Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JIDEANE MENEZES SANTOS
DATA: 29/10/2021
HORA: 15:00
LOCAL: Ambiente virtual
TÍTULO: ÓLEO DE SEMENTE DE ROMÃ (Punica granatum L.): MÉTODOS DE EXTRAÇÃO E PERFIL DE ÁCIDOS GRAXOS
PALAVRAS-CHAVES: Lythraceae, extração lipídica, ácido linolênico
PÁGINAS: 50
GRANDE ÁREA: Ciências Agrárias
ÁREA: Ciência e Tecnologia de Alimentos
SUBÁREA: Tecnologia de Alimentos
ESPECIALIDADE: Tecnologia de Produtos de Origem Animal
RESUMO:
A romã (Punica granatum L.), considerada uma das frutas mais antigas, pertence à família Lythraceae e é originária da Ásia. Seu cultivo é amplamente estendido em muitos países tropicais e subtropicais. As suas propriedades nutracêuticas têm atraído a atenção de muitas pesquisas em especial as do óleo obtido das sementes, um resíduo gerado pelas indústrias processadoras de suco. Dessa forma, a presente revisão teve por intuito discorrer sobre o teor de ácidos graxos presentes no óleo de semente da romã bem como oferecer uma visão geral dos principais métodos de extração como os que envolvem o uso de solvente orgânico, prensagem, ultrassom e fluido supercrítico. Este estudo trata de uma revisão narrativa, cuja pesquisa foi realizada a partir de artigos científicos e trabalhos acadêmicos no Portal da Capes, especificamente nas bases de dados Science Direct, PubMed e Scopus e Google Acadêmico. Foram utilizados alguns descritores como: “pomegranate seed oil” AND “extraction”, “pomegranate seed oil” AND “fatty acids” e “pomegranate seed oil”. A seleção foi realizada considerando apenas trabalhos disponibilizados na íntegra, gratuitos e que tivessem sido publicados entre os anos de 2011 a 2021. De acordo com os estudos avaliados pôde-se verificar o alto teor do ácido púnico, isômero geométrico e posicional do ácido linolênico, o qual representou mais de 80% do total de ácidos graxos em alguns trabalhos. De acordo com a literatura a extração que emprega o uso de solventes orgânico é desvantajosa em relação a alguns aspectos como degradação térmica, alterações químicas e na qualidade do óleo extraído e problemas ambientais. As técnicas que utilizam o fluido supercrítico, ondas ultrassônicas e prensagem são bem avaliadas nesses aspectos em comparação com a anterior. Ainda de acordo com o ácido linolênico conjugado, o ácido púnico, o mesmo tem-se mostrado promissor a saúde, dessa forma, faz-se necessário o aprofundamento de pesquisas voltadas aos benefícios oriundos do mesmo.