Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: OZÉIAS PEREIRA DA CONCEIÇÃO FILHO
DATA: 31/01/2024
HORA: 14:30
LOCAL: Auditório de Letras DLES/DLEV
TÍTULO: O CINEMA DE TERROR DE JORDAN PEELE: UMA ABORDAGEM DOS PROCESSOS DE REFERENCIAÇÃO
PALAVRAS-CHAVES: Referenciação. Jordan Peele. Cinema de terror. Corra. Nós. Não, não olhe. Recategorização.
PÁGINAS: 72
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Teoria e Análise Lingüística
RESUMO:
Este trabalho tem como objetivo central analisar como os processos de referenciação contribuem para a recategorização da linguagem cinematográfica em três filmes de horror do diretor norte-americano Jordan Peele. Desse modo, alvitrei-me a: a) investigar quais objetos de discurso (Mondada; Dubois, 2003) encontrados nesses filmes são (re)ativados por esse diretor para a construção de suas narrativas e o que eles significam dentro do cânone cinematográfico desse gênero; b) observar como as imagens fílmicas do cinema de Peele se transfiguram de uma realidade material para um valor figurativo por meio da recategorização referencial; c) averiguar se há uma desconstrução da gramática do terror no que tange à linguagem cinematográfica dos filmes desse diretor e; d) analisar as relações entre forma e conteúdo desse tipo de linguagem as quais recategorizam uma noção específica do cinema de horror em Jordan Peele. Para tanto, fundi aportes teóricos tanto da Linguística Textual: (KOCH, 2002, 2009), (KOCH; BENTES; CAVALCANTE, 2008), (KOCH; ELIAS, 2009, 2006, 2016), (MOZDZENSKI, 2012, 2013); quanto da Teoria do Cinema: (MARTIN, 1990), METZ (2014), BURCH (2015), XAVIER (2012); e da Crítica Cinematográfica: (KANASIRO, 2021), (ARBO, 2019),(DIAS, 2021). Os corpora analisados são os longas-metragens dirigidos pelo diretor norte-americano: CORRA (2017), NÓS (2019) e NÃO! NÃO OLHE! (2022). A partir desse composto estou realizando um trabalho investigativo de caráter qualitativo por meio de uma análise fílmica, levando em consideração os sentidos produzidos pelos planos e outros signos da linguagem cinematográfica. Mediante essa análise, que ainda está em andamento, um direcionamento é constatado: minha hipótese de que os processos de referenciação podem conseguir realocar alguns signos da linguagem do cinema de horror é passível de observação no cinema de Jordan Peele.