Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LAIANY ROSE SOUZA SANTOS
DATA: 05/07/2013
HORA: 14:00
LOCAL: AUDITÓRIO DO DGE - ADMINISTRAÇÃO DEPARTAMENTAL II
TÍTULO: O TERRITÓRIO CAMPONÊS SOB O ENFOQUE DE GÊNERO: A DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO E A AGROECOLOGIA.
PALAVRAS-CHAVES: PROJETO DE ASSENTAMENTO 13 DE MAIO, DIVISÃO SEXUAL DO TRABALHO, AGROECOLOGIA, AGROHIDRONEGÓCIO
PÁGINAS: 204
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Geografia
SUBÁREA: Geografia Humana
ESPECIALIDADE: Geografia Agrária
RESUMO:
A mediação da relação entre o ser humano e a natureza ocorre por meio do trabalho. O trabalho transforma o ser humano, tanto o corpo quanto nas relações com outros seres humanos. A divisão sexual do trabalho surge com a sociabilidade do trabalho e na divisão sexual do trabalho se expressa à relação de poder. Nossa hipótese inicial foi de que a divisão sexual do trabalho no assentamento, gradativamente foi permitindo à mulher a construção de uma consciência crítica emancipatória diante da realidade material a qual está submetida. Este estudo foi construído na perspectiva do materialismo histórico e dialético tendo em vista que o conhecimento esteja pautado na essência das relações. A partir desse método visa discutir o trabalho feminino, referenciando a totalidade da sociedade como processo histórico, portanto, passível de transformações. Utiliza-se do conceito de território, categoria da geografia, a fim de entender como se estabelecem as relações de poder. O Projeto de Assentamento 13 de Maio, localizado no município de Japaratuba, estado de Sergipe, é fruto do processo de luta pela terra realizada por camponesas e camponeses sem terra por causa da concentração fundiária brasileira, apresenta características, valores e ações opostos ao que a classe dominante impõe enquanto padrão. Nesse assentamento há um grupo de mulheres que trabalha com a agroecologia e através deste modelo de produção manifesta sua expressão sociopolítica. O trabalho dessas mulheres produz não só alimento, mas dignifica sua vida, pois se sentem realizadas com os frutos do seu trabalho. Diante de uma compreensão que o movimento é espiral, acredita-se que as camponesas e camponeses criam sempre novas formas e alternativas, construindo novos caminhos para o desenvolvimento do território. No PA 13 de Maio através da produção agroecológica vê-se uma saída possível que pode assegurar melhores condições para a família.