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Banca de DEFESA: ANTUNES FERREIRA DA SILVA

Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANTUNES FERREIRA DA SILVA
DATA: 07/06/2024
HORA: 14:00
LOCAL: https://meet.google.com/ojy-sswu-iga
TÍTULO: O Ateísmo na Filosofia de Arthur Schopenhauer
PALAVRAS-CHAVES: Ateísmo, irracionalismo, pessimismo, mística, filosofia da religião.
PÁGINAS: 257
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Filosofia
SUBÁREA: História da Filosofia
RESUMO:

A presente tese analisa o ateísmo que existe no organismo filosófico do alemão Arthur Schopenhauer, que, segundo Nietzsche, teria sido o primeiro alemão confessadamente ateu. Uma parte deste ateísmo está exposta em sua tese de doutorado Sobre a quadrúplice raiz do princípio de razão suficiente, mas esta pesquisa pretende buscar os fundamentos de tal ateísmo para além do que está diretamente exposto nela, sendo necessário perpassar itens importantes do organismo filosófico schopenhaueriano: 1- a matéria apresentada como algo que não pode perecer e nem surgir, sendo una, infinita e absoluta; 2- o significado da vida e a dor do mundo, que mostram o sofrimento contínuo e a falta de satisfação por parte dos indivíduos e 3- a habilitação de uma religiosidade que não necessite de uma divindade; 4- a mística diante do silenciamento dos conceitos advindos da razão abstrata; 5- do entendimento da Vontade enquanto coisa-em-si. Neste fito, tal pesquisa se prendeu ao método dedutivo de abordagem, com o procedimento monográfico. A principal técnica de pesquisa foi a documentação indireta que analisou suas principais obras: O mundo como vontade e como representação, Parerga und Paralipomena, Sobre a vontade na natureza e outras. De maneira complementar, foi consultado o Epistolário do filósofo, além de comentários relevantes e pertinentes ao tema feitos por outro(a)s pesquisadore(a)s. A hipótese defendida nesta pesquisa é a existência de um ateísmo sistêmico na filosofia schopenhaueriana que não se limita ao que o filósofo expôs de modo mais direto. A análise da argumentação em favor do ateísmo intrínseco ao organismo filosófico aborda três nuances de argumentos: uma fraca, que abrange o ateísmo cosmológico (que emerge de sua concepção de matéria) e o ateísmo que emerge do seu pessimismo, elemento característico desta filosofia; uma nuance complementar, que abrange sua concepção de religião ateia e sua mística agnóstica; e a nuance forte, caracterizada por seu irracionalismo, através do qual é analisada a objeção de que Schopenhauer teria negado a existência de Deus e, ao fim, ter transposto Deus para a Vontade, já que a divinização da Vontade é impossível, dado o irracionalismo que dela provém. Portanto, uma vez comprovada argumentativamente tal hipótese, foi possível concluir que o ateísmo sistêmico schopenhaueriano se origina mais fortemente no seu irracionalismo (seu argumento mais forte), mas também é relevantemente perpassado pelas nuances cosmológica, pessimista (seu argumento mais fraco) e místico-religiosa (seu argumento complementar).


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1015844 - ARTHUR EDUARDO GRUPILLO CHAGAS
Interno - 2632236 - MARCELO DE SANTANNA ALVES PRIMO
Interno - 426619 - EDMILSON MENEZES SANTOS
Interno - 1274631 - CICERO CUNHA BEZERRA
Externo ao Programa - 2558066 - BRUNO MARTINS MACHADO
Externo à Instituição - RUY DE CARVALHO RODRIGUES JUNIOR

Notícia cadastrada em: 09/05/2024 16:59
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