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Banca de DEFESA: CATHARINA PENA GOMES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: CATHARINA PENA GOMES
DATA: 20/02/2024
HORA: 17:00
LOCAL: Audiório Didática II, 1º andar - Campus São Cristóvão
TÍTULO: A POLÍTICA DE COMBATE AO FEMINICÍDIO EM ITABAIANA/SE:REBATIMENTOS ESPACIAIS
PALAVRAS-CHAVES: Feminicídio, Patriarcado, Política pública, Espaço
PÁGINAS: 135
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Regional
RESUMO:

A violência contra mulher continua sendo uma marca da sociedade, presente na realidade das brasileiras e de outras nações do mundo. A naturalização dessa violência tem o poder de ofuscar sua visibilidade e descriminalizá-la no imaginário social e até mesmo, especificamente, no imaginário das mulheres. Mas longe de colocar como uma questão pessoal ou cultural, a violência contra mulher faz parte da constituição das relações sociais, desde a família, ao trabalho, atravessando as esferas pública e privada. Isso é resultado das relações de poder, de dominação e privilégios estabelecidos pela sociedade capitalista patriarcal. Apesar de essa violência não ser contemporânea, o que se constata é a visibilidade política e social desta problemática nos últimos 50 anos. Diante disso, essa dissertação objetiva analisar a política de combate ao feminicídio no município de Itabaiana, Sergipe, a luz das políticas de combate à violência contra mulher, suas contradições e rebatimentos socioespaciais. Buscou-se para análise o Plano Nacional de combate ao feminicídio, a Coordenadoria de Mulheres e a Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher (Revim) na relação com a formulação de diretrizes, planos estadual e municipal, além da ampliação dos instrumentos legais no combate à violência contra mulher. O fato da realidade que motivou a pesquisa foi a constatação do precário registro de dados e as subnotificações a respeito das ocorrências de violência contra a mulher. Ao constatar essa realidade, optou-se pela definição da Lei 11.340/2015 – Lei que criminaliza o feminicídio como marco temporal porque se trata de uma pesquisa cuja ênfase está calcada na ação/condução do Estado no tratamento das questões que envolvem a mulher. O estudo da política de combate ao feminicídio em Itabaiana foi fundamentado no materialismo histórico e dialético, que permite um olhar sobre as determinações sociais e históricas, e a interpretação da realidade concreta. Os procedimentos metodológicos para o estudo foram a pesquisa qualitativa, a realização de entrevistas, aplicação de questionário e registros fotográficos, além de fontes secundárias que desvelaram as contradições dos equipamentos de combate à violência contra mulher. No andamento da pesquisa observou-se a inexistência de uma rede de enfrentamento à violência contra mulher no município de Itabaiana, a falta de um protocolo de atendimento às mulheres vítimas de violência e a urgência da criação de equipamentos efetivos de combate à violência contra mulher pelo governo municipal . Por fim, constatou-se que as relações de gênero são constitutivas das relações sociais capitalistas, marcadamente desiguais. Os rebatimentos espaciais em relação às questões de gênero se revelam nos registros de violência em toda a área pesquisada, sobretudo, nos bairros com precária infraestrutura urbana e desassistidos socialmente. A Geografia permite compreender as relações desiguais produtoras do espaço. Nelas estão as relações de gênero que colocam a mulher no lugar de sujeição, levando-a ao enfrentamento por direitos, de vida e liberdade.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2298414 - ANA ROCHA DOS SANTOS
Externo ao Programa - 1705811 - CATARINA NASCIMENTO DE OLIVEIRA
Interno - 1862007 - CHRISTIANE SENHORINHA SOARES CAMPOS

Notícia cadastrada em: 15/02/2024 11:27
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