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Banca de DEFESA: LARISSA ANDRELINE MAIA ACELINO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA ANDRELINE MAIA ACELINO
DATA: 03/08/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Sala de treinamento (Anexo I) Hospital São Lucas
TÍTULO: Disparidades no acesso às terapias de reperfusão e mortalidade entre os pacientes com IAMCSST da região não metropolitana e metropolitana de Sergipe – Registro VICTIM
PALAVRAS-CHAVES: Infarto do Miocárdio. Reperfusão miocárdica. Disparidades em Assistência à Saúde.
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: O IAMCSST requer tratamento imediato para preservar o músculo e reduzir mortalidade. Pacientes que iniciam sintomatologia para IAM em regiões não metropolitanas podem ser menos propensos a receber terapias baseadas em evidências e, portanto experimentar piores resultados. Contudo, há escassez de estudos sobre os indicadores de qualidade assistencial particularmente nesta população no Brasil. Objetivo: Comparar a celeridade do acesso ao hospital com disponibilidade para intervenção coronariana percutânea (ICP), uso das terapias de reperfusão e mortalidade em 30 dias entre os pacientes com IAMCSST que iniciaram os sintomas na região não metropolitana com aqueles que iniciaram na região metropolitana do estado de Sergipe.Método: Utilizou-se dados do Estudo VICTIM (VIa Crucis para Tratamento do Infarto do Miocárdio), realizado no período de dezembro de 2014 a setembro de 2017. A amostragem foi feita por conveniência, utilizando teste χ2 de Pearson e T-Student para análise dos dados, foi adotado nível de significância de 5%.Resultados: Participaram do estudo 878 voluntários, dos quais 382 pacientes iniciaram os sintomas na região metropolitana e 496 na região não metropolitana. O sexo masculino foi predominante em ambos os grupos. Os pacientes da região não metropolitana apresentam maior idade (63±13anos vs. 60,2 ± 12,4, p=0,001) e maior média de GRACE score (146,5 vs.139,7, p<0,001). Além disso, percorreram maiores distâncias (104 ± 58,4km vs. 16 ± 49,3km, p < 0,001), passaram por mais de 1 instituição (96% vs. 73%, p< 0,001), apresentam maior atraso até o hospital com ICP (11h [7-26] vs. 7h [3-17], p< 0,001) e, portanto, realizaram menos ICP primária (45% vs. 59%, p<0,001). Constatou-se ainda que, aqueles da região não metropolitana comparativamente a metropolitana apresentaram maior mortalidade em 30 dias (14% vs. 7,7%, p. 0,004) e, no modelo multivariado completo, mais chance de morte aos 30 dias (OR 1,84, IC 95%, 1,12 a 3,04, p = 0,016).Conclusão: Observou-se disparidades no acesso, no uso das terapias de reperfusão e nas taxas de mortalidade de 30 dias entre pacientes que iniciaram os sintomas na região não metropolitana quando comparados com os da metropolitana em Sergipe. Esses achados podem auxiliar no melhor delineamento da linha de cuidado aos pacientes com IAMCSST, principalmente no que tange à logística de acesso às terapias de reperfusão em Sergipe.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 426692 - ANTONIO CARLOS SOBRAL SOUSA
Externo ao Programa - 2394615 - EDUESLEY SANTANA SANTOS
Presidente - 1243900 - JOSE AUGUSTO SOARES BARRETO FILHO

Notícia cadastrada em: 05/07/2018 08:15
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