Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAÍS SANTOS
DATA: 17/08/2018
HORA: 13:00
LOCAL: Sala de aula do PPGPSI
TÍTULO: Sala de vídeo do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial).
PALAVRAS-CHAVES: otimismo; autoestima; autoeficácia; depressão; adolescentes.
PÁGINAS: 103
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
SUBÁREA: Psicologia Social
RESUMO:
A presente dissertação buscou investigar a relação entre características pessoais positivas e sintomas depressivos na adolescência, visando desenvolver um modelo preditor robusto capaz de sinalizar os principais aspectos relacionados ao desenvolvimento da depressão. Para isto, foram elaborados três estudos. No Estudo 1 foi realizada uma pesquisa sobre os principais aspectos teóricos do otimismo e sua aplicabilidade em saúde, bem como, intervenções na área da saúde associadas ao aumento dos níveis de otimismo. Por sua vez, no Estudo 2 foi realizada uma revisão integrativa da literatura de artigos empíricos que avaliaram a relação do otimismo e depressão entre adolescentes (10-19 anos). Observou-se que o otimismo se associou positivamente a outras características positivas (esperança e autoestima) e que ambas as variáveis se relacionaram negativamente a sintomas depressivos. Além disso, constatou-se que a maior parte dos estudos se originou nos Estados Unidos, corroborando outros achados presentes na literatura. Ademais, houve maior concentração de estudos entre os anos de 2011 a 2017, bem como, a medida mais utilizada para aferir o otimismo foi o Life Orientation Test Revised (LOT-R). Por fim o Estudo 3 investigou o modelo preditivo de características pessoais positivas (otimismo, autoestima, autoeficácia e autoconceito), bem como de variáveis sociodemográficas e escolares objetivando sinalizar quais os principais fatores preditores de sintomas depressivos entre adolescentes. Em resumo, os resultados mostraram que apenas as variáveis – sexo feminino, religiosidade acima da média, baixa popularidade, relação muito ruim, ruim ou neutra com os professores e apresentar baixos níveis de otimismo, autoestima e autoeficácia foram significativas para a predição de sintomas depressivos entre os participantes. Especificamente em relação ao otimismo, observou-se que o mesmo apresentou impacto seletivo semelhante à autoestima e autoeficácia indo de encontro à hipótese inicial. Sugere-se que o estudo do impacto de características pessoais positivas, pode auxiliar profissionais da saúde na compreensão dos fatores que se relacionam diretamente à depressão na adolescência. Recomenda-se que futuras pesquisas incluam outras características pessoais positivas e variáveis não avaliadas neste trabalho a fim de aumentar não apenas a compreensão teórica de tais construtos, mas também, potencializar a capacidade de explicação do modelo proposto.