Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EDIVANIO SANTOS ANDRADE
DATA: 26/08/2016
HORA: 14:30
LOCAL: PRODEMA
TÍTULO: A ÉTICA DO RESPEITO COMO ALTERNATIVA VIÁVEL NA PROMOÇÃO DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
PALAVRAS-CHAVES: Sustentabilidade ambiental. Autoconsciência formativa. Homem-natureza.
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:
Esta pesquisa objetiva compreender de que forma a sustentabilidade ambiental em áreas de assentamentos rurais pode ser viabilizada com base numa ética que vise o respeito à sociobiodiversidade. Para tanto, pretendemos nos ancorar em reflexões teóricas sobre ética, sustentabilidade e ambiente, conferindo especial atenção ao pensamento filosófico de Albert Schweitzer, o qual prioriza a ética de reverência pela vida voltada não apenas para o ser humano, mas a toda forma de vida existente, inclusive a Natureza – a Ética do respeito. Almejamos comprovar que há uma ética do respeito implícita em assentados nos projetos de reforma agrária vinculados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), enquanto uma alternativa para a sustentabilidade ambiental em todo o seu entorno, conservando áreas legalmente protegidas, como por exemplo: Reserva Legal, Unidade de Conservação e Áreas de Preservação Permanente. O referido estudo foi de caráter teórico filosófico, sendo o campo empírico realizado em quinze assentamentos da região centro sul do Estado de Sergipe, localizados nos municípios de Lagarto, Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias, Pinhão e Macambira. Os assentados foram submetidos a entrevistas semiestruturadas relativo às atividades ambientais desenvolvidas no assentamento, cujas respostas levou-nos a considerar que há uma Ética do respeito inata evidenciando, portanto, sua viabilidade para uma sustentabilidade ambiental local. Encontramos em cada assentado uma ética do respeito internalizada, fomentada pela correlação de reverência e dependência direta com a natureza, uma vez que os mesmos apreendem a importância do ecossistema no seu entorno, auxiliando-os a sobreviverem coletivamente quando mediados pelo processo formativo de autoconsciência que os conduzem pela via ética do respeito mútuo na promoção da sociobiodiversidade.