Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA NUNES ANDRADE
DATA: 24/02/2022
HORA: 14:00
LOCAL: LEM
TÍTULO: CARTAS DE PARKER COMO PARTE DO SABER PROFISSIONAL DO PROFESSOR QUE ENSINAVA MATEMÁTICA A PARTIR DA REVISTA DE ENSINO DE SÃO PAULO (1902- 1903)
PALAVRAS-CHAVES: Aritmética. Cartas de Parker. Saber profissional
PÁGINAS: 90
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Fundamentos da Educação
RESUMO:
Este trabalho é resultado de uma pesquisa que teve por objetivo caracterizar as Cartas de Parker como parte do saber profissional do professor que ensinava matemática, a partir das revistas pedagógicas, no período de 1902 e 1903. Para alcançar tal intento, foram examinados seis exemplares da Revista de Ensino, os quais apresentavam as orientações sobre as Cartas de Parker. Os entendimentos adotados para exame das fontes foram pinçados de trabalhos como os de Valente (2008), Portela (2014), Parker (1909); Valente et al (2017) sobre o saber profissional do professor que ensina matemática; e Morais, Bertini e Valente (2021) sobre as categorias de análise: sequência, significado, graduação e exercício e problemas. Por meio do exame efetuado a partir das Cartas de Parker, foi possível caracterizar a sequência de: números a partir das Cartas 1ª a 5ª, 15ª, 17ª e 18ª; fração através das Cartas 2ª a 43ª as quatro operações por meio da 6ª a 48ª Cartas. E dentro dessa sequência foi constatado que em algumas havia somente o uso da adição (19ª, 28ª, 29ª e 38ª), ou da adição e subtração (31ª a 34ª), multiplicação (46ª), divisão (47ª), multiplicação e divisão (11ª, 22ª a 24ª, 36ª). Na graduação, notamos que o professor deveria seguir o ensino dos conteúdos a partir de da observação até chegar a ação, utilizando gravuras, oralização, problemas e objetos, os quais em alguns momentos o professor iria manipulando ou apresentando recaindo no método intuitivo. E, os exercícios e problemas eram utilizados na maioria dos casos para fixação e em outros para a construção de significados, em alguns momentos sendo trabalhados por meio da oralização e em outros pela escrita. Esses aspectos permitem inferir que as Cartas de Parker podem ser consideradas como parte do saber profissional do professor que ensinava matemática.