A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: LUÍSA MARIA HORTA MAIA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUÍSA MARIA HORTA MAIA
DATA: 30/11/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Defesa online via Google Meet devido ao covid-19
TÍTULO: Co-tratamento de lixiviado de aterro sanitário e esgoto doméstico em reatores UASB – Estudo da viabilidade econômica do aproveitamento energético de biogás em Sergipe.
PALAVRAS-CHAVES: chorume, biogás, digestão anaeróbia, energia.
PÁGINAS: 80
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia Sanitária
SUBÁREA: Saneamento Básico
ESPECIALIDADE: Residuos Sólidos, Domésticos e Industriais
RESUMO:

No Brasil, os aterros sanitários são a forma mais comum de disposição dos resíduos sólidos urbanos. Seu efluente líquido, o lixiviado de aterro sanitário, é um líquido com alta carga poluidora que deve ser tratado antes de sua disposição final. Seu tratamento em ETEs é consolidado nos Estados Unidos, na Europa e no Japão. No Brasil, assim como na América Latina, são amplamente utilizados reatores de digestão anaeróbia UASB, nas ETEs, que tem como uma de suas funções a produção de biogás, que pode ser utilizado para produção de energia elétrica. Neste contexto, o estado de Sergipe dispõe de um aterro sanitário que, atualmente, envia o seu lixiviado para uma central de tratamento de efluentes, na Bahia. Essa pesquisa tem como objetivo avaliar a viabilidade técnica e econômica da implantação de sistemas de aproveitamento de biogás nas ETEs, do estado de Sergipe, já equipadas com reatores UASB, adicionando-se o lixiviado de aterro sanitário ao esgoto; em comparação com a viabilidade utilizando somente o esgoto sanitário, apresentada por Miranda (2008). Foram utilizados dados de caracterização do lixiviado produzido do aterro sanitário de Sergipe e características de concentração de matéria orgânica presentes nos esgotos recebidos nas estações avaliadas. A partir da literatura, definiu-se avaliar proporções de adição de lixiviado entre 0,5% e 5% ao esgoto sanitário. Utilizou-se o software ProBio 1.0 para estimar a geração de biogás em cada uma das proporções, e consequentemente, o potencial energético em cada uma das estações. Utilizando dados de parâmetros energéticos, determinou-se a economia mensal de energia, gerada pelo uso do biogás. Na análise econômica, os valores presentes líquidos dos investimentos foram determinados para um horizonte de 25 anos, e seus tempos de retorno foram definidos por PayBack descontado. Mesmo com a adição do lixiviado, a produção de biogás ainda não é o suficiente para atender as próprias demandas energéticas diárias das ETEs, sendo a injeção da energia produzida à rede da concessionária a melhor opção. A implantação do sistema de aproveitamento se mostrou economicamente viável para três das quatros ETEs. A ERQ Sul, a ERQ Oeste e a ETE Rosa Elze, com tempos de retorno do investimento de 7,3; 7,5 e 13,7 anos, e valores presentes líquidos de R$2.720.817,00; R$2.583.009,00 e R$618.109,00, respectivamente, para a proporção de 5% de lixiviado adicionado ao esgoto sanitário. Percebe-se que a adequação, somente da ERQ Sul, seria suficiente para receber o montante de lixiviado produzido no aterro sanitário de Sergipe em proporções menores do que 5%.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2264403 - DANIEL MOUREIRA FONTES LIMA
Interno - 1678374 - LUCIANA COELHO MENDONCA
Externo à Instituição - RAFAEL BRITO DE MOURA

Notícia cadastrada em: 16/11/2020 22:07
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua2.bigua2 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e