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Banca de DEFESA: CRISTIANE MENEZES DE ARAUJO

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CRISTIANE MENEZES DE ARAUJO
DATA: 30/06/2017
HORA: 14:00
LOCAL: a definir
TÍTULO: Ensino da Leitura: como os grafemas são introduzidos no livro didático "Porta Aberta"
PALAVRAS-CHAVES: Alfabetização para o letramento. Consciência fonêmica e fonológica. Livro didático.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Lingüística
SUBÁREA: Lingüística Aplicada
RESUMO:

A presente dissertação traz reflexões sobre o ensino e a aprendizagem iniciais de leitura para o letramento e cidadania, tomando como instrumento de investigação o livro didático Porta Aberta: letramento e alfabetização – 1º. ano, Ed. FTD, de Carpaneda & Bragança (2011), comumente adotado em escolas públicas de Aracaju/SE. Objetiva (i) reabrir a discussão sobre a importância de os manuais didáticos não utilizarem o nome da letra durante a alfabetização, (ii) verificar se os grafemas vocálicos são introduzidos isoladamente (fora de contextos com grafemas consonantais), além de (iii) analisar o modo como os grafemas consonantais são apresentados, com base nos critérios que atendem à ordem de complexidade crescente na introdução de grafemas para a aprendizagem inicial da leitura, propostos no livro Sistema Scliar de Alfabetização (Scliar-Cabral, 2015), tais como a simplicidade dos traços que compõem as letras; a articulação e a escuta de grafemas mais perceptíveis pelo aprendiz; a relação de biunivocidade de cada um deles; os grafemas sem variantes determinadas pelo contexto fonético, dentre outras complexidades. Os fundamentos teórico-metodológicos são sustentados nos trabalhos de Scliar-Cabral (2015; 2012; 2003), cujos propósitos atendem a práticas de ensino alinhadas às descobertas avançadas da neurociência, da psicolinguística, da linguística e das ciências voltadas à educação, com ênfase nas estratégias de ensino que relevam a importância da consciência fonêmica e fonológica nesta fase inicial da alfabetização. Sabemos que, embora o ensino da leitura seja obrigatório nas escolas, o foco central para o desenvolvimento desse processo educacional costuma estar sempre mais voltado para a escrita mecânica das letras, em detrimento do processo efetivo de aprendizagem: estão aí as causas dos baixos índices de rendimentos em leitura e escrita, a partir dos resultados apresentados nas diversas Avaliações Nacionais (ANA, 2015). Entendemos que, infelizmente, mesmo diante de desempenho em leitura tão baixo de nossas crianças, a escola ainda acaba silenciando essas questões, ao não propor uma aprendizagem inicial da leitura com mais criticidade, reflexão e investimento na formação continuada de alfabetizadores. Opta, então, pela reprodução de abordagens ultrapassadas que, reconhecidamente, apresentam péssimos resultados nas avaliações nacionais e internacionais, a começar, pelos livros didáticos, por vezes, não recomendados por estudiosos da psicolinguística e das ciências afins que se voltam para o ensino promissor da referida habilidade, como evidenciamos no presente estudo. Somados aos trabalhos de Scliar-Cabral (op.cit), os fundamentos da pesquisa também dialogam com os estudos de Dehaene (2012), Kleiman (2005; 1998), Soares (2016; 2012; 1998), Solé (2003), Teberosky (2003), dentre outros autores. Os resultados do trabalho evidenciam que a metodologia adotada no livro didático Porta Aberta contraria os avanços já alcançados para uma alfabetização mais promissora, por apresentar as letras mediante a nomeação conforme a ordem do alfabeto e não à complexidade de articulação e de traços destes, elencada no presente estudo; introduzir as letras vocálicas sem interação com as consoantes. Por fim, acreditamos que um processo da aprendizagem inicial da leitura para o exercício da cidadania passa pela automatização do reconhecimento de: 1º - quais são, quantos são e como se combinam os traços que formam as letras; 2º quais são os grafemas do português brasileiro escrito e os respectivos valores (fonemas) que eles representam (consciência fonêmica); 3º - onde cai o acento de intensidade maior os vocábulos átonos mais frequentes, como artigos e a conjunção coordenativa “e”, o que permite a leitura rápida e fluente, para se chegar à compreensão textual.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2766893 - MARILEIA SILVA DOS REIS
Interno - 426219 - ANTONIO PONCIANO BEZERRA
Interno - 2228220 - CLEIDE EMILIA FAYE PEDROSA
Externo à Instituição - LEONOR SCLIAR CABRAL

Notícia cadastrada em: 10/05/2017 08:38
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