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Banca de DEFESA: MARIA FLAVIA ANDRADE ARAUJO LISBOA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA FLAVIA ANDRADE ARAUJO LISBOA
DATA: 31/01/2024
HORA: 09:30
LOCAL: MULHERES DO ALTO SERTÃO SERGIPANO E O VALOR-DE-USO DAS PLANTAS MEDICINAIS: resistência ao modelo
TÍTULO: MULHERES DO ALTO SERTÃO SERGIPANO E O VALOR-DE-USO DAS PLANTAS MEDICINAIS: resistência ao modelo metabólico do capital
PALAVRAS-CHAVES: Mulheres em Resistência. Plantas Medicinas. Alto Sertão Sergipano. Valor de Uso. Lógica Metabólico do Capital.
PÁGINAS: 112
GRANDE ÁREA: Ciências Sociais Aplicadas
ÁREA: Serviço Social
SUBÁREA: Fundamentos do Serviço Social
RESUMO:

A presente dissertação de mestrado sinaliza em seus objetivos investigar práticas políticos-pedagógicas de mulheres em suas estratégias de valor de uso de plantas medicinais populares no Alto Sertão de Sergipe. Entre outros objetivos de natureza específica, almeja caracterizar o perfil socioeconômico das camponesas que atuam como lideranças no campo das práticas populares em saúde no Alto Sertão de Sergipe; analisar, a partir do avanço do capital monopolista na atual conjuntura de hegemonia das oligarquias financeiras, como as práticas populares em saúde têm sofrido regressão e, ou risco de extinção no território do Alto Sertão Sergipano; investigar o trabalho das mulheres, sob a perspectiva do valor de uso das plantas medicinais. Além disso, objetiva-se examinar de que forma os arranjos de políticas públicas executadas pelo governo do estado neste território têm alterado as condições objetivas de vida das mulheres, bem como, os índices de desigualdades frente aos entraves para os processos de organização, mobilização comunitária e política das camponesas que lidam com plantas medicinais na atual década do novo milênio. Trata-se de uma pesquisa exploratória de caráter empírico e documental. Para tanto, os caminhos metodológicos adotados foram: entrevista com mulheres camponesas que vivem em assentamentos de reforma agrária, território remanescente de quilombolas, comunidades rurais e que fazem uso das plantas medicinais no desenvolvimento de práticas populares em saúde. Constituem-se resultados: a expansão do capitalismo, mediado por pactuaçoes com o estado para a viabilização de políticas públicas que promovem consensos geradores de um apassivamento de classes num território de intensas desigualdades sociais, forte concentração de terras, crescente espaço de dominação da burguesia agrária e empresarial via esgotamento da proposta de política de reforma agrária popular, exploração da mão de obra camponesa, expropriação dos/as camponeses/as dos seus territórios, saberes e culturas, êxodo rural e empobrecimento dos/das trabalhadores/as. Consubstancia esse estudo os elementos da sociabilidade burguesa, a categoria trabalho, a teoria da dependência de Ruy Mauro Marini, além dos debates acerca do avanço do capitalismo monopolista e a expropriação da classe trabalhadora, perpassando pelo capitalismo tardio, movimentos sociais, luta das mulheres camponesas e expropriação do fundo público em detrimento dos interesses da burguesia. Nesse sentido, a lógica da agenda de políticas públicas do estado de Sergipe sob orientação (ultra)neoliberal, coloca-se ainda mais distanciada das práticas de saúde popular, embora se verifique a apropriação de retóricas em defesa das lutas das mulheres no campo e na cidade. Outro elemento importante identificado durante a pesquisa foi a respeito do valor-de-uso das plantas medicinais, uma vez que as mulheres desempenham papéis importantes dentro das suas comunidades sob uma perspetiva do trabalho não alienado, livre de lucros e excedentes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 3307484 - NELMIRES FERREIRA DA SILVA
Interno - 1705811 - CATARINA NASCIMENTO DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 1720578 - MILENA FERNANDES BARROSO
Externo à Instituição - FLAVIA AUGUSTA SANTOS DE MELO LOPES

Notícia cadastrada em: 22/01/2024 15:02
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