Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BRUNO VITOR DE FARIAS VIEIRA
DATA: 25/07/2016
HORA: 10:00
LOCAL: campuslar
TÍTULO: A FAZENDA SÃO VICTOR NO SUDESTE DA CAPITANIA DE SÃO JOSÉ DO PIAUHY (SÉCS. XVIII E XIX): perspectivas e conexões entre Arqueologia Pública e Arqueologia de Fazendas
PALAVRAS-CHAVES: Fazenda São Victor. Arqueologia Pública. Arqueologia de Fazendas. Ciência. Conhecimento Popular
PÁGINAS: 65
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Arqueologia
SUBÁREA: Arqueologia Histórica
RESUMO:
A “Arqueologia Pública” é um dos segmentos em constante crescimento desde a sua origem em meados da década de 1970. Essa linha de pesquisa, desde então, passou a integrar discussões, protagonizar debates que alternam sobre o papel social do arqueólogo, a preservação dos sítios, a inserção da sociedade nos trabalhos científicos e o próprio futuro desta ciência/disciplina. Perpassando contradições quanto à definição de seu “público”, os teóricos deste segmento têm enfatizado que “toda Arqueologia, independente de seu recorte temático ou escolhas teórico-metodológicas, deveria ser, em essência, pública”. Desse modo, passando da compreensão de uma arqueologia do estado: o “defensor do patrimônio” e o “representante da sociedade”, para uma arqueologia das “pessoas, do público e para o público”. Insere-se, também, neste trabalho a linha de pesquisa denominada “Arqueologia de Fazendas”, esta, ainda incipiente no Brasil, será o eixo comum que possibilitará a integração do público na pesquisa científica. Seguindo tais reflexões, esta pesquisa, objetiva apresentar um estudo participativo, com os habitantes da Comunidade São Vitor, na identificação e caracterização arqueológica dos espaços constituintes da antiga “Fazenda São Victor”. Trata-se de um complexo produtivo pecuarista e escravista datado dos séculos XVIII e XIX, localizado na região sudeste do Piauí e que ainda se encontra presente tanto na memória coletiva da comunidade homônima (“estórias” sobre o cotidiano da fazenda), quanto em estruturas arquitetônicas que afloram no solo das ruas e pelos quintais dos moradores na localidade. Em síntese, entende-se que a utilização da memória coletiva e da história oral, associadas aos trabalhos de cunho essencialmente arqueológicos, consiste na complementaridade necessária ao trabalho proposto, construído a partir de ações de respeito mútuo