Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA PAULA CHAPLIN ANDRADE
DATA: 26/06/2017
HORA: 14:00
LOCAL: UFS. Auditório do departamento de filosofia
TÍTULO: O SIMBOLISMO DO FEMININO NA ALQUIMIA E SUA VIOLÊNCIA
PALAVRAS-CHAVES: Jug. Alquimia. Feminino. Psicologia analítica. Rosarium Philosophorum
PÁGINAS: 178
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Teologia
SUBÁREA: História da Teologia
RESUMO:
Este trabalho, tomando como base as ilustrações alquímicas do Rosarium Philosophorum, um tratado alquímico publicado pela primeira vez em Frankfurt (1550), objetiva investigar e analisar as imagens do feminino e seu simbolismo na alquimia a partir da interpretação psicológica de Jung, que encontrou equivalências entre os processos místicos retratados pelos alquimistas e o que ele chamou em sua teoria de desenvolvimento da personalidade de processo de individuação. A individuação consiste na ampliação e transformação da consciência através do diálogo entre o Ego a as imagens arquetípicas oriundas do inconsciente coletivo. Este diálogo torna proeminente a tensão dos opostos presentes na psique, com a possibilidade de superação dos conflitos simbolizados por eles. Na alquimia encontramos um mito e vivência que se relaciona com essas fases de tensão, conciliação e transformação dos opostos constitucionais, sendo a mais básica representação disto a hierogamia do par feminino e masculino na alquimia. A união dos opostos no Rosarium Philosophorum expressa a busca de elaboração de conflitos presentes dentro do contexto religioso da Alquimia-Cristã. O simbolismo do feminino em nossa análise foi identificado com as noções de corpo, instintos, matéria, natureza, interioridade, em oposição ao espírito ordenador, exterior, objetivo, ascético e racionalista identificados com o masculino, aspectos que colidiram entre si na cultura ocidental.