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Banca de QUALIFICAÇÃO: LARA BEATRIZ ARAGÃO DA ROCHA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARA BEATRIZ ARAGÃO DA ROCHA
DATA: 24/04/2024
HORA: 16:30
LOCAL: DIDÁTICA VII - SALA 408B
TÍTULO: INTERSECCIONALIDADES EM EU, TITUBA, BRUXA NEGRA DE SALEM E PONCIÁ VICÊNCIO
PALAVRAS-CHAVES: Interseccionalidades; Mulheres afro-latino-americanas e caribenhas; Ancestralidade e memórias; Literatura negra.
PÁGINAS: 61
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
SUBÁREA: Literatura Comparada
RESUMO:

A partir da constatação das intersecções de raça, gênero e classe no cotidiano das mulheres negras, estas que, segundo as estatísticas levantadas neste trabalho, se encontram no topo dos índices de violência e que, na literatura brasileira, são representadas com estereótipos que reiteram o discurso de desumanização frente aos seus papéis sociais como cidadãs, faz-se necessário problematizar e trazer o protagonismo desse grupo étnico ao campo científico. Para tal imbricação, discuto as interseccionalidades de raça, gênero e classe frente às mulheres negras através de um comparativo das análises dos livros Eu, Tituba, bruxa negra de Salem (2022), de Maryse Condé, e Ponciá Vicêncio (2017), de Conceição Evaristo, focada em como essas violências atravessam, principalmente, as protagonistas dos romances, mas também com discussões que abarcam outros personagens negros importantes para a construção das narrativas. Na primeira seção serão apresentadas as análises acerca do conceito de interseccionalidade e apontadas as que estão presentes nas obras. Na segunda seção abordarei a temática da violência presente na literatura de autoria negra, assim como a importânciada escrita de mulheres, especialmente Maryse Condé e Conceição Evaristo e, parafinalizar, na terceira seção , discutirei sobre a presença da ancestralidade e memórias nos textos afrodiaspóricos e sua presença nas duas obras estudadas. Nessa perspectiva utilizo as contribuições de teóricas como Akotirene (2019), Bento (2022), Carneiro (2023), Davis(2016), hooks (2019), Ribeiro (2017;2018), Kilomba (2019) entre outras. Pretendo com esta pesquisa apresentar como a literatura tem sido utilizada como estratégia de denúncia a diversas violências e como autoras e as teóricas de outras margens são elementos de suma relevância para valorizar as pluralidades discursivas no espaço acadêmico e como podemos oportunizar debates a partir de textos literários que geralmente são negligenciados a partir da lógica do cânone.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1694589 - ALESSANDRA CORRÊA DE SOUZA
Interno - 1039769 - ANA MARIA LEAL CARDOSO
Externo à Instituição - CARLOS ALBERTO SANTOS DE PAULO

Notícia cadastrada em: 23/04/2024 11:12
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