Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ALÉCIA JOSEFA ALVES OLIVEIRA SANTOS
DATA: 13/03/2015
HORA: 10:00
LOCAL: sala 27 Centro de Pesquisas Biomédicas /HU
TÍTULO: PADRÃO ALIMENTAR E DISPÊNDIO ENERGÉTICO NA DEFICIÊNCIA ISOLADA E GENÉTICA DO HORMÔNIO DE CRESCIMENTO
PALAVRAS-CHAVES: Deficiência do hormônio de crescimento, obesidade abdominal, padrão alimentar, dispêndio energético e composição corporal
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Medicina
RESUMO:
Introdução: O eixo do hormônio de crecimento (GH) / fator de crescimento isulina –simile tipo 1 (IGF-I)teminteraçõesimportantes nopadrão alimentare no equilíbrioentre a energia ingerida(EI)e a energia dispendida (EE). A obesidade abdominalé uma característica marcanteda deficiência deGH (DGH) eé freqüentemente associada coma resistência à insulina. A baixa EIé comum em adultos comdeficiência de GH, associadaa outras deficiências dapituitáriaadquirida. Indivíduos com deficiência isolada de GH(DIGH), devido à mutaçãohomozigótica no gene c.57+1G→Ado receptor doGHRH, residentes em Itabaianinhano Nordeste do Brasil, apresentamobesidadeabdominal,semresistência à insulina.Nesta coorte a EIeEEsão desconhecidos. Objetivos: AvaliarEEeEIneste modeloDIGH.Casuística eMétodos:Estudo transversalem 24 pacientes comDIGHe 23controles adultos normais da mesma região, pareados por idade,sexo epercentual de massa gorda. Foi avaliadaEIpelorecordatório alimentar de24 horas eEEpela equaçãodasDietary Reference Intakes. A massa gordafoi avaliada porabsorciometria de raios X de dupla energia. Resultados: Emvalores absolutosaEIeEE foram menores nos indivíduos comDIGH. No entanto, quandocorrigidopelo peso corporal, EIfoi maiorno grupo com DIGH(p =0,005). Conclusões:A maior ingestão calórica por peso corporal indica um possível aumento dos mecanismos orexígenos nos indivíduos com DIGH, garantindo uma maior ingestão calórica, o que apresentaria vantagens adaptativas para pessoas de tamanho extremamente reduzido em um ambiente com acesso limitado a alimentos. Como o peptídeo orexígeno grelina estimula a liberação de GH e o GH inibe a liberação de grelina, é possível imaginar que a grelina participe deste padrão hiperfágico.