Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADEMARIO ALVES DOS SANTOS
DATA: 19/10/2013
HORA: 14:00
LOCAL: Didática II, 2° Pavimento, Sala de aula Prof. Alexandre Felizola Diniz
TÍTULO: FORMAÇÃO TERRITORIAL E A AGROINDÚSTRIA CANAVIEIRA NORDESTINA: O PARADIGMA SERGIPANO
PALAVRAS-CHAVES: Território, agroindústria canavieira e Nordeste.
PÁGINAS: 75
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
RESUMO:
Esta tese tem como finalidade estudar a formação territorial e a agroindústria canavieira
nordestina: o paradigma sergipano. Considera-se rever os elementos históricos e políticos que
compõem os quadros territoriais nordestinos, tomando Sergipe como espectro de uma realidade
historicamente em mutação. A agroindústria canavieira é peça fundamental na compreensão do
território, em especial, quando se observa a dinâmica econômica e politica na compartimentação
territorial em escala local, regional e nacional. A questão nuclear é saber de que forma o
território, a partir de Sergipe, pode auxiliar na reinterpretação dos novos papéis desempenhados
pelo Nordeste, no contexto da globalização e do acirramento das contradições interregionais que
fazem redesenhar-se o mapa territorial brasileiro. Para isto, o itinerário da tese inicia-se com
uma discussão quanto à formulação das prerrogativas históricas e conceituais sobre o território,
considera entender o Nordeste quanto às formulações histórico-conceituais e à formação da
agroindústria canavieira sergipana, deixando em aberto uma lacuna que se completa com a
expansão dos estudos às áreas de expansão do capital agroindustrial canavieiro nordestino
bem como aquelas que apenas retratam a compartimentação dos vultosos investimentos
econômicos. Completa-se um circulo que se apodera da região para os intentos da reprodução
de um capital que escolhe áreas independentes das ações geridas no local. Os procedimentos
teóricos metodológicos requerem uma reflexão a cerca do território possibilitando entendê-lo
dentro de um pressuposto em que a correlação ontológica deste com o pensamento geográfico é
considerada. Não descarta a possibilidade de rever os conceitos de Nordeste, o acirramento dos
desajustes territoriais na região e de que forma o Estado de Sergipe se insere neste paradigma.
Não entende o território afastado das considerações teóricas a cerca do espaço, mas também não
interpreta como um conceito inteiramente dependente daqueles que se aliteram sobre o espaço.
O território da agroindústria canavieira sergipana apresenta-se configurado nestes termos na
medida em que as bases da reprodução do capital agroindustrial brasileiras estão sobrepostas à
dinâmica econômica e politica, sendo parte também desta mesma dinâmica.