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Banca de QUALIFICAÇÃO: IVONICE SENA DE SOUZA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: IVONICE SENA DE SOUZA
DATA: 29/03/2023
HORA: 10:00
LOCAL: Sala da Biblioteca do PPGEO
TÍTULO: Modelagem e Vulnerabilidade Socioambiental no Contexto das Mudanças Climáticas na RESEX Baía do Iguape- BA
PALAVRAS-CHAVES: Zona costeira - comunidades pesqueiras - simulação- manguezais - elevação de marés
PÁGINAS: 162
GRANDE ÁREA: Ciências Exatas e da Terra
ÁREA: Geociências
SUBÁREA: Geografia Física
ESPECIALIDADE: Geoecologia
RESUMO:

As zonas costeiras estão sujeitas aos riscos ambientais das mudanças climáticas; provenientes de ações antrópicas e, dentre suas consequências, destaca-se a provável Elevação do Nível Médio Relativo do Mar (ENMRM). As projeções apontam para um cenário de impactos em diversas cidades e ecossistemas costeiros, até o final do século XXI. Neste contexto, ressalta-se, que de todos os elementos que compõe a paisagem costeira, o ecossistema manguezal é considerado o mais vulnerável aos impactos de ENMRM, devido ao aumento da salinidade que será provocada por este evento. Pesquisas do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) prever um cenário alarmante até 2100, onde a ENMRM pode chegar a mais de um metro. Neste sentido, o estudo tem como objetivo geral analisar os efeitos sistêmicos relativos da elevação do nível médio do mar sobre os manguezais e nas comunidades pesqueiras na Reserva Extrativista Marinha da Baía do Iguape (RESEX Baía do Iguape), localizada no Recôncavo Baiano. Para alcançar o objetivo principal foram elencados seis objetivos específicos, a saber: discutir o uso e cobertura da terra; modelar cenários hipotéticos de elevação do nível médio do mar; averiguar o comportamento do ecossistema manguezal a partir destas modelagens; avaliar as alterações estruturais nos bosques de mangue e no substrato; identificar os padrões fitogeográficos dos manguezais e analisar indicadores de vulnerabilidade para os manguezais e as populações pesqueiras frente aos impactos a elevação do nível do mar. Neste sentido, busca-se por meio de um modelo espacialmente explícito, baseado em autômatos celulares e Sistema de Informações Geográficas identificar padrões de resistência, migração e/ou inundação desses manguezais, com base nos princípios teóricos de Bezerra (2014). Na identificação da composição e estrutura florística dos manguezais está sendo utilizada a metodologia proposta por Schaeffer-Novelli e Cintrón (1986). Além da proposta metodológica de Faraco et al., (2010), a qual busca avaliar a vulnerabilidade frente às mudanças climáticas de manguezais e pescadores, concebidos conjuntamente como um Sistema Socioecológico. Nesta perspectiva, o método cientifico que direciona o presente estudo é o hipotético-dedutivo, com base na análise integrada da paisagem na perspectiva sistêmica. Os procedimentos metodológicos englobam etapas de gabinete e campo, o primeiro corresponde a pesquisa bibliográfica, organização de um banco de dados geográficos em ambiente SIG, tabulação de dados, tratamento e geração de produtos cartográficos, processamento digital de imagens de satélite, confecção de mapas de uso e cobertura da terra e sinalização de indicadores de vulnerabilidade socioambiental, enquanto a etapa de campo corresponde a observação e verificação in loco, coleta de coordenadas geográficas, registro fotográfico, entrevistas e oficinas de mapeamento participativo. A simulação dos impactos decorrentes da ENMRM compreende ao intervalo temporal de 2022 a 2100. O espaço celular desenvolvido para a área de estudo é preenchido com informações geográficas de uso e cobertura da terra, altimetria e solo. Para ocorrer o procedimento de inundação tem-se como referência a altura da coluna de água em relação à topografia das áreas adjacentes. Quando ocorre a ENMRM em direção ao continente, as áreas de manguezal podem ser inundadas/erodidas. Na RESEX Baía do Iguape nos últimos 36 anos (1986 a 2022) houve uma expansão significativa da área de mangue. De acordo com os resultados obtidos a partir da simulação a área de mangue migrada não compensará a área de manguezal extinta. O avanço dos manguezais em direção ao continente se dará em áreas de apicuns e de vegetação ombrófila densa. Além disso, os resultados indicam que o ecossistema manguezal encontrará barreiras que inviabilizará a sua migração para o continente. A migração dos manguezais estarão condicionados aos usos que se dará ao solo em seu entorno.



MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 279481 - ROSEMERI MELO E SOUZA
Interno - 426350 - JOSEFA ELIANE SANTANA DE SIQUEIRA PINTO
Externo ao Programa - 1807439 - JAILTON DE JESUS COSTA

Notícia cadastrada em: 07/03/2023 08:39
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