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Banca de DEFESA: REGINA NUNES DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: REGINA NUNES DA SILVA
DATA: 26/10/2021
HORA: 09:00
LOCAL: Plataforma virtual a definir
TÍTULO: Perfil Epidemiológico e Autocorrelação Espacial das Amputações de Membros em um Estado do Nordeste.
PALAVRAS-CHAVES: Amputação. Diabetes Mellitus. Complicações do diabetes. Perfil de Saúde. Determinantes Sociais da Saúde. Epidemiologia. Análise espacial. Doença Crônica.
PÁGINAS: 69
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

A retirada de um membro é uma das práticas terapêuticas mais antigas da medicina que significa a remoção total ou parcial de uma extremidade, a qual geralmente é realizada por via cirúrgica. A incidência de amputação de membros inferiores (AMI), no mundo, varia de 2,8 a 43,9/105 habitantes/ano, ao passo que no Brasil observa-se uma incidência de 13,9/105 habitantes/ano. Este estudo objetiva analisar o perfil epidemiológico e autocorrelação espacial das amputações de membros em Alagoas. É um estudo epidemiológico, ecológico com uso de dados secundários. O banco de dados referente ao período de 2007 a 2018 foi acessado por meio do Sistema de
Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), utilizando o programa TAB para Windows (TabWin) desenvolvido pelo Departamento de Informática do SUS (Datasus). O estudo foi realizado com dados secundários e já
publicados no Datasus. Os municípios foram considerados no estudo por haver registros de internações que tiveram como desfecho a amputação – diagnósticos principais CID-10. Foi construída a série histórica de doze anos – 2007 a 2018 das
internações que tiveram como desfecho a amputação. Realizou-se análise descritiva, medidas de associação e respectivos intervalos de confiança de 95%. As unidades de análise foram os municípios e a taxa de amputação, sendo incluídos
casos de amputação de membros registrados entre 2007-2018. A taxa de incidência foi suavizada pelo método bayesiano local para corrigir flutuações aleatórias em populações ou números de ocorrência pequenos por meio de uma reestimativa que
considera existir autocorrelação entre taxas de áreas vizinhas e empregou-se o índice de Moran para identificar autocorrelações espaciais por meio de valores que
variam de -1 a 1 no TerraView e os mapas temáticos editados no QGis. Correlação de Spearman e modelo de regressão simples compararam as taxas com indicadores socioeconômicos regionais. Foram analisados 636 casos de amputação decorrentes de DM com 39 óbitos. Verificou-se um aumento de amputações de 2014 a 2016; a média de idade foi de 64 anos de idade com uma variação de um a 98 anos. A taxa de amputação dos membros inferiores apresentou uma média 61%. O sexo masculino apresenta-se com risco relativo 37% maior risco de amputação por diabetes do que o sexo feminino e 101% de óbitos. Há um risco relativo de 80% maior de óbito por amputação em idosos do que em não idosos. Na análise espacial foram notificados 9.345 registros de amputação no estado. A estimativa bayesiana suavizou áreas e discriminou heterogeneidade com mais municípios de taxas elevadas e áreas de transição epidemiológica. Análise espacial de Moran exibiu quadriênio (2007-2010) valor do índice global 0,133385, (2011-2014) 0,215665, (2015-2018) 0,276478 prenunciando a evidência de autocorrelação espacial positiva. A análise de regressão univariada mostrou a taxa de incidência de amputação
relacionada com indicadores que refletem situação de vida vulnerável da população, a taxa de desemprego (11,4%), renda per capita (8,5%) e taxa de analfabetismo masculino (12,9%) percentuais de explicação. Ações das equipes multiprofissionais
de saúde em programas de educação, prevenção e tratamento fomentando melhoria das intervenções de cuidado para prevenir as lesões de membros inferiores podem favorecer controle da DM reduzindo as amputações e mortes, pois ela é passível de acompanhamento, cuidado e controle que pode ser realizada pela atenção básica de saúde. A distribuição espacial das amputações demonstrou um padrão de distribuição não homogêneo com aglomerações nas regiões do agreste e leste
alagoano. Elas são as que mais retratam o cenário das desigualdades na distribuição de renda, condições de educação e dificuldade de acesso aos serviços de saúde. O entendimento do crescimento geográfico das DCNT revela-as como um ponto crítico na saúde pública.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - Amuzza Aylla Pereira dos Santos
Externo à Instituição - CARLOS ADRIANO SANTOS SOUZA
Presidente - 1334092 - FRANCILENE AMARAL DA SILVA
Interno - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Externo à Instituição - Ruth França Cizino da Trindade

Notícia cadastrada em: 04/10/2021 10:04
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