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Banca de DEFESA: RICARDO GUIMARÃES AMARAL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: RICARDO GUIMARÃES AMARAL
DATA: 26/02/2014
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Avaliação da atividade antitumoral do óleo essencial da Mentha x villosa
PALAVRAS-CHAVES: Câncer, Óleo essencial, Citotoxicidade, Antitumoral e Toxicidade, Mentha x villosa.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Fisiologia
RESUMO:

O câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças, responsáveis por 13%
das mortes no mundo e 15,1% no Brasil, com estimativas de mortalidade crescente.
Esses dados refletem a carência por agentes antineoplásicos mais efetivos, que levem ao
aumento da expectativa de vida ou a cura. Nesse contexto, a natureza é uma alternativa
para o problema, por abrigar uma gigantesca biodiversidade e o Brasil se destaca, por
possuir a maior diversidade de espécies de plantas do mundo, mas pouco exploradas
quanto suas características biológicas. O gênero Mentha tem suas espécies bem
difundidas no país, com diversas atividades terapêuticas comprovadas, dentre elas a
potencial ação anticâncer do óleo essencial (OE) comprovadas em duas espécies.
Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral do óleo
essencial da Mentha x villosa Hudson (OEMV) in vitro e in vivo, e sua toxicidade in
vivo. Para isso, o OE foi extraído a partir das folhas da Mentha x villosa, 12 dos seus
constituintes foram identificados e seu constituinte majoritário, a rotundifolona, foi
isolado. A citotoxicidade in vitro do OEMV e da rotundifolona foi avaliada frente a 3
linhagens de células tumorais: adenocarcinoma ováriano (OVACAR-8), carcinoma de
cólon (HCT-116) e glioblastoma (SF295) através do ensaio do MTT. O OEMV
apresentou atividade citotóxica em todas as linhagens de células testadas, com CI50
variando entre 0,57 e 1,02 µg/mL. Porém, a rotundifolona não demonstrou atividade
citotóxica nas concentrações testadas, sugerindo que a atividade do óleo não é mediada
por seu constituinte majoritário. Diante desse resultado, foi avaliada a atividade
antitumoral do OEMV in vivo utilizando camundongos transplantados com sarcoma
180. Neste ensaio, o OEMV apresentou atividade antitumoral nos tratamentos
realizados pela via intraperitoneal (32,02 e 42,81% com 50 e 100 mg/kg/dia,
respectivamente) e pela via oral (34,27 e 43,22% com 100 e 200 mg/kg/dia,
respectivamente), por provável sinergismo entre seus constituintes. Não foi observada
nenhuma alteração nos parâmetros toxicológicos avaliados em animais tratados com o
OEMV: variação de massa corpórea, massa dos órgãos (fígado, baço e rim), análises
bioquímicas (AST, ALT, ureia e creatinina) e índice de lesão ulcerativa (este último
apenas nos grupos tratados por via oral). Como os resultados demonstraram que o
OEMV possui atividade antitumoral, com baixa toxicidade, foi proposto avaliar o
benefício da associação, via i.p, entre o OEMV (50 e 100 mg/kg/dia) e o 5-Fluorouracil
(5-FU, 10 mg/kg/dia), antineoplásico de referência e conhecida toxicidade. A
associação promoveu a inibição do crescimento tumoral de 50,3% e 65,2% nas doses de
50 e 100 mg/kg/dia, respectivamente. A maior dose do OEMV em associação
demonstrou a mesma diferença estatística que o índice de inibição do 5-FU na maior
dose (25 mg/kg/dia). Os parâmetros toxicológicos, variação de massa corpórea e análise
bioquímica (AST e ALT) apresentaram alterações semelhantes as do controle positivo.
Na massa dos órgãos não ocorreu alteração, resultado que demonstra um evidente
benéficio da associação quando comparada ao grupo tratado com 5-FU isolado. O
último parâmetro toxicológico avaliado foram as análises hematológicas onde ambos os
grupos associados demonstraram alterações na contagem diferencial e redução na
contagem de leucócitos totais; o fator positivo nesse resultado é que a redução não foi
tão intensa quanto a apresentada pelo controle positivo 5-FU, provocando
possivelmente, uma menor susceptibilidade a infecções. Diante dos resultados,
podemos afirmar que o OEMV tem atividade antitumoral in vitro e in vivo com baixa
toxicidade, e que a associação entre 5-FU e o OEMV potencializa a atividade
antitumoral do antineoplásico, diminuindo alguns dos seus efeitos tóxicos.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1893534 - ADRIANA ANDRADE CARVALHO
Externo ao Programa - 1964297 - CRISTIANI ISABEL BANDERO WALKER
Interno - 1333720 - DANIEL BADAUE PASSOS JUNIOR

Notícia cadastrada em: 07/02/2014 14:18
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