Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: WAGNERVALTER DUTRA JÚNIOR
DATA: 03/09/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Auditório de pós-graduação, didática II
TÍTULO: Modernidade e os princípios iluministas: refletindo a concepção de homem a partir da
experiência espaço-temporal e da universalização do valor de troca.
PALAVRAS-CHAVES: modernidade, iluminismo, concepção de homem, projeto emancipatório.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:
A presente qualificação da Tese de doutorado, objetiva refletir a concepção de
homem postulada pela experiência espaço-temporal moderna e iluminista. O
momento inicial da pesquisa desdobra-se em dois capítulos: desenvolver a
leitura da concepção de homem a partir experiência espaço-temporal
emancipatória da modernidade e da universalização do valor de troca; bem
como a concepção de homem a partir do iluminismo. A leitura da modernidade,
subjacente ao processo da universalização do valor de troca, busca os
meandros da experiência do espaço-tempo que se estrutura a partir da
sociabilidade estabelecida pelo sistema do capital e o projeto emancipatório
que o desenvolvimento das forças produtivas e relações de produção inscritas
na contradição capital x trabalho consubstanciou. Os avanços e o
redimensionamento emancipatório que a experiência moderna efetiva, são
evidentes, todavia, limites são impostos em razão do controle e dominação que
a propriedade privada e o valor de troca exercem nessa experiência lastreada
na abstração do Estado político e da sociedade civil. A emancipação adquire
um sentido que acaba por expressar um homem parcial, livre no campo da
emancipação política, como cidadão, mas que ainda desconhece a
emancipação humana. A experiência moderna começa a encontrar seus
alicerces filosóficos a partir dos princípios que a filosofia iluminista desdobra. O
cartesianismo, o primado da razão e o progresso são norteadores da
compreensão da realidade e da libertação do homem. Nesse sentido a
transição do Absolutismo para a Revolução Francesa tem como horizonte tais
elementos, que historicamente serão úteis à consolidação do poder político e
do poder econômico nas mãos dos capitalistas. Nessa conjuntura a razão e o
progresso acabam por ampliar os aspectos alienantes que estão postos na
divisão social do trabalho respaldada no valor de troca, e à práxis se coloca a
tarefa de mediação efetiva entre a emancipação política e a emancipação
humana.