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Descrição |
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ALEXANDRA DE FRANÇA PACHECO
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EFEITO DO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO NAS VARIÁVEIS HEMODINÂMINCAS DE
MULHERES HIPERTENSAS
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Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
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Data: 30/11/2020
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Dissertação
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Introdução: A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível, caracterizada por elevação sustentada da pressão arterial e é considerada um dos principais fatores de risco para complicações metabólicas e cardiovasculares. É responsável por altos índices de morbimortalidade em todo o mundo. As opções terapêuticas incluem desde o uso de medicamentos anti-hipertensivos, como também intervenções no estilo de vida. Neste sentido, o exercício físico possui um papel fundamental tanto na prevenção, quanto no tratamento dessa patologia. Nos últimos anos, o exercício isométrico tem sido estudado por potenciais benefícios em indivíduos hipertensos. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento com exercício isométrico sobre as variáveis hemodinâmicas de mulheres hipertensas. Métodos: Participaram do estudo 32 mulheres hipertensas, com média de idade 59,6 ± 6 anos, em uso de medicação anti-hipertensiva, sedentárias e sem comorbidades que limitassem a execução dos exercícios. A amostra foi randomizada em grupo exercício isométrico (GEI) n=16 e grupo controle (GC) n=16. O GEI realizou treinamento composto por seis exercícios isométricos, com intensidade inicial de 30%1RM e nível 6 da escala OMNI-RES. Cada exercício foi realizado em 3 séries de 1 minuto, com intervalo entre as séries de 90 segundos e intervalo de 2 minutos entre os exercícios. A sessão teve duração de 60 minutos, com frequência de 3 vezes por semana, totalizando 16 semanas de intervenção. Os exercícios foram realizados alternando membros superiores com membros inferiores. O GC realizou sessões de alongamento, com frequência de 3 vezes por semana, durante 16 semanas. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e ANOVA de duas vias para medidas repetidas, com post hoc de Bonferroni. O nível de significância foi considerado quando p<0,05. Resultados: Não foram identificadas diferenças entre os grupos nos momentos pré e pós-intervenção (p>0,05). Conclusão: O treinamento com exercício isométrico composto por seis exercícios, realizado por 16 semanas não altera as variáveis hemodinâmicas de mulheres hipertensas.
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ELLEN CAROLINE MENDES DA SILVA
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EFETIVIDADE E VIABILIDADE DE UMA INTERVENÇÃO
PARA REDUÇÃO DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO
EM ESCOLARES
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Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
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Data: 06/11/2020
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Dissertação
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Introdução: Intervenções com lições fisicamente ativas no ambiente escolar para redução do comportamento sedentário têm apresentado efeitos promissores sobre variáveis de desempenho acadêmico e atividade física de crianças. Entretanto, evidências sobre a efetividade em indicadores comportamentais, sustentabilidade e viabilidade relacionados aos professores são necessárias. Objetivo: Verificar a efetividade e viabilidade de uma intervenção com lições fisicamente ativas para redução do comportamento sedentário em escolares. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico controlado com amostragem por cluster com 61 escolares de quatro turmas do 2º ano de uma escola do ensino fundamental de Aracaju/SE. Duas turmas do grupo intervenção (n= 34) receberam atividades dinâmicas atreladas ao conteúdo pedagógico conduzidas pelos professores, durante 2 anos letivos. As turmas do grupo controle (n= 27) continuaram com aulas tradicionais regulares durante o mesmo período. Os indicadores de comportamento sedentário e atividades física foram avaliados por inclinômetros ActivPal e acelerômetros ActiGraph GT3X durante o turno escolar, em cinco momentos. Modelos brutos e ajustados de Equações de Estimativa Generalizada com post hoc de Bonferroni foram utilizados para identificar as diferenças entre os grupos (três avaliações em 2018 e duas avaliações em 2019). Os diferentes professores que conduziram a intervenção com aulas fisicamente ativas no primeiro estudo, em 2018 (n=2) e 2019 (n=2), compuseram a amostra do segundo estudo. Ao final de cada ano letivo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com os professores, onde foram reportados aspectos relacionados a viabilidade e opiniões sobre a intervenção. Análises descritivas foram utilizadas para dados quantitativos, e fases da análise de conteúdo orientadas por Bardin, foram utilizadas para dados qualitativos. Resultados: Ao analisar os efeitos da intervenção, a mesma foi efetiva em reduzir o comportamento estacionário (p=0,01) e aumentar a atividade física leve (p=0,044) dos escolares durante os dois anos de intervenção. No primeiro ano houve redução do tempo em pé (p=0,044) e número de transições (p < 0,001), e aumento do tempo andando (p= 0,017). Todavia, no segundo ano, as diferenças médias relativas foram menores. Observamos alto tamanho de efeito para todas as variáveis. Nas entrevistas semiestruturadas sobre a viabilidade e opinião sobre a intervenção, os iv professores do primeiro ano (2018) reportaram a implementação das atividades em 3 dias semanais, com duração de 40 minutos e sem dificuldades. Já os professores do segundo ano reportaram 2 dias semanais de implementação das atividades, com 30 minutos de duração, e um professor reportou dificuldades. Além disso, a maioria dos comportamentos negativos dos alunos foram observados pelos professores no segundo ano. Conclusões: Intervenções para reduzir o comportamento sedentário em sala de aula podem ser efetivas para indicadores comportamentais de escolares, mas estratégias são necessárias, principalmente concernentes ao professor, para a manutenção dos resultados a longo prazo.
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PEDRO DANILO PAIVA COSTA
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EFEITO DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO FUNCIONAL NAS
VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS DE MULHERES HIPERTENSAS
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Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
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Data: 31/08/2020
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Dissertação
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Introdução: A hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial frequentemente associada a distúrbios metabólicos. É uma doença assintomática e está fortemente associada a eventos de morte súbita, sendo responsável por 37% das mortes por acidente vascular cerebral. Uma forma de tratamento é a prática de exercícios físicos juntamente com a mudança de hábitos. Objetivo: Analisar o efeito de uma sessão de exercício funcional sobre a pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, frequência cardíaca e duplo produto de mulheres hipertensas. Metodologia: 13 mulheres hipertensas realizaram uma sessão de exercício funcional (3 séries de 11 exercícios em circuito intervalo de 1 ½ minutos) com intensidade de 6 a 9 na escala adaptada de Borg e com uma semana de diferença para a sessão controle, onde permaneciam na posição sentada em silêncio por uma hora, após cada sessão a pressão arterial e frequência cardíaca foi aferida por 60 minutos a cada 15 minutos com um aparelho digital, depois foi aferida as mesmas variáveis por um período de 24 horas pela Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Os dados foram analisados através da ANOVA de duas vias para medidas repetidas, após foi realizado o teste de post hoc de Bonferroni, para análise da pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica vigília e sono foi aplicado test t student pareado. Resultados: A sessão exercício funcional promoveu nos primeiros 60 min redução de 18 mmHg na pressão arterial sistólica comparado a sessão controle (p<0,05). Na pressão arterial diastólica a sessão exercício funcional promoveu redução de 8 mmHg (p<0,05) se comparado com a sessão controle, quanto a pressão arterial média ocorreu redução de 11 mmHg (p<0,05) condição exercício em relação a condição controle. Verificou-se na MAPA que ocorreu redução da pressão arterial sistólica (nas 1ª, 10ª, 11ª, 22ª, 23ª, 24ª horas p<0,05), pressão arterial diastólica (nas 1ª, 2ª, 9ª, 10ª, 11ª, 24ª horas p<0,05), pressão arterial média (nas 1ª, 2ª, 8ª, 10ª, 11ª, 21ª horas p<0,05), DP (nas 10ª, 11ª, 22ª, 24ª horas p<0,05). Para pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica vigília e sono notou-se uma diminuição apenas da pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica vigília (p<0,05). Conclusão: O exercício funcional induz a redução da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média durante a avaliação clínica por 60 minutos. Além de reduzir a pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, duplo produto em horas distintas durante as 24 horas. Ademais reduz a pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica de vigília em mulheres hipertensas
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LUCAS SANTOS NOVAIS
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ASSOCIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL COM A
APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E PESO
CORPORAL DE ADOLESCENTES
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Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
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Data: 28/08/2020
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Dissertação
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Objetivo: Analisar a associação da pressão arterial com a aptidão cardiorrespiratória (ACR) e o peso corporal em adolescentes de ambos os sexos. Métodos: Estudo de delineamento transversal envolvendo 278 adolescentes (57% meninas) com faixa etária entre 10 a 17 anos (13,66 ± 1,92). A pressão arterial (PA) foi medida por meio de um aparelho eletrônico digital. O índice de massa corporal (IMC), foi obtido através da equação: massa corporal / estatura². A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada através do teste de vai e vem de 15m e a maturação somática (método Mirwald) foi estimada através do pico de velocidade de crescimento (PVC) e subtraído pela idade cronológica para calcular a idade PVC (iPVC). A análise de dados foi realizada por meio de regressão linear múltipla em 3 modelos e testes F, considerando um valor de significância p ≤ 0,05. Resultados: A amostra final foi composta de 278 adolescentes de 10 a 17 anos, constituído por 57% do sexo feminino. No sexo feminino, a PAS foi associada a ACR após o ajuste para o IMC (ᵝ = -0,23; p = 0,006), porém quando ajustado para a maturidade somática, a PAS deixa de ter associação significativa (ᵝ = 0,13; p = 0,21) e a PAD foi associada a ACR após ajuste para o IMC e maturidade somática (ᵝ = -0,25; p = 0,04). No sexo masculino a ACR apresentou associação significativa com a PAS no modelo de regressão sem ajuste (ᵝ = -0,23; p = 0,02) e após o ajuste para IMC e maturidade somática a ACR deixa de ter associação significativa, enquanto na PAD não foi visualizado associação significativa. Conclusão: No sexo feminino, a PAS e PAD apresenta associação significativa com a ACR independente de peso corporal, porém quando é feito o ajuste através da maturidade somática, a PAS deixa de ter associação significativa com a ACR. No sexo masculino, a PAS e PAD não apresenta associação significativa com a ACR. A análise da maturação somática é uma variável mediadora importante na relação entre fatores comportamentais de adolescentes que deve ser levada em consideração.
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PRISCILA DE ANDRADE NEVES SANTOS
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MACRODETERMINANTES REGIONAIS, ESTILO DE VIDA E
PROBLEMAS DE SONO INDUZIDOS POR ANSIEDADE EM
ADOLESCENTES
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Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
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Data: 28/08/2020
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Dissertação
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Introdução: Níveis adequados de atividade física e comportamento sedentário estão associados à redução de risco para a saúde mental na adolescência. Entretanto, nessa fase há uma tendência para adoção de estilos de vida menos ativos e o surgimento de indicadores de problemas de saúde mental, como os problemas de sono induzidos por ansiedade. Devido os múltiplos determinantes que atuam sobre esses fatores de risco a saúde do adolescente, investigações sobre o papel de macrodeterminantes regionais sobre o estilo de vida e problemas de sono induzidos por ansiedade, bem como suas interrelações podem auxiliar o entendimento desses fenômenos e direcionar intervenções em saúde pública. Objetivo: Verificar a associação entre macrodeterminantes regionais, estilo de vida e problemas de sono induzidos por ansiedade em adolescentes brasileiros. Métodos: Os dados foram derivados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, incluindo 24.209 meninos e 26.331 meninas de capitais brasileiras. Enquanto macrodeteminantes regionais, foram consideradas informações sobre população total, densidade populacional, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Produto Interno Bruto (PIB). Informações sobre o nível de atividade física (diferentes domínos e total), comportamento sedentário (tempo de TV) e problemas de sono induzidos por ansiedade foram obtidas por questionários preenchidos pelos adolescentes. A idade cronológica, cor da pele e região do país foram consideradas co-variáveis. Modelos de regressão logística multinível foram utilizados para as análises principais. Resultados: Meninos residentes em cidades de tercil superior de densidade populacional (OR= 1,18 (IC=1,01-1,37)) e PIB (OR=1,23 (IC=1,05-1,43)) apresentaram maiores chances de deslocamento ativo. Entre as meninas, os tercis médios e superior da população total (atividade física total OR=0,85 (IC=0,73-0,99)) e a densidade populacional (atividade física de lazer OR=0,81 (IC=0,71-0,91) e tercil superior OR=0,84 (IC=0,74-0,95) e atividade física total OR=0,81 (IC=0,69-0,94)) foram associadas a menores chances. No entanto, meninas que viviam em cidades da maior população total e densidade populacional (OR= 1.27 (IC=1,08-1,51) e OR=1.22 (IC=1,04-1,43), respectivamente) apresentaram mais chances de deslocamento ativo e o PIB mais elevado foi associado com maiores chances de deslocamento ativo (OR=1,35 (IC=1,15-1,57)) e maior visualização de TV (OR=1,13 (IC=0,99-1,29)). Dos macrodeterminantes regionais, maior IDH esteve associado a uma menor probabilidade de problemas de sono induzidos por ansiedade em meninos, independente dos níveis de atividade física e tempo de TV (OR=0,78 (IC=0,66-0,92)). Conclusões: Macrodeterminantes regionais específicos estão relacionados de forma independente ao estilo de vida e problemas de sono induzidos por ansiedade em adolescentes brasileiros.
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VANESSA SANTOS
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ESPORTE EXTRACURRICULAR, FUNÇÕES
EXECUTIVAS E DESEMPENHO ACADÊMICO DE
ADOLESCENTES
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Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
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Data: 28/08/2020
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Dissertação
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Introdução: O esporte atua como uma possibilidade de melhoria dos níveis de saúde em crianças e adolescentes, relacionados a benefícios na autoestima, resiliência, melhores notas escolares e bons desempenhos cognitivos. Objetivo: Analisar a relação entre a prática esportiva extracurricular, Funções Executivas e o desempenho acadêmico de adolescentes. Métodos: Este é um estudo de caráter transversal e descritivo. A amostra foi composta por 326 indivíduos do ensino fundamental maior (6º ao 9º ano) de escolas públicas municipais e privadas de Aracaju/Se. Foi utilizado um questionário para caracterização da amostra, o teste de Stroop computadorizado (Testinpacs®) para avaliar controle inibitório e atencional, e o subteste de Dígitos para a memória de trabalho. Para a análise foram utilizadas estatísticas descritivas, testes multivariáveis, regressão logística binária e análise de mediação múltipla. Foram considerados valores significantes de p ≤0,05. Resultados: Estudantes que praticavam esportes extracurriculares tiveram 2 vezes mais chances em ter boas notas escolares que os da Educação Física (OR = 0,435; IC95% = 0,270 a 0,699). Para as variáveis de Funções Executivas, houve diferença apenas no grupo feminino na memória de trabalho [F (1, 322) = 7,57; p = 0,006] e tempo resposta [F (1, 322) = 5,78; p = 0,017], respectivamente. O esporte está relacionado com o desempenho escolar mediado pela memória de trabalho e tempo resposta b= 0,24 (95% BCa IC 0,0905 – 0,4183), tendo efeito indireto individual apenas através da memória de trabalho b = 0,196 (95% BCa CI = 0,0622 – 0,3640). Conclusão: Praticar esportes prediz boas médias escolares, especificamente nas disciplinas de português e matemática. Esta relação mostra-se mediada pela memória de trabalho e controle da atenção.
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JAMILE BEDOIA DO NASCIMENTO SANTOS
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ASSOCIAÇÃO DA PREFERÊNCIA POR ATIVIDADES DE
LAZER ATIVAS COM OS COMPORTAMENTOS DE RISCO
AO ESTILO DE VIDA E ATIVIDADE FÍSICA EM
ADOLESCENTES DE SERGIPE
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Data: 28/08/2020
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Dissertação
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Introdução: Em 2016 verificou-se que mais de 80% da população de escolares entre 11 e 17 anos não atendiam as recomendações de atividades físicas diárias. Objetivo: Verificar a associação entre a preferência de atividades de lazer ativos com os comportamentos de risco, fatores sociodemográficos e a prática de atividades física. Métodos: Trata-se de uma análise de levantamento epidemiológico com delineamento transversal, de dados secundários com amostra representativa de estudantes da Rede Pública Estadual de Sergipe, composta por 4151 escolares, com idade entre 14 e 19 anos. Os dados foram coletados mediante questionário auto administrado, Global School – Based Student Health Survey. Em decorrência da quantidade de variáveis, optou-se por apresentar dois estudos. Em ambos os estudo a variável dependente foi a preferência por atividades de lazer ativo. Já as variáveis determinantes os comportamentos de risco a saúde dos adolescentes, fatores sociodemográficos e prática de atividades físicas. Para análise dos dados, utilizou-se a regressão logística binária bruta e ajustada para a associação entre os desfechos e as variáveis independentes. Resultados: No primeiro estudo, a preferência por atividades de lazer ativo foi associada, ao sexo masculino [OR: 3,98 (3,44 – 4,61)], ao consumo adequado de frutas [OR: 1,36 (1,17 – 1,59)] e verduras [OR: 1,24 (1,03 – 1,48)], consumo de refrigerantes [OR: 1,32 (1,08 – 1,61)] e não exposição ao comportamento sedentário [OR: 2,34 (2,05 – 2,68)]. No segundo estudo, a preferência por atividades de lazer ativo foi associada, a atividade física nos últimos sete dias [OR: 1,98 (1,60 – 2,46)], a atividade habitual [OR: 1,81 (1,48 – 2,21)], a realização de AF no lazer [OR: 3,44 (2,95 – 4,00)], a se consideram ativo [OR: 3,15 (2,71 – 3,66)] e a participação nas aulas de educação física [OR: 1,93 (1,65 – 2,26)]. Conclusões: A preferência por atividades de lazer ativas apresentou associação com os comportamentos de risco do estilo de vida, com os fatores sociodemográficos e os fatores associados a prática de atividades físicas no tempo livre em adolescentes.
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ALBERNON COSTA NOGUEIRA
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EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL REALIZADO
EM SÉRIE ÚNICA OU MÚLTIPLAS SOBRE A APTIDÃO
FÍSICA E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM MULHERES
MAIS VELHAS: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
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Data: 28/08/2020
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Dissertação
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Introdução: O envelhecimento ocasiona declínios nas funções dos diferentes sistemas corporais. O exercício tem sido recomendado como uma estratégia terapêutica não medicamentosa eficiente em combater os efeitos prejudiciais da senescência, entretanto, a literatura científica carece de estudos que analisem qual volume de treinamento funcional seria mais eficiente em maximizar as adaptações promovidas pelo método. Objetivo: Comparar os efeitos do treinamento funcional realizado em série única ou séries múltiplas sobre a aptidão física e composição corporal em mulheres mais velhas. Métodos: A presente dissertação foi delineada como um estudo experimental, realizado na Universidade Federal de Sergipe, sendo composto por 24 semanas de intervenção. Participaram da amostra quarenta e oito voluntárias não praticantes de atividade física sistematizada nos últimos seis meses que foram distribuídas de maneira randomizada estratificada em três grupos: treinamento funcional séries múltiplas (TFSM: n=16; 63,3 ± 5,8 anos); treinamento funcional série única (TFSU: n=16; 63,1 ± 6,2 anos) e grupo alongamento (GA: n=16; 66,9 ± 6,0 anos). O TFSM realizou duas séries de exercícios de força semelhantes as atividades da vida diária, executados a máxima velocidade concêntrica, em formato de circuito, enquanto que o grupo TFSU executou apenas uma série. A aptidão física foi avaliada pelos testes: vestir e tirar a camisa (VTC), gallon-jug shelftransfer (GJS), sentar e levantar da cadeira em 5 repetições (SL5) e levantar e caminhar pela casa (LCPC). Ademais, foi avaliada a capacidade de salto via counter-movement jump (CMJ) e força isométrica de preensão manual (FPM). Por fim, a composição corporal das participantes foi analisada por bioimpedância elétrica e a perimetria corporal por fita inelástica. Resultados: Ao final das 24 semanas, os grupos experimentais apresentaram melhorias significativas semelhantes nas variáveis: GJS (TFSM: +13,2%, p = 0,001; TFSU: +12,0%, p = 0,001), LCPC (TFSM: 9,0%, p = 0,034; TFSU: +10,5%, p = 0,003) e CMJ (TFSM: 17,8%, p = 0,001; TFSU: 19,0%, p = 0,005). Entretanto, para o SL5 (TFSM: 32,6%, p = 0,001; TFSU: +19,7%; p = 0,001), e VTC (TFSM: 7,2%, p = 0,028; TFSU: 3,7%, p = 0,494), o TFSM se demonstrou mais eficiente. Em relação a perimetria corporal, apenas o grupo TFSM apresentou melhorias na CC (+3,3%, x p = 0,008) e RCQ (+3,4%, p = 0,008). Conclusão: Os achados da presente dissertação sugerem que ambos protocolos de treinamento funcional promovem melhorias semelhantes durante as fases iniciais do treinamento (0 – 12 semanas). No entanto, o treinamento funcional realizado com séries múltiplas se demonstrou mais eficiente em promover melhorias na aptidão física e perimetria corporal em mulheres mais velhas, ao longo de 24 semanas de intervenção.
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ROBERTO EMMANUEL NASCIMENTO SANTOS
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EFEITO DO TREINAMENTO FUNCIONAL EM IDOSOS E
MULHERES HIPERTENSAS.
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Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
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Data: 27/08/2020
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Dissertação
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Introdução: Os níveis pressóricos tendem a se elevar com o aumento da idade. Entretanto, essa elevação dos níveis pressóricos é ainda mais acentuada em mulheres do que em homens, além da redução da capacidade funcional ao longo do processo de envelhecimento. O treinamento funcional surge como alternativa por priorizar o desenvolvimento das funções e das diferentes capacidades físicas do indivíduo com a finalidade de promover eficiência no desempenho das atividades diárias, além de poder reduzir os níveis pressóricos. Objetivo: (Estudo 1) revisar sistematicamente na literatura o efeito do treinamento funcional sobre a capacidade funcional em idosos; (Estudo 2) analisar o efeito do treinamento funcional sobre respostas hemodinâmicas e capacidade funcional em mulheres hipertensas. Resultados: (Estudo 1) foi encontrado que o treinamento funcional provoca benefícios na capacidade funcional em idosos, como aumento de força nos membros inferiores e superiores, melhora na resistência cardiorrespiratória, aumento da flexibilidade de membros inferiores e superiores e melhora na mobilidade física; (Estudo 2) observou-se que após 12 semanas de treinamento funcional, não ocorreu alteração na pressão arterial sistólica e diastólica em mulheres hipertensas. Enquanto na capacidade funcional, se observou melhora na flexibilidade de membros inferiores, mobilidade física e resistência cardiorrespiratória. Conclusão: (Estudo 1) o treinamento funcional melhora diferentes capacidades físicas em idosos como, por exemplo, a resistência aeróbia, força muscular de membros inferiores e superiores, flexibilidade de membros inferiores e superiores e mobilidade física (velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico), proporcionando maior independência nas atividades de vida diária do idoso; (Estudo 2) concluiu-se que o grupo de mulheres hipertensas ao realizar o treinamento funcional após 12 semanas não obteve alterações crônicas na pressão arterial e frequência cardíaca. Contudo, apresentou melhora na capacidade funcional em parâmetros como: resistência cardiorrespiratória, mobilidade física (velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico) e flexibilidade de membros inferiores. Mas, não manifestou diferenças em comparação ao grupo controle, provavelmente, por causa da ausência no controle do nível de atividade física no decorrer da intervenção, o que pode ter influenciado nos resultados
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CRISTIANI ALVES BRANDÃO
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ATIVIDADE FÍSICA, EXPOSIÇÃO AO COMPORTAMENTO
SEDENTÁRIO, HÁBITOS ALIMENTARES E FATORES
PSICOSSOCIAIS EM ADOLESCENTES DE SERGIPE,
BRASIL
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Data: 27/08/2020
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Dissertação
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Introdução: A adolescência é marcada por uma etapa de crescente independência e aparecimento de novos papéis sociais que afetam o comportamento. Tais comportamentos podem ser inadequados à saúde, como hábitos alimentares não saudáveis, nível de atividade física, exposição ao comportamento sedentário e fatores psicossociais. Objetivo: Verificar fatores associados à exposição ao comportamento sedentário e nível de atividade física com risco à saúde mental em adolescentes. Métodos: Foi realizada uma análise de levantamento epidemiológico transversal com dados secundários, em amostra representativa de escolares do Estado de Sergipe. A amostra foi composta por 4139 jovens com idade de 14 a 19 anos. Os dados foram coletados mediante aplicação do questionário auto administrado Global School – Based Student Health Survey (GSHS/OMS). Na proposta de dissertação realizou-se dois estudos. No primeiro, o desfecho foi o nível de atividade física; no segundo estudo, comportamento sedentário. Em ambos, foram avaliadas de acordo com o sexo, as variáveis, percepção negativa de estresse, bullying, sentimento de solidão e dificuldade para dormir devido à preocupação foram os fatores psicossociais analisados. Consumo de frutas mais verduras e refrigerantes foram as variáveis relacionadas aos hábitos alimentares. Utilizou-se nos estudos a regressão logística binária bruta e ajustada para a associação entre os desfechos e as variáveis independentes. Resultados: No primeiro estudo, o baixo consumo de frutas mais verduras e consumo de refrigerante uma ou mais vezes ao dia estiveram associados ao NIAF, nas meninas. Os adolescentes do sexo masculino, que sofreram bullying e tem baixo consumo de frutas mais verduras apresentaram maiores chances de ter NIAF. No segundo estudo, o sentimento de solidão, o estresse e o consumo de refrigerante associaram-se a ECS, nas jovens. Nos meninos, somente as variáveis psicossociais, sentimento de solidão e estresse foram associadas ao desfecho. Conclusões: O nível insuficiente de atividade física e a exposição ao comportamento sedentário são fatores de risco importantes para ambos os sexos, associando-se tanto a fatores psicossociais quanto aos hábitos alimentares inadequados.
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JARLÍSSON FRANCSUEL MELO DOS SANTOS
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EFEITOS DOS INTERVALOS DE DESCANSO FIXO E
AUTOSSUGERIDO NO DESEMPENHO E RESPOSTAS
FISIOLÓGICAS DO TREINAMENTO DE FORÇA
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Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
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Data: 27/08/2020
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Dissertação
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A manipulação dos intervalos de descanso (ID) depende de outras variáveis do treinamento de força (TF), podendo influenciar as respostas cinemáticas e fisiológicas decorrentes de uma sessão de treinamento. Essa dissertação tem a finalidade de verificar se a manipulação dos ID está sendo realizada de acordo com tipo de treinamento, bem como, comparar os efeitos agudos de uma sessão de TF com diferentes modelos e durações de ID em indivíduos previamente treinados sobre o desempenho neuromuscular e respostas fisiológicas. Foi utilizado um questionário para verificar se a manipulação do ID está sendo realizada de acordo com tipo de treinamento e posteriormente houve uma comparação do modelo autossugerido (IDAS) e o fixo de 3 min (IDF3) e 6 min (IDF6). Os resultados demonstram que o ID entre as séries não está associado a intensidade subjetiva da sessão de treinamento, nem ao número de repetições desempenhado em cada série, nem sequer ao tempo de experiência no TF. A maioria dos participantes relataram adotar o modelo fixo ID, sendo que 91% afirmou utilizar ID curtos (≤ 60 segundos). O ID entre as séries mais longos (6 min) favoreceram a manutenção da carga de treinamento quando comparados ao IDAS e ao IDF3, entretanto, o IDAS foi o modelo mais eficiente (196,5 ± 26,8). O modelo IDAS acarretou maiores concentrações de lactato sanguíneo quando comparado ao IDF6 (ΔIDAS: 12,0 ± 2,6 mmol/L; ΔIDF3: 10,2 ± 2,5 mmol/L; ΔIDF6: 8,5 ± 1,7 mmol/L). Em relação dano muscular, não foram encontradas diferenças significativas entre as três configurações, sendo que, respostas mais elevadas foram verificadas 24 h após (IDAS: 262,6 ± 141,7 U/L; IDF3: 234,3 ± 137,1 U/L; IDF6: 258,2 ± 155,3 U/L). Conclui-se que, a manipulação do ID não ocorre de maneira adequada. E a fadiga das sessões TF sobre a magnitude do desempenho neuromuscular é significativamente afetada independente do modelo e comprimento adotado quando o volume é equalizado.
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LUAN JOSÉ LOPES TELES
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INDICADORES DE FORÇA ESTÁTICA E DINÂMICA EM ATLETAS DE POWERLIFTING PARALÍMPICO COM E SEM LESÃO MEDULAR
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Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
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Data: 25/08/2020
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Dissertação
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Introdução: A lesão medular é uma condição que tem a tendência a ser debilitante, e anualmente cerca de meio milhão de pessoas são atingidas no mundo. As formas de reabilitação são de suma importância, onde os exercícios físicos tendem a representar uma estratégia muito importante. Como resultado, o incentivo à prática esportiva, com a participação em competições, pode ser um aspecto importante de melhoria social. Na avaliação da prática esportiva, o powerlifting paralímpico (PP) parece ser uma excelente modalidade de prática esportiva para pessoas com deficiência, sendo um esporte caracterizado pela manifestação de força, tendo apenas o supino reto adaptado do powerlifting convencional (CP). No levantamento de peso paralímpico, atletas com e sem lesão medular competem na mesma categoria. Atletas com LM podem estar em desvantagem em relação à produção de força muscular e execução de técnicas motoras. Objetivo: Analisar os indicadores força, dinâmico e estático, em diferentes intensidades, sobre o desempenho em atletas com e sem LM. Métodos: A amostra foi composta por 19 atletas de PP, dividido em dois grupos: lesão medular (LM) (N= 09) (30,57 ± 4,20 anos) e outras deficiências (OD) (N= 10) (25,67 ± 4,52 anos). Os atletas realizaram um teste de Força Isométrica Máxima (FIM), Tempo até a Força Máxima (Tempo), Taxa de Desenvolvimento de Força (TDF), Impulso (I), Variabilidade e Índice de Fadiga (IF), testes dinâmicos Velocidade Média Propulsiva (VMP), Velocidade Máxima (Vmax) e Potência (Pt). Resultados: Houve diferenças no grupo LM em relação ao OD, em 50% 1RM (p<0,05) na variável VPM e Vmáx. Não houve diferenças nos indicadores de força estática. Em relação à EMG, houve diferença entre o tríceps LM em relação ao deltóide anterior (p=0,012). Conclusão: Concluímos que os indicadores de força estática e dinâmica são semelhantes em atletas paralímpicos de levantamento de peso com lesão medular e outras deficiências.
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EZEQUIAS PEREIRA NETO
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EEFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO
DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE A CAPACIDADE ATLÉTICA,
A COMPOSIÇÃO CORPORAL E A RESPOSTA DO LACTATO
SANGUÍNEO EM JOVENS FUTEBOLISTAS
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Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
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Data: 24/08/2020
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Dissertação
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O treinamento de força (TF) é um grande aliado para o desenvolvimento de capacidades físicas essenciais para jovens jogadores de futebol, como a força, potência, velocidade e agilidade. Com isso, distintas intervenções de TF ganham destaque. Dentre elas, o treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo (TFRFS) surge como importante alternativa para desenvolvimento de capacidades físicas fundamentais. O TFRFS baseia-se em treinamento de baixa intensidade associado a restrição parcial do fluxo sanguíneo. Assim, essa dissertação, que teve por objetivo verificar os efeitos entre programas de treino de força tradicional e com restrição de fluxo sanguíneo sobre a capacidade atlética, composição corporal e respostas metabólicas em atletas de futebol da categoria sub 20, foi composta por três estudos independentes que compararam os resultados de dois grupos submetidos a Treinamento Tradicional (GTT; n = 9) ou Treinamento associado a Restrição de Fluxo Sanguíneo (GRF; n = 9). Os estudos 1 e 2 foram longitudinais (quatro semanas de intervenção), e o estudo 3 de efeito agudo (uma única sessão de treino). O GRF realizou 4 séries de 15 repetições a 30% de 1RM e 80% de restrição de fluxo sanguíneo, ao passo que o GTT foi submetido a 6 séries de 10 repetições a 80% de 1RM, ambos no exercício agachamento. O teste não paramétrico de Frideman avaliou as diferenças entre os momentos pré e pós intervenção intra e intergrupos. No estudo 1, foram avaliados os níveis de força máxima (teste de 1RM), potência (salto contramovimento), aceleração e velocidade (corridas de 10 e 30 m, respectivamente), e agilidade (zig-zag test). Não houve diferença entre os grupos no desempenho das capacidades atléticas, exceto quanto à agilidade, favorável ao GRF (p<0,05). Todos os testes apresentaram melhora de desempenho pós-intervenção (p<0,05), exceto a agilidade no GTT (p>0,05) e a aceleração (p>0,05 para ambos os grupos). No estudo 2, a composição corporal dos atletas, avaliada por bioimpedância, foi estratificada em massa corporal total, percentual de gordura, massa adiposa total, massa livre de gordura e massa muscular. Não houve diferença em qualquer variável da composição corporal (p>0,05 para todas), independentemente do método de treinamento. No estudo 3 foi identificada a magnitude da solicitação metabólica em uma sessão de treino de cada método, pela resposta do lactato sanguíneo. Houve aumento expressivo das concentrações de lactato do momento pré para o momento pós sessão de treino (p<0,05), contudo, sem distinção entre os grupos (p>0,05). Com isso, conclui-se que o treino de força com restrição de fluxo sanguíneo é eficaz para melhorar as capacidades atléticas, mas não para a aceleração ou a composição corporal de jogadores de futebol sub-20 após apenas quatro semanas de intervenção. Além disso, as respostas do lactato sanguíneo pós-treino indicam que as solicitações metabólicas observadas nos dois métodos são equivalentes.
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ISIS CAROLINE PINHEIRO DE MENDONCA
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O ENEAGRAMA COMO FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO NA PSICOLOGIA DO
ESPORTE: UM OLHAR SOBRE A PERSONALIDADE E SEU IMPACTO NAS
COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS DE DESPORTISTAS
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Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
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Data: 21/08/2020
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Dissertação
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O aumento do índice de depressão e ansiedade em atletas de elite e o impacto que a regulação emocional tem na motivação e aprimoramento profissional dentro do esporte, revelam a necessidade de um olhar aprofundado sobre a gestão das emoções de desportistas. A ferramenta do Eneagrama apresenta-se como uma possibilidade prática e eficiente para atender a essa demanda por meio da análise, aprofundamento e acompanhamento de aspectos da personalidade de atletas e treinadores que impactam em suas formas de pensar, sentir e agir. Objetivo: investigar as influências comportamentais de cada tipo de personalidade do Eneagrama, e seu nível de maturidade nos treinadores de basquete das categorias de base, nos índices do Psycap, a fim de contribuir com programas de desenvolvimento mais focados, que cuidem do bem-estar, saúde mental e amadurecimento dos desportistas. Métodos: Foi realizada busca de artigos em 5 bases científicas a fim de identificar intervenções já realizadas com o uso do Eneagrama, métodos e resultados. Em paralelo, foi analisada a personalidade de 40 treinadores (35 homens e 5 mulheres) de Basquetebol das categorias de base de diversas regiões do Brasil, que participaram de campeonatos nacionais ou internacionais com o uso da mesma ferramenta. Utilizou-se o PCQ-24, o Questionário Riso-Hudson e Teste RHETI. Foi realizada Anova Fatorial e Regressão Linear com o uso do SPSS. Resultados: Os resultados revelaram ausência de intervenções utilizando o Eneagrama no esporte e poucas produções em outras áreas, mas com comprovação de resultados positivos na saúde mental que embasaram a sugestão de um Programa de intervenção focado no atleta e treinadores. Na análise do perfil do treinadores revelou-se que tanto os tipos de personalidade (β = - 0,71, t= -2,53, R2= 0.167) quanto os níveis de maturidade (β = 0,186, t =2,067, R2= 0,118) foram preditores (p < 0,05) do Psycap, somente no sexo masculino. Conclusão: O desenvolvimento humano tem importância vital para a melhoria do esporte, abrindo caminhos para o aprofundamento e estudo do Psycap e Eneagrama como potencializador de resultados, não somente no desempenho esportivo, mas na saúde mental e habilidades de regulação emocional.
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CARINA AQUINO CARDOSO FREITAS
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HABILIDADES DE COPING E FATORES ESTRESSORES
EM CORREDORES DE LONGA DISTÂNCIA
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Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
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Data: 07/08/2020
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Dissertação
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INTRODUÇÃO: A prática de corrida de rua vem crescendo muito em todo o mundo. As provas de longa distância exigem muito do corredor e nelas surgem situações de estresse que interferem no bem-estar e desempenho, que precisam ser enfrentadas da melhor forma possível através das habilidades de coping. OBJETIVO: Verificar a tendência de os fatores estressores influenciarem as habilidades de coping dos corredores de longa distância. MÉTODO: Um questionário sociodemográfico e o ACSI-25BR foram respondidos por 277 corredores (149 masculinos e 76 femininos) com idade média de 42,04 ± 9,6 anos. A aplicação dos questionários foi realizada durante treinos e eventos de corrida. A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva, análise fatorial, teste “t” de Student para amostras independentes e análise de regressão logística binária. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p≤0,05. RESULTADOS: A partir da análise fatorial, os 28 itens do ACSI-25BR foram organizados em 8 fatores. As habilidades de coping com escores mais altos foram: Motivação (2,21±0,54), Confiança (2,18±0,52) e Lidar com Adversidades (2,04±0,61). A comparação das habilidades de coping em relação ao sexo apresentou diferença significativa no fator Desempenho sob Pressão (p=0,000) em homens. Em relação à idade e tempo de treinamento nas habilidades: Confiança (p=0,019) e Lidar com Adversidades (p=0,008). Os fatores estressores externos foram os mais relatados. Não foi verificada a tendência de os fatores estressores influenciarem as habilidades de coping. CONCLUSÃO: Os fatores estressores não são determinantes para influenciar as habilidades de coping.
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LEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃO
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EFEITOS DE DOIS PROTOCOLOS DE HIGH-INTENSITY
INTERVAL TRAINING SOBRE A RESPOSTA AGUDA
METABÓLICA, DANO MUSCULAR E DESEMPENHO EM
CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS
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Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
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Data: 19/06/2020
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Dissertação
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INTRODUÇÃO: Devido à grande possibilidade de manipulação da carga externa,o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) pode apresentar diferentesrespostas metabólicas, dano muscular e desempenho. Ainda mais quando essesprotocolos são aplicados em pista de atletismo, em corredores de rua recreacionais.OBJETIVO: Avaliar o efeito agudo de dois protocolos de HIIT sobre a respostametabólica, dano muscular e desempenho em corredores de rua recreacionais.MÉTODOS: Quinze corredores recreacionais treinados (VO2max 51,4 ± 5,7mL/kg/min) realizaram dois protocolos de HIIT em pista, que possuíam a mesmadensidade (1:1). A velocidade aeróbia máxima (vVO2max) foi avaliada usando oMontreal University Track Test. A duração do trabalho e a recuperação dosprotocolos consistiram em 15:15 (H15) e 30:30 (H30) segundos e mesmaintensidade (130% vVO2max), executados até a exaustão voluntária. Amostras desangue foram coletadas antes, 5 e 10 minutos, 24 e 48 horas após a realização dosprotocolos para determinação de lactato (BLac: mmol/L), glicose (GLI: mg/dL),creatina quinase (CK: U/L) e lactato desidrogenase (LDH: U/L). O desempenho dosatletas foi avaliado por meio da distância percorrida (m), tempo total (s) e repetiçõesde sprints (rep) em cada protocolo. RESULTADO: Significância estatística foiobservada na quantidade de sprints realizados (p=0,001; ES= 1,19), em contrasteas demais medidas de desempenho [tempo total de estímulo (p=0,315; ES=0,55) edistância percorrida (p=0,199; ES=0,67)]. Resposta metabólica apresentoudiferença estatisticamente significante no BLac [pré vs pós5 (H15 e H30: p=0,001),pré vs pós10 (H15 e H30: p=0,001) e pós5 vs pós10 (H30: p= 0,004)] e GLI [pré vspós5 (H15: p=0,002 e H30: p=0,012) e pós5 vs pós10 (H15: p=0,001 e H30:p=0,002)]. CK apresentou diferença significante nas comparações pré e pós24(H15: p<0,001 e H30: p=0,001) e pós24 vs pós48 (H30: p=0,03). Quando LDH foiavaliado, a comparação pré vs pós24 apresentou diferença significativa (H15:p=0,008 e H30: p=0,022). Não foi observado efeito interação grupo x tempo paratodas variáveis sanguíneas. CONCLUSÃO: Ambos protocolos provocaramrespostas similares em relação aos parâmetros analisados, no entanto, amagnitude das respostas de dano muscular foi menor no protocolo H30.
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FERNANDA BISPO DE OLIVEIRA
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AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO DESEMPENHO
FUNCIONAL DO OMBRO DE MULHERES
MASTECTOMIZADAS APÓS TERAPIA POR EXERCÍCIO.
MASTECTOMIZADAS APÓS TERAPIA POR EXERCÍCIO.
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Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
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Data: 29/05/2020
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Dissertação
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Introdução: As mulheres mastectomizadas estão predispostas às complicações no ombro. Em virtude dos fenômenos relacionados com o desempenho funcional, a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) tem sido uma ferramenta que viabiliza inúmeras abordagens, em âmbito multidisciplinar, devido sua linguagem padrão e objetiva. Objetivo: Avaliar e classificar o desempenho funcional do ombro de mulheres mastectomizadas após terapia por exercício e reavaliar no mínimo quatro anos depois. Métodos: Para isso, foi realizado um estudo observacional prospectivo. Foram incluídas mulheres após a mastectomia associada à linfadenectomia axilar e que realizaram terapia por exercício. A amplitude de movimento do ombro foi avaliada por meio da fleximetria e o desempenho funcional foi avaliado pelo Shoulder Pain and Disability Index (SPADI) em seguida foi realizada a equivalência entre os qualificadores da CIF e a escala numérica do SPADI. Que foi aplicado na 1ª, 10ª sessão de atendimento e na reavaliação após no mínimo 4 anos. Resultados: Foram analisadas 58 pacientes, após 10 sessões de terapia por exercício, houve aumento significativo em todos planos de movimento, no entanto, houve regressão dos ganhos obtidos após no mínimo quatro anos. A classificação do desempenho funcional ao longo do tempo demonstra aumento da deficiência completa, principalmente, em itens relacionados a dor. Conclusão: O procedimento cirúrgico ao longo do tempo predispõe as mulheres a moderada deficiência até completa deficiência para realização das atividades cotidianas, bem como nas respostas relacionadas a dor. Ademais, demonstrou que a terapia por exercício é uma potencial ferramenta para a manutenção do desempenho funcional do ombro de mulheres mastectomizadas.
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LARISSA MOURA SANTOS RAMOS
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EFEITO DO DRY NEEDLING NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E DOR EM SUJEITOS COM PONTO GATILHO
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Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
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Data: 05/03/2020
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Dissertação
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Com o objetivo de comparar o efeito do DN e do alongamento no tratamento dos pontos gatilhos em adultos e avaliar os efeitos do DN e do DN associado a eletroterapia, amplitude de movimento da coluna cervical, na intensidade de dor e na temperatura cutânea de pontos gatilho do trapézio superior, a presente dissertação foi composta de dois estudos, sendo uma revisão sistemática da literatura com meta-análise e um ensaio clinico randomizado e controlado nos quais no estudo 1 foram incluídos ao final 6 ensaios clínicos, dos quais foram comparados pela meta-análise os desfechos dor e ADM, demonstrando que DN associado com o alongamento têm efeitos superiores na redução da dor e da dor por pressão, com o aumento da ADM, quando comparado com o alongamento sozinho. Já no estudo 2 foram incluídos 42 sujeitos, de ambos os sexos, divididos em dois grupos: -GDN: 21 Indivíduos e GDN+EL: 21 Indivíduos, todos apresentaram um nível de dor moderada (EVA≥3) nos pontos gatilhos do músculo trapézio superior, Foram realizados duas avaliações (pré-intervenção, imediatamente após intervenção). Assim, os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos, em relação a dor e a variação de temperatura; sendo que para a ADM o grupo DN foi superior ao DN+EL no momento M1 para Inclinação D e nos momentos M0 e M1 para a Inclinação E. Conclui-se que nos artigos apresentados na revisão demonstraram uma alta qualidade metodológica com baixos riscos de viés, podendo os resultados desta meta-análise ser fortemente indicados e com os resultados do ensaio clínico mostrou que para o tratamento de PG no músculo trapézio superior a associação do DN com a eletroterapia de baixa frequência não trazem benefícios adicionais
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LUMA SOARES LUSTOSA
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AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA, ALONGAMENTO E DRY NEEDLING NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO (ADM) E FUNCIONALIDADECERVICAL
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Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
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Data: 05/03/2020
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Dissertação
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Objetivos: Avaliar a confiabilidade, intra e interexaminadores, da termografia infravermelha (TI) assim como analisar o efeito agudo do exercício de alongamento e da técnica de dry needling na amplitude de movimento e na temperatura da pele em pessoas com PGs no músculo trapézio superior. Metodologia: Foram realizados dois estudos que incluíram sujeitos de ambos os sexos, que apresentaram dor moderada (EVA-3) ou forte no músculo trapézio superior. No estudo 1 sobre a confiabilidade da TI foram incluídos 82 sujeitos (24,8±6,9 anos; 63,8±13,1 kg; 1,65±0,09 m; IMC = 23,3±3,6 kg/m²), sendo analisadas as temperaturas da pele de 4 áreas (ROIs) , onde cada avaliador realizou 2 analises das áreas em momentos distintos. O estudo 2 foi composto por 42 sujeitos, 14 do GDN (25,1±5,9 anos; 71,4±17,1 kg; 1,69±0,10 m; IMC = 24,6±4,2 kg/m2); 16 do GAL (24,1±5,7 anos; 63,1 ±16,2kg; 1,65±0,11 m; IMC= 22,8±3,6 kg/m2); e 12 do GCONT (28,7±8,8 anos; 65,4±12,3 kg; 1,67±0,07 m; IMC= 23,7±4,3 kg/m2), sendo realizados três avaliações (pré-intervenção, imediatamente e 24 horas pós-intervenção), quanto à temperatura dos PGs, flexibilidade e funcionalidade da coluna cervical. Resultados: A avaliação das 4 áreas indicou um coeficiente de correlação intraclasse geral, muito forte, tanto para intra-examinador (Examinador 1: CCI = 0,936 P<0,001; Examinador 2: CCI = 0,979; P<0,001), como para inter examinador (Medida 1: CCI = 0,933; P<0,001; Medida 2: CCI = 0,979; P<0,001). Em relação a ADM houve um aumento significativo (P<0,05), mais evidente no GDN; a temperatura cutânea se manteve sem alterações em todos os grupos; e houve melhora da funcionalidade (P<0,05), tanto no GDN quanto ao GAL entre os momentos. Conclusão: A TI mostrou-se reprodutível e confiável na medição da temperatura da pele do músculo trapézio superior, e o DN a técnica mais indicada para o tratamento de PGs, com melhora da ADM e funcionalidade, sem alterações na temperatura da pele.
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FELIPE DOUGLAS SILVA BARBOSA
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FATORES ASSOCIADOS À FUNCIONALIDADE NAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA E ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA EM IDOSOS BRASILEIROS
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Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
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Data: 28/02/2020
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Dissertação
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Introdução: O processo de envelhecimento pode ser acompanhado pelas perdas da capacidade funcional nas Atividades de Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs). Conhecer os fatores que estão relacionados à manutenção da capacidade funcional nessas atividades permite a realização de intervenções que poderão ampliar as condições de participação na sociedade dos idosos. Objetivo: Analisar os fatores associados à funcionalidade nas AVDs e AIVDs em idosos brasileiros. Metodologia: Esta dissertação foi organizada em dois estudos. Foram utilizados os dados referentes à população idosa (≥ 60 anos) que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Para o estudo 1, utilizou-se como variável desfecho a “Capacidade funcional nas AIVDs”. Para o estudo 2, utilizou-se como variável desfecho a “Capacidade funcional nas AVDs”. Como variáveis independentes foram utilizadas as condições sociodemográficas, saúde e estilo de vida e, risco cardiovascular. Para a análise estatística, utilizou-se a regressão linear múltipla para amostras complexas. Resultados: Foram incluídos no estudo 11177 idosos, sendo 4555 homens e 6622 mulheres. Estudo 1: Foi observada para ambos os sexos associação significativa entre a “Capacidade Funcional nas AIVDs” e as variáveis “Idade”, “Situação conjugal”, “Percepção de saúde”, “Queda nos últimos 12 meses”, “consumo de álcool” e “Nível de AF”. Para o sexo feminino esteve associada apenas a variável “Pressão arterial sistólica”. Estudo 2: Foi observada para ambos os sexos associação significativa entre a “Capacidade Funcional nas AVDs” e as variáveis “Idade”, “Situação conjugal”, “Percepção de saúde”, “Queda nos últimos 12 meses” e “Nível de AF”. Para o sexo masculino estiveram associadas as variáveis “Consumo de álcool” e “Circunferência de cintura e, somente para o sexo feminino, a variável “Consumo de tabaco”. Conclusão: Estiveram associadas à funcionalidade nas AVDs e AIVDs as variáveis relacionadas as condições sociodemográficas, de saúde e estilo de vida e, relacionadas ao risco cardiovascular.
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JOSIENE DE OLIVEIRA COUTO
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DOMÍNIOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES BRASILEIROS
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Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
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Data: 27/02/2020
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Dissertação
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Introdução: A prática regular de atividade física proporciona melhorias à saúde e atua na prevenção de doenças em todas as fases da vida. Neste sentido, tornar a prática de atividade física um estilo de vida na adolescência irá contribuir para um desenvolvimento pleno e consequentemente para a manutenção desse comportamento ao longo da vida. Objetivo: Analisar a prática de atividades físicas nos diferentes domínios da atividade física em adolescentes brasileiros. Métodos: O trabalho foi dividido em dois capítulos estando organizados da seguinte forma: o primeiro teve o intuito de verificar a contribuição dos diferentes domínios da atividade física na “atividade física total” e o segundo objetivou identificar os fatores associados a prática de “atividades físicas no lazer” em adolescentes brasileiros, para tanto, utilizou-se dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE, 2015 com uma amostra representativa de adolescentes que frequentavam o 9° ano do ensino fundamental. Resultados: Os resultados obtidos foram apresentados no formato de dois manuscritos, no primeiro manuscrito verificou-se que o domínio em que apresentou maior contribuição para “atividade física total” independentemente das variáveis sociodemográficas e ambientais foram as “atividades físicas extraescolares”, seguido do “deslocamento ativo”, e por fim as “aulas de Educação Física”. A contribuição dos diferentes domínios apresentou variações por sexo, tipo de município e região. No segundo manuscrito, os fatores que estiveram associados a prática de “atividades físicas no lazer” foram o sexo, idade, etnia, tipo de município, o regime de ensino, uso de cigarro, consumo de bebida alcoólica e o tempo assistindo TV. Conclusão: Conclui-se que as “atividades físicas extraescolares” apresentam a maior contribuição para a “atividade física total”, seguido do “deslocamento ativo” e das “aulas de Educação Física”. Além disso, verifica-se uma variação na contribuição dos domínios por sexo, tipo de município e região. A prática de "atividades físicas no lazer" está associada ao sexo, idade, etnia, tipo de município, uso de cigarro, consumo de bebida alcoólica e o tempo assistindo TV.
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RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA ARAUJO
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Correlatos do Deslocamento Ativo e do Tempo Ativo Durante as Aulas de Educação Física em Adolescentes Brasileiros
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Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
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Data: 27/02/2020
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Dissertação
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Introdução: A prevalência mundial de adolescentes que alcançam as recomendações de atividade física (AF) varia entre 34% e 46%, sendo que, no Brasil, esses valores estão entre 34% e 39%. Assim, identificar os correlatos da AF, em seus diferentes domínios, pode dar suporte a políticas públicas que tenham como objetivo aumentar o tempo ativo entre estudantes brasileiros. Objetivos: Identificar se as características sociodemográficos, ambientais e comportamentais são correlatos do deslocamento ativo para a escola e do tempo ativo durante as aulas de educação física (EF) em adolescentes brasileiros. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, de base escolar, conduzido com os dados provenientes da “Amostra 2” da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2015), compreendendo 16388 estudantes. A regressão de Poisson foi utilizada para identificar os correlatos do tempo ativo para a escola. Já para identificar os correlatos do tempo ativo durante a EF, utilizou-se modelos de regressão linear hierárquica. Conforme as normas no PPGEF, os resultados são apresentados em dois estudos. Resultados: Estudo 1: A regressão de Poisson revelou que adolescentes mais velhos, que vivem na região Sudeste, e que não possuem veículo motorizado apresentaram maior probabilidade de se deslocar ativamente para a escola. Por outro lado, adolescentes que se denominaram "brancos" parecem ser menos ativos no descolamento, quando comparados aos seus pares “amarelos”, “pardos” e “indígenas”. De forma semelhante, aqueles matriculados em escolas particulares e escolas situadas na área rural são menos propensos a se deslocar de uma maneira ativa. Por conseguinte, meninos que acumularam menos tempo ativo (tercil 1 e tercil 2) durante as aulas de educação física e durante o turno extracurricular, também foram menos propensos a ter um deslocamento ativo para a escola, em comparação aos meninos mais ativos (tercil superior). Estudo 2: Observou-se que o tempo ativo durante a EF foi associado à AF geral, e essa significância foi mantida mesmo quando o tempo ativo durante a EF não foi incluído no indicador AF total. Além disso, identificou-se que “ser menino”, “idade” (associação inversa), “ter boa autopercepção da imagem corporal”, “nível educacional da mãe” e “estudar em escolas com quadra e/ou pátio” foram associados ao tempo ativo durante a EF. A análise de dados também revelou que os estudantes matriculados em escolas localizadas na região Sul acumularam mais tempo ativo durante a EF, quando comparados aos estudantes das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Conclusões: Identificou-se que o deslocamento ativo parece estar negativamente associado ao nível socioeconômico, por outro lado, “viver na região Sudeste” e “ter boa percepção de segurança no caminho para escola” foram positivamente associados a esse tipo de comportamento. A respeito dos fatores comportamentais, os meninos que se deslocam passivamente para a escola também apresentaram menos tempo ativo durante as aulas de educação física e turno extracurricular. O presente estudo também revelou que os adolescentes mais ativos durante a EF escolar tendem a ser mais ativos nos outros domínios da AF. Por último, “meninos”, “adolescentes mais jovens”, alunos matriculados em escolas com melhor estrutura física e aqueles com boa autopercepção da imagem corporal são os grupos mais ativos durante a EF.
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JESSICA DENIELLE MATOS DOS SANTOS
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EFEITOS DO HIIT SOBRE BIOMARCADORES DE LESÕES TECIDUAIS E OXIDATIVAS EM RATOS SUPLEMENTADOS COM PIRIDOXINA
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Data: 20/02/2020
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Dissertação
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O Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) é conhecido por induzir a adaptações fisiológicas em sessões de exercício com duração inferior a outros tipos de treinamentos. Exercícios de alta intensidade podem elevar a concentração de espécies reativas de oxigênio (EROs), que podem ocasionar danos moleculares e teciduais, e podendo induzir a fadiga. Neste sentido, várias formas de suplementação são utilizadas para retardar essas reações. A vitamina B6 (piridoxina) participa na síntese e no metabolismo de diversas moléculas, e também vem sendo investigada, por possuir propriedades antioxidantes. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do HIIT associado a suplementação de pirodoxina em marcadores de lesões teciduais e oxidativas em ratos. Ratos machos Wistar foram divididos em três grupos (n=8): sedentário (GS), HIIT (GH) e HIIT+piridoxina (GH). O HIIT consistiu em 18 sessões de 7 repetições de 2 min x 2min de descanso, 3x por semana, e feita a administração de 4 mg/kg de Piridoxina, 1 hora antes do exercício em todas as sessões. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo (TBARS, SH) e de lesões teciduais (CK, LDH, ALT e AST). Foi usada a análise de variância ANOVA one way com Post-Hoc de Bonferroni. Houve aumento com relação as concentrações de CK e LDH de 172.86% (p<0.0001) e 268.83% (p<0.0001) no GH quando comparado ao GS, respectivamente. Todavia, a suplementação com piridoxina (GHP) reduziu as concentrações de CK em 34.37% (p<0,001) e LDH em 34.74% (p<0.0001) quando comparado ao grupo GH. Foi apresentado aumento de 229,03% da concentração de ALT no GH quando comparado ao grupo sedentário (GS) (p<0,0001). Todavia, a suplementação com piridoxina (GHP) reduziu em 80.62% (p<0,0001) quando comparado ao grupo GH. As concentrações plasmáticas da enzima AST foram semelhantes em todos os grupos (p>0,05). O GH aumentou de 39.56% (p<0,001) nas concentrações de MDA plasmático, quando comparado ao (GS), GHP apresentou uma redução de 52.92% (p<0,0001) comparado ao GH. A fração hepática de MDA, foi aumentada em 123.34% (p<0,0001) no GH comparado ao GS, o GHP diminui o MDA hepático de 20.30% (p<0,01) comparado (GH). MDA cardíaco foram semelhantes entre GS e GH (p>0,05), GHP diminui do MDA cardíaco em 22.06% (p<0,05) quando comparado GH. MDA do músculo gastrocnêmico foi semelhante entre os grupos GH e GHP (p>0,05). GH promoveu aumento do MDA na musculatura esquelética de 27.11% (p<0,05) quando comparado ao GS. Não houve diferença significativa nas concentrações de SH plasmático e nos tecidos hepático e músculo gastrocnêmico entre os grupos GS, GH e GHP (p>0,05). A concentração de sulfidrilas cardíaca foi aumentada em 80,66% (p<0.05) no grupo GH quando comparado ao grupo sedentário (GS). Os marcadores enzimáticos e de estresse oxidativo elevaram após o treinamento e atenuaram quando associados a piridoxina, evidenciando que o HIIT induziu o estresse oxidativo e dano muscular e hepático e a piridoxina atenuou esses biomarcadores.
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ANA VERENA ALVES CALMON ALMEIDA
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AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FÍSICA, CINESIOFOBIA, CATASTROFIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL
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Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
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Data: 19/02/2020
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Dissertação
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Introdução: Estima-se exista um subgrupo de pacientes que caracterize a sensibilização central. Tal condição é conhecida pelas alterações de vias neurológicas e de ativação do sistema nervoso central. Entretanto, o comportamento da capacidade física e de funcionalidade dos pacientes com lombalgia e sensibilização central é pouco conhecido. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi comparar a capacidade física, catastrofização, cinesiofobia e qualidade de vida de pacientes maior e menor risco de sensibilização central. Métodos: O inventário de sensibilização central foi utilizado para caracterizar o risco de sensibilização central. Os pacientes foram avaliados quando a capacidade física por meio do teste de caminhada de seis minutos, teste time up and go, teste de sentar e levantar e testes de endurance de flexores e extensores do tronco. Além disso, foram utilizados os questionários: Rolland Morris Disability, Fear Avoidance Beliefs, Escala de Catastrofização da Dor e EQ-5D-3L. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas para os testes funcionais, e teste de endurance de extensores do tronco. Entretanto, não houveram diferenças para a endurance de flexores do tronco. Todos os domínios da qualidade de vida apresentaram diferenças significativas entre os grupos. De forma semelhante, houveram diferenças para cinesiofobia, catastrofização da dor e incapacidade. Conclusão: Pacientes com maiores riscos de sensibilização central apresentam menor desempenho nos testes funcionais e maiores níveis de incapacidade, cinesiofobia, catastrofização da dor do que pacientes com menor risco de sensibilização central. A qualidade de vida do grupo com maior risco apresenta piores índices quando comparada àquele com menor risco de sensibilização.
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GUACIRA SILVA FRAGA
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O EFEITO DO IBUPROFENO NA MELHORA DA RECUPERAÇÃO PÓS-TREINO NO POWERLIFTING PARALÍMPICO
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Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
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Data: 19/02/2020
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Dissertação
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Objetivo: Avaliar os efeitos da ingestão do Ibuprofeno na recuperação pós-treino resistido através da força isométrica máxima (FIM), taxa de desenvolvimento de força (TDF), índice de fadiga (IF), temperatura cutânea, Creatina Quinase (CK), Lactato Desidrogenase (LDH), Aspartato Aminotransferase (AST), Alamina Aminotransferase (ALT) e amônia em atletas do Powerlifting Paralímpico (PP).
Metodologia: Participaram 10 atletas de nível nacional do PP, com 25,40±3,30 anos, 71,80±17,90 kg e com experiência de treino mínima de 12 meses. A avaliação perdurou três semanas, sendo que a primeira semana foi destinada a familiarização e ao teste de uma repetição máxima 1RM. As demais semanas foram destinadas as avaliações das duas formas de recuperação: uma com o uso do Ibuprofeno (IBU) (15 minutos antes do treino e 5h após o treino – dose de 400mg) e a outra com o uso do Placebo (PLA), usado da mesma forma do IBU, após intervenção de cinco séries de cinco repetições máximas (5X85% - 90%RM). Foi realizada uma ANOVA (Two Way) para medidas repetidas, e Post Hoc de Bonferroni, com p < 0,05.
Resultados: Foram encontradas diferenças significativas nos indicadores de força como a FIM em relação ao uso do IBU 48h depois do treino (1946,85±430,21 N) e o uso do PLA 24h depois (1316,45±287,95 N), e o uso do IBU 48h e o uso do PLA depois do treino (1295,50±301,59 N); a TDF em relação ao uso do PLA depois (1103,90±735,31 N.m.s⁻¹) e do PLA antes (3264,38±1088,40 N.m.s⁻¹); IF em relação ao uso do PLA antes do treino (26,18%) e do PLA depois (72,96%), ao IBU depois (66,40%) e ao PLA 24h (67,88%) e ao IBU 24h (52,99%), em relação ao IBU antes (21,15%) e do PLA depois, IBU depois, PLA 24h e IBU 24h (p<0,001), em relação ao PLA 48h (33,18%) e o IBU 48h (31,18%), houve diferença entre PLA depois e IBU 24h, em relação ao PLA e IBU 48 Horas (p<0,001), o mesmo aconteceu entre o IBU depois e IBU 24 Horas, PLA e IBU 48 Horas (p<0,001), ainda houve diferença entre PLA 24h e o IBU 24h (p<0,001), em relação ao PLA e IBU 48h (p<0,001) e entre IBU 24 Horas em relação ao PLA e IBU 48h (p<0,001). Em relação a temperatura corporal no músculo peitoral maior porção external as diferenças significativas encontradas foram nos momentos antes do treino com o uso do PLA (33,51°C) em relação ao PLA 24h (33,26°C) e ao PLA 48h (31,96°C) e entre o PLA 24h (33,26°C) com o uso do IBU 24h (32,38°C); a temperatura observada no músculo deltóide porção anterior foi verificada diferença na recuperação com o uso do PLA com 48h (30,16°C) em relação ao PLA antes (33,49°C), ao PLA depois (32,96°C) e ao PLA 24h (32,63°C); já em relação do PLA 48h e o uso do IBU antes (33,00°C), IBU depois (32,38°C), IBU 24h (32,88°C) e com o IBU 48h (33,38°C). Em relação aos danos musculares os valores encontrados da CK constatou que houve diferença na recuperação com o uso do IBU depois do treino (161,91 U/L) ao ser comparado ao uso do PLA depois (195,82 U/L) e ao PLA 24h (278,80 U/L); o AST houve diferenças quanto ao uso do IBU 24h (28,00 U/L) em relação ao PLA 24h (23,89 U/L), ao IBU 48h (22,92 U/L); o LDH, ALT e a amônia não apresentou diferença significativa; nos momentos e nos dois tipos de recuperação.
Conclusão: Foi verificado que a recuperação com o uso do IBU em relação ao uso do PLA apresentou melhores respostas em relação às medidas de função muscular, redução de danos muscular, porém apresentou uma tendência à lesão hepática.
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ERIKA THATYANA NASCIMENTO SANTANA
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COMPARAÇÃO ENTRE TERAPIA POR EXERCÍCIO E COLÁGENO NÃO HIDROLISADO (UC-II) NA FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO
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Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
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Data: 18/02/2020
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Dissertação
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INTRODUÇÃO: A osteoartrite (OA) do joelho é caracterizada pela degeneração ou desgaste progressivo das estruturas anatômicas, principalmente as cartilagens e os meniscos. Além disso, está entre as principais causas de dor e inabilidade locomotora no mundo, podendo causar sintomas como rigidez articular, deficiência na função física, disfunção articular, edema e crepitação. Afeta, também, a qualidade de vida dos indivíduos, particularmente os componentes sociais e físicos. OBJETIVO: O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o efeito de um protocolo de exercícios e o uso oral de colágeno não hidrolisado (UC-II) na funcionalidade e qualidade de vida de mulheres com osteoartrite de joelho. MÉTODOS: Esse estudo foi realizado com participantes adultos. Os indivíduos foram divididos em 3 grupos (GC= Grupo Controle; GM= Grupo Medicamento; GE= Grupo Exercício). Onde no Grupo Controle não houve nenhum tipo de intervenção, no Grupo Medicamento as pacientes foram submetidos ao tratamento medicamentoso oral com 01 cápsula ao dia de colágeno não hidrolisado (UC-II) de nome comercial Motilex Caps® (Apsen Farmacêutica), durante 6 semanas. E o Grupo Exercício realizou um protocolo constituído do Bloco Mobilidade; Bloco Fortalecimento; Bloco Propriocepção e Bloco Endurance, com duração de 6 semanas (12 sessões). RESULTADOS: Observou-se que nos testes de funcionalidade (TUG e TC6) o GE e o GM apresentaram melhora significativa quando comparado ao GC, na análise da qualidade de vida pelo WOMAC apenas no GE foi possível encontrar melhora significativa quando comparado ao GC, no entanto nos domínios dor e rigidez tanto o GE quanto o GM foram melhores que o GC. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que um protocolo de exercícios e o Colágeno não hidrolisado tipo II apresentam efeitos similares estatisticamente na reabilitação de pacientes com orteoartrose de joelho quando observado o efeito para a funcionalidade, no entanto o exercício se mostra superior na promoção de qualidade de vida desses indivíduos.
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LUCIANA LEITE SILVA BARBOZA
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COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO NA ESCOLA: ANÁLISE DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA OBJETIVA E EFEITOS DE UMA INTERVENÇÃO EM SALA DE AULA.
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Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
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Data: 18/02/2020
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Dissertação
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Introdução: O comportamento sedentário (CS) tem sido considerado fator derisco para mortalidade por todas as causas e doenças crônicas nãotransmissíveis, independentemente do nível de atividade física, sugerindo assima necessidade de intervenções associadas às formas distintas de instrumentosde medidas e avaliação. Objetivo: Compreender o CS na escola através dacomparação entre duas medidas objetivas de avaliação e dos efeitos de umaintervenção em sala de aula sobre indicadores comportamentais e acadêmicos.Métodos: 61 escolares do 2o ano do Ensino Fundamental de uma escola públicade Aracaju/SE compuseram duas turmas de intervenção (n=34) e duas turmasde controle (n=27), onde foi realizado um ensaio clínico controlado, com aintrodução de lições fisicamente ativas nas turmas de intervenção. Foramrealizadas avaliações de CS (inclinômetro ActivPAL), atividade física(acelerômetro ActiGraph GT3X), desempenho cognitivo (Go/No Go, Busca visuale rotação mental) e desempenho acadêmico (notas) no início, após 3 meses eapós 9 meses. Os dados da avaliação inicial compuseram o primeiro estudo, decaráter transversal, sendo utilizados para comparação do tempo sedentárioobtido através do ActiGraph GT3X com o tempo sentado e em pé do ActivPAL,adotando Teste T de Student pareado, correlação de Pearson e plotagem deBland-Altman nas análises. O segundo estudo analisou os efeitos da intervençãoconsiderando os três momentos de avaliação, utilizando modelos de Equaçõesde Estimativas Generalizadas. Resultados: Ao comparar o ActiGraph GT3Xcom o ActivPAL, o tempo médio (min) em CS foi diferente (134,2 vs 120,3; p<0,001), embora apresentasse correlação (r = 0,53; p <0,001), com viés de 13,9min/d e limites de concordância (95%) entre 61,5 e 33,7 min/d. Ao comparar amedida do tempo sedentário do ActiGraph GT3X com a soma do tempo sentadomais o tempo em pé do ActivPAL, também foram observadas diferenças notempo médio (134,2 vs 177,0; p <0,001), a correlação mostrou-se mais forte (r =0,75; p <0,001), mas o viés foi maior (-42,8 [IC95%: -15,3 a -70,3]). Ao analisar os efeitos da intervenção, a mesma foi efetiva em reduzir o tempo em pé (empontos percentuais) entre a avaliação inicial e 3 meses (-4,1 [IC95% -8,1 a -0,06]), enquanto aumentou o tempo andando entre a avaliação inicial e 3 meses,entre 3 e 9 meses e entre a inicial e 9 meses, respectivamente: 2,7 (IC95% 0,7a 4,7), 2,0 (IC95% 0,1 a 3,9) e 4,7 (IC95% 2,7 a 6,6). Também houve reduçãono tempo em atividades estacionárias entre a avaliação inicial e 3 meses (-4,7 [IC95% -7,6 a -1,8]), entre 3 e 9 meses (-10,3 [IC95% -12,7 a -7,8]) e entre ainicial e 9 meses (-15,0 [IC95% -18,6 a -11,4]), e aumento no tempo ematividades físicas leves entre a avaliação inicial e 3 meses, entre 3 e 9 meses eentre a inicial e 9 meses, respectivamente: 3,3 (IC95% 1,1 a 5,6), 7,7 (IC95% 5,9a 9,6) e 11,1 (IC95% 8,5 a 13,7). O grupo intervenção aumentou o número deacertos no teste Go/No Go entre o momento inicial e 3 meses (0,8 [IC95% 0,2 a1,3]) e entre o momento inicial e 9 meses (0,8 [IC95% 0,1 a 1,5]) com interaçãogrupo vs tempo (início aos 3 meses: p = 0,004; início aos 9 meses: p =0,010).Todavia, sem impacto no desempenho acadêmico dos alunos. Conclusões: Otempo sedentário derivado do ActiGraph GT3X deve ser utilizado com cautelapara avaliação do CS, podendo ser interpretado como atividades estacionárias.A intervenção com lições fisicamente ativas em sala de aula melhorou aspectoscomportamentais e cognitivos dos estudantes.
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ANTONIO EVALDO DOS SANTOS
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ATIVIDADE FÍSICA, ISOLAMENTO SOCIAL E INSÔNIA EM ADOLESCENTES BRASILEIROS
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Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
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Data: 17/02/2020
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Dissertação
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Introdução: A Organização Mundial da Saúde possui recomendações globais de atividade física (AF), como um meio para melhorar a saúde física e mental. Estas recomendações podem ser alcançadas através de diferentes domínios da AF como: escolar, ocupacional, lazer e deslocamento. Dessa forma, investigar como os diferentes domínios da AF, bem como o alcance das recomendações globais se associam a diferentes desfechos de saúde mental em adolescentes, como: isolamento social e insônia, pode otimizar a implementação de intervenções que visem melhorar a saúde mental nessa faixa etária.
Objetivos: Capítulo I: 1). Investigar a associação entre domínios da AF (educação física; atividades físicas no tempo de lazer; deslocamento ativo), e indicadores de isolamento social, em uma amostra nacional de adolescentes brasileiros, de acordo com o sexo. Capítulo II: 1). Investigar a associação entre a AF diária e a insônia, nesse mesmo grupo de indivíduos. 2). Verificar se essa associação varia de acordo com o sexo e o IDH da Região do país.
Metodologia: Análise transversal com base nos dados de 102.072 adolescentes, obtidos através da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2015). Modelos de regressão logística binária brutos e ajustados foram usados para verificar a associação entre os domínios da atividade física e os indicadores de isolamento social, e entre a atividade física diária e a insônia.
Resultados: Capítulo I: Ser mais ativo nas aulas de educação física foi associado a menor chance de solidão [meninas: OR=0,82; (IC95% 0,78 – 0,87); meninos: OR=0,74; (IC95% 0,68 – 0,80) ], e menor chance de ter poucos amigos [meninas: OR=0,75; (IC95% 0,70 – 0,81); meninos: OR=0,83; (IC95% 0,77 – 0,90) ]. Um padrão similar de associação foi observado entre as atividades físicas no lazer e solidão [meninas: OR=0,88; (IC95% 0,84 – 0,93); meninos: OR=0,75; (IC95% 0,69 – 0,81) ], e ter poucos amigos [meninas: OR=0,71; (IC95% 0,66 – 0,76); meninos: OR=0,59; (IC95% 0,55 – 0,64) ]. Escolares mais ativos no deslocamento tiveram maior chance de solidão [meninas: OR=1,26; (IC95% 1,19 – 1,33); meninos: OR=1,31; (IC95% 1,21 – 1,41) ], e maior chance de ter poucos amigos, apenas para meninas: [OR=1,15; (IC95% 1,08 – 1,23) ]. Capítulo II: Meninas mais ativas por pelo menos 60 minutos/dia por até dois dias [IDH baixo: OR= 0,90; (IC95%=0,81 - 0,99) ], e por até três dias [IDH alto: OR= 0,87; (IC95%=0,75 - 0,99) ] tiveram menor chance de insônia. Meninas que foram mais ativas por pelo menos 60 minutos/dia por sete dias tiveram maior chance de insônia, independentemente do IDH da região [IDH baixo: OR= 1,17; (IC95%=1,01 -1,35); IDH alto: OR= 1,25; (IC 95%= 1,05 – 1,48) ]. Para os meninos, houve uma associação positiva entre o número de dias ativos e a proteção contra a insônia, principalmente para aqueles que vivem em regiões com IDH mais alto [OR= 0,83; (IC95%=0,69 - 0,99) ].
Conclusões: Capítulo I: Maior acúmulo de tempo semanal nas aulas de educação física e nas atividades físicas no lazer foram associados a menor chance de isolamento social em adolescentes, independentemente do sexo. O deslocamento ativo parece estar inversamente associado a interação social nessa faixa etária, principalmente para meninas. Capítulo II: Mesmo sem o alcance das recomendações semanais de atividade física, escolares de ambos os sexos podem melhorar sua qualidade do sono através da prática de atividades físicas, principalmente as meninas. No entanto, adolescentes que vivem em regiões com IDH mais alto são mais propensos a apresentar melhores níveis de atividade física e melhor qualidade do sono.
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JOSÉ UILIEN DE OLIVEIRA
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EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE OS MARCADORES DE DANO TECIDUAL E ESTRESSE OXIDATIVO EM RATOS SUBMETIDOS A LESÃO CUTÂNEA
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Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
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Data: 17/02/2020
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Dissertação
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O treinamento resistido (TR) demanda contrações em conjuntos musculares específicos contra uma resistência externa, sendo um método especializado de condicionamento para aumentar a força, resistência e potência muscular. Esse tende a melhorar o quadro de lesões e patologias, e pode ser considerado como parte do plano para a cicatrização de feridas, além de melhorar o desempenho. Todavia, exercícios de alta intensidade desencadeiam eventos de isquemia e reperfusão, com produção exacerbada de espécies reativas de oxigênio (EROs), levando o organismo ao estado de estresse oxidativo (EO), causando danos moleculares e teciduais, que podem reduzir o desempenho. Nessa perspectiva, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do treinamento resistido com cargas progressivas sobre os marcadores de dano tecidual e estresse oxidativo em ratos submetidos a lesão cutânea. Foram selecionados 40 ratos machos da linhagem Wistar, adultos, divididos em quatro grupos, n=10 : Controle (GC): animais que não passaram por nenhuma intervenção; Lesão Sedentário (Sham): submetido à lesão e não realizou o treinamento; Grupo treinamento + Lesão1 (G1): após a primeira semana de treinamento, feita a lesão cutânea, continuando o treinamento por mais três semanas; treinamento + Lesão 2 (G2): Inicialmente serão submetidos à lesão cutânea, e posteriormente, a um programa de treinamento de quatro semanas. O protocolo de treinamento consistiu em escalar uma escada vertical, realizado três vezes por semana, com intervalos de 48 horas entre as sessões de treinamento, durante um período de quatro semanas, seguindo uma proposta piramidal de treinamento, onde as cargas tiveram os percentuais de 50, 65 e 80% do Teste de Carga Maxima (TCM). Os animais foram submetidos à epilação por tração manual na região dorso-costalis. Após eutanásia, foram feitas analises de marcadores de estresse oxidativo (TBARS, SH e ácido úrico) e marcadores de danos teciduais (CK, LDH, ALT, AST). Para a avaliação do desempenho entre os grupos foi feito o teste ANOVA (One Way), com Post Hoc de Bonferroni. As enzimas CK, LDH, ALT e AST foram elevadas nos grupos G1 e G2 (p<0,0001) comparado com GC e Sham. Os níveis de MDA, SH no plasma, e tecidos muscular e hepático foram elevados nos grupos G1 e G2 (p<0,0001), quando comparado aos grupos GC e Sham.
As concentrações de ácido úrico também foram elevadas nos grupos G1 e G2, quando comparados aos grupos GC e Sham (p<0,0001). O treinamento com cargas progressivas em modelo piramadal crescente causou danos musculares, sericos e pro-oxidantes esperados, foi identificada uma resposta maior pelo grupo sulfridilas entre os grupos exercitados independente do momento da lesão comparado com o lesionado nao exercitado (SHAM) e o grupo controle, isso se deve a uma resposta as elevaçoes do MDA nestes mesmos grupos.
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VANESSA MARQUES SCHMITZHAUS
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EFEITO DA INTENSIDADE DO ESFORÇO PRÉVIO SOBRE O DESEMPENHO DE LANCES LIVRES NO BASQUETEBOL
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Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
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Data: 14/02/2020
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Dissertação
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O lance livre (LL) responde por cerca de 20% dos pontos nos jogos de basquetebol, o que pode ser um fator determinante da vitória ou derrota em jogos equilibrados. Além disso, as partidas são jogadas sob uma constante alternância de intensidade, gerando demandas físicas e fisiológicas bastante variadas. Não é claro, todavia, em que medida o desempenho nos LL pode ser comprometido por essas oscilações de intensidade dos esforços prévios. Desse modo, o objetivo foi verificar se a intensidade do esforço prévio altera o desempenho na cobrança de lances livres no basquetebol. Participaram do estudo 28 atletas amadores de basquetebol masculino (19±4 anos de idade, 76±8 kg, 182±8 cm de estatura, e mais de cinco anos de experiência na modalidade), que compareceram ao local da coleta dos dados em três dias não consecutivos e separados por 24 a 48h. O primeiro dia foi destinado às explicações acerca do estudo e determinação da FCMáx através de um teste progressivo máximo em esteira rolante. Em outros dois dias, com ordem definida por sorteio, os atletas realizaram exercícios físico-técnicos relacionados às ações motoras características da modalidade e que fossem intensos o suficiente para elevar a FC até os valores préestabelecidos (65% e 90%). Após atingirem os valores adequados de FC, os atletas se deslocaram para a área de cobrança de LL e aguardaram autorização para arremessar dois LL. O tempo de intervalo compreendido entre os exercícios prévios e a cobrança dos LL foi determinado em 25 s, com base na duração típica observada entre a marcação da falta e a cobrança do primeiro LL em uma partida oficial. Esse processo foi repetido outras quatro vezes (totalizando 10 LL), respeitando-se um breve intervalo (30 a 60 s) no dia a 90% da FCMáx para recuperação da FC. Além do aproveitamento dos LL (teste-t emparelhado), analisou-se também a queda da FC durante o intervalo em valores absolutos e relativos, a estabilidade da FC no início de cada série de LL (ANOVA e coeficiente de correlação intraclasse – ICC), a razão de chance (odds ratio) de um desempenho pior aos 90% da FCMáx, o tamanho do efeito e a inferência baseada na magnitude. O nível de significância foi estipulado em 5%. A queda da FC após o intervalo compreendido foi em média 16±8 e 14±5 bpm (12%±7% e 8%±3%, respectivamente). A FC registrada no ato da cobrança dos LL apresentou estabilidade satisfatória (ICC > 0,84; p >0,05 para todas as ANOVAS). Não houve diferença estatística no aproveitamento dos arremessos a 65% e a 90% da FCMáx (54% ± 23% vs 51% ± 16%, respectivamente; p > 0,05). O desempenho a 90% da FCMáx apresentou tamanho do efeito pequeno, embora a inferência baseada na magnitude tenha considerado como provavelmente prejudicial, e com OR = 0,75. Conclui-se que LL cobrados após esforços de intensidade vigorosa tendem a ter desempenho prejudicado.
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