Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JOÃO VICTOR RODRIGUES SANTOS
DATA: 06/02/2024
HORA: 14:00
LOCAL: Didática VII - sala 302
TÍTULO: Zorba, o livre? A importância da liberdade para o projeto literário-filosófico de Nikos Kazantzákis
PALAVRAS-CHAVES: Nikos Kazantzákis. Literatura e filosofia. Liberdade. Vida e proezas de Aléxis Zorbás.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Letras
RESUMO:
Nikos Kazantzákis trata de temas universais em toda sua produção literária e filosófica: a morte, a angústia existencial e, sobretudo, a liberdade. Para buscá-la, um caminho seguido pelo autor cretense é o que passa necessariamente pelo valor dado ao corpo e à sua capacidade de significar e apreender o mundo. Nossa pesquisa tenciona debruçar-se sobre aquilo que nos soou como problemático na obra kazantzakiana: a busca pela liberdade. Desse modo, adotamos o seguinte questionamento como nossa questão central: qual o papel da busca pela liberdade para o projeto literário-filosófico de Nikos Kazantzákis? Buscamos investigar Vida e proezas de Aléxis Zorbás, sua obra mais popular e mais traduzida no Brasil, e investigar como podemos pensar a importância da liberdade para o projeto literário-filosófico do escritor, seja através da dança, seja através da tentativa de superação do niilismo. Assim, propomos uma leitura que reflita sobre as relações possíveis entre literatura e filosofia e que investigue Aléxis Zorbás como um arquétipo da liberdade. Adotamos um método bibliográfico exploratório, com foco na investigação literária de Vida e proezas de Aléxis Zorbás, recorrendo ao auxílio de textos críticos, comentadores e/ou teóricos sobre o autor e sobre o romance. Desenvolvemos nossas considerações sobre a questão levantada a partir das contribuições de estudiosas(os) como Brandão (1996, 2001), Bernardes (2004, 2010), Pizarro (2008, 2015), Sartre (2004) e Nietzsche (2016, 2020). Consideramos que, apresentando-nos à vida e às proezas de Aléxis Zorbás, Kazantzákis consegue nos revelar alguns dos elementos que limitam nossa capacidade criativa e, por conseguinte, nossa existência, provocando-nos à reflexão e à busca por liberdade, fazendo-nos ter consciência da responsabilidade que temos por nossas renúncias.