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Banca de DEFESA: SILVIA MARIA DE PINA SANTOS LISBOA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SILVIA MARIA DE PINA SANTOS LISBOA
DATA: 28/02/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de LIBRAS
TÍTULO: A POÉTICA DA METÁFORA EM “HIROSHIMA MON AMOUR”
PALAVRAS-CHAVES: Cinema e Literatura. Poética da Metáfora. Marguerite Duras.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Cinema
ESPECIALIDADE: Interpretação Cinematográfica
RESUMO:

Esta dissertação tem como objetoprincipal de investigação a poética dametáfora no filme “Hiroshima monamour”, dirigido por Alain Resnais apartir de um roteiro de MargueriteDuras e lançado em 1959. Nessesentido, o estudo sobre a poética dametáfora se orienta pelo viés doamor, da dor e da guerra. A metáforaé uma figura de linguagem muitoutilizada nas diversas manifestaçõesartísticas; ela se faz presentetranscendendo o domínio da estéticae proporcionando novasinterpretações, tornando assim oobjeto artístico atemporal. A partir deconsiderações legadas pelos estudosfilosóficos e literários, de Aristóteles aPaul Ricoeur (2015) e MauriceBlanchot (2018), intencionamosverificar o uso da metáfora pelocinema moderno, com base emteorias de Marcel Martin (2013) eChristian Metz (1980), atravessandoum levantamento específico noestado da arte produzido em torno dofilme. Ao mesmo tempo em que ametáfora reconhece a estrutura lógicada linguagem, ela a transgride; nalinguagem cinematográfica é aimagem que constitui o elemento debase e é através dela que a metáfora vai se manifestar. Em um filme, mesmo que a linguagem verbal se faça presente através dos diálogos, é a imagem que vai prevalecer; ela nos fala sem precisar necessariamente ter que recorrer ao recurso da palavra falada ou escrita, todo o sentido é transposto para a imagem. Essa é a operação que será verificada no desenvolvimento narrativo de “Hiroshima mon amour”, filme que continua a suscitar questionamentos e estudos mesmo após mais de 60 anos de seu lançamento, tanto pela sua estética quanto pelas questões subjetivas referentes ao humano que pode levantar, muito disso se materializando pelas relações metafóricas nele presentes. Nesse sentido, a presente pesquisa se volta mais para a autoralidade de Marguerite Duras, pois percebemos que a metáfora é presente de forma mais marcante em sua obra integral, do que na filmografia de Alain Resnais. Em “Hiroshima” temos um roteiro que se apresenta com suas marcas literárias, apesar disso, é necessário compreender de que maneira as imagens, por meio do recurso da metáfora, nos possibilitam visualizar uma relação do filme com outras linguagens.


MEMBROS DA BANCA:
Interno - 1693029 - CARLOS EDUARDO JAPIASSU DE QUEIROZ
Externo ao Programa - 2656383 - CHRISTINE ARNDT DE SANTANA
Presidente - 1263773 - FERNANDO DE MENDONCA
Interno - 1712752 - MARIA BEATRIZ COLUCCI

Notícia cadastrada em: 19/02/2023 18:52
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