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Ciente
Dissertações/Teses

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2024
Descrição
  • VILLINEY SANTOS MATOS
  • PROTOCOLO DE TESTE DE APTIDÃO FÍSICA OPERACIONAL PARA BOMBEIROS MILITARES BRASILEIROS.
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 07/03/2024
  • Dissertação
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  • Os testes de aptidão física são comumente usados para selecionar e avaliar ascondições físicas em instituições militares de combate a incêndios. Contudo, seriamais adequado avaliar esses profissionais de forma mais específica e funcional,semelhante ao serviço laboral diário. Esta dissertação foi organizada em doisestudos. O primeiro teve como objetivo principal validar um protocolo de teste deaptidão física operacional para bombeiros militares brasileiros. A amostra foicomposta por 231 bombeiros (185 homens e 46 mulheres) que realizaram umabateria de testes físicos (barra fixa, abdominais, flexões, corrida de 50 m e corridade 3200/2600 m) e o novo teste de aptidão física operacional (uma sequênciacontínua de tarefas relacionadas aos bombeiros). Utilizamos regressão linearsimples e múltipla, aceitando p < 0,05 e IC95%. Os resultados apresentaram ajustificativa para a validação lógica, validação concorrente (r = 0,52 e 0,54; pararegressão linear simples e múltipla, respectivamente; p < 0,001 para ambas) e deconstruto (r = 0,29 a 0,43; p < 0,001 para todas). No segundo estudo, verificamosa fidedignidade do protocolo de teste de aptidão física operacional. A amostra foide 68 bombeiros (57 homens e 11 mulheres) que realizaram o teste em doismomentos separados, sendo uma tentativa única em um dia e duas tentativas (com30 minutos de intervalo) no outro dia, em ordem aleatória. Foi utilizado o teste t deStudent e a análise do coeficiente de correlação intraclasse, aceitando-se nível designificância de p < 0,05 e IC95%. Não houve diferença estatística entre osdesempenhos nas duas situações. A reprodutibilidade intradia foi t (62) = - 0,04; p= 0,967, enquanto a reprodutibilidade interdias foi t (62) = - 0,05; p = 0,963. Os ICCpara as testagens intradia e interdia foram de 0,967 e 0,972 respectivamente.Concluímos que o teste de aptidão física operacional proposto mostrou-se umaferramenta válida e fidedigna para avaliação dos bombeiros militares brasileiros.

  • CAYO VINNYCIUS PEREIRA LIMA
  • CORRELATOS DA INTENÇÃO DE SER FISICAMENTE ATIVO EM ADOLESCENTES BRASILEIROS
  • Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
  • Data: 28/02/2024
  • Dissertação
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  • Introdução: Embora se conheça alguns dos fatores que estão relacionados àintenção de ser fisicamente ativo de adolescentes, nenhum estudo anteriorexaminou a relação complexa entre esses fatores, sobretudo baseando-se emmodelos ecológicos. Objetivo: Investigar os correlatos da intenção de serfisicamente ativo em adolescentes brasileiros. Métodos: Trata-se de um estudotransversal baseado na terceira edição da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar.Para a intenção de ser fisicamente ativo, os participantes foram questionados: "Sevocê tivesse a oportunidade de praticar atividade física na maioria dos dias dasemana, qual seria sua atitude?" Para o nível de atividade física foi considerado aatividade física total e seus domínios. Características individuais, fatores sociais,escola e ambientes regionais foram utilizados como correlatos. Análise de rede emodelos de regressão logística binária e multinomial foram utilizados. Resultados:Observamos que os meninos apresentaram maior frequência de intenção de serfisicamente ativos em comparação às meninas (-0.073), assim como osadolescentes que se percebiam como acima do peso em relação aos seus paresque se percebiam com peso normal (0.079). Além disso, os estudantes de escolasprivadas reportaram maior intenção de se envolver regularmente em atividadesfísicas (0.071). Os valores mais altos para influência esperada foram observadospara atividades de contraturno (1,632), dependência administrativa (1,244),cor/raça (0,663) e percepção da autoimagem (0,422). Além disso, observamos queas chances de realizar atividade física na escola aumentam à medida que aintenção de ser fisicamente ativo também aumenta (Grupo 2: OR=2,02; IC 95% 1,99- 2,04) (Grupo 3: OR=2,86; IC 95% 2,83 - 2,90). Além disso, que as chances de nãoparticipar de atividade física extra aula de educação física diminuíram à medida quea intenção de ser fisicamente ativo se intensifica (Grupo 2: OR=0,37; IC 95% 0,36- 0,37) (Grupo 3: OR=0,24; IC 95% 0,23 - 0,24). Por fim, que quanto maior aintenção de ser fisicamente ativo menor a chance de não realizar atividade física(Grupo 2: OR=0,47; IC 95% 0,46 - 0,48) (Grupo 3: OR=0,31; IC 95% 0,30 - 0,32) emaiores as chances de atingir 300 minutos semanais de atividade física (Grupo 2:OR=1,38; IC 95% 1,36 – 1,40) (Grupo 3: OR=2,21; IC 95% 2,17 – 2,25).Conclusões: Concluímos que variáveis como sexo, percepção da autoimagem,dependência administrativa da escola e disponibilidade de atividades no contraturno exercem influência significativa sobre essa intenção de ser ativo.Também observamos que a relação entre essa intenção e a prática efetiva deatividades físicas varia entre diferentes grupos populacionais e contextos.

  • JOAO CARLOS DO NASCIMENTO MELO
  • EFEITO DE DUAS INTERVENÇÕES COM ATIVIDADE FÍSICA EM SALA DE AULA SOBRE O DESEMPENHO COGNITIVO E INDICADORES DE SAÚDE DE CRIANÇAS DO ENSINO FUNDAMENTAL.
  • Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
  • Data: 28/02/2024
  • Dissertação
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  • Introdução: Estratégias de intervenção, como as pausas ativas e as liçõesfisicamente ativas têm apresentado efeitos promissores para reduzir ocomportamento sedentário e melhorar o desempenho acadêmico. No entanto,lacunas científicas importantes persistem, especialmente em relação aos efeitos nafunção cognitiva. Além disso, há escassez de evidências em contextos de paísesde renda média e baixa, como o Brasil. Adicionalmente, poucos estudoscompararam diferentes tipos de intervenção, o que limita a compreensão sobre aefetividade relativa dessas estratégias. Portanto, mais pesquisas são necessáriaspara avaliar a transferência de resultados positivos para contextos diversos e paracompreender melhor como otimizar as intervenções no ambiente educacionalvisando reduzir o comportamento sedentário e melhorar o desempenho acadêmicoe saúde de crianças. Objetivo: Investigar a efetividade da implementação depausas ativas e lições fisicamente sobre a função cognitiva e indicadores de saúdeem crianças do ensino fundamental. Métodos: Se trata de um ensaio clínicorandomizado por cluster conduzido em escolas municipais de Aracaju/SE. Um totalde 6 escolas foram sorteadas e distribuídas aleatoriamente em três grupos: 1)grupo pausas ativas (2 escolas; 6 turmas; n= 61), realizaram interrupções de 5 a10 minutos com movimento entre as lições/tarefas de aula para interromper o temposentado, em dias contrários as aulas de educação física; 2) grupo lições fisicamenteativas (2 escolas; 5 turmas; n= 77) realizaram aulas combinando movimento com oconteúdo pedagógico em dias contrários as aulas de educação física; e 3) grupocontrole (2 escolas; 5 turmas; n=46), seguiu o currículo tradicional. As intervençõesocorreram durante 8 semanas entre os meses de setembro e novembro de 2022.A função cognitiva foi avaliada por meio do tempo de reação e o total de acertospor cinco testes computadorizados: 1) Busca visual (atenção visual); 2) Go/NoGo(controle inibitório); 3) Mental Rotation (raciocínio espacial); 4) Cueing (orientaçãoespacial) e 5) DigitSpan (memória de trabalho). Atividade física foi avaliada deforma objetiva, por pedômetros, e de forma subjetiva usando o questionárioeletrônico Web-CAAFE. A qualidade de vida foi avaliada pela escala de avaliaçãode qualidade de vida. A sonolência diurna foi avaliada pela escala pediátrica desonolência diurna e a percepção da escola foi avaliada por um questionário comrespostas em escala likert de 5 pontos com perguntas sobre a satisfação de algunsaspectos da escola (exemplo, gostar da escola e do professor). Modelos brutos eajustados de Equações de Estimativa Generalizada foram utilizados para verificaro efeito das interações ao longo do tempo. Diferenças iniciais foram ajustadas pelobaseline. As informações de turma, idade, sexo, e dias de usos dos pedômetrosforam testadas como covariáveis de ajuste no modelo final. Todas as análisesestatísticas foram conduzidas no software SPSS 29.0 e foi adotado o nível designificância de 5%. Resultados: Para o controle inibitório, uma reduçãosignificativa na média no tempo de reação do teste Go/NoGo foi observada nogrupo lições (p<0,001), mas sem diferenças para os grupos pausas ativas(p=0,832) e controle (p=0,759). Para a orientação espacial, as análises de post-hocnão identificaram mudanças significativas no total de acertos no teste Cueing paraos grupos lições (p=0,070), pausas ativas (p=0,241) e controle (p=0,097). No
    iv
    entanto, foi observada redução significativa na média do tempo de reação do testepara o grupo lições (p<0,001), mas sem diferenças nos grupos de pausas (p=0,421)e no grupo controle (p=0,524). Para a memória do trabalho, um aumentosignificativo na média do total de acertos do teste DigitSpan foi observado no grupolições (p=0,001), enquanto os grupos pausas ativas (p= 0,615) e controle (p=0,399)não apresentaram diferenças significativas. Além disso, o grupo controle aumentoua frequência de atividades sedentárias diárias (p=0,002), enquanto os grupos lições(p=0,580) e pausas ativas (p=0,114) se mantiveram inalterados ao longo do tempo.Foi observado uma piora significativa na percepção de qualidade de vida para ogrupo controle (p=0,005), enquanto não houve diferenças para os grupos lições(p=0,676) e pausas ativas (p=0,305). Entretanto, um aumento significativo foiobservado nos sintomas de sonolência diurna para o grupo lições (p<0,001),enquanto não houve diferenças para o grupo de pausas (p=0,641) e controle(p=0,324). Não foram observadas mudanças significativas para as demaisvariáveis. Conclusões: Nossos achados sugerem que a lições fisicamente ativaspode ser uma intervenção interessante para melhorar o controle inibitório,orientação espacial e memória de trabalho de crianças do primeiro ano do ensino fundamental.

  • CLEIDISON MACHADO SANTANA
  • INSATISFAÇÃO CORPORAL, ATIVIDADE FÍSICA, AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E INDICADORES DE SAÚDE MENTAL EM ADOLESCENTES BRASILEIROS.
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 19/02/2024
  • Dissertação
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  • Introdução: O sofrimento gerado pela insatisfação corporal na adolescência podeser um gatilho para problemas físicos e psíquicos extremos, de forma que identificara minimizar estes efeitos apresentam-se como importante fator na saúde doadolescente. Objetivos: O objetivo geral deste trabalho foi verificar as associaçõesentre insatisfação corporal, atividade física, aulas de Educação Física e indicadoresde saúde mental em adolescentes brasileiros. Métodos: Trabalho organizadoconforme normas do Programa de Pós-graduação em Educação Física daUniversidade Federal de Sergipe, seguindo o modelo B, que consiste nacompilação de dois estudos submetidos/publicados em periódicos qualificados.Neste caso, ambos os trabalhos foram realizados a partir dos dados secundáriosda Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE 2019, organizada peloInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Resultados: Estudo 1 - Verificou-sea associação entre a insatisfação corporal e o comportamento sedentário, as aulasde Educação Física e atividade física extraclasse em adolescentes brasileiros, comos seguintes resultados: insatisfação corporal esteve associada ao comportamentosedentário excessivo (OR = 1,58; IC95% = 1,54; 1,63), a ausência da aula deEducação Física (OR = 1,05; IC95% = 1,02; 1,09) e a ausência de atividade físicaextraclasse (OR = 1,38; IC95% = 1,34; 1,42). Estudo 2 - Verificou-se a associaçãoentre a insatisfação corporal a atividade física e indicadores de saúde mental emadolescentes brasileiros com os seguintes resultados: houve associação entre ainsatisfação corporal e a atividade física insuficiente (OR = 1,17; IC95% = 1,44;1,21) e em todos os indicadores das variáveis relacionadas à saúde mental,conforme segue “preocupações com coisas comuns do dia a dia” (OR = 1,43;IC95% = 1,39; 1,48), “sentimentos de tristeza” (OR = 1,97; IC95% = 1,89; 2,04),“sentimento de que ninguém se preocupava com ele” (OR = 1,42; IC95% = 1,37;1,47), “sentimentos de irritação, nervosismo e mau humor” (OR = 1,39; IC95% =1,35; 1,44), “sentimentos que a vida não vale a pena ser vivida” (OR = 1,49; IC95%= 1,43; 1,56), não ter “nenhum amigo próximo” (OR = 1,38; IC95% = 1,27; 1,50).Conclusão: Conclui-se nos estudos que há associação direta entre a insatisfaçãocorporal, ausência de atividade física, indicadores de saúde mental fragilizados,comportamento sedentário excessivo, ausência da aula de Educação Física escolare ausência de atividade física extraescolar em adolescentes brasileiros.

  • ERIVALDO DE SOUZA
  • EFEITOS DO EXERCÍCIO FÍSICO NO CONTROLE DA GLICEMIA E HEMOGLOBINA GLICADA EM PACIENTES COM DIABETES DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA.
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 16/02/2024
  • Dissertação
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  • Introdução: A pandemia causada pelo COVID-19 provocou milhões de mortes erepercussões negativas em todo o sistema de saúde pública mundial. Os pacientesacometidos pela síndrome respiratória aguda grave coronavírus-2 (SARS-CoV-2)enfrentam efeitos deletérios em variados sistemas e órgãos, ademais, as pessoas quejá convivem com doenças cardiometabólicas podem enfrentar as pioresconsequências, neste grupo encontram-se as pessoas com diabetes mellitus (DM),tipo 1 e/ou tipo 2 (DM1 e DM2). Objetivo: Avaliar os efeitos do exercício físico, bemcomo dos níveis de atividade física em indivíduos com diabetes na manutenção daglicose plasmática e da hemoglobina glicada durante a pandemia do COVID-19.Métodos: Para a revisão sistemática, realizou-se buscas nas bases de dadosPubMed, SCOPUS, Embase, Web of Science, SciELO, LILACS, SportDiscus,Bireme/BVS e Google Scholar. Utilizou-se as estratégias PICO (para construção daquestão problema e seleção dos artigos) e GRADE (para a avaliação da qualidadedos estudos). Resultados: Identificou-se 2.218 artigos e após a exclusão inicial, portipo de estudo e duplicações, 1.521 foram selecionados para análise de títulos eresumos, destes 16 foram elegíveis para a leitura completa e ao final 7 estudosavançaram para inclusão na revisão sistemática. A amostra total de pacientes dosgrupos elegíveis foi de 1.287 indivíduos, com idade média de 37 anos com DM1 ouDM2. Conclusão: A prática regular de exercício físico e níveis adequados de atividadefísica (150 a 300min/semana) foram benéficas para o controle da glicose plasmáticae hemoglobina glicada (HbA1c) em pacientes DM (DM1 e DM2). Além disso, manterníveis adequados de atividade física podem contribuir para diminuir o estresseprovocado pela pandemia e manutenção do peso corporal e IMC, podendo colaborarpara diminuir o agravo do COVID-19, quando vier a ser contaminado.

  • LEILA FERNANDA DOS SANTOS
  • A ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA POR CORRENTE CONTÍNUA APLICADA DE FORMA AGUDA OTIMIZA O DESEMPENHO EM CORREDORES AMADORES DE 5000 METROS.
  • Orientador : RAPHAEL FABRICIO DE SOUZA
  • Data: 02/02/2024
  • Dissertação
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  • Os benefícios da estimulação transcraniana de corrente contínua (ETCC) na função cerebral,na resposta cognitiva e capacidade motora estão descritos na literatura científica. Entretanto, oefeito agudo da ETCC sobre o desempenho atlético ainda não está estabelecido, havendo fortesindicativos de que a neuromodulação influencie na excitabilidade cortical do indivíduo. Comisso, o presente estudo teve como objetivo comparar o efeito agudo da ETCC sobre odesempenho de corrida de 5000 metros (m) de atletas. Dezoito atletas foram randomizados nosgrupos Anodal (n=9, 29±7 anos, 63±8 Kg) e Sham (n=9, 25±4 anos, 67±12 Kg). Foramavaliados tempo total da corrida (t), velocidade (m/s) esforço percebido (PE), carga interna UA)e pico de torque (Pt). O tempo de corrida, velocidade do grupo anodal foi menor em comparaçãocom o grupo Sham (p = 0,02; 95% CI 0,11 - 2,32; d=1,24) e (p=0,02, 95% CI 0,05 - 2,20; d =1,15) respectivamente. Entretanto, nenhuma diferença foi encontrada no Pt (p = 0,70; 95% CI-0,75 - 1,11; d = 0,18), PE (p = 0,23 95% CI -1,55 - 0,39; d = 0,60) e carga interna (p = 0,73;95% CI -0,77 - 1,09; d = 0,17). Nossos dados indicaram que o ETCC pode otimizar de formaaguda o tempo e a velocidade de corredores de 5000m.

  • SUZAN KELLY ALVES DE ARAUJO
  • AVALIAÇÃO DO ESTRESSE OXIDATIVO E LESÃO MUSCULAR NO EXERCÍCIO RESISTIDO DE ALTA INTENSIDADE EM RATOS IDOSOS SUPLEMENTADOS COM PEAKO2.
  • Data: 31/01/2024
  • Dissertação
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  • Este estudo avaliou a influência da suplementação de PeakO2 (pico de oxigênio), compostopor extrato de cogumelo, no dano muscular e estresse oxidativo em ratos idosos submetidos auma sessão de exercício resistido (ER) de alta intensidade. Para tanto, foi utilizado 24 ratosWistar machos com 730 dias, divididos em quatros grupos (n=6): Controle (CONT),suplementado com PeakO2 (PK), treinado (TR) e treinado com suplementação PeakO2(TRPK). O protocolo de ER consistiu em três series de 10 repetições com 85% da cargamáxima. A suplementação foi administrada por via oral uma hora antes do treino. Osresultados demonstraram que o ER de alta intensidade gerou estresse oxidativo e danomuscular (MDA, SH, TAC) e (CK e LDH). E, que a suplementação de PEAKO2 foi capaz dereduzir tais eventos para: sangue, sóleo e gastrocnêmio. No dano tecidual houve uma reduçãode CK, 41%, p= 0.0001 e LDH, 30.9%, p=0.0400 e para o estresse oxidativo uma redução noMDA 24.47% (p=0.0457) e 18.42% (p=0.0146), e ativação do sistema antioxidante SH79.51% (p&lt;0.0001) 54.67% (p=0.005) e TAC, de 3.51% (p=0.084) e 3,74% (p=0.0084) parasóleo e gastrocnêmio. Conclui-se que o uso da suplementação PeakO2 pode ser umaestratégia nutricional com benefícios de prevenção de dano muscular e estresse causados peloER de alta intensidade em ratos idosos.

  • JULLYANE CALDAS DOS SANTOS
  • JUDÔ E SAÚDE: UMA ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA E ESTUDO TRANSVERSAL NA BAHIA, BRASIL
  • Orientador : RICARDO AURELIO CARVALHO SAMPAIO
  • Data: 30/01/2024
  • Dissertação
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  • O judô é uma luta corporal de ataque e defesa, composta por um conjunto depráticas socioculturais provenientes de um contexto histórico específico.Destaca-se o fato que atualmente uma grande quantidade de pessoas pratica ojudô no Brasil e a maioria dos estudos desenvolvidos envolve aspectosesportivos técnico-táticos dessa arte marcial. Importante ressaltar, poucos sãoos estudos que abordam o judô e seus praticantes em uma perspectiva desaúde, principalmente ao se considerar aspectos amplos como bem-estar,condições sociodemográficas, hábitos alimentares, convívio social, aspectospsicológicos. Assim, o objetivo geral desta dissertação foi: Identificar a interaçãoentre judô e os fatores associados à saúde. Enquanto os objetivos específicosforam: (i) mapear as produções de teses e dissertações relacionadas ao judô esaúde; e (ii) verificar a prevalência de transtorno de ansiedade generalizada(TAG) e demais fatores associados em praticantes de judô, segundo o perfilsociodemográfico, perfil no judô, qualidade de vida, hábitos alimentares,qualidade de sono e comportamento sedentário. Para atender aos objetivos, doisestudos foram realizados. O primeiro trata-se de uma pesquisa de revisãobibliográfica de trabalhos referentes ao judô registrados na Biblioteca BrasileiraDigital de Teses e Dissertações e o segundo estudo trata-se de um estudotransversal realizado com praticantes de judô do estado da Bahia, Brasil. Noprimeiro estudo, foram identificadas 105 teses e dissertações relacionadas aojudô. Após a utilização dos critérios de inclusão, 07 estudos foram analisadospor abordar diferentes dimensões da saúde física, mental, nutricional, os efeitosdo judô em crianças com sobrepeso até os impactos psicossociais. Tais estudosfizeram parte de 05 programas de Pós-Graduação em algumas regiões do Brasil.No estudo 2, foram coletadas informações de 129 participantes, sendo n=87(67,4%) homens e n=42 (32,6%) mulheres, com idade média de 39,1 ± 13,9anos. Em síntese, os indivíduos do sexo masculino (p=0,035); com maior escoretotal de qualidade de vida (p=0,033) e maior graduação/faixa no judô (p=0,033)tiveram chances reduzidas de ter sintomas de TAG. Por outro lado, piorqualidade do sono foi associada com ter sintomas de TAG (p=0,006). Paracomportamento sedentário e o escore de hábitos alimentares não foramencontradas diferenças significativas. Com os achados de ambos os estudos,conclui-se que predomina na literatura, trabalhos direcionados ao rendimentoesportivo, com isso temos um número reduzido de estudos que envolvam osaspectos da saúde integral e principalmente nas questões de saúde mental emindivíduos que não sejam atletas profissionais de judô.

  • VIVIANE DE ANDRADE SIMÕES
  • AULAS SEMANAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES BRASILEIROS.
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 26/01/2024
  • Dissertação
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  • Este trabalho tem por objetivo Identificar as associações entre as aulas deEducação Física e seus benefícios em adolescentes brasileiros. Métodos: Adissertação está organizada conforme normas do PPGEF seguindo o modelo“B”, em dois artigos submetidos e aprovados, conforme segue: Estudo 1: Osbenefícios associados às aulas de Educação Física na escola são bemelencados na literatura, indo desde a melhora da autonomia do indivíduo,passando pelo aumento do arcabouço motor, até o aumento de predisposiçãopara aquisição de hábitos saudáveis. As aulas de Educação Física no Brasilpassam por diversos tipos de problemas, indo desde a falta de um documentonorteador que determine o número de aulas semanais, seriação de conteúdose a falta de infraestrutura e materiais adequados à intervenção. O objetivodeste artigo é apresentar e discutir a importância da Educação Física eatividade física no espaço escolar. Estudo 2: Objetivo: Verificar os fatoresassociados à quantidade semanal de aulas de educação física emadolescentes brasileiros. Metodologia: Este é um estudo descritivo de cortetransversal, que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar(PeNSE-2019). A amostra, representativa de toda a população, foi compostapor 151.724 adolescentes, com idades entre 12 e 17 anos, matriculados emescolas públicas e privadas do Brasil. Para análise dos dados, utilizou-seestatística descritiva e regressão logística binária. Em todas as análisesutilizou-se o software estatístico Jamovi for Windows, adotando-se nível designificância de 5%. Resultados: Estudantes do sexo feminino (OR=0.96;IC95%= 0.94; 0.99), “Não brancos” (OR = 0.79; IC95% = 0.78; 0.81), maisvelhos (OR=0.96; IC95%= 0.96; 0.97), de escolas públicas (OR=0.53;IC95%=0.52; 0.54), do ensino médio (OR=0.38; IC95%= 0.36; 0.39), e commais horas em comportamento sedentário (OR=0.98; IC95%= 0.98; 0.99),apresentaram chances reduzidas de participarem de duas ou mais aulas deeducação física/semana. Adolescentes classificados como “ativos” (OR=1.88;IC95%=1.83; 1.93) apresentaram chances aumentadas em participar das aulassemanais de educação física. Conclusão: Verifica-se associação inversa entrea quantidade semanal de aulas de educação física e os fatoressociodemográficos considerados.

  • LEONARDO DOS SANTOS
  • ANÁLISE DA ASSIMETRIA NA VELOCIDADE MÉDIA, ATIVIDADE MUSCULAR E FORÇA EM DIFERENTES INTENTSIDADES NO TREINO DE POWERLFTING PARAOLÍMPICOS.
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 25/01/2024
  • Dissertação
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  • Introdução: Nas últimas décadas, vários benefícios do treinamento de forçarelacionados a saúde e a performance foram registrados pela ciência. Isto temcontribuído para a popularidade e eficiência dessa modalidade de treino, alémdisso, o universo do treinamento, para preparação esportiva, manutenção,prevenção e recuperação da saúde tem se mostrado muito inclusivo, importantepara uma adesão duradoura da prática e consolidação dos benefícios. Dentre osdiferentes esportes que utilizam o treinamento de força destacam-se o powerliftingconvencional e o powerlifting paralímpico, este último, é marcado pelo rigor técnicocom relação simetria do movimento. Objetivo: Analisar as assimetrias nosmembros superiores, considerando a velocidade média, a atividade muscular e aforça isométrica após uma sessão de treinamento de força no PP. Métodos: Dozehomens atletas do PP de elite (idade: 27,7±5,7 anos; experiência: 2,1±0,9 anos;massa corporal: 74,0±19,5kg; 1RM: 113,0±31,3kg; 1RM/BM: 1,6±0,3). Todos foramsubmetidos a duas sessões de treinamento, a primeira para familiarização e testede 1RM e a segunda para coleta dos dados da força isométrica máxima, velocidademédia e atividade elétrica dos músculos nos lados do corpo, em duas intensidadesdistintas. Resultados: Foi registrado uma diferença estatística na repetição “2”, nomembro dominante, entre o momento antes e depois com carga de 45% de 1RM,na fase excêntrica e sem diferença significativa nas velocidades médiasconcêntricas. Com a intensidade de 80% de 1RM houve diferenças estatísticas emrelação ao membro dominante. Contudo, os dados absolutos evidenciamassimetria maior na fase concêntrica em favor do membro dominante.Considerando a atividade elétrica dos músculos houve diferenças no peitoral domembro não dominante, entre os momentos antes e depois, assim como houvediferença na Força Isométrica Máxima em relação a este membro. Conclusão:Houve assimetrias na velocidade média, na atividade elétrica muscular e na forçaisométrica máxima entre os membros direito e esquerdo, quando o atleta excuta omovimento com diferentes intensidades. Visto o modo particular que cada umsujeito experiência essas assimetrias, destaca-se a importância de avaliaçõesfrequentes a fim de manter a prática saudável e o alto desempenho. Contudo,novas investigações são necessárias para analisar outros fatores que podeminterferir na simetria do levantamento de peso dessa modalidade.

  • CARLOS EDUARDO LIMA ROCHA DE OLIVEIRA
  • EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E SINTOMATOLOGIA DE SAÚDE MENTAL EM ADOLESCENTES BRASILEIROS – PENSE 2019.
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 20/01/2024
  • Dissertação
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  • Objetivo: Verificar as associações existentes entre as aulas de Educação Física eos elementos que influenciam a saúde mental em adolescentes brasileiros.Métodos: Dissertação desenvolvida a partir de dois estudos, conforme normas doPPGEF/UFS. Estudo 1 Apresenta por objetivo apresentar alguns elementosrelacionados à atividade física e a saúde mental em adolescentes. Estudo 2Apresenta por objetivo verificar as associações entre as aulas de educação física eos elementos de saúde mental em adolescentes brasileiros. Resultando em doismanuscritos. Resultados: No Estudo 1, verificou-se que a prática de atividadefísica em adolescentes se apresenta como um dos elementos fundamentais paraatenuar os efeitos da sintomatologia de ansiedade e depressão e demais
    problemas relacionados à saúde mental em adolescentes. No Estudo 2, verificou-se chances aumentadas de participar de mais que duas aulas de educação física/
    semana para os estudantes que relataram ter “até dois amigos” (OR = 1,083; IC95% = 1,008; 1,164), e “mais que dois amigos” (OR = 1,111; IC95 % = 1,040; 1,191),“nunca” ter sentimentos que podem levar à ideação suicida (OR = 1,072; IC95 % =1,032; 1,13) ou apresentou “raramente/às vezes” ter estes sentimentos (OR =1,073; IC95 % = 1,036; 1,112). Conclusões: A prática de atividade física escolar écorrelacionada de maneira positiva com a saúde mental, proporcionando nãoapenas benefícios ao bem-estar físico, mas também contribuindo para o equilíbriopsicológico. Essa associação se reflete na diminuição dos índices de problemas deinsônia, na mitigação da sensação de solidão e na melhoria da percepção emrelação à imagem corporal.

  • ANA MICHELE SARAGOZO DE FREITAS
  • NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA NO LAZER,CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E DOENÇAS CRÔNICO-DEGENERATIVAS EM PESSOAS IDOSAS BRASILEIRAS: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE, 2019.
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 12/01/2024
  • Dissertação
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  • Introdução: As intervenções em saúde para a pessoa idosa devemcompreender a associação entre atividade física, fatores sociodemográficos edoenças crônicas não transmissíveis. Este estudo teve como objetivo verificar aassociação entre atividade física no lazer, fatores sociodemográficos e DCNTem pessoas idosas brasileiras. Métodos: O modelo utilizado foi o modelo B doprograma, onde possui uma introdução estendida, os resultados apresentadosem dois capítulos, separados em dois artigos (estudo 1 e estudo 2) e umaconclusão final, envolvendo a análise dos dois estudos e suas consideraçõesfinais. Ambos os estudos são descritivos, com delineamento transversal,realizado por meio de dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde 2019– Brasil, com análise de dados realizada a partir da Regressão Quantílica.Resultados: Estudo 1: Este estudo teve como objetivo verificar a associação entre atividade física no lazer, fatores sociodemográficos e doenças crônico-degenerativas. Foi encontrado que os idosos com idade entre 60 e 79 anos até o quantil 50, tem maior nível e atividade física no lazer. O sexo femininoapresentou menores valores em todos os quantis, com destaque a partir doquantil 50. Os sujeitos que se autodeclararam “brancos” apresentaramdiferenças significativas até o quantil 50. Já os sujeito que residiam em zona ruralapresentaram valores inferiores aos residentes da zona urbana em todos osquantis, com destaque a partir da mediana. Considerando as condições desaúde, constatou-se que os sujeitos que não relataram alguma doença crônicativeram melhores níveis de atividade física no lazer, principalmente a partir do75o quantil. Concluiu-se que existe relação direta entre o tempo gasto ematividade física no lazer, variáveis sociodemográficas e DCNTs. Estudo 2:Apresentou como objetivo verificar a associação entre as variáveissociodemográficas e as DCNTs em relação ao nível de atividade física no lazerem idosos longevos no Brasil. Onde apresentou que os indivíduos com idadeentre 80 a 90 anos, do sexo masculino, declarados de raça/etnia branca, comalgum grau de escolaridade, que residiam em área urbana, com maior destaquenas regiões norte e sudeste são mais ativos no lazer. Já, em relação as DCNTs,aqueles que relataram não possuir nenhum tipo de DCNT, são mais ativos dosque os longevos que declaram possuir alguma enfermidade. Dos que possuíamalguma DCNT, os declarados com “hipertensão arterial” são mais ativoscomparados com os que referiram possuir “diabetes mellitus” e as “doenças nocoração”. Concluiu-se que existe relação direta entre a atividade física no lazeras variáveis sociodemográficas, DCNT e as diferentes regiões brasileiras.Conclusão: É necessário que as estratégias visem as desigualdades queexistem tanto no próprio grupo etário, como nas diferentes regiões brasileiras,com específicas ações para cada grupo populacional, buscando o aumento daprática de atividade física no lazer.

2023
Descrição
  • ANDERSON SANTANA SANTOS
  • PREDITORES DA ATIVIDADE FÍSICA E DOS INDICADORES DE SAÚDE EM CRIANÇAS DA CIDADE DE ARACAJU-SE
  • Orientador : THAYSE NATACHA QUEIROZ FERREIRA GOMES
  • Data: 30/08/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: Atividade física (AF) e saúde são expressos pela atuação conjunta defatores individuais e ambientais, sendo por tanto necessário considerar diferentesvariáveis quando da investigação dos preditores dos fenótipos mencionados. Talinvestigação durante a infância pode fornecer base para possíveis inferências nasaúde infantil com reverberação futura na fase adulta. Objetivo: Identificar ospreditores da AF e indicadores de saúde, e suas relações, em crianças. Métodos: Oestudo possui um design transversal, cuja amostra foi composta por 145 crianças (86meninas, 59 meninos), com idade entre 6-8 anos, provenientes de 5 escolas públicaslocalizadas no bairro Lamarão, Siqueira Campos, Novo Paraíso, Cidade Nova eJardim Centenário em Aracaju estado de Sergipe. O peso corporal e a estatura forammensurados, e o índice de massa corporal (IMC) foi calculado, sendo as criançasclassificadas em normoponderal ou excesso de peso. AF foi estimada através doquestionário de Baecke. Foram coletadas informações, sociodemográficas (idade,sexo, renda), perímetro da cintura e pressão arterial, peso ao nascer e tempo degestação. Escore de risco, considerando pressão arterial e razão cintura estatura(RCE), foi calculado. A normalidade da distribuição dos dados foi verificada atravésdo teste de Kolmogorov-Smirnov. Comparações para as variáveis consoante sexoforam realizadas utilizado o teste t para amostras independentes, U Mann-Whitney eQui-Quadrado (2). Modelos de regressão logística e linear foram criados paraidentificar as variáveis preditoras da atividade física e indicadores de risco a saúde,respectivamente. Considerou-se nível de significância de 95. Resultados:Relativamente ao IMC, 28,2% das meninas e 32,3% dos meninos foram classificadoscom excesso de peso e 25,6% e 20,3% para classificação de “em risco” utilizando-seo RCE, respectivamente. A prevalência de baixo peso ao nascer foi baixa (4,7%meninas, 3,4% meninos), e a maior parte da amostra apresenta renda de até umsalário mínimo. Para AF, os meninos apresentaram valores ligeiramente superioresàs meninas, embora esta diferença não seja estatisticamente significativa.Relativamente aos preditores da AF e risco à saúde, dos preditores incluídos nosmodelos, nenhum mostrou-se como preditor significativo para as variáveis na amostraestudada. Conclusão: Embora não tenham sido encontradas resultados significativospara os preditores da AF e indicadores de risco à saúde na amostra estudada, osresultados revelaram prevalências moderadas de excesso de peso entre as crianças,bem como valores baixos de AF. Tais resultados devem ser visto com cautela eestratégias devem ser planejadas com o intuito de promover incrementos da atividadefísica deste público, bem como monitoramento do estado nutricional das crianças,possibilitando, assim, efeito protetor contra DCNT’s.

  • GLEIDE SANTOS PÁDUA CAETANO
  • EFEITOS IMEDIATOS DO AGULHAMENTO A SECO EM PONTOS GATILHOS NOS MÚSCULOS ISQUIOTIBIAIS: UM ESTUDO EXPERIMENTAL CONTROLADO POR PLACEBO.
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 29/08/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: Pouco se investiga acerca dos pontos gatilhos miofascias latentes,principalmente nos músculos isquiotibiais em populações não atletas.Objetivos: Avaliar os efeitos imediatos do agulhamento a seco nos músculosisquiotibiais sobre a força muscular, flexibilidade e limiar de dor por pressão emadultos jovens sem diagnóstico de doenças. Métodos: Trata-se de um estudocomparativo experimental realizado na UFS – Lagarto com adultos jovens, quenunca receberam tratamento com uso de agulhamento. A pesquisa foi compostapor dois grupos, utilizando o dispositivo de agulhamento real e placebo sobre ospontos gatilhos latentes nos músculos isquiotibiais. Foram avaliados o limiar dedor por pressão, flexibilidade e força muscular antes e após a intervenção. Naanálise estatística foi utilizado o programa SPSS versão 20.0. Utilizadas medidasde tendência central, média ± desvio padrão, e considerado resultadoestatisticamente significante quando um p<0,05. Para verificação denormalidade utilizado o teste de Shapiro-Wilk. Nas variáveis analisadas intra eintergrupos utilizado o teste de Friedman. Resultados: Para as variáveis limiarde dor por pressão e força muscular não foram observadas diferençasestatísticas significativas (p>0,05), enquanto para flexibilidade foi observado umaumento para o grupo agulhamento após a intervenção comparado com oplacebo (p=0,023). Conclusão: O agulhamento a seco não apresentousuperioridade sobre a técnica placebo nas variáveis limiar de dor por pressão eforça muscular. Enquanto que na flexibilidade houve um aumento após aintervenção.

  • GISELE SANTOS LIMA
  • EFEITO DOS MÉTODOS DE TREINAMENTO COM DISTÂNCIA FIXA E DISTÂNCIA PROGRESSIVA NO DESEMPENHO DO LANCE LIVRE NO BASQUETEBOL.
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 29/08/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: O lance livre (LL) é um dos arremessos mais fáceis executados durante partidas de basquete por não ter nenhum tipo de marcação, ter uma distância fixa e um tempo determinado para sua conclusão. O sucesso no LL é fator determinante para vitórias, sobretudo em partidas disputadas fora de casa e jogos equilibrados. Apesar disso, jogadores profissionais e amadores têm média de acertos abaixo de 70% nos lances cobrados. Fatores biomecânicos e cinéticos estão relacionados a uma boa técnica de execução de LL bem-sucedidos, no entanto a forma tradicional utilizada nos treinamentos parece não ser a mais eficiente para este fim. Objetivo: analisar se o método de treinamento com distância progressiva é mais eficaz que o método de treinamento com distância fixa na melhora do desempenho e variabilidade do movimento do lance livre no basquetebol. Metodologia: Participaram do presente estudo 10 atletas universitários (idade: 20,3±2,2 anos; massa corporal: 77,1±15,8 kg; estatura: 174±10 cm) que integram as equipes feminina e masculina de basquetebol da Universidade Federal de Sergipe. Os participantes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: treinamento progressivo (PROG) e treinamento tradicional (TRAD). Os atletas foram filmados lateralmente realizando cinco arremessos com seis pontos anatômicos sinalizados, para análise do movimento, e em seguida realizaram 100 arremessos em blocos de 10 x 10, com descanso de 3 minutos entre cada bloco, para a análise do desempenho. Durante o mês de intervenção, o grupo TRAD realizou 50 arremessos da linha oficial de LL e o grupo PROG distribuídos em três estações, primeira estação na metade da distância da linha de LL ao centro do aro (1,48 metros), a segunda estação a ¾ dessa distância (2,74 metros), e por fim, na linha regulamentar de lance livre (4,45 metros). Os grupos foram novamente testados imediatamente o fim da intervenção e um mês depois, para observar a retenção. O desempenho foi analisado através de uma escala de 6 pontos e a variabilidade do movimento com o software Kinovea®. A comparação de desempenho, expresso em média ± desvio padrão, foi realizado através da ANOVA 2x3 e post hoc de Sidak. A inferência baseada na magnitude com o teste T, ANOVA one way e Kruskal Walis. A análise da variação angular e backspin por coeficiente de variabilidade, comparando os grupos com ANOVA two way e Teste de Friedman. Resultados: O desempenho não apresentou diferenças entre grupos (p = 0,814), momento da medida (p = 0,382) ou interação dos fatores (p = 0,510) quando analisado em função da escala de 6 pontos. No entanto, o tamanho do efeito e a inferência baseada na magnitude revelaram discretas vantagens para o grupo TRAD, com aumento de quase cinco vezes. O ângulo do cotovelo apresentou diminuição da variabilidade (p < 0,005) na fase de preparação do arremesso para o grupo TRAD para os períodos Pré e retenção, e para a fase de inércia em ambos os grupos quando observado o tamanho do efeito. Conclusão: o método de distância progressiva não apresentou melhora do desempenho, nem diminuição da variabilidade articular dos atletas. Nenhum dos métodos contribuiu para a estabilidade biomecânica, aumento do backspin da bola ou melhor retenção de aprendizagem.

  • TAIS DOS SANTOS SILVA
  • AVALIAÇÃO DA SUPLEMENTAÇÃO DE RESVERATROL NA PERFORMANCE E RECUPERAÇÃO PÓS-TREINO NO POWERLIFTING PARALÍMPICO
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 28/08/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: O Powerlifting vem ganhando a cada dia mais adeptos pelomundo inteiro. Sendo assim, a modalidade paralímpica é objeto de pesquisaem nível internacional. O treinamento com altas cargas e nível elevado deintensidade tendem a promover alterações bioquímicas e celularespromovendo a fadiga e interferindo na performance. Assim cada vez mais temse procurado métodos como a suplementação que auxiliem na recuperação ediminuam a fadiga como algumas substâncias antioxidantes. Objetivo: Oobjetivo do estudo foi avaliar o efeito da suplementação do resveratrol, natemperatura e nos indicadores dinâmicos da força (Velocidade MédiaPropulsiva, Velocidade Máxima e Potencia) em diversos momentos antes eapós uma sessão de treino. Metodologia: Participaram do estudo 10 atletas,do sexo masculino praticantes de Powerlifiting paralímpico, que participam decompetições a nível nacional e fazem parte do programa de extensão daUniversidade Federal de Sergipe. Os atletas foram submetidos a duascondições: PLA (Placebo, 500 mg/dia de maltodextrina), RES (500 mg/dia deresveratrol), onde a suplementação dos atletas foram determinadas por sorteio,50% foram alocados na condição PLA e 50% na RES. E na semana seguintehouve a troca na suplementação. Resultados: Houveram diferençassignificativas no músculo peitoral, entre o Placebo (PLA) entre os momentosPré (32,90±1,37oC, IC 95% 31,92-33,88) e os Momentos 24 Horas(34,60±1,07oC, IC 95% 33,83-35,37; “a” p=0,026) e o Momento 48Horas(34,70±1,34 oC, IC 95% 33,74-35,66; “b” p=0,049, interclasse,ɳ2p=0,625, Efeito Muito alto). Ainda houve diferenças entre os PLA pós(34,40±1,65oC, IC 95% 33,22-35,58) e o Resveratrol (REV) pós, (31,90±1,60oC, IC 95% 30,76-33,04; “*” p<0,001, intercalsse ɳ2p=0,326, Efeito Alto). Nomúsculo deltoide (1B), houve diferenças no PLA entre os Momentos pré(31,60±0,84 oC, IC 95% 31,00-32,20), pós (35,10±1,29 oC, IC 95% 34,18-36,02;“a” p<0,001), 24 Horas (35,00±0,94 oC, IC 95% 34,33-35,67, “b” p<0,001) e oMomento 48 horas (35,60±1,07 oC, IC 95% 34,83-36,37; “c” p<0,001). Houveainda diferenças no REV, ente os momentos, pré (31,70±0,95 oC, IC 95%31,02-32,38) e o 48 Horas (33,70±1,25 oC, IC 95% 32,80-34,60; “d” p=0,004,intrerclasse, ɳ2p=0,660, Efeito Muito Alto). Houve ainda diferenças entre o vi momento, pós entre o PLA e o REV (32,60±1,78 oC, IC 95% 31,33-33,87; “*”p=0,001; interclasse ɳ2p=0,350, Efeito Alto). Conclusão: Após os resultadosobservados, o resveratrol não melhora a performance em atletas depowerlifting paralímpico, contudo, a sua suplementação tende a atenuar oefeito do treinamento, no que se refere a temperatura da pele como indicadordo processo inflamatório.

  • LARISSA CHRISTINE VIEIRA SANTOS
  • AVALIAÇÃO DA SESSÃO DE TREINAMENTO EM ATLETAS PARALÍMPICOS DE POWERLIFTING DE ELITE BASEADA EM INDICADORES DE FORÇA DINÂMICO E TÉRMICOS
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 25/08/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: O Powerlifting Paralímpico vem se destacando como umamodalidade esportiva, que durante o desempenho esportivo necessita de algumasregras de execução do movimento do supino para ser validado. O que se percebena rotina de treinamento desses atletas que ao chegar no denominador comumda performance esportiva durante a competição, necessita-se de algumasavalições biomecânicas em torno do movimento realizado. Entender que cadênciado movimento, intensidade e duração do exercício influenciam na simetria davelocidade do movimento é um caminho para melhorar a performance dessesatletas, uma vez que assimetrias durante a execução estão sendo identificadasdurante o treinamento de força. Objetivo: Analisar assimetria em indicadoresdinâmicos de força e térmica no supino adaptado, em atletas de powerliftingparalímpico. Método: A amostra foi composta por 12 participantes do sexomasculino, considerados atletas de elite de PP. Foi realizado uma avaliação emduas semanas, com 45% de 1 RM (repetição máxima) antes e depois daintervenção (treinamento). A intervenção foi de 5x5, ou seja, cinco séries de cincorepetições com 80% 1RM. Na intervenção foi avaliado a velocidade, no supinoadaptado, na série 1 e 5. Ainda foram avaliadas as temperaturas através datermografia infravermelha e da velocidade média, com uso do encoder linear,antes e depois do treinamento. Desse modo, os dados foram obtidos em doismomentos distintos do treinamento tradicional com intensidades de 45% e 80%de 1RM. Resultados: Foi demonstrado uma assimetria significativa para omembro dominante durante a execução do movimento quando comparadosmembros dominantes e não dominantes. O peitoral maior apresentou diferença nomomento antes do treinamento, em ambos os lados com p=0,002, com η2p 0,625.No musculo tríceps braquial em ambos os membros não houve diferençaestatística, de temperatura entre membros com p=0,001 e η2p 0,723. Com cargade 45% da RM, para VMP (velocidade média propulsiva) houve uma diferençaestatística, entre membros no momento antes e depois, com p=0,006; η2p 0,597.Já na VMax (velocidade máxima) houve diferença entre membros no momentoantes e depois, com p=0,009; η2p 0,704. E em relação potência, houve diferençaestatística no membro dominante, nesse caso no momento depois com valoresp<0,05; η2p 0,533. Com cargas a 80% da RM, a VMP no membro dominante nomomento depois apresentou diferença estatística p<0,05; η2p 0,665. Já na VMaxno membro dominante houve uma diferença estatística, no momento depoisp=0,004; η2p 0,687. E em relação a potência, demonstra que no momento antes omembro dominante apresentou p<0,05; η2p 0,729. Conclusão: paratletas dePowerlifting Paralímpico durante o treinamento resistido apresentam assimetriasnos membros superiores, sendo significativa para o membro dominante,determinando que com o aumento da carga existem algumas adaptaçõescinemáticas que podem levar a possíveis lesões durante a execução do supino,mesmo que durante o desempenho esportivo aconteça pontos de lateralidadediferentes em cada membro de forma individual de cada atleta ao nível que acarga externa exige das articulações dos membros.

  • IZABELLA CRISTINA DA SILVA SANTOS
  • TEMPO DE ATIVIDADE FÍSICA TOTAL E FATORES SOCIODEMOGRÁFICOS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA: PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE 2019
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 25/08/2023
  • Dissertação
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  • Objetivo: analisar a associação entre atividade física total e FatoresSociodemográficos em Brasileiros. Métodos: Estudo transversal com dadossecundários da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 - Brasil. Foram consideradoscomo amostra todos os sujeitos maiores de 18 anos que compuseram o banco dedados, totalizando 91.683 sujeitos de ambos os sexos. A regressão quantílica foiutilizada para verificar as possíveis associações entre as variáveis, considerando ospercentis 0,25, 0,50 e 0,75 como pontos de corte. Resultados: Para as variáveissociodemográficas consideradas no estudo, observou-se que os adultos possuemmaior tempo de prática de atividade física total que os idosos em todos os quantisconsiderados. As variáveis "cor/etnia" e "escolaridade" indicaram associação a partirdo Q50, e para "cor/etnia" os autodeclarados "brancos" obtiveram menor volume deatividade física total. Considerando a escolaridade, verificou-se que o grupo queindicou “não saber ler” acumula resultados inferiores de atividade física total, quandocomparado aos alfabetizados. Conclusão: as associações coincidiram comcaracterísticas de grupos menos abastados, mas deve-se atentar para a importânciade se estudar os menores valores de atividade física total, favorecendo asintervenções para este grupo.

  • ROSINEIDE MOTA MENEZES
  • O IMPACTO DA PANDEMIA DE COVID-19 NA MUDANÇA DE COMPORTAMENTO RELACIONADO AO EXERCÍCIO FÍSICO: ADESÃO AO CICLISMO.
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 23/08/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: A pandemia de Covid-19 ocasionou uma mudança de rotina na vida da maioria da população, especialmente em relação à prática de exercício físico. Houve uma redução significativa nos níveis dos exercícios de intensidade moderada e alta, o que poderia acarretar efeitos negativos na saúde física e mental das pessoas. Portanto, a fim de superar esses efeitos, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomendou a prática de exercícios físicos, que poderiam ser praticados ao ar livre, desde que se cumprisse as medidas de distanciamento físico e social. Dentre os exercícios, destacamos a prática do ciclismo, pois além dos seus diversos benefícios à saúde física e mental, percebemos um aumento exponencial no número de ciclistas, no período da pandemia. Portanto, o objetivo do estudo é analisar os motivos de adesão à prática do ciclismo, como forma de exercício físico, antes e durante a pandemia, verificar possíveis alterações de motivos entre os dois períodos e comparar a adesão à prática entre os sexos e de acordo com a distância percorrida por semana. Método: trata-se de um estudo descritivo transversal, de caráter quantitativo. A amostra foi composta por 201 pessoas que praticavam o ciclismo como forma de exercício físico. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário sociodemográfico e o Inventário de Motivação à Prática Regular de Atividade Física (IMPRAF-54). Os dados foram analisados no SPSS 25. Foram realizados os testes T de Student e Anova One Way, com post hoc de Tukey. A significância adotada foi p<0,05. Resultados: Saúde e prazer foram os principais motivos de adesão à prática do ciclismo, antes e durante a pandemia, tanto para homens, quanto para mulheres. Porém, no período pré pandemia as mulheres eram mais motivadas por estética, saúde e prazer, quando comparadas aos homens do mesmo período. Já no período pandemia, as mulheres eram mais motivadas por prazer e controle de estresse, em relação aos homens. Quando analisamos a quantidade de quilômetros pedalados por semana, percebemos que todos os grupos (até 100 km, entre 101 km e 200 km e acima de 200 km) também foram motivados, principalmente, por saúde e prazer. Porém, quando analisamos a mesma dimensão entre os grupos, notamos que, no período pré pandemia, o grupo que pedalava distâncias maiores (acima de 200 km) era mais motivado pela competitividade. Já no período pandemia, houve diferença na dimensão controle de estresse. Essa, por sua vez, motivou mais o grupo que pedalava distâncias menores (até 100 km). Conclusão: a saúde e o prazer são os principais motivos de adesão à prática do ciclismo, como forma de exercício físico, independentemente do período, do sexo e da distância semanal percorrida pelo ciclista.

  • RODRIGO PIMENTEL DA SILVEIRA
  • EFEITOS DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL INSTRUMENTAL NO DESEMPENHO FÍSICO EM CORREDORES: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO.
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 22/08/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: A Liberação Miofascial é uma das principais técnicas de terapiamanual utilizada pelos fisioterapeutas para aliviar a dor, edema e inflamação dotecido muscular, auxiliando na sua recuperação. Evidências sugerem que atécnica pode auxiliar no ganho de desempenho físico em corredores, aumentara amplitude de movimento (ADM) e reduzir a dor muscular. Objetivos:Investigar se a liberação miofascial instrumental, aplicada entre duas corridasde 400 metros ou aplicada preemptivamente a primeira corrida, promovealteração no tempo de corrida, influencia o ganho de ADM e aumenta o limiarde dor por pressão em corredores. Métodos: 30 sujeitos treinados, de ambosos sexos, foram distribuídos em 3 grupos: liberação miofascial (n=10) (31.7 ±9.5 anos), controle (n=10) (37.2 ± 12.4 anos) e preemptivo (n=10) (40.5 ± 12anos) através de randomização. Os sujeitos completaram duas corridas de 400metros em pista de atletismo, separadas por um descanso de 30 minutos.Nesse período foi realizado protocolo de liberação miofascial instrumental,utilizando um instrumento conhecido como boomerang, no grupo liberação outens placebo no grupo controle. No grupo preemptivo, a liberação miofascialinstrumental foi feita antes da primeira corrida. A técnica foi aplicada nosmembros inferiores (quadríceps, isquiotibiais e tríceps sural) por 2 minutos emcada grupo muscular. Foram comparados os tempos das duas corridas, alémda ADM (flexímetro) e limiar de dor por pressão (algômetro), em 4 momentosnos grupos liberação e controle, e em 3 momentos no grupo preemptivo.Resultados: Não houve diferenças significativas entre os grupos liberação,controle e preemptivo no tempo de corrida (p=0,578), na ADM (p=0,170/0,359flexão/extensão de quadril; p=0,069/0,404 dorsiflexão/flexão plantar; p=0,307flexão de joelho) e no limiar de dor por pressão (p=0,747 quadríceps; p=0,242isquiotibiais; p=0,267 tríceps sural). Conclusão: A liberação miofascialinstrumental, quando aplicada entre as corridas ou preemptivamente à primeiracorrida, não apresentou diferença estatisticamente significativa no tempo decorrida. Porém, em números absolutos, houve diferença entre os gruposliberação e preemptivo em relação ao grupo controle. Quando comparamos asvariáveis ADM e limiar de dor por pressão, não foram encontradas diferençasestatisticamente significativas entre os grupos.

  • WILLAMS TIAGO DOS SANTOS
  • PERFIL DEMOGRÁFICO, COMPORTAMENTAL E DE SAÚDE E A RELAÇÃO COM A ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS DAS CAPITAIS BRASILEIRAS.
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 21/08/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) são definidas como males que ocorrem num certo período da vida, comprometendo o bem-estar dos indivíduos, às vezes de maneira lenta. Objetivo geral: diante desta ameaça silenciosa, o presente estudo busca analisar o perfil demográfico,comportamental e de saúde e a relação com atividade física em indivíduosdas capitais brasileiras. Metodologia: através de um estudo descritivo, foram coletados dados bibliográficos acerca das atividades físicas e da relação comas DCNT, como também a partir da análise dos dados secundários, extraídosda Vigilância de Fatores de Riscos e Proteção para Doenças Crônicas porInquérito Telefônico (VIGITEL), numa análise histórica de 2019 e 2022.Resultados: dentre os resultados obtidos nesse estudo, destaca-se que partirda análise estatística, percebe-se a necessidade de incluir os programasdesenvolvidos em prol da redução das DCNT, para o conhecimentoeducacional dos sujeitos e melhoria da qualidade de vida da população, tendoem vista que os dados da VIGITEL mostram que ainda existe um baixo índicede realização de atividades físicas. A quantidade de pessoas que realizamatividades físicas é variada, cerca de 50,1% das mulheres praticam, e 49,9%dos homens. Com isso, 69,8% da população menciona obstáculos para arealização de atividades físicas, como o tempo, idade e trabalho. Conclusão:com este estudo, é possível concluir que os homens e mulheres que possuemDCNT precisam ser mais assistidos e educados quanto a importância darealização de atividades físicas regulares para a redução da incidência dasdoenças e consequente melhoria da qualidade de vida deles. As atividadessão eficazes, pois previne o indivíduo a desenvolver as Doenças CrônicasNão Transmissíveis, pincipalmente os exercícios aeróbicos que tratam asdoenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e obesidade.

  • MARCEL BELITARDO DA SILVA
  • Implementação de aulas fisicamente ativas e pausas ativas em escolas de Aracaju
  • Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
  • Data: 21/08/2023
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  • O projeto Erguer/Aracaju tem como proposta acompanhar a evolução cognitiva e do desempenho acadêmico, bem como, a diminuição do comportamento sedentário dos alunos através do movimento nas aulas. Participaram do estudo seis escolas (181 crianças dos primeiros anos do ensino fundamental). As escolas estão divididas em grupos de aulas fisicamente ativas e pausas ativas e grupo controle. Para a construção desse trabalho, utilizou-se informações empíricas a partir da coleta de dados, das reuniões semanais da equipe de pesquisa, dos diários de campo dos estagiários, filmagens das intervenções e capacitação dos professores. Já a análise foi realizada por meio de entrevistas e grupos focais. Os desafios na implementação do projeto estão na operacionalização das coletas e a integração com a agenda e demais atividades das escolas. A disponibilidade de tempo dos professores para a participação em ações de formação continuada também se apresenta como barreira. Observamos uma boa aceitação do projeto por parte dos diretores, professores e alunos, com perspectiva de continuidade.

  • ALAN PANTOJA CARDOSO
  • EFEITO DO TREINAMENTO FUNCIONAL versus TREINAMENTO COM DUPLA TAREFA NA FUNÇÃO EXECUTIVA DE MULHERES IDOSAS
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 21/08/2023
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A função executiva (FE) manifesta-se nas atividades de vidadiária (AVDs) por meio do controle inibitório, memória de trabalho e flexibilidadecognitiva. Com o processo de envelhecimento há um declínio destas funções,sendo mais evidentes em mulheres. Uma forma de atenuar esse declínio é pormeio da realização de exercício físico, dentre as diversas modalidades, otreinamento funcional (TF), o qual baseia-se na aplicação de exercíciosneuromusculares com padrões complexos de movimentos voltados aodesenvolvimento e manutenção da funcionalidade e que são semelhantes àsAVDs, e o treinamento com dupla tarefa (TDT), no qual se prioriza a realizaçãode duas tarefas simultâneas, parecem ser eficazes para FE em mulheresidosas. OBJETIVO: Analisar os efeitos de dezesseis semanas de TF e TDT ede oito semanas de destreinamento no controle inibitório, memória de trabalhoe flexibilidade cognitiva de mulheres idosas. MATERIAIS E MÉTODOS: Aamostra foi composta por 62 mulheres idosas (idade: 66 ± 5 anos; índice demassa corporal: 27,7 ± 3,9 kg/m 2 ; 21,6 ± 4,1 pontos do Montreal CognitiveAssessment), divididas em dois grupos TF (e.g., atividades de vida diária:agachar, puxar, transportar e empurrar) e TDT (e.g., atividades motoras ecognitivas, andar enquanto fala o nome de frutas e lembrar das tarefas diárias).Estas foram avaliadas em três momentos: pré, após 16 semanas deintervenção e após oito semanas de destreinamento. A avaliação da FE foirealizada por meio do Stroop Color and Word Test (Controle Inibitório), Testedo Bloco de Corsi (Memória de Trabalho) e Teste de Trilhas (FlexibilidadeCognitiva). O modelo estatístico Modelo Linear Generalizado (MLZ) foi usadopara testar diferentes matrizes de covariância para fornecer coeficientes deregressão e erros padrão. Os efeitos de tempo, grupo e interação grupo*tempoforam analisados. O post-hoc de Bonferroni foi utilizado para identificar asdiferenças entre as médias de todas as variáveis. Além disso, foi calculado o dde Cohen para as principais comparações, considerando os valores comotrivial (&lt;0,2), pequeno (0,2 e 0,49); moderado (0,50 e 0,79) e grande (≥ 0,8)(1,2) . O nível de significância adotado nos testes foi p &lt; 0,05. RESULTADOS:No Stroop Color and Word Test, ambos os grupos diminuíram o Tempo de
    Resposta (TR) congruente do Pré-T vs. Pós-T (TF: d= -0,29; p = 1,000; TDT:d= - 0,64; p&lt;0,001) e do Pós-T vs. Dest (TF: d= - 0,11; p=1,000; TDT: d= -0,45; p = 1,000). No TR incongruente também detectamos nos dois gruposdiminuição do Pré-T vs. Pós-T (TF d= - 0,61; p=0,002; TDT: d= -0,59; p=0,002)e do Pós-T vs. Dest (TF: d= - 0,11; p = 1,000; TDT: d= - 0,24; p = 1,000), semdiferença entre os grupos. Não foram encontradas diferenças significativas noTeste do Bloco de Corsi e no Teste de Trilhas. CONCLUSÃO: Dezesseissemanas de TF e TDT melhoraram o controle inibitório em mulheres idosas eseus efeitos persistem após oito semanas de destreinamento. No entanto, osprotocolos experimentais utilizados não tiveram efeitos na memória de trabalhoe a flexibilidade cognitiva.

  • ZAINOVAN SERRÃO PEREIRA
  • FATORES ASSOCIADOS À ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS IDOSAS BRASILEIRAS COM E SEM DCNT: UMA ANÁLISE DA PNS 2019
  • Orientador : RICARDO AURELIO CARVALHO SAMPAIO
  • Data: 11/08/2023
  • Dissertação
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  • O estudo teve como objetivo analisar associações entre fatores sociodemográficos, comportamentos de risco à saúde e atividade física em pessoas idosas com e sem doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). Métodos: Estudo transversal utilizando dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2019. A amostra foi composta por pessoas idosas (≥60 anos), totalizando 22.726 indivíduos. O desfecho do estudo foi a atividade física no lazer. As variáveis independentes foram: sexo; idade; etnia; estado conjugal; região de residência; escolaridade; renda per capita e as variáveis relacionadas ao comportamento de risco a saúde: percepção de saúde; hábitos alimentares; tempo assistindo à televisão e estado nutricional. Utilizamos a variável DCNT para dividir a amostra em pessoas idosas com e sem doenças. Foi utilizada a regressão logística binária para amostras complexas, adotando um nível de significância de p≤0,05. Para o tratamento estatístico, foi utilizado o software Stata® versão 16.0. Resultados: Ser do sexo masculino (OR = 1,25; IC95% = 1,05;1,48); residir na região Nordeste (OR =1,26; IC95% = 1,04;1,53); possuir ensino superior completo (OR= 1,92; IC95% = 1,48; 2,49); renda maior que três salários mínimos (OR = 1,86; IC95% = 1,33; 2,60) e hábitos alimentares (OR= 1,05; IC95% = 1,04; 1,07) foram associados a ser ativo no grupo sem DCNT. No grupo com DCNT, ter ensino superior completo (OR=4,09; IC95% = 2,92; 5,62); renda de mais de três salários mínimos (OR=1,64; IC95% = 1,09; 2,48) e hábitos alimentares (OR=1,03; IC95% = 1,01; 1,05), foram associadas à prática de atividade física. Ser mais velho nos grupos sem DCNT (OR = 0,97; IC95% = 0,96; 0,98) e com DCNT (OR=0,96; IC95% = 0,94; 0,97); e relatar ter uma percepção de saúde regular no grupo com e sem DCNT (OR=0,53; IC95% = 0,43; 0,66 versus OR= 0,61; IC95% = 0,52; 0,73), foram associados à inatividade física. Conclusão: Sexo, região, escolaridade, renda e hábitos alimentares foram relacionados a ser ativo fisicamente no grupo sem DCNT. Enquanto a escolaridade, renda, e hábitos alimentares foram relacionados a ser ativo fisicamente no grupo com DCNT. A idade e percepção de saúde foram relacionadas à inatividade física em ambos os grupos.

  • LUANA SOUZA DE FARIAS
  • EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO HIPERPROTEICA E HIPERGLICIDICA PÓS-EXERCICIO EXCÊNTRICO SOB MARCADORES DE DANO, DOR E FORÇA MUSCULAR EM ADULTOS ATIVOS.
  • Data: 28/07/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: O treinamento excêntrico é considerado um dos melhores métodos para hipertrofia e ganho de força. No entanto, no pós-treino observa-se aumento da dor muscular e elevada degradação proteica o que reduz a força muscular pós-treino. Objetivo: Verificar a influência da suplementação hiperproteica e hiperglicídica pós-treino excêntrico em marcadores de lesão e dor muscular. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal do tipo caso-controle, duplocego, randomizado, crossover, onde foram medidos 15 homens (25,0±1,4 anos; 83,4±2,2 kg; 11,5±3,6 % de gordura corporal) fisicamente treinados em duas situações distintas, onde foi suplementado: dieta hiperproteica – PRO (70% proteína e 30% carboidrato) e dieta hiperglicídica – CHO (70% carboidrato e 30% proteína). Para analisar o dano muscular foram utilizados os níveis séricos de mioglobina (MYO), creatina fosfoquinase (CPK), lactato desidrogenase (LDH) e leucócitos (monócitos, neutrófilos e linfócitos). A força máxima foi estimada pelo teste de 10RMs. A dor muscular foi estimada através de escala analógica visual. A intervenção consistiu em 5 séries de 10 repetições, onde os exercícios aplicados foram :para membros superiores (supino reto) e para membros inferiores (leg-press). Resultados: Foi observado que houve lesão tecidual gerada pela sessão de exercícios, independente do grupo tratado (CHO: 407.2 ± 96.6 vs 612.2 ± 104.7, p=0.0019; PRO: 415.5 ± 85.2 vs 591.1 ± 73.4, p=0.0004). Em contrapartida, 48h e 72h após a execução do exercício, a suplementação de PRO reduziu os níveis de CK em 13.1%, (p=0.0408) e 19.72% (p=0.0001),respectivamente, comparado ao grupo CHO nos mesmo tempos; LDH, não demonstrou diferença entre os tipos de tratamentos utilizados no estudo (p>0.05);Tanto os sujeitos suplementados com CHO quanto por PRO tiveram um aumento na PSD muscular após a sessão de exercício excêntrico na ordem de 347.57% (p<0.0001) e 305.23% (p<0.0001); Não houve diferença estatística (p>0.05) na força muscular entre os grupos suplementados com CHO e PRO nos tempos analisados. Conclusão: Foi observado que o exercício excêntrico pode gerar dano muscular. Paralelamente, adultos ativos do sexo masculino, quando submetidos a uma sessão de treinamento excêntrico, apresentaram mais rápida recuperação da lesão tecidual quando consumiram suplemento PRO , onde foi observado a redução dos marcadores CK e MYO. Pois os suplementos alimentares destinam-se a completar e melhorar a dieta, otimizar a recuperação durante ou após os esforços e aumentar as reservas energéticas necessárias.

  • AMANDA SANTOS DA SILVA
  • CORRELATOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM PESSOAS IDOSAS BRASILEIRAS:PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE 2019.
  • Orientador : RICARDO AURELIO CARVALHO SAMPAIO
  • Data: 26/07/2023
  • Dissertação
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  • A atividade física (AF) é influenciada por vários fatores, incluindo fatoresambientais intrapessoais, interpessoais/culturais, organizacionais, físicos epolíticos. Reconhecendo a importância da compreensão desse fenômeno emdiferentes contextos populacionais, este estudo teve como objetivo identificarfatores associados ao engajamento da AF em pessoas idosas brasileiras,hábitos alimentares, autoavaliação da saúde, atividades de vida diária, doençascrônicas não transmissíveis, saúde mental e políticas públicas. Este estudotransversal utilizou dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Aamostra foi composta por 22.726 participantes com 60 anos ou mais, de ambosos sexos, e todos os dados foram coletados por meio de entrevistas equestionários. A regressão logística binária foi utilizada para analisar possíveisassociações entre AF e os demais fatores investigados. Nossos resultadosmostraram que os homens foram mais ativos quando comparados com asmulheres que as mulheres (OR = 1,59; IC 95%: 1,40-1,80), e aqueles que vivemnas regiões norte e nordeste do Brasil foram mais propensos a serem inativosem comparação com a região sudeste. Além disso, indivíduos com maiorescolaridade e renda (OR = 1,36; I 95%: 1,06-1,73 e OR = 1,60; IC: 95% 1,22-2,11); com hábitos alimentares saudáveis (OR = 1,05; IC 95%: 1,03-1,06); comautopercepção de saúde positiva (OR = 2,63; IC 95%: 1,49 - 4,69); com melhorautonomia funcional (OR= 1,22; OR = 1,22; IC 95%: 1,17-1,27); e aqueles querelataram ter um espaço público (como uma praça, parque, rua fechada ou praia)nas proximidades para caminhar, se exercitar ou praticar esportes tiveram maiorprobabilidade de serem ativos (OR = 1,49; IC 95%: 1,34-1,67). Diante disso, opresente estudo conclui que os fatores relacionados ao engajamento semanalem AF total (i.e., 150 min/semana) em pessoas idosas brasileiras incluemfatores sociodemográficos, hábitos alimentares saudáveis, percepção de saúdepositiva, dificuldade mínima nas atividades de vida diária, e residindo próximo alocais onde a AF é praticada.

  • JENIFER KELLY PINHEIRO
  • EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL NA PRESSÃO ARTERIAL AMBULATORIAL E APTIDÃO FÍSICA DE IDOSOS HIPERTENSOS RESISTENTES: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 05/06/2023
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  • Introdução: O processo de envelhecimento é responsável por diversas alterações nos padrões fisiológicos e biopsicossocial. Diante disso, sabe-se que o envelhecimento está associado há fatores negativos como a redução do estado funcional e do aparecimento de doenças cardiovasculares como é o caso da hipertensão arterial. Além disso, cerca de 10 a 20% dessa população é considerada hipertensa resistente. Esse grupo em específico não responde ao tratamento farmacológico, dessa forma, o exercício físico é indicado como tratamento, tanto para o controle da pressão arterial como para a manutenção do estado funcional. Objetivo: Avaliar o efeito do Treinamento Funcional (TF) na pressão arterial ambulatorial e aptidão física de idosos hipertensos resistentes. Método: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, controlado, realizado com 15 idosos hipertensos resistentes da cidade de Juazeiro do Norte-CE. A amostra foi dividida em dois grupos: grupo controle (GC), n=7, que não realizou nenhum tipo de treinamento físico; grupo experimental (GE), n=8, que realizou uma intervenção de TF durante 24 sessões. Foram analisados antes e após um programa de TF a pressão arterial ambulatorial, através da MAPA de 24 horas, a aptidão física, por meio do Senior Fitness Test. Para comparação dos grupos foi realizada ANOVA de dois fatores, adotando um alfa de 0,05, utilizando o Post hoc de Bonferroni quando necessário. Para verificar o tamanho do efeito da intervenção utilizou-se o Partial Eta Squared. Resultados: A média de idade dos participantes da pesquisa foi de 70,1 anos. O TF promoveu redução significativa na pressão ambulatorial sistólica, tanto na média de 24h como nos períodos de vigília e noturno. Além disso, o TF promoveu um aumento do índice de aptidão física, com aumento da força/resistência de membros inferiores e superiores, mobilidade física e resistência aeróbica. Não foi verificado influência do TF na flexibilidade de membros superiores e inferiores. Conclusão: O TF promove diminuição da pressão arterial sistólica e aumento da aptidão física de idosos hipertensos resistente.

  • DOUGLAS ALENCAR VIEIRA
  • DO AMBIENTE AO SUJEITO: FATORES ASSOCIADOS AO DESEMPENHO ESCOLAR DE CRIANÇAS RURAIS PARAENSES.
  • Orientador : THAYSE NATACHA QUEIROZ FERREIRA GOMES
  • Data: 03/05/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: o desempenho escolar é definido como a competência que o aluno adquire ao longo da vida estudantil, através do qual expressa o conhecimento acadêmico que granjeou nesse período. Esse desempenho pode ser influenciado por fatores relacionados ao sujeito (aspectos comportamentais/motores, sociodemográficos e cognitivos) e ao ambiente (local de moradia, situação socioeconômica, características escolares), bem como pela interação entre esses dois grupos (sujeito-ambiente). No entanto, as características diferentes das configurações dos ambientes rurais podem fazer com que o desempenho escolar das crianças apresentem relações divergentes entre esses preditores a depender da região e do contexto analisado. Objetivo: analisar os fatores associados ao desempenho escolar de estudantes de uma vila na zona rural paraense. Métodos: trata-se de uma pesquisa transversal, cuja amostra foi composta por 106 crianças com idades entre 7 e 12 anos de uma escola pública do interior do Pará. Foram coletadas informações antropométricas (massa corporal, estatura, circunferência da cintura e do quadril), sociodemográficas (idade e sexo), socioeconômicas, sobre coordenação motora, aptidão física, atividade física, nível de atenção e desempenho escolar. Com base nos testes de normalidade, comparações entre as variáveis consoante sexo foram realizadas utilizado o teste t para amostras independentes e Qui-quadrado (  ). Modelos de regressão logística binária foram criados para identificar as variáveis preditoras do desempenho acadêmico e estimativas do tamanho do efeito foram apresentadas através do R². A análise de redes foi utilizada para avaliar associações não lineares entre idade, nível de atenção, atividade física, coordenação motora e aptidão física considerando desempenho escolar e local de moradia (disparidades na leitura, escrita e aritmética também foram analisadas de acordo com o local de residência das crianças). A pesquisa possui aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe (parecer nº 5.155.350). Resultados: meninos apresentaram os melhores valores para aptidão física em comparação às meninas [agilidade (7,9±0,9), velocidade (4,8±0,6) potência dos membros superiores (193,2±29,7) e resistência muscular localizada (23,5±9,2)]. A maioria das crianças tinha coordenação motora insuficiente (61,3%), baixa condição socioeconômica (52%) e morava mais distante da escola (60,4%). Crianças mais velhas (OR = 9,49, 95%IC = 2,37–37,92), com melhor atenção (OR = 1,07, 95%IC = 1,00–1,16) e boa coordenação motora (OR = 10,42, 95%IC = 1,04–104,46) apresentavam maiores chances de ter um desempenho escolar melhor; alunos com um melhor desempenho escolar moravam mais distantes da escola (38,4±33,6), tinham melhor aptidão física global (0,8±4,1) e atenção seletiva alternada (94,5±22,7) em relação a seus pares. Na análise de redes, entre as crianças com melhor desempenho escolar, coordenação motora e atividade física exibiram relações positivas com aptidão física. Enquanto entre as crianças que residiam mais próximo a escola as relações entre leitura, escrita e aritmética foram mais fortes. Conclusão: idade, atenção e coordenação motora mostraram-se como preditores significativos do desempenho escolar. Embora a atividade física não tenha se apresentado como um preditor significativo para o desempenho escolar das crianças, apresentou-se como uma variável mediadora nas relações observadas na análise de redes.

  • DANIELA MARQUES DIAS SANTOS
  • EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO DE ALTA INTENSIDADE ASSOCIADO À SUPLEMENTAÇÃO DE CURCUMA LONGA SOBRE O DANO TECIDUAL E ESTRESSE OXIDATIVO
  • Data: 28/02/2023
  • Dissertação
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  • Há algumas décadas, o exercício físico vem sendo preconizado como adjuvante para a melhora da saúde devido seus efeitos benéficos na prevenção e atenuação de patologias crônicas e redução de peso. Quando ele é realizado de forma adequada, propicia ajustes favoráveis aos sistemas fisiológicos, entretanto, o exercício físico resistido, exaustivo, de média a alta intensidade, pode ocasionar alterações fisiológicas, elevando a concentração de espécies reativas de oxigênio (EROs), ocasionando danos moleculares e teciduais, podendo induzir a fadiga. Neste sentido, várias formas de suplementação são utilizadas para reduzir essas reações, principalmente, suplementações antioxidantes, como, vitaminas C e E, polifenóis, carotenoides, entre outras. Nos últimos anos, houve um aumento do interesse científico em entender o efeito da curcumina no estresse oxidativo e dano muscular induzido pelo exercício. A curcumina é um polifenol, principal ingrediente ativo da erva perene chamada de Curcuma longa L. Sendo tradicionalmente utilizada como erva medicinal devido às suas propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, antimutagênicas, antimicrobianas, e propriedades anticancerígenas. Objetivo: Analisar o efeito do treinamento resistido de alta intensidade associado à suplementação da Curcuma longa L em marcadores de dano muscular e de estresse oxidativo em ratos da linhagem Wistar. Métodos: O treinamento resistido foi realizado em aparelho de agachamento segundo modelo de Tamaki, a intensidade de 75% de um RM, durante por quatro semanas. Foram analisados os marcadores de dano tecidual creatina quinase (CK), lactato aminotransferase (LDH), aspartatos aminotransferase (ALT) e aspartatos aminotransferase (AST), como também os marcadores de estresse oxidativo como substancias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) por meio do malonaldeído (MDA) e sulfidrilas (SH). Resultados: Os resultados mostraram que a Curcuma longa L, foi eficiente na atenuação dos os marcadores de dano tecidual CK, e ALT, quando comparado os grupos e treinados na ordem de 81.89% e 56.3% respectivamente. Quando comparamos os grupos GT em relação ao grupo GST, ficou evidenciado uma redução significativa nos marcadores de dano tecidual CK, LDH e AST, na ordem de 39.7%, 33.6% e 45.5% respectivamente. Referente ao estresse oxidativo ao analisar, sobre a ingestão da Curcuma longa L, a ingestão foi capaz de atenuar significativamente a taxa de lipoperoxidação hepática e, consequentemente, reduzir a produção de MDA neste tecido induzida pelo exercício resistido de alta intensidade na ordem de 47,03%, ao passo que não foi observada mesma resposta nos demais tecidos. Não obstante, o consumo do extrato da cúrcuma nos grupos que passaram por intervenção de exercício resistido de alta intensidade gerou redução nos valores de SH nos tecidos muscular estriado cardíaco e no estriado esquelético sóleo na ordem de 38.95% e 26.93%, respectivamente. Conclusão: Neste estudo ficou evidenciado que o uso da Curcuma longa L, foi capaz de diminuir o marcador de dano muscular CK. Além disso, a suplementação de curcumina teve um significativo efeito antioxidante e a dose de 200 mg/kg de peso corporal por via oral demonstrou ser eficaz quando administrada uma hora antes do exercício. Portanto, o treinamento físico associado com a suplementação de extrato de Curcuma longa L representa uma alternativa potencial terapêutica fitoterápica para atenuação dos marcadores de dano tecidual e estresse oxidativo.

  • DAYANE NUNES DANTAS
  • AVALIAÇÃO DAS CAPACIDADES FÍSICAS E SAÚDE MENTAL DE ADOLESCENTES INFECTADOS COM A COVID E OS NÃO INFECTADOS
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 27/02/2023
  • Dissertação
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  • O vírus do Coronavírus foi descoberto a décadas e desde então vem causando umasérie de problemáticas para a saúde da população. Dentre as epidemias causadaspelo vírus, a pandemia de 2020 foi a mais longa e a que causou mais danos emrelação as anteriores, várias consequências são apontadas na literatura em função dodesenvolvimento da doença do COVID-19, consequências que podem afetar ascapacidades físicas. O objetivo do trabalho foi verificar o efeito da COVID-19 nacapacidade física, no nível de atividade física e na saúde mental de adolescentes de12 a 18 anos. Método: trata-se de um estudo de caráter transversal e quantitativo.Após passarem por uma triagem inicial, os adolescentes foram divididos em doisgrupos, a antropometria foi verificada, responderam a dois questionários: a escala dedepressão, ansiedade e estresse para adolescentes e o questionário de atividadefísica habitual. Em seguida participaram de testes motores: velocidade, força demembros superiores, força de membros inferiores, agilidade, flexibilidade e forçaabdominal. Resultado: um total de 123 indivíduos, 63 mulheres, 60 homens,participaram do estudo. Aplicado o Test-t de Student, foi encontrada diferençasignificativa na variável força na região abdominal (p= 0,039 e 0,040) e no teste deimpulsão horizontal (p= 0,023 e 0,023). Ao aplicar o Qui-quadrado, foi percebida umaassociação entre o desempenho inferior na capacidade física força no teste deabdominal [x2 (3) = 8,105; p = 0,044]. A regressão logística binária mostrou que adiferença não foi estatisticamente significativa para interferir nas capacidades físicasdos adolescentes e foi encontrada uma correlação negativa e pequena entre aCOVID-19 e a força abdominal (rô = -0, 226; p= 0,012). O Mann-Whitney apontou queter Covid-19 não tem efeito sobre as variáveis depressão (U=1840,00; p= 0,7); naansiedade (U= 1750,50; p= 0,3); e estresse (U= 1738,00; p= 0,3). Conclusão: não foiencontrada diferenças nas capacidades físicas, nível de atividade física e de saúdemental entre os grupos.

  • MICAEL DEIVISON DE JESUS ALVES
  • EFEITO AGUDO DE DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE AQUECIMENTO NO DESEMPENHO DAS CORRIDAS DE MÉDIA E LONGA DISTÂNCIA
  • Orientador : RAPHAEL FABRICIO DE SOUZA
  • Data: 27/02/2023
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  • Introdução: A influência do aquecimento como estratégia ergogênica tem sidoamplamente estudada. No entanto, os efeitos da intensidade e dos diferentesprotocolos aplicados em corredores de média e longa distância aindapermanecem inconclusivos. Objetivo: Verificar o efeito agudo do aquecimentono desempenho das corridas de média e longa distância. Métodos: O estudofoi realizado com duas investigações: 1) A Revisão sistemática foi realizadanas bases de dados PubMed, SPORTDiscus, Scopus e Web of Science. Foramincluídos, estudos que investigaram possíveis efeitos agudos do aquecimentono desempenho do teste de exaustão (TE) ou contrarrelógio (CR​) ​emcorredores de média e longa distância. 2) Estudo cruzado randomizado com aparticipação de treze corredores de média e longa distância (34 ± 10 anos, 62 ±6 kg, distância no Teste de Cooper 3311 ± 245 metros). Os atletas realizaramduas corridas CR de 5000 m, precedido por duas condições de aquecimento,separadas por 72 horas de recuperação. Um aquecimento padrão compostopor uma corrida contínua de 500 m (70% do Teste de Cooper), seguido pelosprotocolos de aquecimento: alta intensidade: 3×250 m (100% do Teste deCooper) ou baixa intensidade: 3×250 m (70% do Teste de Cooper). Foramaplicados os testes de Countermovement Jump (CMJ), percepção de esforço(PE), concentração de lactato sanguíneo (BLa), e quantificado o desempenhono CR de 5000 m. O Teste T para amostras dependentes foi utilizado paracomparar o tempo final no CR, PE e carga interna da sessão (CIS). Emseguida, a análise de medidas repetidas de duas vias (ANOVA), foi realizadapara verificar o efeito do tempo e da condição, seguido do post hoc deBonferroni. Resultados: 1) A revisão sistemática contou com 31 estudosincluídos. Em 42% dos estudos houve melhora e em 12% efeitos prejudiciaisno desempenho. Os protocolos efetivos no desempenho, foram caracterizadospor combinar corridas contínuas e/ou sprints de moderada a alta intensidade, eadicionarem drop jump, exercícios de mobilidade, alongamento estático ourespiração, coletes com peso ou de resfriamento ou pacote para coxa deresfriamento. Por outro lado, os protocolos isolados de alongamento estáticoforam os mais prejudiciais ao rendimento. As corridas ≥3200 m forammelhoradas entre 1-5,7%, distâncias inferiores tiveram melhorias entre 1-5,9%e no TE a melhora ocorreu entre 2,9-15,4%. Por outro lado, efeitos prejudiciaisno desempenho ocorreu entre 3,3-24,5%. Além disso, o período de transição≥15 min minutos esteve presente nos protocolos efetivos. 2) No estudo original,foi observado melhor desempenho no CR 5000 m após aquecimento de altaintensidade quando comparado ao de baixa intensidade (1141,4 ± 110,4s vs. 1147,8 ± 111,0 s; p = 0,03; g de Hedges = 0,66). O CMJ foi melhoradoapós o aquecimento de alta intensidade (pré vs. pós aquecimento) (p = 0,008).A BLa pós-aquecimento foi maior na condição experimental (3,5 ± 1,0 vs 2,3 ±1,0 mmol/l; p = 0,02), resultados semelhantes para PE (p = 0,002) e CIS (p =0,03). Conclusão: Corridas contínuas e/ou sprints isoladas (moderada a altaintensidade) ou combinadas com outras estratégias ergogênicas promovemmelhora em corridas de média e longa distância. Evidenciamos que odesempenho no CR 5000 m melhorou após um aquecimento estruturadopor sprints de alta intensidade. O período de transição ≥15 min apresentoumaior efetividade na recuperação e potencialização do rendimento.

  • JOSIMAR CAMACHO RODRIGUES
  • EFEITOS DE SESSÕES CONSECUTIVAS DE HIIT EM MARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO
  • Data: 17/02/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) é caracterizado por curtas sessões de altos níveis de exercício intercalados com períodos de descanso ativo ou passivo. Na literatura científica são apresentados vários resultados positivos com o HIIT, que vão desde a melhora da capacidade cardiorrespiratória, aumento da potência e resistência muscular. No entanto, estudos com sessões consecutivas, principalmente relacionadas a possíveis efeitos fisiológicos e ou metabólicos, necessitam de maiores investigações. Objetivo: Nesse sentido, o objetivo geral desta Dissertação foi avaliar o dano oxidativo em modelo animal através da mensuração de marcadores de estresse oxidativo após sessões consecutivas de treino de HIIT em ambiente aquático. Metodologia: Desta forma, foi elaborado um estudo: Analisar os efeitos de 15 sessões consecutivas de HIIT utilizando um protocolo de natação sobre o estado redox de ratos Wistar. Foram utilizados animais com peso entre 250g - 350g. Os animais foram divididos em 2 grupos (n=10): Grupo Controle (GC): composto por animais que não realizaram o protocolo de HIIT e Grupo Treinamento (GT): composto por animais que foram submetidos ao protocolo de HIIT. Os animais foram submetidos ao exercício de natação, para isto foram utilizados cilindros de PVC preto (120 cm de profundidade e 80 cm de diâmetro) com água na profundidade de 50 cm e temperatura média de 25 ± 2ºC, os pesos foram fixados em um colete localizado no dorso do animal. O protocolo de HIIT consistiu de 10 a 14 períodos de natação com duração de 20 seg e intervalos de 10 seg entre cada período, realizado durante 15 sessões consecutivas. Após 24h do término do protocolo experimental, os animais foram anestesiados adequadamente para a coleta de amostras do tecido sanguíneo, muscular (gastrocnêmio), hepático e cardíaco para as análises. Os dados obtidos foram expressos em média e desvio padrão (DP). Para observar a normalidade dos dados foi utilizado o teste de Shapiro-Wilk. Para avaliar a significância das diferenças entre as médias foram utilizados os testes t de Student. Para verificar o tamanho do efeito foi utilizado o Teste d de Cohen, além dos pontos de corte 0,2 a 0,5 para efeito pequeno, 0,5 a 0,8 para efeito médio e maior que 0,8 para efeito grande. Os valores foram considerados estatisticamente significativos quando p<0,05. Resultados: O protocolo de HIIT utilizado mostrou-se eficiente em induzir o dano oxidativo nos animais através da mensuração da concentração de malondialdeído (MDA), foi observado um aumento de 305,6% na produção de MDA no soro dos animais do GT (14,49 ± 1,78 nmol EqMDA/Ml; p<0,001), em relação ao GC (3,57 ± 1,33 nmol EqMDA/mL) e tamanho do efeito (TE) foi de 6.95. Quanto ao tecido muscular, observou-se aumento significativo de 259,2% na concentração de MDA nos animais pertencentes ao GT (9,61 ± 1,61 nmol EqMDA/mg) em relação ao GC (2,85 ± 0,63 nmol EqMDA/mg; p<0,001; TE = 5,530. Paralelamente, no tecido hepático, o HIIT aumentou significativamente em 452,6% a lipoperoxidação GT (40,85 ± 7,05 nmol EqMDA/mg; p<0,001), referente ao dano oxidativo em lipídios no tecido cardíaco, demonstrou que o HIIT no GT (18,06 ± 2,88 nmol EqMDA/mg) foi significativamente eficaz em induzir a lipoperoxidação em 215% em relação a GC (5,73 ± 2,60 nmol EqMDA/mg; p<0,001; TE = 4,49). O conteúdo do grupamento sulfidrilas avaliadas indica indiretamente, o recrutamento do sistema de defesa antioxidante das glutationas para o tecido testado. No entanto, o sistema foi bastante utilizado nos animais GT (148,84 ± 24,66 nmol/mL), havendo uma redução significativa de 40% (p<0,001) em relação ao soro. No que se refere ao tecido muscular, o GT (255,75 ± 20,47 nmol/mg) demonstrou diminuição de 44,7% dos grupamentos sulfidrilas totais quando comparado ao GC (462,86 ± 59,64 nmol/mg; p<0,001; TE = 4,65). Enquanto no tecido hepático, observou-se a redução de 44,6% do GT (291,92 ± 39,66 nmol/mg) comparado ao GC (537,07 ± 82,17 nmol/mg; p<0,001; TE = 3,80) demonstrando a ação do HIIT sobre os grupos tióis. No tecido cardíaco, observou-se uma redução significativa de grupamentos sulfidrilas em GT (134,83 ± 15,14 nmol/mg) num percentual de 47,2% quando comparamos a GC (255,71 ± 37,79 nmol/mg; p<0,001; TE= 4,20). Conclusão: Portanto, foi observado que 15 sessões consecutivas num protocolo de HIIT de natação promoveu dano oxidativo no soro e nos tecidos muscular, cardíaco e hepático em ratos Wistar, todavia, necessita-se de mais experimentos com modelo animal explorando novos protocolos de treinamentos a fim de observar o comportamento de outros biomarcadores.

  • DEVISSON DOS SANTOS SILVA
  • AVALIAÇÃO DA PERFORMANCE NO SPRINT E SALTO EM DISTÂNCIA PÓS-ATIVAÇÃO EM ATLETAS TREINADOS
  • Orientador : RAPHAEL FABRICIO DE SOUZA
  • Data: 16/02/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: A performance pode ser influenciada por estímulos agudos. Evidências sugerem que o aquecimento pode ser uma estratégia de melhora da performance pós-ativação durante a competição. Objetivos: Verificar o efeito agudo do drop jump e alongamento dinâmico no desempenho do sprint em atletas velocistas e saltadores e da inclusão do drop jump no aquecimento para o salto em distância. Metodologia: O presente estudo utilizou-se de duas investigações: 1) Estudo cruzado randomizado com a participação de treze saltadores e velocistas masculinos voluntários (19 ± 2 anos; 177 ± 7 cm; 71,7 ± 5,6 kg). Os atletas realizaram três condições diferentes após um aquecimento padronizado: dynamic stretching (DS)+ drop jump(DJ), DJ+DS, e controle (sem exercício). O desempenho no sprint de 40 m foi avaliado pré e pós-intervenção, considerado as fases de aceleração (0 a 20 m) e velocidade máxima (20 a 40 m). Os dados foram analisados através da ANOVA para medidas repetidas de duas vias e Teste de Pearson. 2) Estudo de intervenção em ambiente competitivo avaliado pré e pós drop jumps com a participação de 11 saltadores masculinos voluntários (19,0 ± 2,0 anos; 178,0 ± 9,0 cm; 73,1 ± 8,9 kg). Os atletas realizaram 5 drop jumps, 2 minutos (1'45-2'15 min) antes da segunda, e quarta tentativa em ambiente competitivo. Foram avaliadas a distância do salto, velocidade de aproximação, duração da saída, velocidade vertical de saída e velocidade horizontal de saída. Os dados foram analisados através da ANOVA para medidas repetidas, Teste t pareado e Teste de Pearson. Resultados: Quando avaliada a performance no sprint de 40 m (estudo 1), não houve efeito de nenhum fator no desempenho do sprint de 40 m. O desempenho na fase de velocidade máxima do sprint pós-intervenção foi superior em comparação com a linha de base na condição DS+DJ (8,79 ± 0,43 vs. 8,91 ± 0,35 m/s; p=0,015). Contudo, a capacidade de aceleração pós-intervenção foi pior que a linha de base na condição DJ+DS (6,26 ± 0,25 vs. 6,22 ±0,26 m/s; p=0,002). Houve uma correlação negativa entre a potência dos membros inferiores e a melhoria da velocidade máxima do sprint (r = -0,741; p=0,004). Na investigação relacionada ao salto em distância (estudo 2), verificou-se que a performance do segundo (5,63 ± 0,43 cm) e quarto (5,71 ± 0,34 cm) saltos realizados após ativação foram superiores ao primeiro (5,54 ± 0,45 cm) na condição controle, p=0,02, e p=0,01, respectivamente. Foram encontradas diferenças na velocidade vertical do salto entre a quarta (1,55±0,21 m/s) e a primeira tentativa (1,30±0,40 m/s), p=0,006. O desempenho do salto mostrou correlação positiva com a velocidade de aproximação, velocidade vertical de saída e duração da saída. O desempenho médio no salto pós-ativação (5,67 ± 0,38 cm) foi superior ao do salto quando não houve drop jumps (5,59 ± 0,44 cm), p= 0,02, g=0,19. Conclusão: A utilização de drop jumps e alongamentos dinâmicos não promovem melhora no desempenho do sprint de 40 metros. A fase de velocidade máxima no sprint de 40 m teve seu desempenho melhorado após utilização de alongamentos dinâmicos e drop jumps nessa ordem.A inclusão de drop jumps no aquecimento de saltadores promovem melhora no desempenho do salto em distância. O aumento na performance do salto em distância pôde ser explicado pelo aumento da velocidade vertical de saída no salto. Os atletas com menor potência alcançaram maior efeito agudo no desempenho da velocidade máxima no sprint.

  • JEFFERSON LUCAS MARQUES DE JESUS
  • ANÁLISE DA INCIDÊNCIA AUTORRELATADA DE LESÕES NOS MEMBROS INFERIORES DE CORREDORES RECREACIONAIS DE RUA DO ESTADO DE SERGIPE.
  • Data: 16/02/2023
  • Dissertação
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  • A prática regular de atividade física é um componente importante quando relacionado ao bem estar e estado de saúde da população. A corrida é uma das atividades físicas mais populares em todo o mundo devido a sua acessibilidade, baixo custo e sua simples forma de ser praticada, quando comparada outras modalidades. A incidência das lesões em membros inferiores relacionadas a corrida é prevalentemente alta independente da população de corredores. No Brasil, cerca de 36,5% dos corredores amadores de rua já sofreram algum tipo de lesão. O objetivo deste estudo é determinar a frequência autorrelatada de lesões, as principais regiões de lesão em membros inferiores em corredores recreacionais de rua do estado de Sergipe e correlacionar com o sexo, idade, índice de massa corporal (IMC), tempo de prática e distância semanal percorrida. A população desse estudo foi composta por 152 corredores recreacionais de rua, de ambos os sexos, com uma média de idade de 38,96 ± 8.75 anos. As análises estatísticas foram realizadas através de a análise descritiva foi apresentada em mediana, média, desvio padrão, valores absolutos e relativos, calculados através das frequências da amostra e representadas em tabelas de distribuição, o teste Qui-Quadrado e o teste de regressão logística binominal foram realizados para verificar os fatores relacionados ao desfecho ter ou não lesão. Como principais resultados destacamos 69,07% (n=105) dos corredores de rua relataram que já sofreram uma ou mais lesões, destes 54,2% (n=57) eram do sexo feminino, quando questionado em qual nível de competição se encontravam 65,8% (n=100) se autodeclararam corredores intermediários e o principal local das lesões foi o joelho com 24% de incidência. Observou-se também que apenas a covariável Distância Semanal Percorrida têm influência na variável incidência de lesão (OR = 2,38; IC95% = 1,31; 5,49). Diante dos resultados encontrados, concluímos que a distância semanal percorrida é um preditor para a variável lesão.

  • VANESSA VIEIRA VIVEIROS
  • ANÁLISE DO NÍVEL DE CONHECIMENTO TÁTICO DECLARATIVO E DE APTIDÃO FÍSICA EM ATLETAS JUVENIS DE HANDEBOL.
  • Data: 15/02/2023
  • Dissertação
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  • Introdução: Para que um atleta tenha êxito no esporte deve ter uma preparação adequada em quatro áreas: física, técnica, cognitiva e emocional. O handebol caracteriza-se por transições rápidas entre ações ofensivas e defensivas durante o jogo com objetivo de marcar gols. Estudos apontam que tanto o nível de conhecimento tático declarativo (CTD) como o de aptidão física (APF) do atleta podem influenciar no desempenho esportivo. Objetivo: Analisar o nível de CTD e APF em atletas juvenis de handebol e a correlação entre as variáveis. Metodologia: Dessa forma, foi elaborado um estudo: Analisar o nível de CTD e de APF de atletas juvenis de handebol, bem como a correlação entre as variáveis analisadas. A amostra foi composta por 16 atletas do sexo masculino integrantes de uma seleção estadual de handebol, selecionados por conveniência, com idade média de 16.69 (±0.60) anos. Foi aplicado o Teste de Conhecimento Tático Declarativo (TCTDHb) onde foram verificados os níveis de percepção e tomada de decisão dos atletas. Também foi aplicado o protocolo do Projeto Esporte Brasil (PROESP-Br) para avaliar o nível de aptidão física. As variáveis analisadas dividiram-se em somáticas: estatura (1.77m ± 0.07), envergadura (1.87m ± 0.07), massa corporal (75.70kg ± 19.40) e circunferência da cintura (0.82m ± 0.13); de desempenho motor: agilidade, flexibilidade, força de resistência abdominal, força explosiva de membros superiores, força explosiva de membros inferiores, resistência cardiorrespiratória e velocidade. A estatística descritiva foi utilizada para auxiliar na caracterização da amostra. Todas as variáveis foram testadas quanto à distribuição normal dos dados por meio do teste de Shapiro-Wilk, adotado nível de significância de p<0,05. As frequências absolutas e relativas foram utilizadas para apontar o percentual da zona de classificação de acordo com os critérios utilizados. Foi realizado o teste de Correlação de Spearman entre o CTD e a APF. Resultados: O índice de massa corporal do grupo analisado apresentou média de 24.05 ± 5.71 apontando eutrofia (68.8%) e a relação cintura e estatura a média foi 0.82 ± 0.13, zona saudável (81.2%). A respeito do nível de CTD dos atletas analisados, observou-se uma média de acertos de 2,50 ± 1,03. Aos potenciais alcançados pelos atletas, enquadram-se no potencial fraco (50%) e em evolução (50%), o que identifica que os atletas estão ainda na fase de aprendizagem do handebol. De acordo com o resultado do teste de correlação aplicado foi possível constatar que os componentes da APF e do CTD não apresentaram correlações significativas (CTD x agilidade: ⍴ = - 0.17 e p = 0.53; CTD x flexibilidade: ⍴ = - 0.43 e p = 0.09; CTD x força de membros inferiores: ⍴ = - 0.40 e p = 0.12; CTD x força de membros inferiores: ⍴ = - 0.07 e p = 0.79; CTD x resistência cardiorrespiratória: ⍴ = - 0.16 e p = 0.54; CTD x resistência muscular: ⍴ = - 0.05 e p = 0.86; CTD x velocidade: ⍴ = 0.42 e p = 0.10. Conclusão: Os resultados obtidos destacam a importância da ampliação do conhecimento sobre a relação entre as habilidades motoras e cognitivas dentro de um contexto de desempenho esportivo.

2022
Descrição
  • JOSEANE BARBOSA DE JESUS
  • ANÁLISE DO EFEITO HEMODINÂMICO AGUDO PÓSEXERCÍCIO EM DIFERENTES MÉTODOS DE TREINAMENTO EM ATLETAS DE POWERLIFITING PARALÍMPICO
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 31/08/2022
  • Dissertação
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  • Introdução: O powerlifting paralímpico (PP), é uma das modalidades esportivas que utiliza o treino de força com altas cargas, provocando várias respostas fisiológicas, resultantes de adaptações metabólicas e hemodinâmicas. Estas respostas fisiológicas, podem se dar por meio de mudanças na frequência cardíaca (FC), pressão arterial (PA), entre outras, que podem ser utilizadas como parâmetros de avaliação de treinamento. Objetivo: Avaliar as respostas hemodinâmicas pós sessões de treino tradicional (TT) e excêntrico (TE) em atletas de PP. Métodos: A amostra foi composta por 12 atletas masculinos de PP de nível nacional (30,8 ± 10,05 anos de idade; 70,0 ± 16,1 kg), com no mínimo 1 ano de experiência e classificados oficialmente pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Após a determinação da carga de treino através do teste de 1RM, os atletas foram submetidos a uma sessão de treinamento, em dias diferentes. Foi usado no TT cinco séries de cinco repetições (80% – 1RM) e no TE cinco séries de cinco repetições (carga na fase excêntrica de 110% e na fase concêntrica 80% de 1RM). A pressão arterial (PA), a frequência cardíaca (FC), o duplo produto (DP) e o volume de oxigênio do miocárdio (MVO2) foram aferidos antes dos treinos, imediatamente após e, nos momentos 5’, 10’, 20’, 30’, 40’, 50’, 60’e 24h após cada sessão. Resultados: Verificou-se que não houve diferenças significativas em relação às pressões arteriais, sistólica, diastólica e média, respectivamente entre as condições de treino, tradicional e excêntrico, porém houve redução clinicamente perceptível em relação ao método excêntrico. Os valores absolutos encontrados apresentam a redução de 6,0 e 6,5 mmHg na PAS quando comparadas com o repouso nos momentos 60` e 24h, respectivamente. Houve também a redução da pressão arterial média (PAM) em 2,0 e 2,3 mmHg quando comparadas com o repouso nos momentos 60` e 24h, em relação ao mesmo método. Em comparação com os valores basais a frequência cardíaca foi significativamente elevada em vários momentos no TE, antes e 20 minutos (“a” p=0.023), 40 minutos (“b” p=0.035), mas diminuiu para o nível basal em 24 horas (“c” p=0.043, η2p=0.395). Além disso, o duplo produto no TE houve uma diminuição nos momentos 60 minutos (“c” p=0.042) e 24 horas (“d” p=0.043). Foi encontrada uma redução significativa do vi volume do oxigênio do miocárdio no TE em 24 horas (“g” p=0.018; η2p=0.393, efeito alto). Conclusão: uma sessão dos métodos do treino tradicional e excêntrico pode ser eficaz para causar alterações significativas no sistema cardiovascular e a aplicação dos métodos não apresentou risco de sobrecarga hemodinâmica para os atletas de PP e que os métodos também não promoveram efeito hipotensor estatisticamente significativo, porém, de acordo com os valores absolutos encontrados esse efeito deve ser clinicamente considerado.

  • DERMIVAL RIBEIRO MARQUES NETO
  • O EFEITO DO TREINAMENTO FUNCIONAL UTILIZADO COMO FORMA COMPLEMENTAR AO TREINAMENTO TÉCNICO TÁTICO EM JOVENS JOGADORES DE FUTEBOL.
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 30/08/2022
  • Dissertação
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  • O objetivo geral desse estudo foi avaliar os efeitos do treinamento funcional (TF) como forma complementar ao treinamento técnico-tático (TTT) em diferentes parâmetros de mudança de direção (COD) e na capacidade de salto em jogadores de futebol sub 20. O objetivo especifico foi comparar os efeitos do TF orientado à velocidade (VOTF) e TF orientado à força (SOTF) em diferentes parâmetros do COD, capacidade de salto, e velocidade linear em jogadores de futebol sub-20. Para isso foi realizada um estudo quase experimental no período de pré temporada, com duração de seis semanas. 22 jogadores sub-20 foram randomizados em dois grupos: treinamento funcional orientado à velocidade (VOFT) e treinamento funcional orientado à força (SOFT). Os participantes foram avaliados no momento pré (semana um) e no momento pós-intervenção (semana seis) no teste de corrida em L para o lado direito e para o lado esquerdo para avaliar o COD veloz (≤ 90°) e no teste de ziguezague para avaliar o COD força (> 90°). Altura de salto foi aferida pelo salto com contramovimento (CMJ) usado para avaliar força elástica e pelo salto de agachamento (SJ) usado para avaliar a força concêntrica. A velocidade máxima foi avaliada pelo teste de sprint em 20 metros. O índice de déficit de mudança de direção (COD déficit) foi calculado para todos os testes de COD. Ambos os grupos apresentaram melhora significativa ao longo do tempo no teste de corrida em L para o lado direito (VOFT - pré: 4.09 ± 0.16 s; pós: 3.88 ± 0.10 s; p = 0.004; g = 1.29); (SOFT pré: 4.07 ± 0.07 s; pós: 3.80 ± 0.13 s; p < 0.001; g = 2.40). Assim como para o ziguezague teste (VOFT - pré: 5.89 ± 0.14 s; pós: 5.65 ± 0.25 s; p = 0.002; g = 0.98); SOFT (pré: 5.84 ± 0.10 s; pós: 5.59 ± 0.17; p<0.001; g = 1.65). O COD déficit da corrida em L para o lado direito também diferiu significativamente para o VOFT (pré: 1.09 ± 0.12s; pós: 0.88 ± 0.12 s; p = 0.006; g = 1.40) e para o SOFT (pré: 1.12 ± 0.06 s; pós: 0.83 ± 0.09; p<0.001; g = 3.44). O teste de sprint em 20 metros, o teste de corrida em L para o lado esquerdo e o COD déficit da corrida em L para o lado esquerdo não diferiram significativamente para nenhum grupo em nenhum momento. Apesar de não apresentar diferença estatisticamente significativa ao longo do tempo, o CMJ apresentou tamanho de efeito pequeno para o VOFT (pré: 37.54 ± 4.56 cm; pós: 39.59 ± 2.16 cm; p = 0.10; g= 0,49) e SOFT (pré :40.14 ± 4.14 cm; pós: 41.19 ± 3.10; p = 0.29; g= 0,26). Enquanto o SJ viii apresentou tamanho de efeito moderado para o VOFT (pré 35.87 ± 3.74 cm; pós: 38.50 ± 3.57 cm; p = 0,07; g = 0,58) e pequeno para o SOFT (pré: 38.35 ± 3.73; pós: 39.98 ± 2.17; p = 0.16; g= 0,49). Além disso, não houve diferença significativa entre grupos para nenhuma variável. Portanto conclui-se que a aplicação de protocolos de TF orientados para velocidade ou força como forma complementar ao TTT, ao longo de quatro semanas promove mudanças significativas em diferentes parâmetros de corrida COD em atletas de futebol sub-20.

  • IOHANNA GILNARA SANTOS FERNANDES
  • MONITORAMENTO DA CARGA DE TREINAMENTO E BEM-ESTAR DA SELEÇÃO BRASILEIRA DE GINÁSTICA RÍTMICA EM DIFERENTES PERÍODOS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE ATLETAS TITULARES E RESERVAS.
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 25/08/2022
  • Dissertação
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  • Os objetivos deste estudo foram monitorar as CTs e o bem-estar de atletas da Seleção Brasileira de GR de Conjunto durante 25 semanas, comparar as respostas as CTs e de bem-estar entre atletas titulares e reservas durante 25 semanas e analisar como as atletas responderam individualmente às CTs e a percepção de bem-estar durante 25 semanas. Dez atletas profissionais (17,4 ± 1,1 anos; 163 ± 0,05 cm; 50,1 ± 3,0 kg; 18,8 ± 1,1 kg/m²;) com 9,9 ± 2,4 anos de experiência no esporte participaram desse estudo, com caráter descritivo longitudinal observacional. As 25 semanas foram divididas em três períodos (Preparatório Básico, Preparatório Específico e PréCompetitivo) em que foram monitoradas 225 sessões. Diariamente, as atletas responderam os formulários online, individualmente, antes do treino da manhã, após o treino da manhã e ao final do treino da tarde. A carga interna de treinamento foi monitorada, por meio da percepção de esforço (PSE) momentânea e da PSE-sessão. A carga externa foi monitorada, por meio da duração total do treinamento em minutos. O bem-estar foi monitorado, por meio da aplicação do questionário de bem-estar que envolve cinco domínios (fadiga, qualidade do sono, dores musculares, nível de estresse e humor), com valores que variam de 1 (muito ruim) a 5 (muito bom). O bemestar geral foi obtido através do somatório dos cinco domínios. Foram realizados testes estatísticos para normalidade, esfericidade, além da ANOVA para delineamentos mistos seguida do teste Post Hoc de Bonferroni para as análises em grupo. Para as análises de cada atleta quanto as cargas de treinamento e bem-estar foi realizada a Single-Subject Analysis (SSA). O nível de significância estatística adotado para todas as análises foi de p ≤ 0,05. As análises estatísticas foram realizadas pelo programa R versão 4.1.2. Os resultados mostraram que a média da carga interna de treinamento foi de 9242 ± 2511 U.A., com os valores médios de PSE de 4,4 ±0,6. As ginastas treinaram em média 9,0 ± 1,7 sessões por semana com uma duração semanal total de 2014 ± 450 min. O bem-estar geral apresentou uma média considerada “normal” de acordo com os descritores do questionário. Para as comparações em grupo foram observados aumentos significativos na carga interna de treinamento, strain, monotonia, carga agudo crônica entre os períodos preparatórios e pré-competitivo para as atletas titulares (p < 0,05). Como também foram encontradas diferenças significativas entre atletas titulares vs. reservas quanto ix à carga interna de treinamento, strain principalmente nos períodos mais próximos à competição, entretanto não foram encontradas diferenças significantes com relação ao bem-estar e seus domínios. Quanto às análises individuais, houveram diferenças significativas nas respostas das atletas quanto à carga interna de treinamento, strain, bem-estar e seus domínios. Concluímos assim que a ginástica rítmica possui maiores magnitudes de carga de treinamento em períodos próximos à competição com pouca variação do bem-estar das ginastas. Além disso há uma discrepância nas cargas de treinamento entre atletas titulares e reservas. Por fim, análises individuais mostraram a importância do monitoramento mais específico na prática pois as ginastas não respondem de forma homogênea às cargas impostas.

  • SARAH CRISTINA MONTES CANUTO
  • INDICADORES ESTATÍSTICOS DE DESEMPENHO NO BASQUETEBOL: ANÁLISE LONGITUDINAL E FATORES DISCRIMINANTES DE VITÓRIA E DERROTA
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 24/08/2022
  • Dissertação
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  • Introdução: Os esportes coletivos de alto rendimento têm sido objeto de investigação em todo mundo visando compreender a influência de diferentes componentes no rendimento. A análise de jogo baseada nas estatísticas é uma das formas de investigar esses componentes. Assim, os indicadores estatísticos de desempenho (IED) básicos e avançados servem para avaliar o desempenho de equipes e jogadores no basquetebol em diferentes aspectos. Desde o início do Novo Basquete Brasil (NBB), IDE são registrados, sendo possível determinar uma linha evolutiva e estilo de jogo praticado no país, bem como compará-lo com tendências mundiais. Objetivo: Analisar a linha evolutiva do basquetebol brasileiro adulto masculino ao longo das temporadas 2008/2009 a 2020/2021 do Novo Basquete Brasil. Metodologia: A presente dissertação foi organizada em 3 estudos, sendo uma revisão sistemática e dois estudos originais. A revisão sistemática versou sobre os IED que melhor discriminam equipes vencedoras e perdedoras no basquetebol mundial e incluiu 20 artigos. Já os artigos originais trataram da linha evolutiva do basquetebol brasileiro no NBB ao longo de 13 temporadas e da identificação de quais IED são os mais relevantes em discriminar equipes vencedoras. Dados de 3338 partidas das 13 temporadas do NBB foram coletados no site oficial do campeonato. O desempenho expresso em média ± desvio padrão dos IED básicos e avançados, foi comparado por ANOVA de uma entrada complementada por post hoc de Bonferroni, e os valores de referência calculados por percentis. Para determinar os fatores que diferenciariam equipes vencedoras de equipes perdedoras foi realizada uma análise discriminante. Todas as análises estatísticas foram executadas com o software estatístico IBM SPSS versão 20.0. Resultados: A revisão sistemática revelou que rebotes defensivos e assistências são os IED que melhor discriminam vitória e derrota no basquetebol mundial independente de fase de competição, local de jogo ou nível do adversário. Ainda, os times vencedores têm, em média, ao menos 6 rebotes defensivos e quase 4 assistências a mais que os times perdedores. Já no basquetebol brasileiro, além das assistências e rebotes defensivos, o arremesso de longa distância foi um relevante discriminante de equipes vencedoras e perdedoras na maioria das temporadas do NBB, tanto na fase regular como em playoff. E ao longo das temporadas, assistências, rebotes defensivos, arremessos de 2 e de 3 pontos convertidos, e de 2 pontos não convertidos aparecem como os principais discriminantes de equipes vencedoras e perdedoras. Conclusão: O estilo de jogo brasileiro é baseado em ações ofensivas longe da cesta, e tem como IED relevantes para vitória as assistências, rebotes defensivos e arremessos de 3 pontos convertidos. Este último IED sendo a principal diferença observada para o basquetebol mundial, que é mais dependente dos arremessos de 2 pontos.

  • MARCIO GETIRANA MOTA
  • ANÁLISE AGUDA DOS MARCADORES MECÂNICOS DA FADIGA EM DIFERENTES MÉTODOS DE TREINO NO POWERLIFTING PARALÍMPICO.
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 04/08/2022
  • Dissertação
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  • Introdução: Na sociedade Brasileira e no mundo, é perceptível uma grande busca pelo esporte de alto rendimento. Dentro desta perspectiva, as modalidades paralímpicas vêm ganhando destaques. O crescente número de atletas paralímpicos a cada ciclo dos jogos só aumenta, grandes recordes foram quebrados na paralimpíada de Londres 2012, desde transmissões, audiências, público como também em performance esportiva. Os benefícios da pratica esportiva para pessoas com deficiências já são bem disseminados na sociedade, a rotina de treino promove inúmeros benefícios como também algum grau de risco de lesões. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar os indicadores neuromusculares da fadiga em dois diferentes métodos de treino: isoinerciais e excêntrico no supino reto adaptado em atletas de powerlifting paralímpicos. Métodos: Onze atletas homens de powerlifting paralímpico (idade 31,54±9,72; peso corporal 73,63±17,55; 1RM 121,63±40,94) foram avaliados para mensurar a fadiga neuromuscular. A fadiga foi mensurada em cinco momentos através da velocidade média propulsiva - VMP, Pré-intervenção (média da VMP de três repetições a 45% do 1RM), intervenção (média da VMP das cinco repetições durante cinco séries a uma carga de 80% do 1RM para TRAD e 110%-80% do 1RM para ECC), pós-intervenção (média da VMP de três repetições a 45% do 1RM) 24h após a sessão de treino (média da VMP de três repetições a 45% do 1RM) e 48h após a sessão de treino (média da VMP de três repetições a 45% do 1RM). Para a intervenção, foram utilizados 5 séries de 5 repetições para ambos os treinos. Resultados: O treinamento tradicional não apresentou fadiga neuromuscular em nenhum dos momentos analisados. Em relação ao treinamento excêntrico, observa-se redução significativa da VMP pré e pós treino: ECC (0.85 m/s ± 0.21, IC95% 0.70-0.99; vs. 0.72 m/s ± 0.20, IC95% 0.59- 0.86, respectivamente, p=0.002, F(1,10)=3.310, η2p=0.249 - efeito médio). Foi verificada também diferença entre os treinos TRAD e ECC pós intervenção (0.87 m/s ± 0.22, IC95% 0.72-1.02 vs. 0.72 ± 0.20, IC95% 0.59-0.86 p=0.042, F(3,30)=10.190, η2p=0.505 - efeito muito alto). Durante as séries de treinamento, a perda da VMP na série “1” foi significativa entre os treinos tradicional e excêntrico (15.46 m/s ± 3.64%, IC95% 13,02-17,90 vs. 27,55 m/s ±12,21%, IC95% 19,34-35,76, respectivamente, p=0.003) e na série “3” entre o TRAD (17,12 m/s ±6,78%, IC95% 12,56-21,67) e ECC (25,72 m/s ±10,38%, IC95% 18,75-32,69, p=0.041). Nas duas séries, o F(1,10)=22.762, η2p=0.695 (Efeito muito alto). Conclusão: após os resultados observados, Técnicos e competidores de Powerlifting Paralímpico devem ter cautela em utilizar apenas a VMP como indicador de fadiga neuromuscular para competidores de força. pois ao realizar cinco series de cinco repetições a 80% do 1 RM, não foi observado fadiga neuromuscular.

  • JOANA MONTEIRO FRAGA DE FARIAS
  • RELAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS E O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, A QUALIDADE DE VIDA E OS ASPECTOS EMOCIONAIS DURANTE O INÍCIO DA PANDEMIA DA COVID-19
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 29/07/2022
  • Dissertação
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  • Introdução: Acredita-se que o isolamento, a perda de liberdade, a incerteza sobre a doença, o tédio e a combinação de suspensão inesperada do exercício físico somada a inatividade prolongada podem promover alterações adversas à saúde. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo investigar na população brasileira a relação dos elementos sociodemográficos e o nível de atividade física, qualidade de vida, e a presença de ansiedade, estresse e depressão durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. Metodologia: Trata-se de um estudo observacional descritivo, de corte transversal. Foram aplicados questionários de forma online para avaliar a qualidade de vida (SF12), o nível de atividade física (IPAQ) e o estresse, ansiedade e depressão (DASS). O estudo foi feito em todo território brasileiro entre os meses de maio a julho de 2020. Resultado: Foram analisados 480 questionários, do sexo feminino (72,29%), sem comorbidades (79,37%) e com nível superior (51,66%). Com relação aos cálculos de risco relativo, a população feminina apresentou chance aumentada para classificação de pior qualidade de vida, tanto no domínio mental (R: 0.58, p < 0.0001) como físico, (R: 0.65, p < 0.0001), bem como para apresentação de ansiedade (R: 2.58, p < 0.0001) e estresse (R: 2,66, p < 0.0002). Com relação a atividade física, sujeitos sem comorbidades apresentaram menor chance de serem inativos (R: 0,26, p < 0.0001). Conclusão: Os dados do presente estudo permitem afirmar que o sexo feminino apresentou maior risco para baixos índices de qualidade de vida relacionada aos aspectos de saúde física e mental, bem como para presença de estresse e ansiedade. Já para o nível de atividade física, a população com comorbidades apresentaram-se mais inativas.

  • DIEGO PROTÁSIO DE VASCONCELOS
  • VALGO DINÂMICO DO JOELHO DURANTE STEP DOWN LATERAL E CORRIDA EM MULHERES CORREDORAS COM DOR PATELOFEMORAL E ASSINTOMÁTICAS
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 29/07/2022
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: Alterações da cinemática do joelho no plano frontal, como o valgo dinâmico do joelho (VDJ), têm sido associadas ao surgimento de dor patelofemoral (DPF) em mulheres corredoras. VDJ é usualmente mensurado através do ângulo de projeção do joelho no plano frontal (APPF) através de análises por vídeo em duas dimensões (2D) durante testes de agachamentos. Entretanto, não está claro se esses testes de fato são capazes de reproduzir a cinemática do joelho observada durante a corrida. OBJETIVOS: Os objetivos desse estudo transversal foram comparar e correlacionar o VDJ, mensurado pelo APPF, durante o teste de agachamento step down lateral (SDL) e a corrida em mulheres corredoras assintomáticas e com DPF. METODOLOGIA: Uma análise 2D por vídeo da cinemática frontal do joelho foi conduzida em 21 mulheres corredoras assintomáticas e 17 mulheres corredoras com DPF. Todas as participantes tiveram o APPF aferido durante a realização do SDL e da corrida. Teste de correlação de Pearson (r), testes t independentes e ANOVA fatorial com correção post hoc de Bonferroni foram utilizados para análise estatística. RESUTADOS: O APPF registrado durante o SDL foi significativamente maior que o aferido durante a corrida nas corredoras assintomáticas (16.32° ± 5.38 vs 4.02° ± 3.26, p < 0.01) e com DPF (17.54° ± 7.25 vs 4.64° ± 3.62, p < 0.01). Não houveram diferenças significativas nos valores de APPF entre corredoras assintomáticas e com DPF durante o SDL (16.32° ± 5.38 vs 17.54° ± 7,.5, p = 0.55) e a corrida (4.02° ± 3.26 vs 4.64° ± 3.62, p = 0.58). Em ambos os grupos, o teste de correlação de Pearson mostrou apenas correlação pequena (r < 0.3) e não significativa (p > 0.05) do APPF entre SDL e corrida. CONCLUSÃO: De acordo com nossos resultados, o VDJ não foi similar durante o SDL e a corrida, assim como não houve correlação significativa dos valores de APPF entre o SDL e a corrida, em ambos os grupos. Portanto, o teste SDL deve ser usado com cautela na prática clínica para avaliar VDJ em mulheres corredoras com e sem DPF.

  • JOILSON ALVES DE SOUZA LEITE JÚNIOR
  • OS DIFERENTES MÉTODOS DE TREINO INTERFEREM NA FORÇA, TERMOGRAFIA E ELETROMIOGRAFIA EM ATLETAS DE POWERLIFTING PARALÍMPICO?
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 27/07/2022
  • Dissertação
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  • Introdução: O treinamento de força é uma modalidade popular e eficaz para melhorar a função muscular, o desempenho funcional e os parâmetros de saúde em uma ampla gama de populações saudáveis e clínicas. Esse tipo de treinamento é recomendado como estratégia intervencionista para a população em geral. Dentre as modalidades presentes no treino de força, observa-se o Powerlifting Paralímpico (PP) como um esporte que se concentra no desenvolvimento da força máxima no exercício supino reto. Objetivos: avaliar os efeitos de diferentes métodos de treino (tradicional e excêntrico), sobre os indicadores da força (força isométrica máxima e tempo até a força isométrica máxima), a eletromiografia de superfície (sEMG), a termografia (Termo) e sua relação com a fadiga muscular no PP. Métodos: A amostra foi composta por 12 sujeitos do sexo masculino, classificados entre os dez melhores de suas categorias, (30,25 ± 8.13anos; 72,36 ± 18.47kg). O estudo foi realizado no período de três semanas. Foram dados foram coletados nos momentos antes, depois (imediatamente), 24h e 48h após o procedimento. Resultados: No peitoral esternal, houve diferença no TE nos momentos antes e 24h e antes e 48h. No peitoral clavicular, houve diferença no TE nos momentos antes e 24h e antes e 48h. Houve ainda diferença no momento 24h entre os métodos de treino. No deltóide, houve diferença no TE nos momentos antes e 24h. Houve ainda diferença no momento 24h entre os métodos. No tríceps, houve diferença no TE nos momentos antes e depois e antes e 48h. Houve ainda diferença no momento 24h entre os métodos. Não houve diferença na sEMG nos diferentes músculos em relação aos métodos de treino. Na MIF, houve diferença no TT nos momentos antes e depois, depois e 48h e 24h e 48h. No TE houve diferença nos momentos antes e depois e depois e 48h. Houve ainda diferenças no momento 48h entre os métodos de treino. No Tempo, não houve diferença entre os métodos. Conclusão: A partir dos resultados encontrados pelo nosso estudo observamos que o TE promoveu aumentos na Tsk registrados em até 48 após a sessão de treino, indicando uma maior fadiga muscular. No entanto, o mesmo não aconteceu com o TT. Pôde-se perceber ainda maior produção da MIF, indicando que os atletas continuaram tendo fadiga muscular mesmo após a realização do método de TE.

  • ANDERSON VIEIRA DE FREITAS
  • ESTRUTURA PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADES FÍSICAS NAS ESCOLAS BRASILEIRAS, ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO E ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA:CONTRIBUIÇÕES PARA O REPORT CARD BRASIL
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 07/06/2022
  • Dissertação
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  • Este estudo teve por objetivo identificar as estruturas para atividades físicas (AF) nas Escolas Brasileiras e relacioná-las aos Índices: de Desenvolvimento Humano (IDH), de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) e indicadores de qualidade do Report Card Brasil (RCB). Trata-se de estudo transversal com dados secundários do INEP-Brasil para identificação e classificação da estrutura para AF das escolas brasileiras, a partir da existência de “pátios”, “quadras” e “materiais esportivos”, organizados por nível de Ensino em: “Fundamental” e “Médio”. Estes dados foram organizados por Região Macroeconômica e relacionados com os Índices IDH, IDEB e os Critérios de Classificação de Qualidade do RCB. Utilizouse a Correlação Linear de Pearson para verificar a relação entre a estrutura escolar para a AF e os indicadores, sendo analisados os conceitos de qualidade do RCB. Assim, para o “Ensino Fundamental”, verificou-se relação positiva e significativa entre o IDH e a existência de “pátios” (r=0,53; p=0,004), “quadras” (r=0,855; p<0,01) e “materiais esportivos” (r=0,764; p<0,01), enquanto para o IDEB, os valores seguiram a mesma lógica, sendo para a existência de “pátios” (r=0,475; p=0,01), “quadras” (r=0,676; p<0,01) e “materiais esportivos” (r=0,535; p<0,01). Para o “Ensino Médio”, verificou-se relação entre o IDH e a existência de “quadras” (r=0,517; p<0,01) e “materiais esportivos” (r=0,499; p < 0,01), enquanto para o IDEB, apenas, relação com a existência de “materiais esportivos” (r=0,508; p<0,01). Conclui-se que as Regiões Norte e Nordeste têm menor estrutura pata AF e que há relação positiva desta estrutura com os indicadores de desenvolvimento econômico, de qualidade educacional e do RCB.

  • VANESSA TEIXEIRA DA SOLIDADE
  • ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE MENTAL EM ADOLESCENTES ESCOLARIZADOS
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 30/05/2022
  • Dissertação
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  • Objetivos: Essa dissertação foi desenvolvida a partir de dois estudos. Estudo 1– identificar a evidência quanto às associações entre atividade física e saúde mental em adolescentes brasileiros escolarizados. Estudo 2 – analisar a associação entre atividade física no ambiente escolar e os comportamentos de riscos à saúde mental em uma amostra de adolescentes brasileiros. Metodologia: O trabalho foi dividido em duas etapas organizadas da seguinte forma: o estudo1, trata-se de uma Revisão Sistemática, os artigos foram selecionados em português e inglês, identificados por meio de uma busca sistemática em seis bases de dados eletrônicas: PubMed, Web of Science, SPORTDiscus/Ebsco, ScIELO, ERIC e LILACS, que compreendeu publicações até o final de 2019. O estudo 2, trata-se uma pesquisa com dados da Amostra 2, da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), 2015 (n=16556), para análise utilizou-se a regressão logística binária para estimar a chance de associação da variável desfecho saúde mental na forma de Odds Ratio (OR) bruta e ajustada e as seguintes covariáveis: sexo, idade, etnia, escolaridade do aluno, escolaridade da mãe e atividade física no ambiente escolar. Resultando em dois manuscritos. Resultados: No estudo 1, resultou em 10 artigos para revisão final que identificou, a educação física oferecida no currículo da educação básica tem um efeito protetor sobre a saúde mental no ambiente escolar. Além disso, mais de 300 min/semana de atividade física foi associado positivamente à saúde mental. Algumas associações foram negativas entre atividade física e saúde mental, tais como: tempo excessivo de TV; isolamento social; insatisfação com o peso corporal. No estudo 2, verificou-se que 57,8% dos escolares apresentaram “menos tempo de atividade física no ambiente escolar”. Observou-se que o “sexo feminino”, teve 41% de chances de apresentar “um ou mais de um comportamento de risco à saúde mental” quando comparado ao “sexo masculino” (OR=0,59; IC 95% 0,52 -0,66). Foi apresentado comportamentos de risco à saúde mental dos escolares “acima de 14 anos” (OR= 0,87; IC95% 0,79 - 0,97), alunos que tinham mães com o nível de escolaridade “até o ensino fundamental” (OR=1,15; IC 95% 1,02 – 1,30) e escolares que praticaram “menos tempo de atividade física no ambiente escolar” com 1,17 vezes mais chances (OR=1,17; IC 95% 1,03 – 1,33) de apresentar “um ou mais de um comportamento vi de risco à saúde mental” em relação aos alunos com “mais tempo de atividade física no ambiente escolar”. Conclusão: A atividade física escolar está associada positivamente à saúde mental por promover bem-estar físico e psicológico, impactando na redução dos índices de problemas de insônia, atenuando a solidão e melhorando a percepção quanto à imagem corporal. A prática de atividade física no ambiente escolar esteve associada a menos chances de comportamentos de risco à saúde mental dos adolescentes.

  • ISADORA FERNANDA DE FREITAS CUNHA
  • COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO, ATIVIDADE FÍSICA NO LAZER, SONO E FATORES PSICOSSOCIAIS EM ADOLESCENTES.
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 26/05/2022
  • Dissertação
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  • Introdução: Comportamento sedentário, atividade física e sono são comportamentos modificáveis do movimento de 24 horas e estão relacionados a resultados de saúde em adolescentes. Os comportamentos de risco adotados durante a juventude podem acarretar prejuízos à saúde e consequentemente se estender durante a vida adulta. Dessa forma, é importante entender os fatores associados a alguns comportamentos de risco à saúde em adolescentes. Objetivos: Estudo 1 – analisar a associação entre exposição ao comportamento sedentário, indicadores da qualidade do sono e outros comportamentos de risco à saúde em adolescentes do Estado de Sergipe, Brasil. Estudo 2 – analisar a prevalência e associação entre não praticantes de atividade física no tempo livre, indicadores do sono e fatores psicossociais em adolescentes. Métodos: Trata-se de uma análise secundária dos dados de um levantamento epidemiológico com delineamento transversal, com amostra representativa de estudantes da Rede Pública Estadual de Sergipe, com faixa etária de 14 a 19 anos. No estudo 1, a variável desfecho foi a exposição ao comportamento sedentário (≥ 3 horas por dia), e as variáveis independentes analisadas foram: os indicadores da qualidade do sono (duração e qualidade do sono) e outros comportamentos de risco à saúde (consumo de álcool, uso de drogas e tabagismo). No estudo 2, a variável desfecho foi não praticar atividade física no tempo livre, já as variáveis independentes analisadas foram: indicadores do sono (duração e autoavaliação) e fatores psicossociais (solidão, amigos próximos, autopercepção do estresse). Em ambos os estudos as variáveis de controle utilizadas foram: idade, sexo e renda média familiar. Para analisar a associação entre as variáveis, foi utilizado a regressão logística binária bruta e ajustada. Resultados: Estudo 1 - a exposição ao comportamento sedentário foi associada ao sexo feminino [OR: 1,25 (1,10 – 1,43)], ao consumo de álcool [OR: 1,22 (1,05 – 1,40)], uso de drogas [OR: 1,80 (1,29 – 2,51)] e duração do sono [OR: 0,77 (0,66 – 0,91)]. Estudo 2 - não praticar atividade física no tempo livre foi associado ao sexo feminino [OR: 2,62 (2,28 – 3,02)], a autoavaliação negativa do sono [OR: 1,41 (1,23 – 1,62)], a autopercepção negativa do estresse [OR: 1,40 (1,19 – 1,65)] e a não ter amigos próximos [OR: 1,88 (1,40 – 2,52)]. Conclusão: Estudo 1 - os jovens que fazem uso de drogas e consomem vi bebidas alcoólicas apresentaram mais chances de exposição ao comportamento sedentário, e os que dormem ≤ 8 horas/dia apresentaram fator de proteção. Estudo 2 - os adolescentes com autopercepção negativa do estresse, autoavaliação negativa do sono e que não possuem amigos próximos, apresentaram mais chances de não praticarem atividade física no tempo livre.

  • GEORGE FRANKLIN SANTANA DE CARVALHO
  • AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE NAS RESPOSTAS OXIDATIVAS.
  • Data: 23/02/2022
  • Dissertação
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  • O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) compreende exercícios de curta duração e alta intensidade que podem induzir o organismo a possíveis melhorias nas funções metabólicas, fisiológicas e físicas. Contudo, com o aumento do esforço no exercício, é possível também acontecer o aumento de danos musculares e ações significativas nas capacidades antioxidantes. Neste sentido, o estresse oxidativo é o processo pelo qual ocorre o aumento dos níveis de consumo de oxigênio e acometimento de liberação de antioxidantes causando o desequilíbrio no processo. O objetivo desta dissertação foi verificar o efeito do HIIT nas capacidades antioxidantes. Desta forma, foram elaborados dois estudos: 1. Avaliar as respostas agudas do estresse oxidativo após sessão aguda de dois protocolos de HIIT em ratos Wistar 2. Realizar uma revisão integrativa da literatura sobre os efeitos do treinamento intervalado de alta intensidade na capacidade antioxidante em humanos. No estudo 1 com a aplicação do HIIT em dois protocolos: alto volume (HW) e baixo volume LW, no entanto quando comparados ambos os grupos HW e LW constatou-se uma redução nos marcadores das atividades antioxidantes no plasma. Da mesma forma, o TBARs (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) também obteve redução das capacidades antioxidantes em ambos os grupos quando comparado com o volume do trabalho aplicado. No estudo 2 após a revisão integrativa sobre intervenções do HIIT em humanos, houve a diminuição do estresse oxidativo e a elevação do status antioxidante, provocando a produção de espécies reativas de oxigênio (EROs). Conclui-se que o HIIT poderá causar efeitos nas capacidades antioxidantes a depender do protocolo de treinamento aplicado, dessa forma sendo capaz de uma elevação ou redução nas ações antioxidantes.

  • EVANS GLEICIVAN DIAS DOS SANTOS
  • EFEITO AGUDO DOS EXERCÍCIOS DE CAMINHADA, FORÇA E DA COMBINAÇÃO DE AMBOS NA RIGIDEZ ARTERIAL AMBULATORIAL DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL PERIFÉRICA SINTOMÁTICA: UM ENSAIO CLÍNICO CRUZADO E RANDOMIZADO
  • Data: 23/02/2022
  • Dissertação
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  • Pacientes com doença arterial periférica (DAP) e sintomas de claudicação intermitente (CI) têm elevada rigidez arterial, o que explica, pelo menos em parte, o elevado risco cardiovascular desses pacientes. Nesse sentido, o treinamento físico tem sido recomendado para o tratamento dessa população. Por outro lado, agudamente, se o exercício promove melhora na rigidez arterial desses pacientes, precisa ser melhor testado. Então, os objetivos deste estudo foram: (a) avaliar os efeitos de uma única sessão de exercício de força, caminhada e a combinação de ambos na rigidez arterial ambulatorial de pacientes com DAP sintomática e; (b) descrever as respostas individuais e identificar preditores clínicos de resposta de rigidez arterial ambulatorial após os exercícios. Participaram do estudo doze pacientes com DAP e sintomas de CI que foram submetidos a quatro sessões experimentais em ordem aleatória: exercício de caminhada (EC – 10 séries de 2 min de caminhada na velocidade correspondente ao início da dor de claudicação com intervalo de 2 min entre as séries), exercício de força ( EF – 2 séries de 10 repetições em oito exercícios), exercício de força e caminhada (EFC – 1 série de 10 repetições em oito exercícios resistidos + 5 séries de 2 min de caminhada com intervalo de 2 min entre elas) e sessão controle (SC – repouso). O índice de rigidez arterial ambulatorial foi obtido durante as atividades diárias após cada sessão. Índice de massa corporal, índice tornozelo braquial, sexo e idade também foram avaliados. Para comparação entre as sessões, foi usada Equações de Estimativa Generalizada, seguida de uma comparação post hoc pareada utilizando a correção de Bonferroni para comparações múltiplas. Além disso, o efeito líquido do exercício foi calculado e a correlação de Pearson foi usada para relacionar os preditores com este efeito. A significância estatística foi fixada em P<0,05. O índice de rigidez arterial ambulatorial foi menor na EF em relação às demais sessões (P<0,001) e semelhante entre as EC, EFC e SC (P>0,05). Nove pacientes (75%) apresentaram menor índice após a EF quando comparado às sessões de EC e EFC, enquanto dois (17%) e três (25%) pacientes apresentaram valores de índice de rigidez arterial ambulatorial menores após as sessões de EC e EFC, respectivamente, e apenas um (8%) apresentou resposta similar entre EF e EC. Apenas o índice tornozelo braço foi negativamente correlacionado com os efeitos da sessão EF (r = -0,618; P<0,05) e da sessão EC (r =-0,750; P<0,001). Em conclusão, uma única sessão de exercício de força reduziu agudamente a rigidez arterial ambulatorial de pacientes com DAP sintomática, enquanto a caminhada e o exercício combinado não alteraram essa variável. Essa resposta é mais provável de ocorrer em indivíduos com doença menos grave.

2021
Descrição
  • BRUNIELLY SANTANA REZENDE
  • EFEITOS DE UM PROTOCOLO DE EXERCÍCIOS FÍSICOS NA FUNCIONALIDADE, DOR E QUALIDADE DE VIDA DE MULHERES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 29/11/2021
  • Dissertação
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  • Introdução: A osteoartrite (OA) do joelho é uma patologia que causa limitações e comprometimento funcional, na qual os indivíduos acometidos apresentam constantemente sintomas como dor, rigidez, disfunção articular, deficiência na função física, edema e crepitação, evoluindo em sua maioria, com redução das atividades cotidianas. Objetivo: Analisar os efeitos de um protocolo de exercícios na funcionalidade de indivíduos com osteoartrite de joelho. Métodos: 34 mulheres, acompanhadas pelo ambulatório de Ortopedia e Traumatologia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe (HU-UFS), com diagnóstico clínico de OA primária de joelho realizado por um médico ortopedista do hospital, foram alocadas em dois grupos: grupo exercício (GE n=18) e grupo controle (GE, n=16). Foram avaliados cinesiofobia, qualidade de vida, índice radiográfico da osteoartite, flexibilidade, equilíbrio postural dinâmico, capacidade física, mobilidade funcional e dor de todas as participantes antes e após cinco semanas. Resultados: Na avaliação da ADM dos membros inferiores, houve diferença estatisticamente significativa apenas na ADM de joelho direito na interação (p<0,01) e entre os grupos (p≤0,01). Após cinco semanas de treinamento, o GE apresentou aumento significativo no desempenho do TC6 (p<0,01) e do TUG (p<0,01) quando compara do ao pré-teste. Houve diferença estatisticamente significativa da cinesiofobia quando comparado o pré e pós de ambos os grupos (p≥0,01), com redução da cinesiofobia apenas no GE. Na avaliação da qualidade de vida foi observado que houve redução estatisticamente significativa na interação da intensidade da dor (p<0,01) de ambos os grupos. Conclusão: Conclui-se que o protocolo de exercícios durante as cinco semanas oi benéfico na dor, rigidez articular e função física, com consequente melhora da qualidade de vida e cinesioobia em mulheres com osteoartrite de joelho.

  • GABRIEL VINÍCIUS DOS SANTOS
  • COMPARAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DA APTIDÃO FÍSICA DE PRATICANTES DE PARKOUR DE ACORDO COM O TEMPO DE PRÁTICA NA MODALIDADE
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 29/11/2021
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  • O Parkour é uma modalidade esportiva na qual o praticante tem como objetivotranspor obstáculos da maneira mais rápida e fluida possível, fazendo uso depadrões globais de movimentos e gestos específicos da modalidade. Por setratar de uma modalidade recente, há uma carência de informações científicas aseu respeito, bem como dos seus praticantes. Desse modo, ainda não é bemelucidada a possível influência do tempo de prática sobre as característicasfuncionais de praticantes de Parkour. Assim, o objetivo do estudo foi compararas características funcionais da aptidão física de praticantes de Parkourexperientes e iniciantes. Para tanto, 52 participantes foram recrutados e divididosem dois grupos de acordo com o tempo total (horas) de prática na modalidade,a saber: grupo experiente (n=26) e grupo iniciante (n=26). Foram coletadosdados antropométricos e funcionais, tais quais força isométrica máxima,capacidade de salto, agilidade, velocidade, resistência muscular e resistênciacardiorrespiratória. A normalidade e a homogeneidade dos dados foramanalisadas por meio dos testes Kolmogorov Smirnov e Levene, respectivamente.O teste t de Student para amostras independentes foi empregado para ascomparações entre os grupos experimentais. Também foi calculado o tamanhodo efeito (TE). Foi adotada uma significância estatística de 5% para as análises.Foi observada diferença entre os grupos (experientes x iniciantes) apenas paraa capacidade do salto avaliada por meio dos testes Squat jump (F (1,51)=226,26; p<0,05) e Countermovement Jump (F (1,51) = 241,40; p<0,05) (TE=0,62 e 0,55 respectivamente) e para a resistência de membros superiores noteste de flexão em um minuto (F (1,51) = 421,04; p<0,05) (TE=0,53). Dessaforma, pode-se concluir que praticantes de Parkour com mais horas dedicadasao esporte apresentam melhor capacidade de salto e força de membrossuperiores. No entanto, apresentam similaridade em outros parâmetros daaptidão física, como a força, velocidade, agilidade, força abdominal e resistênciacardiorrespiratória quando comparados a praticantes com menos horasdedicadas ao esporte.

  • LAÍZA ELLEN SANTANA SANTOS
  • Efeito cardioprotetor do treinamento de força de baixa intensidade no coração de ratos submetidos à isquemia e reperfusão
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 29/11/2021
  • Dissertação
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  • Introdução: De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), há cerca de 60 milhões de indivíduos que morrem de infarto agudo do miocárdio (IAM). Além de ser uma das doenças que mais acomete a população mundial, ela está associada a uma maior incidência de mortalidade, entre todas as causas de doenças cardiovasculares. Dentre as recomendações para o tratamento desta patologia, o exercício físico tem se tornado amplamente recomendado, uma vez que proporciona uma maior biodisponibilidade de óxido nítrico, bem como uma melhora nos parâmetros de contratilidade em ratos saudáveis. Tendo em vista às adaptações crônicas ao treinamento de força, que são específicas ao estímulo de cada sessão de treino, o treinamento de força pode atuar positivamente contra as injúrias decorrentes do IAM. Objetivo: Avaliar o efeito cardioprotetor do treinamento de força de baixa intensidade no coração de ratos submetidos à isquemia e reperfusão (I/R). Metodologia: A amostra foi composta por 24 animais, randomicamente agrupados em 3 grupos; SHAM - ratos não treinados, sem lesão de I/R; CTR - ratos controle, não treinados submetidos à I/R do miocárdio; TR + I/R - ratos treinados submetidos à I/R do miocárdio. Os animais passaram por um protocolo total de nove semanas, sendo a primeira de familiarização. Após 48 horas, iniciou-se o protocolo do treinamento de força, de oito semanas, durante três dias na semana, que consistiu em três séries com 15 repetições a 40% de 1RM, o grupo controle e sham não possuíam sobrecarga. Todos os grupos tiveram um intervalo de 90 segundos entre as séries. Os animais foram eutanasiados 48 horas após a última série, os corações foram removidos e submetidos à lesão por I/R e os parâmetros contráteis, área infartada e a concentração de creatina quinase (CK) foram avaliados. Os valores foram expressos com a média ± erro padrão da média. As diferenças foram consideradas estatisticamente significantes quando p<0,05. Resultados: O treinamento de força seguindo a metodologia proposta no estudo acarretou em uma preservação na pressão desenvolvida no ventrículo esquerdo de quase 92% em relação ao controle (*p<0,05 CTR vs. TR+I/R) nos corações que foram submetidos à I/R. No grupo dos animais que não treinaram, houve uma redução da contratilidade do grupo CTR quando comprado com o grupo que não passou por isquemia ( # p<0,05 SHAM vs. CTR). O treinamento de força foi eficiente em atenuar a área infartada nos corações dos animais quando comparados com o grupo controle em (TR+I/R 16,24%, p<0,05) e (CTR 62,41%, p<0,05). Quanto a lesão observada através do marcador CK, obtivemos um aumento no momento pós no grupo CTR (**p<0,05 CTR vs. TR+I/R). Quando comparamos o grupo CTR com o SHAM, o CTR apresentou um aumento no momento pós e o SHAM não, confimando que não houve lesão nos corações que não passaram por isquemia ( # p<0,05 SHAM vs. CTR). Conclusão: O treinamento de força, executado em baixa intensidade mostrou-se eficiente em promover cardioproteção, em ratos submetidos à isquemia e reperfusão.

  • LEVY ANTHONY SOUZA DE OLIVEIRA
  • ANÁLISE DO GRAU DE FADIGA MECÂNICA NOS MODELOS DE TREINAMENTO AMRAP, EMOM e FOR TIME NAS MODALIDADES CROSS
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 23/11/2021
  • Dissertação
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  • As modalidades Cross são aquelas em que exercícios funcionais, constantemente variados são executados em alta intensidade de esforço. A parte principal da sessão de treinamento, chamada de treinamento do dia (WOD) costuma ser realizada em modelos de treinamento com o objetivo de realizar o maior número possível de repetições ou rounds (do inglês “as many repetitions/rounds as possible” (AMRAP)), de completar uma tarefa a cada intervalo de minuto (do inglês “every minute on the minute” (EMOM)) ou no menor tempo possível (do inglês “for time” (FT)). A prescrição das modalidades Cross ainda é completamente empírica e com problemas graves no controle dos componentes da dose de treinamento, o que é ainda mais agravante em programas de treinamento com objetivos relacionados à melhora da saúde. Assim, o objetivo da presente dissertação foi analisar criticamente os modelos de treinamento mais populares das modalidades Cross (AMRAP, EMOM e FT), a respeito dos problemas relacionados a prescrição e ao controle da dose (Estudo 1), além dos fatores que podem influenciar as estratégias de ritmo em tais modelos de treinamento (Estudo 2). No Estudo 3, nós analisamos a resposta mecânica a três protocolos de WOD nos modelos AMRAP, EMOM e FT, ao quantificar a fadiga mecânica induzida pelos exercícios front squat (FS) e shoulder press (SP). Além disso, nós analisamos se a velocidade mais rápida (Vmais rápida) dos exercícios poderia ser usada como indicador objetivo da intensidade relativa (%1RM). A presente dissertação foi escrita no modelo escandinavo, na qual avaliamos no Estudo 1 que não há uma prescrição e um controle preciso da intensidade e do grau de esforço do exercício realizado, não sendo possível conhecer a dose de treinamento aplicada, de maneira objetiva. No Estudo 2, nós consideramos que a intensidade, o grau de esforço, o tipo de exercício e o conhecimento do ponto final da tarefa são fatores chaves para o controle do ritmo durante o WOD nas modalidades Cross. Em adendo, a programação de intervalos de descanso intrassérie e interssérie pode ser essencial, para a não execução das séries até ou próximo à falha muscular, sendo uma estratégia eficiente para o alcance de uma menor perda de desempenho mecânico durante o WOD executado nos modelos AMRAP, EMOM e FT. Para o Estudo 3, nove homens treinados (idade = 24.8 ± 4.1 anos, massa corporal = 73.5 ± 7.1 kg, estatura = 1.73 ± 0.05 m) realizaram os três protocolos nos exercícios FS e SP. Os protocolos foram realizados com a mesma carga absoluta, com número de repetições variados e sem a programação de intervalos de descanso, como realizado na prática das modalidades Cross. A fadiga foi quantificada pela perda de velocidade (PV) alcançada nos dois exercícios e pela perda de velocidade alcançada no WOD (PV do WOD). Nos três protocolos, a PV alcançada no FS e no SP foi alta, em média, 30% e 60%, respectivamente. A PV do WOD nos protocolos AMRAP, EMOM e FOR TIME foi de 73,2 ± 10,9 %, 61,6 ± 15,1 % e 76,1 ± 8,8 %, respectivamente. No protocolo AMRAP, a Vmais rápida apresentou relações muito fortes com a %1RM no FS e SP (r = -0,83, -0,75, respectivamente, p < 0,01); enquanto que no protocolo EMOM houve uma relação forte entre essas variáveis, apenas no SP (r = -0,61, p < 0,05). No protocolo FOR TIME, nós observamos uma relação extremamente forte no FS (r = -0,91, p < 0,001) e muito forte (r = -0,71, p < 0,05) no SP entre essas variáveis. Essas relações reforçam a validade da Vmais rápida dos exercícios resistidos em estimar a %1RM. Portanto, os modelos de treinamento AMRAP e FT induzem os maiores graus de fadiga mecânica alcançados nos exercícios FS e SP. Além disso, a Vmais rápida alcançada nos exercícios do WOD explica a %1RM de ambos exercícios nos protocolos AMRAP e FT, mesmo que ocorra uma autorregulação do ritmo. Portanto, na presente dissertação, nós concluímos que a realização dos modelos AMRAP, EMOM e FT podem levar a problemas para os profissionais de Educação Física, em relação a prescrição e ao controle da dose de treinamento, uma vez que muitas vezes não se conhece variáveis, como a intensidade e o grau de esforço dos exercícios. Com a autorregulação imposta por esses modelos, estratégias de ritmo são adotadas, o que fazem com que esses modelos de treinamento testem a capacidade de desempenho atual dos praticantes, pondo em questão se sua realização implica em um treinamento, de fato, ou apenas em um teste físico, dada a incapacidade da prescrição objetiva das variáveis agudas do treinamento.

  • MICHAEL SILVEIRA SANTIAGO
  • RELAÇÃO DE COMORBIDADES E O NÍVEL DE DOR COM ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS COM OSTEOARTRITE DO QUADRIL AVANÇADA
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 14/10/2021
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A patologia degenerativa articular do quadril surge em diversos grupos etários e compromete a realização de atividade física, relacionados ao impacto femoroacetabular em indivíduos jovens e com causas inflamatórias em idosos, com potencial de gravidade na presença de comorbidades. OBJETIVOS: Avaliar a presença de comorbidades e o nível de dor em indivíduos com osteoartrite do quadril avançada conforme o nível de atividade física, relacionando com os seus grupos etiológicos e realizar uma análise descritiva da intensidade da dor, índice de massa corporal e tempo de televisão (comportamento sedentário). METODOLOGIA: Avaliamos 54 pacientes com diagnóstico de osteoartrite do quadril avançada com indicação cirúrgica, atendidos no hospital universitário, e identificamos as principais causas de osteoartrite estratificadas em grupos (I: Impacto, II: Osteonecrose / reumática, III: Infecciosa/ traumática) e a influência de comorbidades na realização de atividade física (AF). Foi realizada estatística descritiva dos dados antropométricos dos pacientes, sendo que a AF representa variável dependente e as determinantes, são IMC, idade, sexo, período de dor mais intensa, comorbidades e tempo de tv. Aplicamos testes estatísticos, como a ANOVA (one way) e a Regressão logística binária para avaliar a influência da comorbidade no nível da atividade física. RESUTADOS: O grupo I foi mais frequente (51,8%), sendo que 79,6% tinham menos de 60 anos. Este grupo acompanhou a média geral (p<0,05) pela ANOVA, ao observarmos que a atividade física e a presença de comorbidades tinham uma relação significativa. A intensidade da dor, o tempo de tv, o IMC não mostraram correlação com a atividade física. CONCLUSÃO: As alterações morfoestruturais (grupo I) representaram o grupo etiológico mais frequente, sendo que a dor intensa foi a mais comum em quase toda a amostra. Diferente dos indicadores antropométricos, a comorbidade mostrou relação significativa com o nível de atividade física.

  • EDIVANEIDE OLIVEIRA LIMA
  • ASSOCIAÇÕES ENTRE VARIÁVEIS SOCIODEMOGRÁFICAS, CONSUMO ALIMENTAR E COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO MEDIADOS PELO INDICE DE MASSA CORPORAL E ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES
  • Data: 16/09/2021
  • Dissertação
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  • Introdução: A atividade física é fundamental para manter a pressão arterial sistólica e pressão arterial diastolica dentro dos níveis considerados normais. Objetivo: Verificar a associação entre nível socioeconômico, do consumo alimentar e exposição ao comportamento sedentário com a pressão arterial, mediados pelo nível de atividade física e índices de massa corporal em adolescentes do Nordeste, Brasil. Métodos: Este estudo trata-se de uma análise de levantamento epidemiológico com delineamento transversal, com uma amostra representativa de estudantes da Rede Pública Estadual de Sergipe, composta por 4151 escolares, com idade entre 13 e 19 anos. Os dados foram coletados mediante questionário autoadministrado, Global School – Based Student Health Survey. Em ambos os estudos foi calculado “IMC”, aferiu-se a variável dependente “PA”, analisadas as associações destas variáveis com “nível de atividade física”, “ECS” entre variáveis “socidemograficas”, “consumo alimentar”. Todas as análises foram conduzidas usando JASP 0.14. A confirmação dos resultados do SEM foi realizada com a análise do Satorra-Bentler e Huber-White (Robust). Resultados: No primeiro estudo, foi identificada mediação com efeito indireto da Atividade Física e IMC, no qual apresentam-se mediando a PAS e PAD com R² = 0.316. No segundo estudo, resultou mediação com efeito indireto do IMC, influenciada pela exposição ao comportamento sedentário em dia normal sobre a PAS e PAD com R² = 0.305. Conclusões: Possível identificarno primeiro estudo a associação entre o IMC, Atividade Física e a PAE, e que há mediação da atividade física e do IMC na pressão arterial, e no segundo estudo possível identificar a associação entre o IMC, a exposição ao comportamento sedentário, o sexo e a PA afirmarmando mediação do IMC sobre a pressão arterial elevada.

  • TALITA LEITE DOS SANTOS MORAES
  • NÍVEL DE MOBILIDADE E ASSOCIAÇÃO COM DESFECHOS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 31/08/2021
  • Dissertação
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  • Objetivo: Analisar as chances de alta, óbito e reinternação a partir do nível de mobilidade de indivíduos internados em UTI. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo observacional e retrospectivo, realizado por meio da consulta a prontuários de indivíduos internados na UTI do Hospital Universitário de Sergipe (HU/SE), com idade ≥18 anos, ambos os sexos, admitidos por motivo clínico ou cirúrgico eletivo, entre agosto de 2017 e agosto de 2018. O nível de mobilidade, variável preditora, foi quantificado por meio da Intensive Care Unit Mobility Scale (IMS). Uma pontuação 0-3 foi considerada como mobilidade baixa, 4-6, mobilidade moderada e 7-10, mobilidade alta. As variáveis desfechos foram: alta da UTI, reinternação e óbito. A pontuação da IMS foi expressa em mediana e percentis, as variáveis contínuas, em média ± desvio-padrão e as varáveis categóricas, em frequências absolutas e relativas. Possíveis diferenças no nível de mobilidade entre os perfis foram verificadas por meio do teste Wilcoxon. A estimação de chance e probabilidade de desfechos foram realizadas por meio de regressão logística. Considerou-se p<0,20 para inclusão da variável potencialmente influenciadora no modelo ajustado. Os resultados das análises foram significantes quando p<0,05. Utilizou-se, para a análise estatística, o software SPSS 22.0. Resultados: Os dados de 121 indivíduos foram incluídos no estudo. A média de idade foi de 61,45±16,45, sendo 86 (71,08%) da amostra composta por indivíduos com perfil cirúrgico e 53,7% do sexo feminino. Os indivíduos com perfil cirúrgico tiveram maior mobilidade em comparação aos clínicos (z=-9,72; p<0,001). Apresentaram mobilidade baixa 28 indivíduos (23,1%), 33 (27,3%) apresentaram moderada e 60 (49,6%) tiveram mobilidade alta. Os indivíduos com mobilidade baixa apresentaram cerca de 45 vezes mais chance de evoluir com óbito (OR=45,3; IC95%= 3,23-636,3) e 88 vezes menos chances de evoluir para alta da UTI (OR=0,22; IC95%= 0,002-0,30). Conclusão: A amostra em geral apresentou nível de mobilidade moderado. Os que evoluíram com baixa mobilidade apresentaram 45 vezes mais chances de evoluir para óbito e 88 vezes menos chances para alta na UTI. Os níveis de mobilidade moderada e mobilidade alta não se associaram aos desfechos investigados.

  • ELLBER RODRIGO SANTOS ALBUQUERQUE
  • ANSIEDADE PRÉ-COMPETITIVA E SUA RELAÇÃO COM O NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E A EXPERIÊNCIA ESPORTIVA EM ATLETAS AMADORES DE ESPORTS UNIVERSITÁRIO
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 30/08/2021
  • Dissertação
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  • O esports é um fenômeno global que obteve um crescimento significativo nos últimos anos em todo o mundo, tornando-se uma opção de carreira profissional cada vez mais popular em diversas faixas etárias. No entanto, apesar da sua popularidade atual, poucas pesquisas buscaram investigar fatores relacionados com a performance. Assim, o objetivo geral desse estudo foi analisar o nível de ansiedade pré-competitiva em atletas amadores de esports universitários. Para tal, participaram do estudo 81 atletas universitários com uma média de idade de 20,9 ± 1,8 anos que responderam ao questionário sociodemográfico, ao Revised Competitive State Anxiety Inventory – 2 (CSAI-2R) e ao Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ). As análises estatísticas foram realizadas através de estatística descritiva, teste U Mann-Whitney, teste H de Kruskall-Wallis e correlação de Spearman, sendo aceito um nível de significância de p≤0,05. Como principais resultados observamos uma correlação negativa e significante entre a autoconfiança com a ansiedade cognitiva (r=-0,506, p≤0,01) e somática (r=-0,280, p≤0,05). Na faixa etária, os atletas mais jovens apresentaram uma maior ansiedade somática (U=560,0; p=0,025). Na comparação a partir da experiência na modalidade e competitiva, verificamos que os atletas mais experientes apresentam uma maior autoconfiança (respectivamente, U=577,50; p=0,021 e U=603,50; p=0,045), já no tocante à totalidade de participações em competições, não observamos diferenças. Existiram diferenças estaticamente significativas nos atletas que participam de programas de exercícios físicos ou outros esportes que possuem uma menor ansiedade cognitiva (U=551,50; p=0,011) e maior autoconfiança (U=460,00; p=0,001). Outrossim, os atletas que incluem exercícios físicos e/ou alongamentos como conteúdo de treinamento para os esports possuem uma ansiedade cognitiva menor (U=548,00; p=0,010 e U=497,00; p=0,011) e maior autoconfiança (U=417,50; p=0,000 e U=466,00; p=0,004) comparativamente aqueles que não incluem. Por fim, nas análises entre grupos os atletas mais fisicamente ativos apresentam uma maior autoconfiança (H(2)=6,58; p=0,037). Concluímos que a autoconfiança exerce um efeito protetor na ansiedade, que a faixa etária influencia na ansiedade somática, que a experiência na modalidade e competitiva influencia na autoconfiança. Podemos ainda concluir que é possível existir uma relação de níveis mais altos de atividade física com a ansiedade e a performance. Assim, programas de exercícios físicos podem se apresentar como uma ferramenta efetiva para melhora do desempenho nos esports.

  • LAYANNE DE OLIVEIRA BARROS
  • SENSO DE COERÊNCIA E SUA RELAÇÃO COM O ESTRESSE E QUALIDADE DE VIDA EM TÉCNICOS ESPORTIVOS ESCOLARES
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 24/08/2021
  • Dissertação
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  • O esporte na escola apresenta contextos de formação do indivíduo e o acréscimo de valores sociais. Os técnicos esportivos escolares operam em um ambiente que impõe muitas pressões sobre eles. Sendo assim, o estresse se manifesta na vida cotidiana como um fator que pode colocar em risco a saúde psicológica e física, bem como pode interferir no bem-estar e na qualidade de vida. O senso de coerência (SC) fundamentase na capacidade de vida interna em que o indivíduo consegue expressar um profundo e duradouro, sentimento de confiança. Com isso, no processo de associar o senso de coerência com o estresse e a qualidade de vida, o objetivo geral desse estudo foi analisar a influência do senso de coerência sobre a percepção da qualidade de vida e o estresse em técnicos esportivos escolares. A população desse estudo foi composta por 137 técnicos esportivos de clubes e/ou equipes escolares da cidade de Aracaju, de ambos os sexos, com uma média de idade de ± 36,5 anos, que responderam aos questionários de Antonovsky para avaliar o senso de coerência; Inventário de Sintomas de Estresse para Adulto de Lipp, a fim de avaliar o nível de estresse e por último o questionário de estado da saúde SF-36. As análises estatísticas foram realizadas através de estatística descritiva, apresentada em mediana, média, desvio padrão, valores absolutos e relativos, calculados através das frequências da amostra e representadas em tabelas de distribuição, foram realizadas análises de correlação de Pearsonn e regressão linear múltipla, somente para as variáveis que apresentaram correlação superior a 0,40 com a variável de desfecho (senso de coerência). Como principais resultados é possível destacar que 60,6% (n=83) dos técnicos não apresentaram a sintomatologia do estresse. Observou-se uma correlação moderada e inversamente proporcional (r= - 0,412, p ≤ 0,001) entre o SC e o Estresse. Foi possível identificar uma correlação fraca entre o SC e aspectos emocionais (r= 0,289, p ≤ 0,001); saúde mental (r= 0,278, p ≤ 0,001) e aspectos físicos (r= 0,219, p ≤ 0,05). No entanto entre SC e Dor (r= 0,432, p ≤ 0,001); Estado geral (r= 0,532, p ≤ 0,001) e Aspectos Sociais (r= 0,555, p ≤ 0,001) observamos uma correlação moderada e diretamente proporcional. Sendo possível predizer na análise de regressão linear calculada a partir da variável desfecho Senso de Coerência [F(4,132)=24,578, p<0,001; R2= 0,427], que aspectos sociais é a que melhor prevê o modelo, assim como na Compreensão do Senso de Coerência [F(3,133)=28,016, p<0,001; R2= 0,387], já no Manejo foi possível verificar que estado geral é a que prediz melhor o modelo [F(3,133)=20,772, p<0,001; R2= 0,319] e na Significância o estado geral aparece como o mais preditivo [F(2,134)=28,757, p<0,001; R2= 0,300]. Diante dos resultados encontrados, conclui-se que o estresse e alguns domínios da qualidade de vida como a dor, estado geral e aspetos sociais são relevantes para a determinação do senso de coerência em técnicos esportivos.

  • VICTOR MATHEUS SANTOS DO NASCIMENTO
  • NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E INDICADORES DE SAÚDE MENTAL EM POLICIAIS MILITARES DE SERGIPE, BRASIL
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 17/06/2021
  • Dissertação
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  • Objetivos: Essa dissertação foi desenvolvida a partir de dois estudos. Estudo 1 – Analisar a associação entre à ideação suicida, características antropométricas, ocupacionais e atividade física. Estudo 2 – Analisar a associação de indicadores de saúde mental e nível de atividade física em policiais militares do estado de Sergipe. Métodos: A amostra do Estudo 1 e 2, foi composta por 254 policiais militares, do sexo masculino e feminino, com idade entre 21 e 55 anos, lotados em batalhões e companhias da polícia militar na região metropolitana de Aracaju, Sergipe. Foi utilizada uma planilha para coleta dos dados sociodemográficos e ocupacionais. A ideação suicida foi avaliada com perguntas diretas sobre o comportamento suicida (tristeza profunda, pensamento suicida, planejamento, tentativa). Perguntas foram realizadas sobre o consumo de bebida alcoólica e tabagismo. No estudo 2 foi avaliado massa e estatura e após foi calculado o Índice de Massa Corporal (IMC). Além disso, os policiais responderam a versão curta do questionário internacional de atividade física (IPAQ), questões sobre ideação suicida, escala de percepção de estresse (EPS-10), Escala HAD para mensuração do nível de ansiedade e depressão, escala de Pittsburgh para qualidade do sono, Maslach Burnout Inventory – general survey (MBI-GS para síndrome de Burnout e por fim responderam questões acerca dos fatores sociodemográficos (sexo, idade, classe econômica), e fatores ocupacionais (local de trabalho, tempo de serviço, carga de trabalho semanal. Resultados: No Estudo 1 observou-se que policiais militares com baixos níveis de atividade física têm mais chance de apresentar tristeza profunda (OR = 1,85; 95% IC 1,03-3,33). Além disso, policiais com menor tempo de serviço tem quatro vezes mais chances de apresentar tristeza profunda nos últimos 12 meses (OR = 0,22; 95% IC 0,09-0,51), e policiais mais velhos três vezes mais chances (OR = 3,12; 95% IC 1,64-7.97). Policiais que trabalhavam em turnos alternados, apresentaram quatro vezes mais chances de ter planejado suicídio nos últimos 12 meses (OR = 4,67; 95% IC 1,08-20,16), e policiais com menos tempo de serviço apresentaram sete vezes mais chances (OR = 0,13; 95% IC 0,26-0,64). No 5 Estudo 2 verificou-se que os policiais classificados como "insuficientemente ativos" apresentaram maior risco para "síndrome de esgotamento" (OR= 2,49; IC: 95% 1,42-4,43) e maior sentimento de "tristeza profunda" (OR= 1,85; IC:95% 1,03-3,33) comparado com colegas fisicamente ativos. Além disso, maior tempo de serviço foi fator de proteção contra ansiedade (OR = 0,30; IC:95% 0,13-0,68), síndrome de burnout (OR = 0,28; IC:95% 0,12-0,67) e tristeza profunda (OR= 0,25; IC:95% 0,11- 0,57). Os policiais com maior idade possuem maior probabilidade de serem afetados por "tristeza profunda" (OR= 2,80; IC:95% 1,37-5,71). Conclusão: Conclui-se que a atividade física está associada a alterações na saúde mental dos policiais avaliados. Foi possível verificar uma associação entre atividade física e ansiedade, assim como entre síndrome de burnout e a percepção de tristeza profunda.

  • TIAGO DA ROCHA PLACIDO
  • NNÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA DAS SOBREVIVENTES DO CÂNCER DE MAMA E FUNCIONALIDADE DO OMBRO
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 18/05/2021
  • Dissertação
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  • Introdução: O câncer está entre as quatro principais causas de morte prematuras no mundo, sendo que no sexo feminino o tumor maligno de mama ocupa o primeiro lugar, correspondendo a 24,2% dos casos novos. Na tentativa de mudar este cenário, a política de controle do câncer tem avançado no diagnóstico precoce e nos tratamentos inovadores. Mas, associadas à terapeutica oncológica, surgem complicações que podem interferir no nível de atividade física e na funcionalidade das sobreviventes de câncer de mama. Objetivo: Identificar o nível de atividade física e descrever a capacidade funcional do membro homolateral à mastectomia de mulheres tratadas e sobreviventes de câncer de mama. Metodologia: Estudo realizado com 84 mulheres assistidas pelo Sitema Único de Saúde (SUS) em Aracaju/SE com, no mínimo, quatro anos após mastectomia. O nível de atividade física foi mensurado pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e, para avaliar a capacidade funcional do membro superior homolateral à cirurgia, foram mensuradas a amplitude de movimento (ADM) do ombro, a dinamometria escapu e aplicados os questionários Shoulder Pain and Disability Index (SPADI), o Disability of Shoulder, Arm and Hand Questionnaire (DASH) e o Tampa Scale for Kinesiophobia (TSK). A normalidade dos dados foi realizada através do teste de Shapiro-Wilks. As variáveis contínuas simétricas foram descritas através de média e desvio padrão; as assimétricas, através de medianas e intervalo interquartil; e as variáveis categóricas, através frequência absoluta e relativa. Para análise comparativa, as mulheres foram divididas de acordo com o nível de atividade física. Para testar a hipótese de igualdade nas medidas de tendência central foi aplicado o teste de Mann-Whitney e seus tamanhos de efeitos mensurados por meio de correlação Rank bisserial. A hipótese de independência entre variáveis categóricas foi testada por meio do teste Qui-Quadrado de Pearson ou Exato de Fisher e seus tamanhos de efeitos mensurados por meio do h de Cohen. Foram calculadas razões de chances brutas e ajustadas por meio de regressão logística múltipla. O nível de significância adotado foi de 5% e o software utilizado foi o R Core Team 2020. Resultados: Mesmo após cinco anos do tratamento oncológico, as sobreviventes, que eram em sua maioria mulheres com mais de 50 anos e com sobrepeso, apresentavam nível de atividade física entre pouco ativa ou sedentária (69%), com limitação da amplitude de movimento (90,5%) e, consequentemente, da capacidade funcional do membro homolateral a cirurgia, associado à presença de dor, fraqueza muscular, sintomas no braço e cinesiofobia moderada. Além disso, foi possível observar que cada unidade acrescida das escalas SPADI total e SPADI dor era responsável por um aumento em 7% (p <0,001) e em 4% (p< 0,001), respectivamente, na chance de ser pouco ativo. Conclusão: A associação entre essas sintomatologias e as características pessoais das mulheres pode ser considerada como potenciais barreiras para a atividade física e facilitadores para as atitudes sedentárias, alertando sobre a importância do conhecimento e manejo destes sintomas, no intuito de direcionar melhor a abordagem das sobreviventes de câncer de mama.

  • LEURY MAX DA SILVA CHAVES
  • CALISTENIA NO TREINAMENTO CONCORRENTE: EFEITOS AGUDOS DA ORDEM DA SESSÃO SOBRE VARIÁVEIS MECÂNICAS E METABÓLICAS EM CORREDORES RECREACIONAIS
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 02/03/2021
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A calistenia, é um método de força que utiliza o peso corporal e pode ser uma opção de treinamento para praticantes recreacionais de corrida de rua, além de proporcionar melhorias em capacidades físicas, como força e endurance, possui bom custo benefício e praticidade de aplicação. Em corredores de rua, a literatura demostra que é necessário além do treinamento de endurance, realizar exercícios de força, pois promovem melhor eficiência mecânica na corrida diminuindo o risco de lesão e otimizam a utilização de substratos energéticos, tanto de forma crônica quanto aguda. Quando estes dois estímulos, força e endurance, são realizados na mesma sessão é intitulado treinamento concorrente, pois, apesar de benéfico, pode gerar adaptações distintas no organismo. Não obstante, fatores como intensidade, duração, frequência e organização de ambos os estímulos irão influenciar tanto no treinamento quanto nas respostas crônicas e agudas, assim como, o quanto um estímulo irá refletir nas adaptações do outro. Ao nosso melhor conhecimento, não há estudos que avaliaram os efeitos do treinamento calistênico, na eficiência mecânica e respostas metabólicas na mesma sessão que a corrida. Essa informação pode ser de grande interesse para treinadores e atletas, pois a calistenia é um método de treinamento de força com maior facilidade de aplicação no contexto da corrida de rua. Objetivo: O propósito desta dissertação foi avaliar as respostas agudas do treinamento calistênico sobre a mecânica da corrida e respostas metabólicas em praticantes recreacionais de corrida de rua. MÉTODOS: A amostra foi composta por dez homens e duas mulheres (28,1 ± 9,4 anos) e com uma experiência de mínimo um ano em corridas de rua de rua (IMC de 23,55 ± 4,0 Kg/m2 e VO2max 49,6 ± 7,6 mL.kg-1.min-1). Cada indivíduo realizou quatro visitas para completar o experimento, nas duas primeiras foram coletados os dados antropométricos e realizado o teste e re-teste da capacidade aeróbica (vVO2max) foi realizado em pista de atletismo através do teste MUTT, para a identificação da reprodutibilidade desta variável. Na terceira e quarta visita foram aplicados dois protocolos experimentais, compostos por um bloco de 15 minutos de calistenia e outro de 20 minutos de corrida na mesma sessão de treinamento. O protocolo (Cor/Cal) um tem a ordem corrida/calistenia, no protocolo dois (Cal/Cor) foi realizado a ordem inversa calistenia/corrida. Nesses encontros o protocolo de avaliação foi composto por, coleta sanguínea (lactato e glicose), avaliações da capacidade de salto e percepção de esforço realizados antes do início do primeiro bloco (M1), ao entre os blocos (M2) e após a finalização do segundo bloco (M3) independente da ordem executada. Além disso, durante a corrida foram coletadas variáveis biomecânicas através de um acelerômetro especifico para análise da corrida, e foi registrado o ritmo de corrida, já na calistenia, foi registrado o volume de treinamento. Os dados foram tratados utilizando média e desvio padrão, a análise de variância (ANOVA) de medidas repetidas foi utilizada para comparações múltiplas, com post hoc test de Bonferroni para diferenças entre os protocolos e momentos, foi calculado também o tamanho de efeito (TE) e o percentual de mudança (∆%), adotando o nível de significância de p≤0,05. RESULTADOS: As variáveis sanguíneas não apresentaram diferenças significativas entre os protocolos, já a capacidade de salto apresentou diferença significativa entre os protocolos no M2 (∆= 7,7%; TE = 0,4) do Cor/Cal, indicando uma potencialização dessa capacidade após a corrida. Em relação a PE, foi estatisticamente diferente entre os protocolos no M2 (∆ =22,7%; TE = 1,6) e M3 (∆= 17,7%; TE = 0,7). As variáveis biomecânicas não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os protocolos, contudo houve uma variação percentual maior entre os momentos durante o Cal/Cor principalmente para o tempo de contato (∆ 21,8%; TE = 0,7) e amplitude (∆ 11,9%; TE = 0,5). Para o ritmo de corrida e volume de treinamento da calistenia, não houve diferenças estatisticamente significativa entre os protocolos, independe da ordem. CONCLUSÃO: O treinamento calistênico possui respostas baixas sobre a mecânica da corrida, não interferindo drasticamente em variáveis biomecânicas e metabólicas, mesmo com intensidade semelhante ao bloco da corrida.

  • MABLINY THUANY GONZAGA SANTOS
  • FATORES DETERMINANTES DA VARIÂNCIA DA PERFORMANCE EM PRATICANTES DE CORRIDA DE RUA
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 23/02/2021
  • Dissertação
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  • Introdução: A performance na corrida de rua pode ser influenciada por um conjunto de variáveis que estão relacionadas a características do sujeito e do ambiente em que o mesmo está inserido. Objetivos: A proposta do estudo está centrada em identificar as diferenças interindividuais no desempenho de praticantes de corrida de rua brasileiros, bem como os preditores associados a essas diferenças. Metodologia: O presente estudo caracteriza-se por ser de design transversal, cujo processo de obtenção da informação deu-se em duas etapas: 1) no âmbito nacional – envolvendo 1151 praticantes de corrida de rua (61,8% homens; média de idade de 38±9 anos); e 2) com uma subamostra composta por residentes no estado de Sergipe – 35 corredores de rua do sexo masculino, com média de idade de 37±12 anos. Foram obtidas informações referentes às características individuais, sociodemográficas, percepção sobre o ambiente natural e construído, e informações sobre o treinamento, a partir de um questionário online validado previamente; igualmente, informações a respeito do medo de falhar no esporte foram obtidas através do questionário multidimensional do medo de falhar. Informações sobre o ambiente foram obtidas através de dados disponibilizados em páginas oficiais do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, do Atlas do Desenvolvimento Humano, e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, e compreenderam, respectivamente: informações estaduais acerca do índice de desenvolvimento humano, número de homicídios femininos e ocorrência de eventos de atletismo. Na subamostra sergipana, foram realizadas avaliações antropométricas e de aptidão física. A análise estatística envolveu análise de classes latentes e modelos de regressão, com nível de significância de 95%. Resultados: Foi possível identificar a presença de dois tipos de corredores de rua em nível nacional, denominados “corredores amadores” e “corredores recreacionais”. Os corredores amadores apresentaram maiores chances de terem melhor performance comparativamente aos seus pares (OR=4,19; IC95%= 2,95 – 5,94). Considerando os dados no âmbito nacional, foi possível observar uma variância significativa na performance, da qual 3% é devido às características do estado. Dos 97% referentes às características do sujeito, 56,5% são explicados por variáveis de cunho biológico, sociodemográficos e do treinamento. A análise intraestadual, realizada em Sergipe, indicou que o modelo final, composto por variáveis biológicas, de aptidão física e treinamento, explica 86% da variância da performance. Conclusão: Variáveis relacionadas ao sujeito e características do estado de residência foram associadas à performance em corredores brasileiros. Além da influência de variáveis individuais, a performance na corrida de rua, enquanto um traço multifatorial, precisa ser compreendida a partir de uma visão holística

  • SILVIA SCHUTZ
  • TREINAMENTO FÍSICO PARA MULHERES SOBREVIVENTES DO CÂNCER DE MAMA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 17/02/2021
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A incidência do câncer é alta esta doença já é responsável por uma a cada seis mortes em todo o mundo. O câncer de mama é a doença que mais acomete mulheres no mundo estes números se replicam no Brasil. O tratamento a que são submetidas são intensivos e prologados que podem causar comprometimentos fisiológicos e psicológicos. Uma alternativa não farmacológica que pode atenuar a carga de sintomas do tratamento é a prática de exercício físico. Todavia, é controversa a sua prescrição para mulheres sobreviventes do câncer de mama. O objetivo desta revisão sistemática foi identificar os efeitos de diferentes métodos de treinamento em mulheres sobreviventes do câncer de mama (MSCM). MÉTODOS: A revisão sistemática consistiu na análise de artigos das bases de dados (SportDiscus, Web of Science, PubMed, Scopus, Scielo e Bireme). Utilizouse as estratégias Picos (para seleção dos artigos) e CONSORT (para avaliação da qualidade dos ensaios clínicos randomizados). RESULTADOS: Foram encontrados 268 artigos. Desse total, 90 artigos foram elegíveis para a análise do resumo. Por conseguinte, 46 artigos foram selecionados para a leitura completa. Desses, 37 foram excluídos (devido ao alto e moderado níveis de viés). Ao final do processo de seleção resultaram em nove artigos que preencheram os critérios de inclusão CONSORT (≥ 80%). CONCLUSÃO: O exercício físico com frequência regular nas intensidades moderada ou alta (aeróbico ou anaeróbico) podem promover melhorias sobre a fadiga, qualidade de vida, sono e densidade mineral óssea em mulheres sobreviventes do câncer de mama.

  • RAFAEL LUIZ MESQUITA SOUZA
  • TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE (HIIT) E SUA INFLUÊNCIA NOS COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA A SAÚDE INFANTO JUVENIL
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 17/02/2021
  • Dissertação
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  • Introdução: O treinamento intervado de alta intensidade (HIIT), tem demonstrado boa eficácia em melhorar alguns componentes da aptidão física relacionado a saúde (AFRS) de crianças e adolescentes. Sendo capaz de produzir resultados melhores e em menor tempode duração por sessão , quando comparado a exercícios leves ou moderados. Objetivo: Analisar a eficácia do HIIT na aptidão física relacionada a saúde de crianças e adolescentes. Métodos: Após realizada uma busca sistemática nas bases de dados Scielo, Medline/Pubmed, Scopus e Web of scicence, foram encontrados 511 artigos. Desse total, 101 artigos foram elegíveis para a análise do resumo. Ao final do processo de seleção resultaram em 10 artigos que compuseram os critérios de inclusão da revisão sistemática. Resultados: Os resultados sugerem que entre as variáveis analisadas pelos artigos referentes a AFRS, o HIIT demonstrou eficácia no VO2máx, IMC e %G nessa população. Conclusão: Não foi possível afirmar que o hitt promoveu ajustes na flexibilidade, na força e na resistência muscular localizada, sendo necessário maiores estudos para avaliar seus efeitos sobre a AFRS de modo geral.

2020
Descrição
  • ALEXANDRA DE FRANÇA PACHECO
  • EFEITO DO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO NAS VARIÁVEIS HEMODINÂMINCAS DE MULHERES HIPERTENSAS
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 30/11/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: A hipertensão arterial (HA) é uma doença crônica não transmissível, caracterizada por elevação sustentada da pressão arterial e é considerada um dos principais fatores de risco para complicações metabólicas e cardiovasculares. É responsável por altos índices de morbimortalidade em todo o mundo. As opções terapêuticas incluem desde o uso de medicamentos anti-hipertensivos, como também intervenções no estilo de vida. Neste sentido, o exercício físico possui um papel fundamental tanto na prevenção, quanto no tratamento dessa patologia. Nos últimos anos, o exercício isométrico tem sido estudado por potenciais benefícios em indivíduos hipertensos. Objetivo: Avaliar o efeito do treinamento com exercício isométrico sobre as variáveis hemodinâmicas de mulheres hipertensas. Métodos: Participaram do estudo 32 mulheres hipertensas, com média de idade 59,6 ± 6 anos, em uso de medicação anti-hipertensiva, sedentárias e sem comorbidades que limitassem a execução dos exercícios. A amostra foi randomizada em grupo exercício isométrico (GEI) n=16 e grupo controle (GC) n=16. O GEI realizou treinamento composto por seis exercícios isométricos, com intensidade inicial de 30%1RM e nível 6 da escala OMNI-RES. Cada exercício foi realizado em 3 séries de 1 minuto, com intervalo entre as séries de 90 segundos e intervalo de 2 minutos entre os exercícios. A sessão teve duração de 60 minutos, com frequência de 3 vezes por semana, totalizando 16 semanas de intervenção. Os exercícios foram realizados alternando membros superiores com membros inferiores. O GC realizou sessões de alongamento, com frequência de 3 vezes por semana, durante 16 semanas. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva e ANOVA de duas vias para medidas repetidas, com post hoc de Bonferroni. O nível de significância foi considerado quando p<0,05. Resultados: Não foram identificadas diferenças entre os grupos nos momentos pré e pós-intervenção (p>0,05). Conclusão: O treinamento com exercício isométrico composto por seis exercícios, realizado por 16 semanas não altera as variáveis hemodinâmicas de mulheres hipertensas.

  • ELLEN CAROLINE MENDES DA SILVA
  • EFETIVIDADE E VIABILIDADE DE UMA INTERVENÇÃO PARA REDUÇÃO DO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO EM ESCOLARES
  • Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
  • Data: 06/11/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: Intervenções com lições fisicamente ativas no ambiente escolar para redução do comportamento sedentário têm apresentado efeitos promissores sobre variáveis de desempenho acadêmico e atividade física de crianças. Entretanto, evidências sobre a efetividade em indicadores comportamentais, sustentabilidade e viabilidade relacionados aos professores são necessárias. Objetivo: Verificar a efetividade e viabilidade de uma intervenção com lições fisicamente ativas para redução do comportamento sedentário em escolares. Métodos: Foi realizado um ensaio clínico controlado com amostragem por cluster com 61 escolares de quatro turmas do 2º ano de uma escola do ensino fundamental de Aracaju/SE. Duas turmas do grupo intervenção (n= 34) receberam atividades dinâmicas atreladas ao conteúdo pedagógico conduzidas pelos professores, durante 2 anos letivos. As turmas do grupo controle (n= 27) continuaram com aulas tradicionais regulares durante o mesmo período. Os indicadores de comportamento sedentário e atividades física foram avaliados por inclinômetros ActivPal e acelerômetros ActiGraph GT3X durante o turno escolar, em cinco momentos. Modelos brutos e ajustados de Equações de Estimativa Generalizada com post hoc de Bonferroni foram utilizados para identificar as diferenças entre os grupos (três avaliações em 2018 e duas avaliações em 2019). Os diferentes professores que conduziram a intervenção com aulas fisicamente ativas no primeiro estudo, em 2018 (n=2) e 2019 (n=2), compuseram a amostra do segundo estudo. Ao final de cada ano letivo, foram realizadas entrevistas semiestruturadas individuais com os professores, onde foram reportados aspectos relacionados a viabilidade e opiniões sobre a intervenção. Análises descritivas foram utilizadas para dados quantitativos, e fases da análise de conteúdo orientadas por Bardin, foram utilizadas para dados qualitativos. Resultados: Ao analisar os efeitos da intervenção, a mesma foi efetiva em reduzir o comportamento estacionário (p=0,01) e aumentar a atividade física leve (p=0,044) dos escolares durante os dois anos de intervenção. No primeiro ano houve redução do tempo em pé (p=0,044) e número de transições (p < 0,001), e aumento do tempo andando (p= 0,017). Todavia, no segundo ano, as diferenças médias relativas foram menores. Observamos alto tamanho de efeito para todas as variáveis. Nas entrevistas semiestruturadas sobre a viabilidade e opinião sobre a intervenção, os iv professores do primeiro ano (2018) reportaram a implementação das atividades em 3 dias semanais, com duração de 40 minutos e sem dificuldades. Já os professores do segundo ano reportaram 2 dias semanais de implementação das atividades, com 30 minutos de duração, e um professor reportou dificuldades. Além disso, a maioria dos comportamentos negativos dos alunos foram observados pelos professores no segundo ano. Conclusões: Intervenções para reduzir o comportamento sedentário em sala de aula podem ser efetivas para indicadores comportamentais de escolares, mas estratégias são necessárias, principalmente concernentes ao professor, para a manutenção dos resultados a longo prazo.

  • PEDRO DANILO PAIVA COSTA
  • EFEITO DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO FUNCIONAL NAS VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS DE MULHERES HIPERTENSAS
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 31/08/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: A hipertensão arterial é uma condição clínica multifatorial frequentemente associada a distúrbios metabólicos. É uma doença assintomática e está fortemente associada a eventos de morte súbita, sendo responsável por 37% das mortes por acidente vascular cerebral. Uma forma de tratamento é a prática de exercícios físicos juntamente com a mudança de hábitos. Objetivo: Analisar o efeito de uma sessão de exercício funcional sobre a pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, frequência cardíaca e duplo produto de mulheres hipertensas. Metodologia: 13 mulheres hipertensas realizaram uma sessão de exercício funcional (3 séries de 11 exercícios em circuito intervalo de 1 ½ minutos) com intensidade de 6 a 9 na escala adaptada de Borg e com uma semana de diferença para a sessão controle, onde permaneciam na posição sentada em silêncio por uma hora, após cada sessão a pressão arterial e frequência cardíaca foi aferida por 60 minutos a cada 15 minutos com um aparelho digital, depois foi aferida as mesmas variáveis por um período de 24 horas pela Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). Os dados foram analisados através da ANOVA de duas vias para medidas repetidas, após foi realizado o teste de post hoc de Bonferroni, para análise da pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica vigília e sono foi aplicado test t student pareado. Resultados: A sessão exercício funcional promoveu nos primeiros 60 min redução de 18 mmHg na pressão arterial sistólica comparado a sessão controle (p<0,05). Na pressão arterial diastólica a sessão exercício funcional promoveu redução de 8 mmHg (p<0,05) se comparado com a sessão controle, quanto a pressão arterial média ocorreu redução de 11 mmHg (p<0,05) condição exercício em relação a condição controle. Verificou-se na MAPA que ocorreu redução da pressão arterial sistólica (nas 1ª, 10ª, 11ª, 22ª, 23ª, 24ª horas p<0,05), pressão arterial diastólica (nas 1ª, 2ª, 9ª, 10ª, 11ª, 24ª horas p<0,05), pressão arterial média (nas 1ª, 2ª, 8ª, 10ª, 11ª, 21ª horas p<0,05), DP (nas 10ª, 11ª, 22ª, 24ª horas p<0,05). Para pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica vigília e sono notou-se uma diminuição apenas da pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica vigília (p<0,05). Conclusão: O exercício funcional induz a redução da pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média durante a avaliação clínica por 60 minutos. Além de reduzir a pressão arterial sistólica, pressão arterial diastólica, pressão arterial média, duplo produto em horas distintas durante as 24 horas. Ademais reduz a pressão arterial sistólica e pressão arterial diastólica de vigília em mulheres hipertensas

  • LUCAS SANTOS NOVAIS
  • ASSOCIAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL COM A APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E PESO CORPORAL DE ADOLESCENTES
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 28/08/2020
  • Dissertação
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  • Objetivo: Analisar a associação da pressão arterial com a aptidão cardiorrespiratória (ACR) e o peso corporal em adolescentes de ambos os sexos. Métodos: Estudo de delineamento transversal envolvendo 278 adolescentes (57% meninas) com faixa etária entre 10 a 17 anos (13,66 ± 1,92). A pressão arterial (PA) foi medida por meio de um aparelho eletrônico digital. O índice de massa corporal (IMC), foi obtido através da equação: massa corporal / estatura². A aptidão cardiorrespiratória foi avaliada através do teste de vai e vem de 15m e a maturação somática (método Mirwald) foi estimada através do pico de velocidade de crescimento (PVC) e subtraído pela idade cronológica para calcular a idade PVC (iPVC). A análise de dados foi realizada por meio de regressão linear múltipla em 3 modelos e testes F, considerando um valor de significância p ≤ 0,05. Resultados: A amostra final foi composta de 278 adolescentes de 10 a 17 anos, constituído por 57% do sexo feminino. No sexo feminino, a PAS foi associada a ACR após o ajuste para o IMC (ᵝ = -0,23; p = 0,006), porém quando ajustado para a maturidade somática, a PAS deixa de ter associação significativa (ᵝ = 0,13; p = 0,21) e a PAD foi associada a ACR após ajuste para o IMC e maturidade somática (ᵝ = -0,25; p = 0,04). No sexo masculino a ACR apresentou associação significativa com a PAS no modelo de regressão sem ajuste (ᵝ = -0,23; p = 0,02) e após o ajuste para IMC e maturidade somática a ACR deixa de ter associação significativa, enquanto na PAD não foi visualizado associação significativa. Conclusão: No sexo feminino, a PAS e PAD apresenta associação significativa com a ACR independente de peso corporal, porém quando é feito o ajuste através da maturidade somática, a PAS deixa de ter associação significativa com a ACR. No sexo masculino, a PAS e PAD não apresenta associação significativa com a ACR. A análise da maturação somática é uma variável mediadora importante na relação entre fatores comportamentais de adolescentes que deve ser levada em consideração.

  • PRISCILA DE ANDRADE NEVES SANTOS
  • MACRODETERMINANTES REGIONAIS, ESTILO DE VIDA E PROBLEMAS DE SONO INDUZIDOS POR ANSIEDADE EM ADOLESCENTES
  • Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
  • Data: 28/08/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: Níveis adequados de atividade física e comportamento sedentário estão associados à redução de risco para a saúde mental na adolescência. Entretanto, nessa fase há uma tendência para adoção de estilos de vida menos ativos e o surgimento de indicadores de problemas de saúde mental, como os problemas de sono induzidos por ansiedade. Devido os múltiplos determinantes que atuam sobre esses fatores de risco a saúde do adolescente, investigações sobre o papel de macrodeterminantes regionais sobre o estilo de vida e problemas de sono induzidos por ansiedade, bem como suas interrelações podem auxiliar o entendimento desses fenômenos e direcionar intervenções em saúde pública. Objetivo: Verificar a associação entre macrodeterminantes regionais, estilo de vida e problemas de sono induzidos por ansiedade em adolescentes brasileiros. Métodos: Os dados foram derivados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) de 2015, incluindo 24.209 meninos e 26.331 meninas de capitais brasileiras. Enquanto macrodeteminantes regionais, foram consideradas informações sobre população total, densidade populacional, Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e Produto Interno Bruto (PIB). Informações sobre o nível de atividade física (diferentes domínos e total), comportamento sedentário (tempo de TV) e problemas de sono induzidos por ansiedade foram obtidas por questionários preenchidos pelos adolescentes. A idade cronológica, cor da pele e região do país foram consideradas co-variáveis. Modelos de regressão logística multinível foram utilizados para as análises principais. Resultados: Meninos residentes em cidades de tercil superior de densidade populacional (OR= 1,18 (IC=1,01-1,37)) e PIB (OR=1,23 (IC=1,05-1,43)) apresentaram maiores chances de deslocamento ativo. Entre as meninas, os tercis médios e superior da população total (atividade física total OR=0,85 (IC=0,73-0,99)) e a densidade populacional (atividade física de lazer OR=0,81 (IC=0,71-0,91) e tercil superior OR=0,84 (IC=0,74-0,95) e atividade física total OR=0,81 (IC=0,69-0,94)) foram associadas a menores chances. No entanto, meninas que viviam em cidades da maior população total e densidade populacional (OR= 1.27 (IC=1,08-1,51) e OR=1.22 (IC=1,04-1,43), respectivamente) apresentaram mais chances de deslocamento ativo e o PIB mais elevado foi associado com maiores chances de deslocamento ativo (OR=1,35 (IC=1,15-1,57)) e maior visualização de TV (OR=1,13 (IC=0,99-1,29)). Dos macrodeterminantes regionais, maior IDH esteve associado a uma menor probabilidade de problemas de sono induzidos por ansiedade em meninos, independente dos níveis de atividade física e tempo de TV (OR=0,78 (IC=0,66-0,92)). Conclusões: Macrodeterminantes regionais específicos estão relacionados de forma independente ao estilo de vida e problemas de sono induzidos por ansiedade em adolescentes brasileiros.

  • VANESSA SANTOS
  • ESPORTE EXTRACURRICULAR, FUNÇÕES EXECUTIVAS E DESEMPENHO ACADÊMICO DE ADOLESCENTES
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 28/08/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: O esporte atua como uma possibilidade de melhoria dos níveis de saúde em crianças e adolescentes, relacionados a benefícios na autoestima, resiliência, melhores notas escolares e bons desempenhos cognitivos. Objetivo: Analisar a relação entre a prática esportiva extracurricular, Funções Executivas e o desempenho acadêmico de adolescentes. Métodos: Este é um estudo de caráter transversal e descritivo. A amostra foi composta por 326 indivíduos do ensino fundamental maior (6º ao 9º ano) de escolas públicas municipais e privadas de Aracaju/Se. Foi utilizado um questionário para caracterização da amostra, o teste de Stroop computadorizado (Testinpacs®) para avaliar controle inibitório e atencional, e o subteste de Dígitos para a memória de trabalho. Para a análise foram utilizadas estatísticas descritivas, testes multivariáveis, regressão logística binária e análise de mediação múltipla. Foram considerados valores significantes de p ≤0,05. Resultados: Estudantes que praticavam esportes extracurriculares tiveram 2 vezes mais chances em ter boas notas escolares que os da Educação Física (OR = 0,435; IC95% = 0,270 a 0,699). Para as variáveis de Funções Executivas, houve diferença apenas no grupo feminino na memória de trabalho [F (1, 322) = 7,57; p = 0,006] e tempo resposta [F (1, 322) = 5,78; p = 0,017], respectivamente. O esporte está relacionado com o desempenho escolar mediado pela memória de trabalho e tempo resposta b= 0,24 (95% BCa IC 0,0905 – 0,4183), tendo efeito indireto individual apenas através da memória de trabalho b = 0,196 (95% BCa CI = 0,0622 – 0,3640). Conclusão: Praticar esportes prediz boas médias escolares, especificamente nas disciplinas de português e matemática. Esta relação mostra-se mediada pela memória de trabalho e controle da atenção.

  • JAMILE BEDOIA DO NASCIMENTO SANTOS
  • ASSOCIAÇÃO DA PREFERÊNCIA POR ATIVIDADES DE LAZER ATIVAS COM OS COMPORTAMENTOS DE RISCO AO ESTILO DE VIDA E ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES DE SERGIPE
  • Data: 28/08/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: Em 2016 verificou-se que mais de 80% da população de escolares entre 11 e 17 anos não atendiam as recomendações de atividades físicas diárias. Objetivo: Verificar a associação entre a preferência de atividades de lazer ativos com os comportamentos de risco, fatores sociodemográficos e a prática de atividades física. Métodos: Trata-se de uma análise de levantamento epidemiológico com delineamento transversal, de dados secundários com amostra representativa de estudantes da Rede Pública Estadual de Sergipe, composta por 4151 escolares, com idade entre 14 e 19 anos. Os dados foram coletados mediante questionário auto administrado, Global School – Based Student Health Survey. Em decorrência da quantidade de variáveis, optou-se por apresentar dois estudos. Em ambos os estudo a variável dependente foi a preferência por atividades de lazer ativo. Já as variáveis determinantes os comportamentos de risco a saúde dos adolescentes, fatores sociodemográficos e prática de atividades físicas. Para análise dos dados, utilizou-se a regressão logística binária bruta e ajustada para a associação entre os desfechos e as variáveis independentes. Resultados: No primeiro estudo, a preferência por atividades de lazer ativo foi associada, ao sexo masculino [OR: 3,98 (3,44 – 4,61)], ao consumo adequado de frutas [OR: 1,36 (1,17 – 1,59)] e verduras [OR: 1,24 (1,03 – 1,48)], consumo de refrigerantes [OR: 1,32 (1,08 – 1,61)] e não exposição ao comportamento sedentário [OR: 2,34 (2,05 – 2,68)]. No segundo estudo, a preferência por atividades de lazer ativo foi associada, a atividade física nos últimos sete dias [OR: 1,98 (1,60 – 2,46)], a atividade habitual [OR: 1,81 (1,48 – 2,21)], a realização de AF no lazer [OR: 3,44 (2,95 – 4,00)], a se consideram ativo [OR: 3,15 (2,71 – 3,66)] e a participação nas aulas de educação física [OR: 1,93 (1,65 – 2,26)]. Conclusões: A preferência por atividades de lazer ativas apresentou associação com os comportamentos de risco do estilo de vida, com os fatores sociodemográficos e os fatores associados a prática de atividades físicas no tempo livre em adolescentes.

  • ALBERNON COSTA NOGUEIRA
  • EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL REALIZADO EM SÉRIE ÚNICA OU MÚLTIPLAS SOBRE A APTIDÃO FÍSICA E COMPOSIÇÃO CORPORAL EM MULHERES MAIS VELHAS: UM ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 28/08/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: O envelhecimento ocasiona declínios nas funções dos diferentes sistemas corporais. O exercício tem sido recomendado como uma estratégia terapêutica não medicamentosa eficiente em combater os efeitos prejudiciais da senescência, entretanto, a literatura científica carece de estudos que analisem qual volume de treinamento funcional seria mais eficiente em maximizar as adaptações promovidas pelo método. Objetivo: Comparar os efeitos do treinamento funcional realizado em série única ou séries múltiplas sobre a aptidão física e composição corporal em mulheres mais velhas. Métodos: A presente dissertação foi delineada como um estudo experimental, realizado na Universidade Federal de Sergipe, sendo composto por 24 semanas de intervenção. Participaram da amostra quarenta e oito voluntárias não praticantes de atividade física sistematizada nos últimos seis meses que foram distribuídas de maneira randomizada estratificada em três grupos: treinamento funcional séries múltiplas (TFSM: n=16; 63,3 ± 5,8 anos); treinamento funcional série única (TFSU: n=16; 63,1 ± 6,2 anos) e grupo alongamento (GA: n=16; 66,9 ± 6,0 anos). O TFSM realizou duas séries de exercícios de força semelhantes as atividades da vida diária, executados a máxima velocidade concêntrica, em formato de circuito, enquanto que o grupo TFSU executou apenas uma série. A aptidão física foi avaliada pelos testes: vestir e tirar a camisa (VTC), gallon-jug shelftransfer (GJS), sentar e levantar da cadeira em 5 repetições (SL5) e levantar e caminhar pela casa (LCPC). Ademais, foi avaliada a capacidade de salto via counter-movement jump (CMJ) e força isométrica de preensão manual (FPM). Por fim, a composição corporal das participantes foi analisada por bioimpedância elétrica e a perimetria corporal por fita inelástica. Resultados: Ao final das 24 semanas, os grupos experimentais apresentaram melhorias significativas semelhantes nas variáveis: GJS (TFSM: +13,2%, p = 0,001; TFSU: +12,0%, p = 0,001), LCPC (TFSM: 9,0%, p = 0,034; TFSU: +10,5%, p = 0,003) e CMJ (TFSM: 17,8%, p = 0,001; TFSU: 19,0%, p = 0,005). Entretanto, para o SL5 (TFSM: 32,6%, p = 0,001; TFSU: +19,7%; p = 0,001), e VTC (TFSM: 7,2%, p = 0,028; TFSU: 3,7%, p = 0,494), o TFSM se demonstrou mais eficiente. Em relação a perimetria corporal, apenas o grupo TFSM apresentou melhorias na CC (+3,3%, x p = 0,008) e RCQ (+3,4%, p = 0,008). Conclusão: Os achados da presente dissertação sugerem que ambos protocolos de treinamento funcional promovem melhorias semelhantes durante as fases iniciais do treinamento (0 – 12 semanas). No entanto, o treinamento funcional realizado com séries múltiplas se demonstrou mais eficiente em promover melhorias na aptidão física e perimetria corporal em mulheres mais velhas, ao longo de 24 semanas de intervenção.

  • ROBERTO EMMANUEL NASCIMENTO SANTOS
  • EFEITO DO TREINAMENTO FUNCIONAL EM IDOSOS E MULHERES HIPERTENSAS.
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 27/08/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: Os níveis pressóricos tendem a se elevar com o aumento da idade. Entretanto, essa elevação dos níveis pressóricos é ainda mais acentuada em mulheres do que em homens, além da redução da capacidade funcional ao longo do processo de envelhecimento. O treinamento funcional surge como alternativa por priorizar o desenvolvimento das funções e das diferentes capacidades físicas do indivíduo com a finalidade de promover eficiência no desempenho das atividades diárias, além de poder reduzir os níveis pressóricos. Objetivo: (Estudo 1) revisar sistematicamente na literatura o efeito do treinamento funcional sobre a capacidade funcional em idosos; (Estudo 2) analisar o efeito do treinamento funcional sobre respostas hemodinâmicas e capacidade funcional em mulheres hipertensas. Resultados: (Estudo 1) foi encontrado que o treinamento funcional provoca benefícios na capacidade funcional em idosos, como aumento de força nos membros inferiores e superiores, melhora na resistência cardiorrespiratória, aumento da flexibilidade de membros inferiores e superiores e melhora na mobilidade física; (Estudo 2) observou-se que após 12 semanas de treinamento funcional, não ocorreu alteração na pressão arterial sistólica e diastólica em mulheres hipertensas. Enquanto na capacidade funcional, se observou melhora na flexibilidade de membros inferiores, mobilidade física e resistência cardiorrespiratória. Conclusão: (Estudo 1) o treinamento funcional melhora diferentes capacidades físicas em idosos como, por exemplo, a resistência aeróbia, força muscular de membros inferiores e superiores, flexibilidade de membros inferiores e superiores e mobilidade física (velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico), proporcionando maior independência nas atividades de vida diária do idoso; (Estudo 2) concluiu-se que o grupo de mulheres hipertensas ao realizar o treinamento funcional após 12 semanas não obteve alterações crônicas na pressão arterial e frequência cardíaca. Contudo, apresentou melhora na capacidade funcional em parâmetros como: resistência cardiorrespiratória, mobilidade física (velocidade, agilidade e equilíbrio dinâmico) e flexibilidade de membros inferiores. Mas, não manifestou diferenças em comparação ao grupo controle, provavelmente, por causa da ausência no controle do nível de atividade física no decorrer da intervenção, o que pode ter influenciado nos resultados

  • CRISTIANI ALVES BRANDÃO
  • ATIVIDADE FÍSICA, EXPOSIÇÃO AO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO, HÁBITOS ALIMENTARES E FATORES PSICOSSOCIAIS EM ADOLESCENTES DE SERGIPE, BRASIL
  • Data: 27/08/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: A adolescência é marcada por uma etapa de crescente independência e aparecimento de novos papéis sociais que afetam o comportamento. Tais comportamentos podem ser inadequados à saúde, como hábitos alimentares não saudáveis, nível de atividade física, exposição ao comportamento sedentário e fatores psicossociais. Objetivo: Verificar fatores associados à exposição ao comportamento sedentário e nível de atividade física com risco à saúde mental em adolescentes. Métodos: Foi realizada uma análise de levantamento epidemiológico transversal com dados secundários, em amostra representativa de escolares do Estado de Sergipe. A amostra foi composta por 4139 jovens com idade de 14 a 19 anos. Os dados foram coletados mediante aplicação do questionário auto administrado Global School – Based Student Health Survey (GSHS/OMS). Na proposta de dissertação realizou-se dois estudos. No primeiro, o desfecho foi o nível de atividade física; no segundo estudo, comportamento sedentário. Em ambos, foram avaliadas de acordo com o sexo, as variáveis, percepção negativa de estresse, bullying, sentimento de solidão e dificuldade para dormir devido à preocupação foram os fatores psicossociais analisados. Consumo de frutas mais verduras e refrigerantes foram as variáveis relacionadas aos hábitos alimentares. Utilizou-se nos estudos a regressão logística binária bruta e ajustada para a associação entre os desfechos e as variáveis independentes. Resultados: No primeiro estudo, o baixo consumo de frutas mais verduras e consumo de refrigerante uma ou mais vezes ao dia estiveram associados ao NIAF, nas meninas. Os adolescentes do sexo masculino, que sofreram bullying e tem baixo consumo de frutas mais verduras apresentaram maiores chances de ter NIAF. No segundo estudo, o sentimento de solidão, o estresse e o consumo de refrigerante associaram-se a ECS, nas jovens. Nos meninos, somente as variáveis psicossociais, sentimento de solidão e estresse foram associadas ao desfecho. Conclusões: O nível insuficiente de atividade física e a exposição ao comportamento sedentário são fatores de risco importantes para ambos os sexos, associando-se tanto a fatores psicossociais quanto aos hábitos alimentares inadequados.

  • JARLÍSSON FRANCSUEL MELO DOS SANTOS
  • EFEITOS DOS INTERVALOS DE DESCANSO FIXO E AUTOSSUGERIDO NO DESEMPENHO E RESPOSTAS FISIOLÓGICAS DO TREINAMENTO DE FORÇA
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 27/08/2020
  • Dissertação
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  • A manipulação dos intervalos de descanso (ID) depende de outras variáveis do treinamento de força (TF), podendo influenciar as respostas cinemáticas e fisiológicas decorrentes de uma sessão de treinamento. Essa dissertação tem a finalidade de verificar se a manipulação dos ID está sendo realizada de acordo com tipo de treinamento, bem como, comparar os efeitos agudos de uma sessão de TF com diferentes modelos e durações de ID em indivíduos previamente treinados sobre o desempenho neuromuscular e respostas fisiológicas. Foi utilizado um questionário para verificar se a manipulação do ID está sendo realizada de acordo com tipo de treinamento e posteriormente houve uma comparação do modelo autossugerido (IDAS) e o fixo de 3 min (IDF3) e 6 min (IDF6). Os resultados demonstram que o ID entre as séries não está associado a intensidade subjetiva da sessão de treinamento, nem ao número de repetições desempenhado em cada série, nem sequer ao tempo de experiência no TF. A maioria dos participantes relataram adotar o modelo fixo ID, sendo que 91% afirmou utilizar ID curtos (≤ 60 segundos). O ID entre as séries mais longos (6 min) favoreceram a manutenção da carga de treinamento quando comparados ao IDAS e ao IDF3, entretanto, o IDAS foi o modelo mais eficiente (196,5 ± 26,8). O modelo IDAS acarretou maiores concentrações de lactato sanguíneo quando comparado ao IDF6 (ΔIDAS: 12,0 ± 2,6 mmol/L; ΔIDF3: 10,2 ± 2,5 mmol/L; ΔIDF6: 8,5 ± 1,7 mmol/L). Em relação dano muscular, não foram encontradas diferenças significativas entre as três configurações, sendo que, respostas mais elevadas foram verificadas 24 h após (IDAS: 262,6 ± 141,7 U/L; IDF3: 234,3 ± 137,1 U/L; IDF6: 258,2 ± 155,3 U/L). Conclui-se que, a manipulação do ID não ocorre de maneira adequada. E a fadiga das sessões TF sobre a magnitude do desempenho neuromuscular é significativamente afetada independente do modelo e comprimento adotado quando o volume é equalizado.

  • LUAN JOSÉ LOPES TELES
  • INDICADORES DE FORÇA ESTÁTICA E DINÂMICA EM ATLETAS DE POWERLIFTING PARALÍMPICO COM E SEM LESÃO MEDULAR
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 25/08/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: A lesão medular é uma condição que tem a tendência a ser debilitante, e anualmente cerca de meio milhão de pessoas são atingidas no mundo. As formas de reabilitação são de suma importância, onde os exercícios físicos tendem a representar uma estratégia muito importante. Como resultado, o incentivo à prática esportiva, com a participação em competições, pode ser um aspecto importante de melhoria social. Na avaliação da prática esportiva, o powerlifting paralímpico (PP) parece ser uma excelente modalidade de prática esportiva para pessoas com deficiência, sendo um esporte caracterizado pela manifestação de força, tendo apenas o supino reto adaptado do powerlifting convencional (CP). No levantamento de peso paralímpico, atletas com e sem lesão medular competem na mesma categoria. Atletas com LM podem estar em desvantagem em relação à produção de força muscular e execução de técnicas motoras. Objetivo: Analisar os indicadores força, dinâmico e estático, em diferentes intensidades, sobre o desempenho em atletas com e sem LM. Métodos: A amostra foi composta por 19 atletas de PP, dividido em dois grupos: lesão medular (LM) (N= 09) (30,57 ± 4,20 anos) e outras deficiências (OD) (N= 10) (25,67 ± 4,52 anos). Os atletas realizaram um teste de Força Isométrica Máxima (FIM), Tempo até a Força Máxima (Tempo), Taxa de Desenvolvimento de Força (TDF), Impulso (I), Variabilidade e Índice de Fadiga (IF), testes dinâmicos Velocidade Média Propulsiva (VMP), Velocidade Máxima (Vmax) e Potência (Pt). Resultados: Houve diferenças no grupo LM em relação ao OD, em 50% 1RM (p<0,05) na variável VPM e Vmáx. Não houve diferenças nos indicadores de força estática. Em relação à EMG, houve diferença entre o tríceps LM em relação ao deltóide anterior (p=0,012). Conclusão: Concluímos que os indicadores de força estática e dinâmica são semelhantes em atletas paralímpicos de levantamento de peso com lesão medular e outras deficiências.

  • EZEQUIAS PEREIRA NETO
  • EEFEITOS DO TREINAMENTO DE FORÇA COM RESTRIÇÃO DE FLUXO SANGUÍNEO SOBRE A CAPACIDADE ATLÉTICA, A COMPOSIÇÃO CORPORAL E A RESPOSTA DO LACTATO SANGUÍNEO EM JOVENS FUTEBOLISTAS
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 24/08/2020
  • Dissertação
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  • O treinamento de força (TF) é um grande aliado para o desenvolvimento de capacidades físicas essenciais para jovens jogadores de futebol, como a força, potência, velocidade e agilidade. Com isso, distintas intervenções de TF ganham destaque. Dentre elas, o treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo (TFRFS) surge como importante alternativa para desenvolvimento de capacidades físicas fundamentais. O TFRFS baseia-se em treinamento de baixa intensidade associado a restrição parcial do fluxo sanguíneo. Assim, essa dissertação, que teve por objetivo verificar os efeitos entre programas de treino de força tradicional e com restrição de fluxo sanguíneo sobre a capacidade atlética, composição corporal e respostas metabólicas em atletas de futebol da categoria sub 20, foi composta por três estudos independentes que compararam os resultados de dois grupos submetidos a Treinamento Tradicional (GTT; n = 9) ou Treinamento associado a Restrição de Fluxo Sanguíneo (GRF; n = 9). Os estudos 1 e 2 foram longitudinais (quatro semanas de intervenção), e o estudo 3 de efeito agudo (uma única sessão de treino). O GRF realizou 4 séries de 15 repetições a 30% de 1RM e 80% de restrição de fluxo sanguíneo, ao passo que o GTT foi submetido a 6 séries de 10 repetições a 80% de 1RM, ambos no exercício agachamento. O teste não paramétrico de Frideman avaliou as diferenças entre os momentos pré e pós intervenção intra e intergrupos. No estudo 1, foram avaliados os níveis de força máxima (teste de 1RM), potência (salto contramovimento), aceleração e velocidade (corridas de 10 e 30 m, respectivamente), e agilidade (zig-zag test). Não houve diferença entre os grupos no desempenho das capacidades atléticas, exceto quanto à agilidade, favorável ao GRF (p<0,05). Todos os testes apresentaram melhora de desempenho pós-intervenção (p<0,05), exceto a agilidade no GTT (p>0,05) e a aceleração (p>0,05 para ambos os grupos). No estudo 2, a composição corporal dos atletas, avaliada por bioimpedância, foi estratificada em massa corporal total, percentual de gordura, massa adiposa total, massa livre de gordura e massa muscular. Não houve diferença em qualquer variável da composição corporal (p>0,05 para todas), independentemente do método de treinamento. No estudo 3 foi identificada a magnitude da solicitação metabólica em uma sessão de treino de cada método, pela resposta do lactato sanguíneo. Houve aumento expressivo das concentrações de lactato do momento pré para o momento pós sessão de treino (p<0,05), contudo, sem distinção entre os grupos (p>0,05). Com isso, conclui-se que o treino de força com restrição de fluxo sanguíneo é eficaz para melhorar as capacidades atléticas, mas não para a aceleração ou a composição corporal de jogadores de futebol sub-20 após apenas quatro semanas de intervenção. Além disso, as respostas do lactato sanguíneo pós-treino indicam que as solicitações metabólicas observadas nos dois métodos são equivalentes.

  • ISIS CAROLINE PINHEIRO DE MENDONCA
  • O ENEAGRAMA COMO FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO NA PSICOLOGIA DO ESPORTE: UM OLHAR SOBRE A PERSONALIDADE E SEU IMPACTO NAS COMPETÊNCIAS EMOCIONAIS DE DESPORTISTAS
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 21/08/2020
  • Dissertação
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  • O aumento do índice de depressão e ansiedade em atletas de elite e o impacto que a regulação emocional tem na motivação e aprimoramento profissional dentro do esporte, revelam a necessidade de um olhar aprofundado sobre a gestão das emoções de desportistas. A ferramenta do Eneagrama apresenta-se como uma possibilidade prática e eficiente para atender a essa demanda por meio da análise, aprofundamento e acompanhamento de aspectos da personalidade de atletas e treinadores que impactam em suas formas de pensar, sentir e agir. Objetivo: investigar as influências comportamentais de cada tipo de personalidade do Eneagrama, e seu nível de maturidade nos treinadores de basquete das categorias de base, nos índices do Psycap, a fim de contribuir com programas de desenvolvimento mais focados, que cuidem do bem-estar, saúde mental e amadurecimento dos desportistas. Métodos: Foi realizada busca de artigos em 5 bases científicas a fim de identificar intervenções já realizadas com o uso do Eneagrama, métodos e resultados. Em paralelo, foi analisada a personalidade de 40 treinadores (35 homens e 5 mulheres) de Basquetebol das categorias de base de diversas regiões do Brasil, que participaram de campeonatos nacionais ou internacionais com o uso da mesma ferramenta. Utilizou-se o PCQ-24, o Questionário Riso-Hudson e Teste RHETI. Foi realizada Anova Fatorial e Regressão Linear com o uso do SPSS. Resultados: Os resultados revelaram ausência de intervenções utilizando o Eneagrama no esporte e poucas produções em outras áreas, mas com comprovação de resultados positivos na saúde mental que embasaram a sugestão de um Programa de intervenção focado no atleta e treinadores. Na análise do perfil do treinadores revelou-se que tanto os tipos de personalidade (β = - 0,71, t= -2,53, R2= 0.167) quanto os níveis de maturidade (β = 0,186, t =2,067, R2= 0,118) foram preditores (p < 0,05) do Psycap, somente no sexo masculino. Conclusão: O desenvolvimento humano tem importância vital para a melhoria do esporte, abrindo caminhos para o aprofundamento e estudo do Psycap e Eneagrama como potencializador de resultados, não somente no desempenho esportivo, mas na saúde mental e habilidades de regulação emocional.

  • CARINA AQUINO CARDOSO FREITAS
  • HABILIDADES DE COPING E FATORES ESTRESSORES EM CORREDORES DE LONGA DISTÂNCIA
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 07/08/2020
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A prática de corrida de rua vem crescendo muito em todo o mundo. As provas de longa distância exigem muito do corredor e nelas surgem situações de estresse que interferem no bem-estar e desempenho, que precisam ser enfrentadas da melhor forma possível através das habilidades de coping. OBJETIVO: Verificar a tendência de os fatores estressores influenciarem as habilidades de coping dos corredores de longa distância. MÉTODO: Um questionário sociodemográfico e o ACSI-25BR foram respondidos por 277 corredores (149 masculinos e 76 femininos) com idade média de 42,04 ± 9,6 anos. A aplicação dos questionários foi realizada durante treinos e eventos de corrida. A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva, análise fatorial, teste “t” de Student para amostras independentes e análise de regressão logística binária. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p≤0,05. RESULTADOS: A partir da análise fatorial, os 28 itens do ACSI-25BR foram organizados em 8 fatores. As habilidades de coping com escores mais altos foram: Motivação (2,21±0,54), Confiança (2,18±0,52) e Lidar com Adversidades (2,04±0,61). A comparação das habilidades de coping em relação ao sexo apresentou diferença significativa no fator Desempenho sob Pressão (p=0,000) em homens. Em relação à idade e tempo de treinamento nas habilidades: Confiança (p=0,019) e Lidar com Adversidades (p=0,008). Os fatores estressores externos foram os mais relatados. Não foi verificada a tendência de os fatores estressores influenciarem as habilidades de coping. CONCLUSÃO: Os fatores estressores não são determinantes para influenciar as habilidades de coping.

  • LEANDRO HENRIQUE ALBUQUERQUE BRANDÃO
  • EFEITOS DE DOIS PROTOCOLOS DE HIGH-INTENSITY INTERVAL TRAINING SOBRE A RESPOSTA AGUDA METABÓLICA, DANO MUSCULAR E DESEMPENHO EM CORREDORES DE RUA RECREACIONAIS
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 19/06/2020
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: Devido à grande possibilidade de manipulação da carga externa,o treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) pode apresentar diferentesrespostas metabólicas, dano muscular e desempenho. Ainda mais quando essesprotocolos são aplicados em pista de atletismo, em corredores de rua recreacionais.OBJETIVO: Avaliar o efeito agudo de dois protocolos de HIIT sobre a respostametabólica, dano muscular e desempenho em corredores de rua recreacionais.MÉTODOS: Quinze corredores recreacionais treinados (VO2max 51,4 ± 5,7mL/kg/min) realizaram dois protocolos de HIIT em pista, que possuíam a mesmadensidade (1:1). A velocidade aeróbia máxima (vVO2max) foi avaliada usando oMontreal University Track Test. A duração do trabalho e a recuperação dosprotocolos consistiram em 15:15 (H15) e 30:30 (H30) segundos e mesmaintensidade (130% vVO2max), executados até a exaustão voluntária. Amostras desangue foram coletadas antes, 5 e 10 minutos, 24 e 48 horas após a realização dosprotocolos para determinação de lactato (BLac: mmol/L), glicose (GLI: mg/dL),creatina quinase (CK: U/L) e lactato desidrogenase (LDH: U/L). O desempenho dosatletas foi avaliado por meio da distância percorrida (m), tempo total (s) e repetiçõesde sprints (rep) em cada protocolo. RESULTADO: Significância estatística foiobservada na quantidade de sprints realizados (p=0,001; ES= 1,19), em contrasteas demais medidas de desempenho [tempo total de estímulo (p=0,315; ES=0,55) edistância percorrida (p=0,199; ES=0,67)]. Resposta metabólica apresentoudiferença estatisticamente significante no BLac [pré vs pós5 (H15 e H30: p=0,001),pré vs pós10 (H15 e H30: p=0,001) e pós5 vs pós10 (H30: p= 0,004)] e GLI [pré vspós5 (H15: p=0,002 e H30: p=0,012) e pós5 vs pós10 (H15: p=0,001 e H30:p=0,002)]. CK apresentou diferença significante nas comparações pré e pós24(H15: p<0,001 e H30: p=0,001) e pós24 vs pós48 (H30: p=0,03). Quando LDH foiavaliado, a comparação pré vs pós24 apresentou diferença significativa (H15:p=0,008 e H30: p=0,022). Não foi observado efeito interação grupo x tempo paratodas variáveis sanguíneas. CONCLUSÃO: Ambos protocolos provocaramrespostas similares em relação aos parâmetros analisados, no entanto, amagnitude das respostas de dano muscular foi menor no protocolo H30.

  • FERNANDA BISPO DE OLIVEIRA
  • AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DO DESEMPENHO FUNCIONAL DO OMBRO DE MULHERES MASTECTOMIZADAS APÓS TERAPIA POR EXERCÍCIO. MASTECTOMIZADAS APÓS TERAPIA POR EXERCÍCIO.
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 29/05/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: As mulheres mastectomizadas estão predispostas às complicações no ombro. Em virtude dos fenômenos relacionados com o desempenho funcional, a Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF) tem sido uma ferramenta que viabiliza inúmeras abordagens, em âmbito multidisciplinar, devido sua linguagem padrão e objetiva. Objetivo: Avaliar e classificar o desempenho funcional do ombro de mulheres mastectomizadas após terapia por exercício e reavaliar no mínimo quatro anos depois. Métodos: Para isso, foi realizado um estudo observacional prospectivo. Foram incluídas mulheres após a mastectomia associada à linfadenectomia axilar e que realizaram terapia por exercício. A amplitude de movimento do ombro foi avaliada por meio da fleximetria e o desempenho funcional foi avaliado pelo Shoulder Pain and Disability Index (SPADI) em seguida foi realizada a equivalência entre os qualificadores da CIF e a escala numérica do SPADI. Que foi aplicado na 1ª, 10ª sessão de atendimento e na reavaliação após no mínimo 4 anos. Resultados: Foram analisadas 58 pacientes, após 10 sessões de terapia por exercício, houve aumento significativo em todos planos de movimento, no entanto, houve regressão dos ganhos obtidos após no mínimo quatro anos. A classificação do desempenho funcional ao longo do tempo demonstra aumento da deficiência completa, principalmente, em itens relacionados a dor. Conclusão: O procedimento cirúrgico ao longo do tempo predispõe as mulheres a moderada deficiência até completa deficiência para realização das atividades cotidianas, bem como nas respostas relacionadas a dor. Ademais, demonstrou que a terapia por exercício é uma potencial ferramenta para a manutenção do desempenho funcional do ombro de mulheres mastectomizadas.

  • LARISSA MOURA SANTOS RAMOS
  • EFEITO DO DRY NEEDLING NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO E DOR EM SUJEITOS COM PONTO GATILHO
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 05/03/2020
  • Dissertação
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  • Com o objetivo de comparar o efeito do DN e do alongamento no tratamento dos pontos gatilhos em adultos e avaliar os efeitos do DN e do DN associado a eletroterapia, amplitude de movimento da coluna cervical, na intensidade de dor e na temperatura cutânea de pontos gatilho do trapézio superior, a presente dissertação foi composta de dois estudos, sendo uma revisão sistemática da literatura com meta-análise e um ensaio clinico randomizado e controlado nos quais no estudo 1 foram incluídos ao final 6 ensaios clínicos, dos quais foram comparados pela meta-análise os desfechos dor e ADM, demonstrando que DN associado com o alongamento têm efeitos superiores na redução da dor e da dor por pressão, com o aumento da ADM, quando comparado com o alongamento sozinho. Já no estudo 2 foram incluídos 42 sujeitos, de ambos os sexos, divididos em dois grupos: -GDN: 21 Indivíduos e GDN+EL: 21 Indivíduos, todos apresentaram um nível de dor moderada (EVA≥3) nos pontos gatilhos do músculo trapézio superior, Foram realizados duas avaliações (pré-intervenção, imediatamente após intervenção). Assim, os resultados mostraram que não houve diferença significativa entre os grupos, em relação a dor e a variação de temperatura; sendo que para a ADM o grupo DN foi superior ao DN+EL no momento M1 para Inclinação D e nos momentos M0 e M1 para a Inclinação E. Conclui-se que nos artigos apresentados na revisão demonstraram uma alta qualidade metodológica com baixos riscos de viés, podendo os resultados desta meta-análise ser fortemente indicados e com os resultados do ensaio clínico mostrou que para o tratamento de PG no músculo trapézio superior a associação do DN com a eletroterapia de baixa frequência não trazem benefícios adicionais

  • LUMA SOARES LUSTOSA
  • AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA, ALONGAMENTO E DRY NEEDLING NA AMPLITUDE DE MOVIMENTO (ADM) E FUNCIONALIDADECERVICAL
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 05/03/2020
  • Dissertação
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  • Objetivos: Avaliar a confiabilidade, intra e interexaminadores, da termografia infravermelha (TI) assim como analisar o efeito agudo do exercício de alongamento e da técnica de dry needling na amplitude de movimento e na temperatura da pele em pessoas com PGs no músculo trapézio superior. Metodologia: Foram realizados dois estudos que incluíram sujeitos de ambos os sexos, que apresentaram dor moderada (EVA-3) ou forte no músculo trapézio superior. No estudo 1 sobre a confiabilidade da TI foram incluídos 82 sujeitos (24,8±6,9 anos; 63,8±13,1 kg; 1,65±0,09 m; IMC = 23,3±3,6 kg/m²), sendo analisadas as temperaturas da pele de 4 áreas (ROIs) , onde cada avaliador realizou 2 analises das áreas em momentos distintos. O estudo 2 foi composto por 42 sujeitos, 14 do GDN (25,1±5,9 anos; 71,4±17,1 kg; 1,69±0,10 m; IMC = 24,6±4,2 kg/m2); 16 do GAL (24,1±5,7 anos; 63,1 ±16,2kg; 1­­­­­­­,65±0,11 m; IMC= 22,8±3,6 kg/m2); e 12 do GCONT (28,7±8,8 anos; 65,4±12,3 kg; 1,67±0,07 m; IMC= 23,7±4,3 kg/m2), sendo realizados três avaliações (pré-intervenção, imediatamente e 24 horas pós-intervenção), quanto à temperatura dos PGs, flexibilidade e funcionalidade da coluna cervical. Resultados: A avaliação das 4 áreas indicou um coeficiente de correlação intraclasse geral, muito forte, tanto para intra-examinador (Examinador 1: CCI = 0,936 P<0,001; Examinador 2: CCI = 0,979; P<0,001), como para inter examinador (Medida 1: CCI = 0,933; P<0,001; Medida 2: CCI = 0,979; P<0,001). Em relação a ADM houve um aumento significativo (P<0,05), mais evidente no GDN; a temperatura cutânea se manteve sem alterações em todos os grupos; e houve melhora da funcionalidade (P<0,05), tanto no GDN quanto ao GAL entre os momentos. Conclusão: A TI mostrou-se reprodutível e confiável na medição da temperatura da pele do músculo trapézio superior, e o DN a técnica mais indicada para o tratamento de PGs, com melhora da ADM e funcionalidade, sem alterações na temperatura da pele.

  • FELIPE DOUGLAS SILVA BARBOSA
  • FATORES ASSOCIADOS À FUNCIONALIDADE NAS “ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA” E “ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA” EM IDOSOS BRASILEIROS
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 28/02/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: O processo de envelhecimento pode ser acompanhado pelas perdas da capacidade funcional nas Atividades de Vida Diária (AVDs) e Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVDs). Conhecer os fatores que estão relacionados à manutenção da capacidade funcional nessas atividades permite a realização de intervenções que poderão ampliar as condições de participação na sociedade dos idosos. Objetivo: Analisar os fatores associados à funcionalidade nas AVDs e AIVDs em idosos brasileiros. Metodologia: Esta dissertação foi organizada em dois estudos. Foram utilizados os dados referentes à população idosa (≥ 60 anos) que participaram da Pesquisa Nacional de Saúde, 2013. Para o estudo 1, utilizou-se como variável desfecho a “Capacidade funcional nas AIVDs”. Para o estudo 2, utilizou-se como variável desfecho a “Capacidade funcional nas AVDs”. Como variáveis independentes foram utilizadas as condições sociodemográficas, saúde e estilo de vida e, risco cardiovascular. Para a análise estatística, utilizou-se a regressão linear múltipla para amostras complexas. Resultados: Foram incluídos no estudo 11177 idosos, sendo 4555 homens e 6622 mulheres. Estudo 1: Foi observada para ambos os sexos associação significativa entre a “Capacidade Funcional nas AIVDs” e as variáveis “Idade”, “Situação conjugal”, “Percepção de saúde”, “Queda nos últimos 12 meses”, “consumo de álcool” e “Nível de AF”. Para o sexo feminino esteve associada apenas a variável “Pressão arterial sistólica”. Estudo 2: Foi observada para ambos os sexos associação significativa entre a “Capacidade Funcional nas AVDs” e as variáveis “Idade”, “Situação conjugal”, “Percepção de saúde”, “Queda nos últimos 12 meses” e “Nível de AF”. Para o sexo masculino estiveram associadas as variáveis “Consumo de álcool” e “Circunferência de cintura e, somente para o sexo feminino, a variável “Consumo de tabaco”. Conclusão: Estiveram associadas à funcionalidade nas AVDs e AIVDs as variáveis relacionadas as condições sociodemográficas, de saúde e estilo de vida e, relacionadas ao risco cardiovascular.

  • JOSIENE DE OLIVEIRA COUTO
  • DOMÍNIOS DA ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES BRASILEIROS
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 27/02/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: A prática regular de atividade física proporciona melhorias à saúde e atua na prevenção de doenças em todas as fases da vida. Neste sentido, tornar a prática de atividade física um estilo de vida na adolescência irá contribuir para um desenvolvimento pleno e consequentemente para a manutenção desse comportamento ao longo da vida. Objetivo: Analisar a prática de atividades físicas nos diferentes domínios da atividade física em adolescentes brasileiros. Métodos: O trabalho foi dividido em dois capítulos estando organizados da seguinte forma: o primeiro teve o intuito de verificar a contribuição dos diferentes domínios da atividade física na “atividade física total” e o segundo objetivou identificar os fatores associados a prática de “atividades físicas no lazer” em adolescentes brasileiros, para tanto, utilizou-se dados secundários da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar – PeNSE, 2015 com uma amostra representativa de adolescentes que frequentavam o 9° ano do ensino fundamental. Resultados: Os resultados obtidos foram apresentados no formato de dois manuscritos, no primeiro manuscrito verificou-se que o domínio em que apresentou maior contribuição para “atividade física total” independentemente das variáveis sociodemográficas e ambientais foram as “atividades físicas extraescolares”, seguido do “deslocamento ativo”, e por fim as “aulas de Educação Física”. A contribuição dos diferentes domínios apresentou variações por sexo, tipo de município e região. No segundo manuscrito, os fatores que estiveram associados a prática de “atividades físicas no lazer” foram o sexo, idade, etnia, tipo de município, o regime de ensino, uso de cigarro, consumo de bebida alcoólica e o tempo assistindo TV. Conclusão: Conclui-se que as “atividades físicas extraescolares” apresentam a maior contribuição para a “atividade física total”, seguido do “deslocamento ativo” e das “aulas de Educação Física”. Além disso, verifica-se uma variação na contribuição dos domínios por sexo, tipo de município e região. A prática de "atividades físicas no lazer" está associada ao sexo, idade, etnia, tipo de município, uso de cigarro, consumo de bebida alcoólica e o tempo assistindo TV.

  • RAPHAEL HENRIQUE DE OLIVEIRA ARAUJO
  • Correlatos do Deslocamento Ativo e do Tempo Ativo Durante as Aulas de Educação Física em Adolescentes Brasileiros
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 27/02/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: A prevalência mundial de adolescentes que alcançam as recomendações de atividade física (AF) varia entre 34% e 46%, sendo que, no Brasil, esses valores estão entre 34% e 39%. Assim, identificar os correlatos da AF, em seus diferentes domínios, pode dar suporte a políticas públicas que tenham como objetivo aumentar o tempo ativo entre estudantes brasileiros. Objetivos: Identificar se as características sociodemográficos, ambientais e comportamentais são correlatos do deslocamento ativo para a escola e do tempo ativo durante as aulas de educação física (EF) em adolescentes brasileiros. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal, de base escolar, conduzido com os dados provenientes da “Amostra 2” da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (2015), compreendendo 16388 estudantes. A regressão de Poisson foi utilizada para identificar os correlatos do tempo ativo para a escola. Já para identificar os correlatos do tempo ativo durante a EF, utilizou-se modelos de regressão linear hierárquica. Conforme as normas no PPGEF, os resultados são apresentados em dois estudos. Resultados: Estudo 1: A regressão de Poisson revelou que adolescentes mais velhos, que vivem na região Sudeste, e que não possuem veículo motorizado apresentaram maior probabilidade de se deslocar ativamente para a escola. Por outro lado, adolescentes que se denominaram "brancos" parecem ser menos ativos no descolamento, quando comparados aos seus pares “amarelos”, “pardos” e “indígenas”. De forma semelhante, aqueles matriculados em escolas particulares e escolas situadas na área rural são menos propensos a se deslocar de uma maneira ativa. Por conseguinte, meninos que acumularam menos tempo ativo (tercil 1 e tercil 2) durante as aulas de educação física e durante o turno extracurricular, também foram menos propensos a ter um deslocamento ativo para a escola, em comparação aos meninos mais ativos (tercil superior). Estudo 2: Observou-se que o tempo ativo durante a EF foi associado à AF geral, e essa significância foi mantida mesmo quando o tempo ativo durante a EF não foi incluído no indicador AF total. Além disso, identificou-se que “ser menino”, “idade” (associação inversa), “ter boa autopercepção da imagem corporal”, “nível educacional da mãe” e “estudar em escolas com quadra e/ou pátio” foram associados ao tempo ativo durante a EF. A análise de dados também revelou que os estudantes matriculados em escolas localizadas na região Sul acumularam mais tempo ativo durante a EF, quando comparados aos estudantes das regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Conclusões: Identificou-se que o deslocamento ativo parece estar negativamente associado ao nível socioeconômico, por outro lado, “viver na região Sudeste” e “ter boa percepção de segurança no caminho para escola” foram positivamente associados a esse tipo de comportamento. A respeito dos fatores comportamentais, os meninos que se deslocam passivamente para a escola também apresentaram menos tempo ativo durante as aulas de educação física e turno extracurricular. O presente estudo também revelou que os adolescentes mais ativos durante a EF escolar tendem a ser mais ativos nos outros domínios da AF. Por último, “meninos”, “adolescentes mais jovens”, alunos matriculados em escolas com melhor estrutura física e aqueles com boa autopercepção da imagem corporal são os grupos mais ativos durante a EF.

  • JESSICA DENIELLE MATOS DOS SANTOS
  • EFEITOS DO HIIT SOBRE BIOMARCADORES DE LESÕES TECIDUAIS E OXIDATIVAS EM RATOS SUPLEMENTADOS COM PIRIDOXINA
  • Data: 20/02/2020
  • Dissertação
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  • O Treinamento Intervalado de Alta Intensidade (HIIT) é conhecido por induzir a adaptações fisiológicas em sessões de exercício com duração inferior a outros tipos de treinamentos. Exercícios de alta intensidade podem elevar a concentração de espécies reativas de oxigênio (EROs), que podem ocasionar danos moleculares e teciduais, e podendo induzir a fadiga. Neste sentido, várias formas de suplementação são utilizadas para retardar essas reações. A vitamina B6 (piridoxina) participa na síntese e no metabolismo de diversas moléculas, e também vem sendo investigada, por possuir propriedades antioxidantes. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do HIIT associado a suplementação de pirodoxina em marcadores de lesões teciduais e oxidativas em ratos. Ratos machos Wistar foram divididos em três grupos (n=8): sedentário (GS), HIIT (GH) e HIIT+piridoxina (GH). O HIIT consistiu em 18 sessões de 7 repetições de 2 min x 2min de descanso, 3x por semana, e feita a administração de 4 mg/kg de Piridoxina, 1 hora antes do exercício em todas as sessões. Foram analisados marcadores de estresse oxidativo (TBARS, SH) e de lesões teciduais (CK, LDH, ALT e AST). Foi usada a análise de variância ANOVA one way com Post-Hoc de Bonferroni. Houve aumento com relação as concentrações de CK e LDH de 172.86% (p<0.0001) e 268.83% (p<0.0001) no GH quando comparado ao GS, respectivamente. Todavia, a suplementação com piridoxina (GHP) reduziu as concentrações de CK em 34.37% (p<0,001) e LDH em 34.74% (p<0.0001) quando comparado ao grupo GH. Foi apresentado aumento de 229,03% da concentração de ALT no GH quando comparado ao grupo sedentário (GS) (p<0,0001). Todavia, a suplementação com piridoxina (GHP) reduziu em 80.62% (p<0,0001) quando comparado ao grupo GH. As concentrações plasmáticas da enzima AST foram semelhantes em todos os grupos (p>0,05). O GH aumentou de 39.56% (p<0,001) nas concentrações de MDA plasmático, quando comparado ao (GS), GHP apresentou uma redução de 52.92% (p<0,0001) comparado ao GH. A fração hepática de MDA, foi aumentada em 123.34% (p<0,0001) no GH comparado ao GS, o GHP diminui o MDA hepático de 20.30% (p<0,01) comparado (GH). MDA cardíaco foram semelhantes entre GS e GH (p>0,05), GHP diminui do MDA cardíaco em 22.06% (p<0,05) quando comparado GH. MDA do músculo gastrocnêmico foi semelhante entre os grupos GH e GHP (p>0,05). GH promoveu aumento do MDA na musculatura esquelética de 27.11% (p<0,05) quando comparado ao GS. Não houve diferença significativa nas concentrações de SH plasmático e nos tecidos hepático e músculo gastrocnêmico entre os grupos GS, GH e GHP (p>0,05). A concentração de sulfidrilas cardíaca foi aumentada em 80,66% (p<0.05) no grupo GH quando comparado ao grupo sedentário (GS). Os marcadores enzimáticos e de estresse oxidativo elevaram após o treinamento e atenuaram quando associados a piridoxina, evidenciando que o HIIT induziu o estresse oxidativo e dano muscular e hepático e a piridoxina atenuou esses biomarcadores.

  • ANA VERENA ALVES CALMON ALMEIDA
  • AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE FÍSICA, CINESIOFOBIA, CATASTROFIZAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM SENSIBILIZAÇÃO CENTRAL
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 19/02/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: Estima-se exista um subgrupo de pacientes que caracterize a sensibilização central. Tal condição é conhecida pelas alterações de vias neurológicas e de ativação do sistema nervoso central. Entretanto, o comportamento da capacidade física e de funcionalidade dos pacientes com lombalgia e sensibilização central é pouco conhecido. Objetivo: O objetivo desse trabalho foi comparar a capacidade física, catastrofização, cinesiofobia e qualidade de vida de pacientes maior e menor risco de sensibilização central. Métodos: O inventário de sensibilização central foi utilizado para caracterizar o risco de sensibilização central. Os pacientes foram avaliados quando a capacidade física por meio do teste de caminhada de seis minutos, teste time up and go, teste de sentar e levantar e testes de endurance de flexores e extensores do tronco. Além disso, foram utilizados os questionários: Rolland Morris Disability, Fear Avoidance Beliefs, Escala de Catastrofização da Dor e EQ-5D-3L. Resultados: Foram encontradas diferenças significativas para os testes funcionais, e teste de endurance de extensores do tronco. Entretanto, não houveram diferenças para a endurance de flexores do tronco. Todos os domínios da qualidade de vida apresentaram diferenças significativas entre os grupos. De forma semelhante, houveram diferenças para cinesiofobia, catastrofização da dor e incapacidade. Conclusão: Pacientes com maiores riscos de sensibilização central apresentam menor desempenho nos testes funcionais e maiores níveis de incapacidade, cinesiofobia, catastrofização da dor do que pacientes com menor risco de sensibilização central. A qualidade de vida do grupo com maior risco apresenta piores índices quando comparada àquele com menor risco de sensibilização.

  • GUACIRA SILVA FRAGA
  • O EFEITO DO IBUPROFENO NA MELHORA DA RECUPERAÇÃO PÓS-TREINO NO POWERLIFTING PARALÍMPICO
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 19/02/2020
  • Dissertação
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  • Objetivo: Avaliar os efeitos da ingestão do Ibuprofeno na recuperação pós-treino resistido através da força isométrica máxima (FIM), taxa de desenvolvimento de força (TDF), índice de fadiga (IF), temperatura cutânea, Creatina Quinase (CK), Lactato Desidrogenase (LDH), Aspartato Aminotransferase (AST), Alamina Aminotransferase (ALT) e amônia em atletas do Powerlifting Paralímpico (PP).

    Metodologia: Participaram 10 atletas de nível nacional do PP, com 25,40±3,30 anos, 71,80±17,90 kg e com experiência de treino mínima de 12 meses. A avaliação perdurou três semanas, sendo que a primeira semana foi destinada a familiarização e ao teste de uma repetição máxima 1RM. As demais semanas foram destinadas as avaliações das duas formas de recuperação: uma com o uso do Ibuprofeno (IBU) (15 minutos antes do treino e 5h após o treino – dose de 400mg) e a outra com o uso do Placebo (PLA), usado da mesma forma do IBU, após intervenção de cinco séries de cinco repetições máximas (5X85% - 90%RM). Foi realizada uma ANOVA (Two Way) para medidas repetidas, e Post Hoc de Bonferroni, com p < 0,05.

    Resultados: Foram encontradas diferenças significativas nos indicadores de força como a FIM em relação ao uso do IBU 48h depois do treino (1946,85±430,21 N) e o uso do PLA 24h depois (1316,45±287,95 N), e o uso do IBU 48h e o uso do PLA depois do treino (1295,50±301,59 N); a TDF em relação ao uso do PLA depois (1103,90±735,31 N.m.s⁻¹) e do PLA antes (3264,38±1088,40 N.m.s⁻¹); IF em relação ao uso do PLA antes do treino (26,18%) e do PLA depois (72,96%), ao IBU depois (66,40%) e ao PLA 24h (67,88%) e ao IBU 24h (52,99%), em relação ao IBU antes (21,15%) e do PLA depois, IBU depois, PLA 24h e IBU 24h (p<0,001), em relação ao PLA 48h (33,18%) e o IBU 48h (31,18%), houve diferença entre PLA depois e IBU 24h, em relação ao PLA e IBU 48 Horas (p<0,001), o mesmo aconteceu entre o IBU depois e IBU 24 Horas, PLA e IBU 48 Horas (p<0,001), ainda houve diferença entre PLA 24h e o IBU 24h (p<0,001), em relação ao PLA e IBU 48h (p<0,001) e entre IBU 24 Horas em relação ao PLA e IBU 48h (p<0,001). Em relação a temperatura corporal no músculo peitoral maior porção external as diferenças significativas encontradas foram nos momentos antes do treino com o uso do PLA (33,51°C) em relação ao PLA 24h (33,26°C) e ao PLA 48h (31,96°C) e entre o PLA 24h (33,26°C) com o uso do IBU 24h (32,38°C); a temperatura observada no músculo deltóide porção anterior foi verificada diferença na recuperação com o uso do PLA com 48h (30,16°C) em relação ao PLA antes (33,49°C), ao PLA depois (32,96°C) e ao PLA 24h (32,63°C); já em relação do PLA 48h e o uso do IBU antes (33,00°C), IBU depois (32,38°C), IBU 24h (32,88°C) e com o IBU 48h (33,38°C). Em relação aos danos musculares os valores encontrados da CK constatou que houve diferença na recuperação com o uso do IBU depois do treino (161,91 U/L) ao ser comparado ao uso do PLA depois (195,82 U/L) e ao PLA 24h (278,80 U/L); o AST houve diferenças quanto ao uso do IBU 24h (28,00 U/L) em relação ao PLA 24h (23,89 U/L), ao IBU 48h (22,92 U/L); o LDH, ALT e a amônia não apresentou diferença significativa; nos momentos e nos dois tipos de recuperação.

    Conclusão: Foi verificado que a recuperação com o uso do IBU em relação ao uso do PLA apresentou melhores respostas em relação às medidas de função muscular, redução de danos muscular, porém apresentou uma tendência à lesão hepática.

  • ERIKA THATYANA NASCIMENTO SANTANA
  • COMPARAÇÃO ENTRE TERAPIA POR EXERCÍCIO E COLÁGENO NÃO HIDROLISADO (UC-II) NA FUNCIONALIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM MULHERES COM OSTEOARTRITE DE JOELHO
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 18/02/2020
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A osteoartrite (OA) do joelho é caracterizada pela degeneração ou desgaste progressivo das estruturas anatômicas, principalmente as cartilagens e os meniscos. Além disso, está entre as principais causas de dor e inabilidade locomotora no mundo, podendo causar sintomas como rigidez articular, deficiência na função física, disfunção articular, edema e crepitação. Afeta, também, a qualidade de vida dos indivíduos, particularmente os componentes sociais e físicos. OBJETIVO: O objetivo dessa pesquisa foi avaliar o efeito de um protocolo de exercícios e o uso oral de colágeno não hidrolisado (UC-II) na funcionalidade e qualidade de vida de mulheres com osteoartrite de joelho. MÉTODOS: Esse estudo foi realizado com participantes adultos. Os indivíduos foram divididos em 3 grupos (GC= Grupo Controle; GM= Grupo Medicamento; GE= Grupo Exercício). Onde no Grupo Controle não houve nenhum tipo de intervenção, no Grupo Medicamento as pacientes foram submetidos ao tratamento medicamentoso oral com 01 cápsula ao dia de colágeno não hidrolisado (UC-II) de nome comercial Motilex Caps® (Apsen Farmacêutica), durante 6 semanas. E o Grupo Exercício realizou um protocolo constituído do Bloco Mobilidade; Bloco Fortalecimento; Bloco Propriocepção e Bloco Endurance, com duração de 6 semanas (12 sessões). RESULTADOS: Observou-se que nos testes de funcionalidade (TUG e TC6) o GE e o GM apresentaram melhora significativa quando comparado ao GC, na análise da qualidade de vida pelo WOMAC apenas no GE foi possível encontrar melhora significativa quando comparado ao GC, no entanto nos domínios dor e rigidez tanto o GE quanto o GM foram melhores que o GC. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que um protocolo de exercícios e o Colágeno não hidrolisado tipo II apresentam efeitos similares estatisticamente na reabilitação de pacientes com orteoartrose de joelho quando observado o efeito para a funcionalidade, no entanto o exercício se mostra superior na promoção de qualidade de vida desses indivíduos.

  • LUCIANA LEITE SILVA BARBOZA
  • COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO NA ESCOLA: ANÁLISE DE INSTRUMENTOS DE MEDIDA OBJETIVA E EFEITOS DE UMA INTERVENÇÃO EM SALA DE AULA.
  • Orientador : DANILO RODRIGUES PEREIRA DA SILVA
  • Data: 18/02/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: O comportamento sedentário (CS) tem sido considerado fator derisco para mortalidade por todas as causas e doenças crônicas nãotransmissíveis, independentemente do nível de atividade física, sugerindo assima necessidade de intervenções associadas às formas distintas de instrumentosde medidas e avaliação. Objetivo: Compreender o CS na escola através dacomparação entre duas medidas objetivas de avaliação e dos efeitos de umaintervenção em sala de aula sobre indicadores comportamentais e acadêmicos.Métodos: 61 escolares do 2o ano do Ensino Fundamental de uma escola públicade Aracaju/SE compuseram duas turmas de intervenção (n=34) e duas turmasde controle (n=27), onde foi realizado um ensaio clínico controlado, com aintrodução de lições fisicamente ativas nas turmas de intervenção. Foramrealizadas avaliações de CS (inclinômetro ActivPAL), atividade física(acelerômetro ActiGraph GT3X), desempenho cognitivo (Go/No Go, Busca visuale rotação mental) e desempenho acadêmico (notas) no início, após 3 meses eapós 9 meses. Os dados da avaliação inicial compuseram o primeiro estudo, decaráter transversal, sendo utilizados para comparação do tempo sedentárioobtido através do ActiGraph GT3X com o tempo sentado e em pé do ActivPAL,adotando Teste T de Student pareado, correlação de Pearson e plotagem deBland-Altman nas análises. O segundo estudo analisou os efeitos da intervençãoconsiderando os três momentos de avaliação, utilizando modelos de Equaçõesde Estimativas Generalizadas. Resultados: Ao comparar o ActiGraph GT3Xcom o ActivPAL, o tempo médio (min) em CS foi diferente (134,2 vs 120,3; p<0,001), embora apresentasse correlação (r = 0,53; p <0,001), com viés de 13,9min/d e limites de concordância (95%) entre 61,5 e 33,7 min/d. Ao comparar amedida do tempo sedentário do ActiGraph GT3X com a soma do tempo sentadomais o tempo em pé do ActivPAL, também foram observadas diferenças notempo médio (134,2 vs 177,0; p <0,001), a correlação mostrou-se mais forte (r =0,75; p <0,001), mas o viés foi maior (-42,8 [IC95%: -15,3 a -70,3]). Ao analisar
    os efeitos da intervenção, a mesma foi efetiva em reduzir o tempo em pé (empontos percentuais) entre a avaliação inicial e 3 meses (-4,1 [IC95% -8,1 a -0,06]), enquanto aumentou o tempo andando entre a avaliação inicial e 3 meses,entre 3 e 9 meses e entre a inicial e 9 meses, respectivamente: 2,7 (IC95% 0,7a 4,7), 2,0 (IC95% 0,1 a 3,9) e 4,7 (IC95% 2,7 a 6,6). Também houve reduçãono tempo em atividades estacionárias entre a avaliação inicial e 3 meses (-4,7 [IC95% -7,6 a -1,8]), entre 3 e 9 meses (-10,3 [IC95% -12,7 a -7,8]) e entre ainicial e 9 meses (-15,0 [IC95% -18,6 a -11,4]), e aumento no tempo ematividades físicas leves entre a avaliação inicial e 3 meses, entre 3 e 9 meses eentre a inicial e 9 meses, respectivamente: 3,3 (IC95% 1,1 a 5,6), 7,7 (IC95% 5,9a 9,6) e 11,1 (IC95% 8,5 a 13,7). O grupo intervenção aumentou o número deacertos no teste Go/No Go entre o momento inicial e 3 meses (0,8 [IC95% 0,2 a1,3]) e entre o momento inicial e 9 meses (0,8 [IC95% 0,1 a 1,5]) com interaçãogrupo vs tempo (início aos 3 meses: p = 0,004; início aos 9 meses: p =0,010).Todavia, sem impacto no desempenho acadêmico dos alunos. Conclusões: Otempo sedentário derivado do ActiGraph GT3X deve ser utilizado com cautelapara avaliação do CS, podendo ser interpretado como atividades estacionárias.A intervenção com lições fisicamente ativas em sala de aula melhorou aspectoscomportamentais e cognitivos dos estudantes.

  • ANTONIO EVALDO DOS SANTOS
  • ATIVIDADE FÍSICA, ISOLAMENTO SOCIAL E INSÔNIA EM ADOLESCENTES BRASILEIROS
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 17/02/2020
  • Dissertação
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  • Introdução: A Organização Mundial da Saúde possui recomendações globais de atividade física (AF), como um meio para melhorar a saúde física e mental. Estas recomendações podem ser alcançadas através de diferentes domínios da AF como: escolar, ocupacional, lazer e deslocamento. Dessa forma, investigar como os diferentes domínios da AF, bem como o alcance das recomendações globais se associam a diferentes desfechos de saúde mental em adolescentes, como: isolamento social e insônia, pode otimizar a implementação de intervenções que visem melhorar a saúde mental nessa faixa etária.

    Objetivos: Capítulo I: 1). Investigar a associação entre domínios da AF (educação física; atividades físicas no tempo de lazer; deslocamento ativo), e indicadores de isolamento social, em uma amostra nacional de adolescentes brasileiros, de acordo com o sexo. Capítulo II: 1). Investigar a associação entre a AF diária e a insônia, nesse mesmo grupo de indivíduos. 2). Verificar se essa associação varia de acordo com o sexo e o IDH da Região do país.

    Metodologia: Análise transversal com base nos dados de 102.072 adolescentes, obtidos através da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE 2015). Modelos de regressão logística binária brutos e ajustados foram usados para verificar a associação entre os domínios da atividade física e os indicadores de isolamento social, e entre a atividade física diária e a insônia.

    Resultados: Capítulo I: Ser mais ativo nas aulas de educação física foi associado a menor chance de solidão [meninas: OR=0,82; (IC95% 0,78 – 0,87); meninos: OR=0,74; (IC95% 0,68 – 0,80) ], e menor chance de ter poucos amigos [meninas: OR=0,75; (IC95% 0,70 – 0,81); meninos: OR=0,83; (IC95% 0,77 – 0,90) ]. Um padrão similar de associação foi observado entre as atividades físicas no lazer e solidão [meninas: OR=0,88; (IC95% 0,84 – 0,93); meninos: OR=0,75; (IC95% 0,69 – 0,81) ], e ter poucos amigos [meninas: OR=0,71; (IC95% 0,66 – 0,76); meninos: OR=0,59; (IC95% 0,55 – 0,64) ]. Escolares mais ativos no deslocamento tiveram maior chance de solidão [meninas: OR=1,26; (IC95% 1,19 – 1,33); meninos: OR=1,31; (IC95% 1,21 – 1,41) ], e maior chance de ter poucos amigos, apenas para meninas: [OR=1,15; (IC95% 1,08 – 1,23) ]. Capítulo II: Meninas mais ativas por pelo menos 60 minutos/dia por até dois dias [IDH baixo: OR= 0,90; (IC95%=0,81 - 0,99) ], e por até três dias [IDH alto: OR= 0,87; (IC95%=0,75 - 0,99) ] tiveram menor chance de insônia. Meninas que foram mais ativas por pelo menos 60 minutos/dia por sete dias tiveram maior chance de insônia, independentemente do IDH da região [IDH baixo: OR= 1,17; (IC95%=1,01 -1,35); IDH alto: OR= 1,25; (IC 95%= 1,05 – 1,48) ]. Para os meninos, houve uma associação positiva entre o número de dias ativos e a proteção contra a insônia, principalmente para aqueles que vivem em regiões com IDH mais alto [OR= 0,83; (IC95%=0,69 - 0,99) ].

    Conclusões: Capítulo I: Maior acúmulo de tempo semanal nas aulas de educação física e nas atividades físicas no lazer foram associados a menor chance de isolamento social em adolescentes, independentemente do sexo. O deslocamento ativo parece estar inversamente associado a interação social nessa faixa etária, principalmente para meninas. Capítulo II: Mesmo sem o alcance das recomendações semanais de atividade física, escolares de ambos os sexos podem melhorar sua qualidade do sono através da prática de atividades físicas, principalmente as meninas. No entanto, adolescentes que vivem em regiões com IDH mais alto são mais propensos a apresentar melhores níveis de atividade física e melhor qualidade do sono.

  • JOSÉ UILIEN DE OLIVEIRA
  • EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE OS MARCADORES DE DANO TECIDUAL E ESTRESSE OXIDATIVO EM RATOS SUBMETIDOS A LESÃO CUTÂNEA
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 17/02/2020
  • Dissertação
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  • O treinamento resistido (TR) demanda contrações em conjuntos musculares específicos contra uma resistência externa, sendo um método especializado de condicionamento para aumentar a força, resistência e potência muscular. Esse tende a melhorar o quadro de lesões e patologias, e pode ser considerado como parte do plano para a cicatrização de feridas, além de melhorar o desempenho. Todavia, exercícios de alta intensidade desencadeiam eventos de isquemia e reperfusão, com produção exacerbada de espécies reativas de oxigênio (EROs), levando o organismo ao estado de estresse oxidativo (EO), causando danos moleculares e teciduais, que podem reduzir o desempenho. Nessa perspectiva, o objetivo desse estudo foi analisar os efeitos do treinamento resistido com cargas progressivas sobre os marcadores de dano tecidual e estresse oxidativo em ratos submetidos a lesão cutânea. Foram selecionados 40 ratos machos da linhagem Wistar, adultos, divididos em quatro grupos, n=10 : Controle (GC): animais que não passaram por nenhuma intervenção; Lesão Sedentário (Sham): submetido à lesão e não realizou o treinamento; Grupo treinamento + Lesão1 (G1): após a primeira semana de treinamento, feita a lesão cutânea, continuando o treinamento por mais três semanas; treinamento + Lesão 2 (G2): Inicialmente serão submetidos à lesão cutânea, e posteriormente, a um programa de treinamento de quatro semanas. O protocolo de treinamento consistiu em escalar uma escada vertical, realizado três vezes por semana, com intervalos de 48 horas entre as sessões de treinamento, durante um período de quatro semanas, seguindo uma proposta piramidal de treinamento, onde as cargas tiveram os percentuais de 50, 65 e 80% do Teste de Carga Maxima (TCM). Os animais foram submetidos à epilação por tração manual na região dorso-costalis. Após eutanásia, foram feitas analises de marcadores de estresse oxidativo (TBARS, SH e ácido úrico) e marcadores de danos teciduais (CK, LDH, ALT, AST). Para a avaliação do desempenho entre os grupos foi feito o teste ANOVA (One Way), com Post Hoc de Bonferroni. As enzimas CK, LDH, ALT e AST foram elevadas nos grupos G1 e G2 (p<0,0001) comparado com GC e Sham. Os níveis de MDA, SH no plasma, e tecidos muscular e hepático foram elevados nos grupos G1 e G2 (p<0,0001), quando comparado aos grupos GC e Sham.

    As concentrações de ácido úrico também foram elevadas nos grupos G1 e G2, quando comparados aos grupos GC e Sham (p<0,0001). O treinamento com cargas progressivas em modelo piramadal crescente causou danos musculares, sericos e pro-oxidantes esperados, foi identificada uma resposta maior pelo grupo sulfridilas entre os grupos exercitados independente do momento da lesão comparado com o lesionado nao exercitado (SHAM) e o grupo controle, isso se deve a uma resposta as elevaçoes do MDA nestes mesmos grupos.

  • VANESSA MARQUES SCHMITZHAUS
  • EFEITO DA INTENSIDADE DO ESFORÇO PRÉVIO SOBRE O DESEMPENHO DE LANCES LIVRES NO BASQUETEBOL
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 14/02/2020
  • Dissertação
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  • O lance livre (LL) responde por cerca de 20% dos pontos nos jogos de basquetebol, o que pode ser um fator determinante da vitória ou derrota em jogos equilibrados. Além disso, as partidas são jogadas sob uma constante alternância de intensidade, gerando demandas físicas e fisiológicas bastante variadas. Não é claro, todavia, em que medida o desempenho nos LL pode ser comprometido por essas oscilações de intensidade dos esforços prévios. Desse modo, o objetivo foi verificar se a intensidade do esforço prévio altera o desempenho na cobrança de lances livres no basquetebol. Participaram do estudo 28 atletas amadores de basquetebol masculino (19±4 anos de idade, 76±8 kg, 182±8 cm de estatura, e mais de cinco anos de experiência na modalidade), que compareceram ao local da coleta dos dados em três dias não consecutivos e separados por 24 a 48h. O primeiro dia foi destinado às explicações acerca do estudo e determinação da FCMáx através de um teste progressivo máximo em esteira rolante. Em outros dois dias, com ordem definida por sorteio, os atletas realizaram exercícios físico-técnicos relacionados às ações motoras características da modalidade e que fossem intensos o suficiente para elevar a FC até os valores préestabelecidos (65% e 90%). Após atingirem os valores adequados de FC, os atletas se deslocaram para a área de cobrança de LL e aguardaram autorização para arremessar dois LL. O tempo de intervalo compreendido entre os exercícios prévios e a cobrança dos LL foi determinado em 25 s, com base na duração típica observada entre a marcação da falta e a cobrança do primeiro LL em uma partida oficial. Esse processo foi repetido outras quatro vezes (totalizando 10 LL), respeitando-se um breve intervalo (30 a 60 s) no dia a 90% da FCMáx para recuperação da FC. Além do aproveitamento dos LL (teste-t emparelhado), analisou-se também a queda da FC durante o intervalo em valores absolutos e relativos, a estabilidade da FC no início de cada série de LL (ANOVA e coeficiente de correlação intraclasse – ICC), a razão de chance (odds ratio) de um desempenho pior aos 90% da FCMáx, o tamanho do efeito e a inferência baseada na magnitude. O nível de significância foi estipulado em 5%. A queda da FC após o intervalo compreendido foi em média 16±8 e 14±5 bpm (12%±7% e 8%±3%, respectivamente). A FC registrada no ato da cobrança dos LL apresentou estabilidade satisfatória (ICC > 0,84; p >0,05 para todas as ANOVAS). Não houve diferença estatística no aproveitamento dos arremessos a 65% e a 90% da FCMáx (54% ± 23% vs 51% ± 16%, respectivamente; p > 0,05). O desempenho a 90% da FCMáx apresentou tamanho do efeito pequeno, embora a inferência baseada na magnitude tenha considerado como provavelmente prejudicial, e com OR = 0,75. Conclui-se que LL cobrados após esforços de intensidade vigorosa tendem a ter desempenho prejudicado.

2019
Descrição
  • AILTON SANTOS SENA JÚNIOR
  • EFEITO DO EXERCÍCIO RESISTIDO ASSOCIADO A SUPLEMENTAÇÃO DE CÚRCUMA LONGA SOBRE O DIABETES TIPO I
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 19/12/2019
  • Dissertação
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  • O diabetes mellitus (DM) é um problema de saúde pública com grande prevalência entre a população humana. Relatos da literatura descrevem a hiperglicemia como causa principal das complicações do DM. Desse modo, a hiperglicemia acarreta a geração de espécies reativas de oxigênio (EROS). Estes efeitos, se devem em parte, à redução quantitativa das enzimas antioxidantes, como a catalase (CAT) e o superóxido dismutase (SOD). Como alternativas para atenuar a geração de EROS e controle glicêmico, a prática de exercício físico com utilização de suplementos com propriedades antioxidantes vem sendo proposta. Nesse sentido, a Cúrcuma Longa (CL), assim como o exercício físico, possui efeitos hipoglicemiantes em condições patológicas como no diabetes e atuam na manutenção da massa corporal (musculatura esquelética) e restabelecimento da defesa antioxidante do organismo de portadores de diabetes. Desta forma, o objetivo dessa pesquisa foi de avaliar os efeitos do exercício físico resistido concomitante à suplementação com Cúrcuma Longa sobre o estresse oxidativo, lesão muscular controle glicêmico e lipídico em ratos diabéticos submetidos a exercício resistido de moderada a alta intensidade. Foram utilizados quarenta ratos machos Norvergicus da linhagem Wistar com 3 meses de idade (200-250 g) com Diabetes Mellitus (DM1) induzidos por aloxana e divididos em 04 grupos (n=10, por grupo): diabéticos sedentários (DC); Diabéticos submetidos a um protocolo de exercício resistido por 4 semanas (DE); Diabéticos Suplementados com CL (200mg/kg de peso corporal, 3x na semana) (DS); Diabéticos suplementados exercitados nas mesmas condições anteriormente citadas) (DSE). A glicemia e o peso corporal foram aferidos a cada semana e após a eutanásia foram analisados os marcadores bioquímicos: perfil lipídico, aspartatos aminotranferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e ácido úrico; de lesão muscular (creatina quinase CK e LDH) e de estresse oxidativo (TBARS). O exercício físico resistido associado ao uso de CL conseguiu controlar os níveis glicêmicos assim como os valores de triglicérides e colesterol total, promoveu a recuperação de peso corporal e atenuou o dano muscular (CK) ocasionados pelo (DM1). O exercício físico resistido associado a suplementação com CL atenua o estresse oxidativo, dano decidual além de melhorar o controle plasmático de glicose no Diabetes Mellitus tipo 1.

  • RUTH ROSENDO COSTA MACEDO DOS SANTOS
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE EPISÓDIO DE ASMA E ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES BRASILEIROS
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 30/08/2019
  • Dissertação
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  • Introdução: A asma é uma doença heterogênea com característica inflamatória crônica de relevância mundial devido a sua alta prevalência e morbimortalidade. Objetivo: avaliar a associação entre episódio de asma e o nível de atividade física em adolescentes brasileiros. Metodologia: trata-se de um estudo transversal, utilizando dados da primeira amostra da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) 2015 (n = 95.387). Foram analisadas as seguintes variáveis sociodemográficas: “sexo”, “faixa etária”, “raça/cor”, “tipo de município” e comportamentais: “turno que estuda”, “percepção em relação a seu corpo”, com ênfase na variável “tempo total de atividade física”. Para a definição do desfecho, foi utilizada a questão “asma alguma vez na vida”. A regressão logística binária foi utilizada para estimar a chance de ocorrência do fenômeno na forma de Odds Ratio (OR) bruta e ajustada, além dos seus respectivos intervalos de confiança (IC95%). Resultados: Foi verificada prevalência de 52,1% para o sexo feminino, 68,2% com faixa etária menor que 14 anos, 47,8% declarados como pardos, 50,4% moravam na capital, 65,6% eram insuficientemente ativo, 82,2% estavam satisfeitos com relação ao corpo e 98,3% estudavam meio turno. Após a associação entre os determinantes e ter um episódio de asma na vida, observa-se no modelo bruto, que “residir na capital” teve 1,26 vezes mais chance de ter um episódio de asma na vida (OR = 1,26; IC 95% = 1,22-1,31). A partir do uso da razão inversa da OR verifica-se que “Não ser pardo” (OR = 1,04), “estudar em turno integral” (OR= 1,2) e “ser fisicamente ativo” (OR = 1,13) também foram associados a ter um episódio de asma na vida. No ajuste, a variável “sexo”, passou a apresentar significância. Conclusão: Ter episódio de asma, está inversamente associado ao nível de atividade física em adolescentes brasileiros.

  • LUANA CAROLINE DANTAS PEREIRA
  • AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DE TRONCO EM INDIVÍDUOS COM DOR LOMBAR CRÔNICA INESPECÍFICA
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 28/08/2019
  • Dissertação
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  • A dor lombar crônica inespecífica está intimamente relacionada à estabilidade do tronco envolvendo fraqueza muscular ou controle motor insuficiente dos músculos profundos dessa região. Diante da necessidade de tornar as evidências mais fortes no que diz respeito à avaliação da estabilidade de tronco tanto em estudos transversais quanto em ensaios clínicos e da necessidade de observar o efeito de diferentes protocolos de tratamento sobre a mesma, o objetivo da presente dissertação é avaliar a estabilidade de tronco de indivíduos com dor lombar crônica inespecífica através da força isométrica máxima, endurance e do comportamento do Centro de Pressão (CoP) em superfícies estáveis e instáveis (“Paradigma do assento estável”). Para alcançar esse objetivo foram desenvolvidos três estudos. O primeiro estudo teve como objetivo verificar a reprodutibilidade do “Paradigma do assento estável” visto que, até o nosso conhecimento, tal protocolo não foi utilizado ainda nessa população. Ao comparar os dados avaliados com um intervalo de 48hrs foi observado que o Índice de Correlação Intra-Classe variou entre valores muito altos e altos em cinco dos seis ensaios que compõem o protocolo de avaliação. O segundo estudo teve como objetivo comparar a estabilidade de tronco entre indivíduos com dor lombar crônica inespecífica e assintomáticos. Foi observado que os indivíduos com dor lombar apresentam maior deslocamento do CoP em ensaios circulares estáveis e instáveis, menor desempenho nos testes de endurance (flexores, flexores laterais e extensores do tronco), porém sem diferença no que se refere à força isométrica máxima. Por fim, o terceiro estudo teve como objetivo observar os efeitos da adição de exercícios funcionais a um protocolo de estabilização sobre a estabilidade, endurance e força isométrica de tronco em indivíduos com dor lombar inespecífica. Para isso, foi realizado um ensaio clínico no qual a amostra foi aleatorizada em dois grupos: Grupo funcional (GF) e Grupo Tradicional (GT). Após oito semanas de intervenção, foi observado que não houve interação estatística entre os grupos, porém, houve melhora de dor, função, endurance de flexores laterais e redução do deslocamento do CoP nos ensaios circulares em ambos os grupos. Insta salientar que apenas o GT melhorou os valores de endurance de flexores de tronco. Desse modo, conclui-se que o “Paradigma do assento estável” é um instrumento reprodutível em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica e que os ensaios circulares parecem ser mais sensíveis para identificar tanto alterações quando adaptações neuromusculares. Além disso, testes que exijam isometria máxima podem subestimar o desempenho dessa população sendo necessários testes complementares para maior clareza dos achados quanto à estabilidade desses indivíduos.

  • PAULO VINÍCIUS PAES LIMA
  • AVALIAÇÃO DO BRONCOESPASMO INDUZIDO PELO EXERCÍCIO, FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA E QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS ASMÁTICAS
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 27/08/2019
  • Dissertação
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  • Introdução: O broncoespasmo induzido pelo exercício (BIE) se caracteriza como uma broncoconstrição temporária que ocorre após um período relativamente curto de atividade física. Esta condição impacta negativamente na qualidade de vida das crianças asmáticas, ocasionando limitação para atividade física. Na suspeita do BIE o mesmo deve ser confirmado através do teste de broncoprovocação com exercício, porém, é frequentemente diagnosticada apenas a partir do relato dos pais ou dos próprios pacientes acerca dos sintomas de asma associados ao exercício. Objetivo: Avaliar se existe associação entre as queixas de sintomas respiratórios ao exercício com a resposta do teste de broncoprovocação com exercício em esteira, bem como comparar a influência da queixa sob a força muscular respiratória, qualidade de vida e perfil de atividade física das crianças. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo transversal e analítico, realizado com crianças de 6 a 12 anos em acompanhamento ambulatorial. Resultados: Foram incluídas no estudo 45 crianças com diagnostico de asma, sendo 12 sem queixas respiratórias ao exercício, alocadas no grupo QN e 33 com pelo menos uma queixa compondo assim o grupo QP. Vinte e duas crianças (48,8%) apresentaram queda de VEF1 maior ou superior que 10% em qualquer dos tempos da espirometria. Não houve diferença significativa entre os grupos com e sem queda maior ou igual que 10% do VEF1 pós exercício quanto as queixas respiratórias (p=0,314), controle da asma (p=0,189), perfil de atividade física (1,000). O grupo QP apresentou piores resultados que o grupo QN. Sendo significativos quanto ao VEF1 aos 5 minutos, VEF0,75 aos 20 e 30 minutos e FEF 25-75 aos 10, 20, e 30 minutos. As crianças com queixa positiva apresentaram menores escores de qualidade de vida que o grupo queixa negativa em todos os domínios com significância no domínio sintomas (p=0,037) seguido do domínio limitação das atividades (p=0,019). Conclusão: Não houve relação entre a queixa dos sintomas respiratórios e a resposta obtida no teste de broncoprovocação com exercício. Somente as queixas respiratórias não fornecem um diagnóstico preciso do BIE e testes objetivos são necessários para seu correto reconhecimento. As crianças queixosas apresentaram pior desempenho na espirometria pós exercicio e apresentaram pior qualidade de vida que seus pares em queixas. Desta forma, crianças asmáticas poderiam, assim, se beneficiar de intervenções multiprofisisonais por meio de programas de condicionamento físico

  • ERLÂNYO FRANCISCO DOS SANTOS VIEIRA
  • INFLUÊNCIA DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE A COMPOSIÇÃO CORPORAL EM DIFERENTES ESTÁGIOS MATURACIONAIS DE ADOLESCENTES NA CIDADE DE LAGARTO-SE
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 20/08/2019
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: O treinamento resistido (TR) é caracterizado pela execução de uma variedade de exercícios dinâmicos que podem ser realizados com pesos livres e/ou aparelhos, esses exercícios recrutarão a musculatura esquelética para que execute uma movimentação contra à resistência. OBJETIVO: Avaliar após 12 semanas de Treinamento Resistido seus efeitos sobre a composição corporal de escolares com idade entre 10 e 15 anos através da aferição do índice de massa corporal (IMC), circunferências da cintura e quadril e dobras cutâneas. METODOLOGIA: A amostra foi composta por adolescentes de ambos os sexos, sendo composto de 22 do sexo masculino e 24 do sexo feminino, que foram divididos em 2 grupos para cada sexo, um em estágio de maturação sexual púbere e o outro pós-púbere, ambos os grupos foram submetidos a uma avaliação antropométrica e a um Programa de Treinamento Resistido. Após as 12 semanas foram realizadas uma reavaliação. RESULTADO: Nos grupos de meninas púbere, tivemos um aumento pós intervenção nas variáveis dobra cutânea subescapular (8,00±2,40 para 9,50±2,32 p=0,01), circunferência da cintura (63,75±5,47 para 70,75±5,74 p=0,0001). Nos grupos de meninas, pós-púbere, tivemos um aumento pós intervenção nas variáveis massa corporal (53,65±7,96 para 54,70±7,86 p=0,01), dobra cutânea subescapular (11,18±4,85 para 14,09±5,22 p=0,0001), somatório das dobras TR+SE (27,90±9,64 para 30,27±7,96 p=0,02), circunferência da cintura (71,00±5,39 para 72,37±5,20 p=0,0001). Nos grupos de meninos púbere, tivemos um aumento pós intervenção nas variáveis Estatura (1,60±0,07 para 1,63±0,08 p=0,0001), dobra cutânea tricipital (7,18±3,60 para 10,45±4,08 p=0,0001), dobra cutânea subescapular (8,45±5,63 para 10,64±6,08 p=0,003), somatório das dobras TR+SE (15,63±8,64 para 21,09±9,59 p=0,0001) e circunferência do quadril (84,65±7,84 para 87,42±8,13 p=0,0001). Nos grupos de meninos pós-púbere, tivemos um aumento pós intervenção nas variáveis estatura (1,67±0,10 para 1,70±0,09 p=0,0001), dobra cutânea subescapular (7,75±3,45 para 10,25±4,20 p=0,004), somatório das dobras TR+SE (17,25±7,58 para 20,87±7,98 p=0,01) e circunferência do quadril (90,16±6,91 para 92,38±7,58 p=0,003). CONCLUSÃO: Podemos verificar que após 12 semanas de intervenção de TR, com meninos e meninas divididos em 2 grupos por sexo que estavam em estágio de maturação sexual púbere e pós-púbere apresentaram valores estáveis para as medidas antropométricas e índice de massa corporal. Para os parâmetros preditores de aumento de massa gorda e de doenças metabólicas (dobras cutâneas tricipital e subescapular, circunferência da cintura e quadril), o TR manteve algumas variáveis inalteradas e em outras foi evidenciado um aumento significativo em adolescentes saudáveis.

  • ANDERSON MELO DE ALMEIDA
  • PERCEPÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA EM CADEIRANTES PRATICANTES OU NÃO DE ESPORTES
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 20/08/2019
  • Dissertação
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  • O esporte tem como objetivo trazer aos seus participantes, a prevenção de doenças melhorando a qualidade e o estilo de vida. De fato, são poucas as políticas existentes de esportes que são direcionadas à deficientes físicos cadeirantes e que contemplem suas realidades e necessidades. De acordo com o Censo Brasileiro 6,2% da população brasileira possui algum tipo de deficiência, isto equivale a cerca de 45,6 milhões de deficientes. Desta forma, buscou-se nos esportes, novos caminhos de interação desses indivíduos com a sociedade. O objetivo deste estudo é a comparação da percepção da qualidade de vida de cadeirantes que praticam esportes com os que não praticam. Foi realizado um estudo descritivo, de corte transversal, a amostra foi composta por 20 estudantes e pessoas que participam de algum projeto da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Foram aplicados dois questionários, um sócio demográfico e o Short Form Health Survey (SF-36). Na análise estatística foi utilizada a média e desvio-padrão e para a comparação das variáveis a ANOVA ONE WAY. Foram considerados significativos valores de p ≤ 0,05. Os resultados mostraram uma melhor percepção de qualidade de vida para os seguintes domínios: capacidade funcional, onde quem pratica obteve 43,94 ± 33,15 % e quem não pratica 11,86 ± 10,49%, F(1,19)= 9,26, p=0,007 e estado geral de saúde, onde quem pratica, 65,77 ± 27,68% e quem não pratica, 37,96 ± 17,82, F(1,19)=7,40, p=0,014. Conclui-se que a percepção da qualidade de vida de cadeirantes é melhor nos que praticam esportes.

  • SERGIO COSTA SANTOS
  • EFEITOS DA DURAÇÃO DO INTERVALO DE TEMPO PÓS-AQUECIMENTO SOBRE A EFICÁCIA DA PERFORMANCE TÉCNICO-TÁTICA EM ATLETAS DE BASQUETEBOL
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 14/08/2019
  • Dissertação
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  • No basquetebol não é permitido que o jogadores se aqueçam ou façam qualquer aitividade de manutenção do aquecimento a partir do momento que a partida é iniciada. Não é claro, portanto, se esse período de inatividade pode causar impacto sobre o desempenho de jogadores que venham a entrar em quadra somente no segundo quarto de jogo. A partir desse cenário pode-se levantar dois releventes questionamentos: quanto tempo um jogador substituto permance sentado no banco de reservas sem atividade, caso ele entre no jogo apenas no segundo quarto da partida? Em que medida esse período de inatividade poderia ser prejudicial a eficácia das ações tecnico-táticas durante a partida? A partir disso, essa disertação elaborada a partir de dois estudos, tem por finalidade é investigar os efeitos da duração do intervalo de tempo pós-aquecimento sobre a eficácia da performance técnico-tática em atletas de basquetebol. No estudo 1, foram analisados 126 jogos de quatro competições: Novo Basquete Brasil (NBB 2011/2012), American Cup 2017, Eurobasket 2017 e Afrobasket 2017. Foram calculados os percentis de cada variável, além da comparação entre competições e entre fases da competição (fase classificatória e playoffs). Os resultados, expressos como média±desvio-padrão (mediana), da duração do primeiro quarto, do intervalo entre o fim do aquecimento e o início da partida, e o intervalo entre o fim do aquecimento e o fim do primeiro quarto (min:s) foram de 17:47±02:08 (14:44), 02:05±00:36 (02:08) e 20:16±02:08 (20:23), respectivamente. No estudo 2, a amostra foi composta por 10 atletas em grupo único. Em três dias (definidos por ordem aleatória) separados por uma semana, os atletas compareceram ao ginásio para a realização de um jogo simulado (5 x 5) com 10 min de duração, em três condições: jogo sem aquecimento (JSA), jogo imediatamente após o aquecimento (JIME), e jogo 20 min após o aquecimento (JP20). Em cada jogo foi avaliada a eficácia da performance técnico-tático dos atletas através do Instrumento de Avaliação do Desempenho Técnico-Tático Individual no Basquetebol. Resultados não encontraram diferença estatística na Eficácia Geral entre JIME (157 ± 39), JP20 (137 ± 26) e JSA (140 ± 31) (p = 0,353). No entanto, a análise da inferência baseada na magnitude sugere que o intervalo é provavelmente prejudicial à eficácia. Conclui-se que o tempo de espera do jogador substituto que entra na partida apenas no segundo quarto ultrapassa 20 min, e que esse tempo de inatividade é possivelmente suficiente para causar prejuízos à performance.

  • ALICE CONRADO DE SOUZA
  • COMPARAÇÃO DO DESEMPENHO FÍSICO E RECUPERAÇÃO MUSCULAR ENTRE VEGETARIANOS E ONÍVOROS
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 28/02/2019
  • Dissertação
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  • A literatura não apresenta consistência quanto aos benefícios que a dieta

    vegana (VEGAN) e ovolactovegetariana (OVLA) podem provocar para o

    desempenho físico. Além disso, por VEGAN possuir baixa ingestão habitual de

    proteínas e aminoácidos, que são benéficos para recuperação após a dano

    muscular induzido por exercício (DMIE), pode ser prejudicial para a recuperação de

    atletas e praticantes de exercício. O objetivo deste trabalho é comparar o

    desempenho físico entre indivíduos fisicamente ativos aderentes a dieta OVLA,

    VEGAN e onívora (ONI) e a recuperação do DMIE entre alimentação VEGAN e

    ONI. Por isso foram desenvolvidos dois estudos. No estudo 1,

    ovolactovegetarianos, veganos e onívoros executaram testes de capacidade

    aeróbica, força e potência muscular; e responderam a recordatório alimentar para

    avaliação dietética. Houve diferença na ingestão energética (ONI: 1801 ± 377 vs.

    VEGAN: 2430 ± 632 kcal) e proteica (ONI: 1,73 ± 0,47 vs OVLA: 1,6 ± 0,39 vs

    VEGAN: 0,86 ± 0,35 g/kg de peso). VEGAN, OVLA e ONI apresentaram diferenças

    nos testes de força (i.e. força dinâmica máxima: 62 ± 25 vs 70 ± 12 vs 60 ± 27 kg),

    potência muscular (43,83 ± 7,41 vs 46,21 ± 10,28 vs 46,34 ± 11,99 cm) e

    capacidade aeróbica (15,82 ± 1,45 vs 15,62 ± 2,31 vs 14,48 ± 2,17 Km/h). No

    estudo 2, quatorze veganos e onívoros passaram por um protocolo de DMIE e

    foram avaliados antes, imediatamente após, 24, 48 e 72h com testes de salto

    vertical com contra movimento (Countermovement jump – CMJ), amplitude de

    movimento (ADM), concentração de creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase

    (LDH), dor muscular tardia (DMT) e circunferência da coxa (CCx). A dieta VEGAN

    apresentou redução de 4% no CMJ, enquanto ONI aumentou o salto em 6%. E

    maior DMT foi encontrada para VEGAN nas 24h e 72h após DMIE (p ≤ 0,05). Houve

    menor ingestão de proteínas e aminoácidos pelos veganos (ONI: 128,94 ± 45,58

    vs. VEGAN: 56,88 ± 13,22). Contudo, a condição física de OVLA e VEGAN não é

    afetada pela ingestão diferenciada de nutrientes. No entanto, ao submeter a DMIE,

    VEGAN pode apresentar prejuízos na recuperação muscular.

  • WALESKA DOS SANTOS
  • ANÁLISE DAS RESPOSTAS FISIOLÓGICAS E METABÓLICAS ENTRE DOIS TIPOS DE TREINAMENTO EM RATOS WISTAR.
  • Data: 28/02/2019
  • Dissertação
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  • Treinamentos físicos são alternativas para promoção da saúde e manutenção dobem-estar. Dentre os variados tipos de treinamento, existem o treinamentocontínuo moderado, o qual possui benefícios bastante estabelecidos na literatura;e o treinamento intervalado de alta intensidade, o qual também aponta melhorias.Nesse sentido, é relevante avaliar as variáveis de alterações corporaisdecorrentes desses dois treinamentos físicos, possibilitando assim, umaprescrição mais eficaz. Contudo, existem lacunas acerca do efeito dessesexercícios, sobretudo utilizando os protocolos específicos desta pesquisa. Sendoassim, o objetivo geral desta, foi analisar diferentes métodos de treinamento,como agentes moduladores fisiológicos e metabólicos em ratos Wistar. Paratanto, esse trabalho contou com o seguinte objetivo específico: analisar asrespostas fisiológicas e metabólicas de oito semanas do Treinamento Intervaladode Alta intensidade (HIIT) e do Contínuo de Intensidade Moderada (CM) em meiolíquido de ratos Wistar, através da quantificação de marcadores de lesão tecidual,estresse oxidativo e do perfil glicêmico. Como resultados principais foramrevelados que os treinamentos apontaram para uma lesão tecidual aguda (emfunção das elevadas concentrações da creatina quinase no grupo que fez o HIIT(GHIIT) em relação ao grupo sedentário (GSED) p=0.0008; bem como, devido alactato desidrogenase ser aumentada nos grupos treinados (GHIIT e GCM) emrelação ao GSED, (p=0.006), em contrapartida, o GHIIT aumentou as sulfidrilashepáticas não oxidadas em relação ao GCM (p=0.03); a glicemia estava maisestável no GCM em relação ao GHIIT (p= 0.0002). Conclui-se então, que osprotocolos de HIIT e CM utilizados neste estudo, resultaram em respostasequilibradas quanto aos aspectos morfológicos e funcionais de ratos Wistar.

  • ÉRIK DE CERQUEIRA WANDERLEY
  • RESPOSTAS HEMODINAMICAS NA VIGÍLIA E SONO DE MULHERES HIPERTENSAS APÓS UMA SESSÃO DE TAE KWON DO.
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 28/02/2019
  • Dissertação
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  • Introdução: O Tae kwon do, arte marcial coreana com mais de 80 milhões depraticantes em todo o mundo. Contudo, pouco se sabe sobre seu efeito nasrespostas cardiovasculares de mulheres hipertensas. Objetivo: Analisar o efeitoagudo de uma sessão de Tae Kwon do nas respostas cardiovasculares demulheres hipertensas. Métodos: 23 mulheres (60,8±6 anos) hipertensas,previamente tratadas pela forma medicamentosa, foram submetidas a umasessão controle e Tae kwon do composto por exercícios tradicionais demovimentos balísticos de ataque e defesa em posições e movimentos querequerem coordenação e controle postural. Foram avaliadas as variáveiscardiovasculares como pressão arterial e frequência cardiaca em um período de24 horas, vigília e sono pela monitorização ambulatorial após o Tae kwon do e ocontrole. Resultados: A análise demonstrou que o Tae kwon do, comparadocom o controle, mantem a pressão arterial sistólica mais baixa em 10,5mHg atéseis horas após o estimulo, reduz a PAD em 5,6 mmHg 75 min após o estimulotão como mantem a frequência cardiaca mais alta em 6bpm até quatro horas. Navigília e sono não foram encontradas diferenças entre o Tae kwon do e ocontrole. Conclusão: o comportamento da pressão arterial e frequência cardiacaapós uma sessão de Tae kwon do demonstra que essa modalidade pode seradotada como forma auxiliar a forma medicamentosa no controle da pressãoarterial em mulheres hipertensas.

  • ANGELO DE ALMEIDA PAZ
  • Avaliação do efeito hemodinâmico pós-exercício em diferentes intensidades de treinamento em atletas depowerlifiting paralímpicos
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 28/02/2019
  • Dissertação
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  • Objetivos: Essa dissertação foi desenvolvida a partir de dois estudos com osobjetivos: Estudo 1 – Analisar as respostas hemodinâmicas agudas geradas pordois diferentes métodos de treinamento no powerlifting paralímpico, verificar seocorre risco de sobrecarga cardiovascular e efeito hipotensor em até 60 minutosapós o término da sessão de treino; Estudo 2 – Comparar as variáveishemodinâmicas e se ocorre efeito hipotensor em atletas do powerliftingconvencional e atletas do powerlifting paralímpico submetidos a uma sessão detreinamento de força máxima com 5 séries de 1 RM no exercício supino.Métodos: A amostra do Estudo 1, foi composta por 10 atletas masculinos depowerlifting paralímpico (PP) (idade 25,4 ± 3,3 anos; massa corporal 70,3 ± 12,2kg) com no mínimo 1 ano de experiência e classificados oficialmente pelo ComitêParalímpico Brasileiro (CPB). No Estudo 2, a amostra foi representada pelosatletas do Estudo 1 para compor o grupo 1(PP), acrescida de 10 atletasmasculinos (conventional powerlifting) para compor o grupo 2(PC), semdeficiências físicas (idade 24,4 ± 1,5 anos; massa corporal 80,7 ± 6,8 kg) comexperiência de no mínimo seis meses de treinamento. Na 1a semana dos doisestudos, foi realizada a determinação da carga de treino através do teste de 1RMpara os atletas PP e, na 3a semana do Estudo 2 para o grupo PC. Na 2a e 3asemanas do Estudo 1, os atletas foram submetidos aos treinos de 5 series de 5repetições (a 90% de 1RM) e 5 séries de 3 repetições (a 95% de 1RM),respectivamente. Na 2a semana do Estudo 2, o grupo PP treinou 5 séries de 1repetição (a 100% de 1RM) e o grupo PC fez o mesmo treino na 4a semana desseestudo. A pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) foram medidas antesdo treino, imediatamente após a sessão de treino e, nos momentos 5’, 10’, 20’,30’, 40’, 50’ e 60 minutos após cada sessão de treinamento em todos os atletas(PP e PC). Resultados: No Estudo 1 verificou-se que houve diferençassignificativas na PAS com reduções em relação aos valores de repouso(PAS=124,2±3,3) após as sessões de treino com 5x5RM nos momentos: 20minutos (PAS=117±12,5; p=0,019; -7,2mmHg), 30 minutos (PAS=114±9,2;p=0,001; -10,2 mmHg), 40 minutos (PAS=113±7,7; p=0,001; -11,2 mmHg) e 50minutos (PAS=113±6,3; p=0,001; -11,2 mmHg). Em relação ao método 5x3RM
    v
    hove redução aos 10 minutos (PAS=116±12,2; p=0,031; -8,2mmHg), 20 minutos(PAS=117±11,8; p=0,047; -7,2mmHg), 30 minutos (PAS=116±10,1; p=0,034; -8,2mmHg) e 50 minutos (PAS=114±6,6; p=0,004; -10,2mmHg), apresentandoEHP nos respectivos momentos dos treinos. No Estudo 2 para PAS, houvediferenças significativas com efeito hipotensor (EHP) para o grupo PP aos 60minutos (110,0±9,9 mmHg com a redução de 17mmHg em relação aos valores derepouso, p=0,028). Em relação aos demais momentos e em relação ao grupo PCnão houve efeito hipotensor. Conclusão: De acordo com os resultadosalcançados nos dois estudos pode-se concluir que ocorre o EHP nos trêsmétodos investigados para o grupo PP. Porém, nos métodos de 5x5RM e 5x3RMo efeito hipotensor (EHP) ocorre mais precocemente (de 10’ a 50’) se comparadoao método de 5x1RM que necessitou de 60 minutos para promover o EHP ematletas de elite de powerlifting paralímpico após uma sessão de treino.

  • LORRANY DA ROSA SANTOS
  • EFEITOS DE 12 SEMANAS DE TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE FATORES DE RISCO CARDIOVASCULARES EM ADOLESCENTES ESCOLARES
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 27/02/2019
  • Dissertação
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  • A incidência de fatores de risco cardiovasculares (FRC) tem aumentado consideravelmente na população mundial, contribuindo para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DC) e mortalidade de indivíduos em idade ainda produtiva. Tais fatores podem ser desenvolvidos desde a infância e adolescência, porém, ainda são escassos estudos que versem sobre a presença de FCR em idades precoces. Como forma de tratamento e/ou prevenção dos FRC’s destacam-se o uso de medicamentos (método farmacológico) e a prática de exercício físico (método não-farmacológico). Dentre as diferentes modalidades de treinamento têm-se destacado na literatura, a prática do exercício resistido enquanto capaz de promover ajustes benéficos nos parâmetros hemodinâmicos, antropométricos, lipídicos e glicêmicos dos indivíduos. Porém, são poucos estudos que envolvam avaliar os efeitos do exercício resistido e sua influência sobre os FRC em adolescentes. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos da indução um programa de treinamento resistido (PTR) durante doze semanas sobre FRC em adolescentes. Participaram da pesquisa 122 adolescentes com idade entre 10-19 anos de ambos sexos divididos em dois grupos: Grupo Controle (GC) e Grupo Intervenção (GI). Foi realizada coleta sanguínea e avaliação de medidas antropométricas antes e após o período de doze semanas de PTR em ambos grupos. Após as 12 semanas de intervenção do PTR na população de adolescentes os resultados indicaram que este promoveu no GI uma redução nas variáveis Triglicerídeos (- 1,72%), LDL (-5,42%), no-HDL (-5,48%), glicemia (-6,30%), PAS (-10,09%) e PAD (-15,38%), bem como um aumento na variável peso corporal (+1,72%). Estes resultados sugerem que o PTR pode ser utilizado para a manutenção da saúde e/ou redução de FRC em indivíduos com idades precoce. Conclui-se 12 semanas de intervenção do PTR foram suficientes para apresentar diferenças significativas na população de adolescentes avaliadas demonstrando a importância do PTR em ambientes escolares. Visto que o PTR quando preconizado desde a adolescência e de forma orientada, pode prevenir o desenvolvimento de diversas doenças crônico degenerativas na vida adulta.

  • ANDRES ARMAS ALEJO
  • AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL E HEMODINAMICA DE ATLETAS DE BOXE EM SITUAÇÃO PRE - COMPETITIVA E DE TREINO.
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 27/02/2019
  • Dissertação
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  • Introdução: A presente pesquisa foi dividida em dois estudos. Estudo 1,Objetivo: analisar o efeito dos parâmetros ansiogênicos em atletas de boxemasculino. Metodologia: Participaram do estudo 35 atletas adultos e, 60 Juvenis,deste último grupo foram 38 não medalhistas (Grupo Juv-NM) e 22 medalhistas(Grupo-Juv-Med), com idade média de 17,5±0,50 anos, Já nos Adultos (atletasacima de 18 anos), foram 11 não medalhistas (Grupo Adul-NM) e 24 medalhistas(Grupo Adul-Med). Foi utilizado o questionário de ansiedade o CSAI-2.Resultados: Ambos os grupos foram classificados com baixo nível de ansiedadecognitiva 15,92±5,20 (Grupo-NM), 12,77±2,62 (Grupo-Med), ansiedade somática14,03±4,6320 (Grupo-NM), 12,55±2,46 (Grupo-Med) e com nível alto deautoconfiança 29,42±4,82 (Grupo-NM), 31,59±4,24 (Grupo-Med), indicandodiferença significativa somente na ansiedade cognitiva. Estudo 2, Objetivo:Avaliar o efeito da recuperação pós treino sobre indicadores hemodinâmicos ematletas de boxe. Metodologia: participaram oito atletas de Boxe do sexomasculino (idade: 23 ± 3,83 anos, estatura: 1,75 ± 0,09 cm; massa corporal: 68,43±12,51 Kg); com experiência mínima 12 meses, submetidos a uma sessão detreino de aproximadamente 120min e utilizaram-se três diferentes métodos derecuperação: recuperação passiva (RP), o Dry Needling (DN) e Imersão em águafria (CW). Foram avaliados indicadores hemodinâmicos antes, logo após, com 5 ́,10 ́, 20 ́, 30 ́, 40 ́, 50 ́, e 60 ́ após treino. Resultados: A pressão arterial sistólica ea frequência cardíaca foram as de maior significância no período pós-exercícioquando comparadas ao período de repouso (pré-exercício), (P<0,05), e apósrecuperação. Conclusão: O estudo 1, indica que a autoconfiança pode interferirnos níveis de ansiedade, tendo em vista que boxeadores medalhistas sãopropensos a apresentarem menos ansiedade cognitiva que os não medalhistas eque ambos os grupos apresentam níveis altos de autoconfiança. O estudo 2,indica que a utilização de diferentes tipos de recuperação pós-treino visando acompetição tendem a interferir no efeito hemodinâmico em atletas de boxe.

  • WÉLIA YASMIN HORACIO DOS SANTOS
  • Avaliação de métodos de recuperação sobre indicadores mecânicos, bioquímicos, de imagem e na dor no powerlifting paralímpico
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 26/02/2019
  • Dissertação
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  • Introdução: O Powerlifting é um esporte caracterizado por elevadamanifestação da capacidade física e durante o processo treinamento o usofrequente de cargas altas, impactam os mecanismos de recuperação. Objetivo:Avaliar os efeitos de diferentes métodos de recuperação pós treino sobreindicadores mecânicos, bioquímicos, de imagem e da dor em atletas depowerlifiting paralímpic Métodos: Trata-se de um estudo do tipo crossover, ondeforam recrutados doze atletas competidores a nível nacional (idade 25,40±3,3anos e peso: 70,30±12,1 quilos). Foi avaliada a presença de edema muscular,limiar de dor por pressão, marcadores bioquímicos sanguíneos (citocinas) emedida de desempenho (contração isométrica máxima) pré, imediatamente pós,2, 24 e 48 horas após a intervenção através de Passive Recovery (PR), DryNeedling (DN) e Cold Water (CW) Resultados: Houve aumento do edemaimediatamente pós exercício, e que o DN reduziu o edema após 24 horas, houvetambém redução da dor no DN e CW quando comparados ao PR, nas 2 horas.Houve equilíbrio das intervenções e 24 e 48 horas PR e DN apresentarammenores níveis de dor. Já a força isométrica máxima apresentou melhora após48 horas de aplicação com CW. Em contraponto as análises dos marcadoresbioquímicos não apresentaram resultados significativos nos momentos emrelação aos métodos de recuperação. Conclusão: Conclui-se que asintervenções alteram alguns aspectos da recuperação local, como o edema e ador, porém ainda existem efeitos sistêmicos a serem elucidados. Além disto, ométodo CW foi superior aos outros métodos no momento 24 horas e que ométodo DN apresentou melhores resultados no momento 48 horas.

  • WENDEL DE OLIVEIRA MOTA RIBEIRO
  • ANÁLISE DE DESEMPENHO EM JOGOS DE WHEELCHAIR PARA-BADMINTON
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 26/02/2019
  • Dissertação
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  • O para-badminton é uma modalidade ainda jovem no contexto esportivo mundial. Muito em função disso, apresenta um campo aberto para as ciências do esporte. Um dos aspectos mais destacados atualmente nas ciências do esporte é a análise de desempenho, pois a mesma da suporte para que técnicos e atletas possam traçar as estratégias de treinos e de competição a fim de obter o melhor resultado possível. Em função disso, essa dissertação, organizada em dois estudos independentes, que teve como objetivo analisar as características temporais e técnicas, além de definir quais os níveis dos games e ações realizaram os vencedores dos jogos de para-badminton nas classes WH1 e WH2, durante I Etapa do Campeonato Brasileiro de Para-Badminton 2018. Mesmo considerando que no paradesporto o número de atletas não seja tão grande, no estudo 1, foram filmados 23 jogos, das classes (WH1: n = 15; WH2: n = 10), compostas pela elite de atletas do wheelchair para-badminton brasileiro na modalidade simples masculino na principal competição nacional, resultando no registro e análise de 6.807 golpes, de cada um dos tempos de rali e intervalos de descanso. Foi realizada a comparação das variáveis técnicas e temporais entre as classes, utilizando o teste t para amostras independentes ou o teste U de Mann-Whitney. Como resultados identificamos que, considerando as variáveis temporais: carga de trabalho, densidade de trabalho, tempo total e tempo de rali, os jogos da classe WH2 foi mais intensos que a WH1 (p<0,05; ES: grande). O golpe net-shot foi o único que apresentou diferença entre as classes, com valor maior para a WH2 (p < 0,001 ; ES: grande). Os golpes clear e net-lift correspondem aproximadamente a dois terços de todos realizados por ambas as classes. A parte da frente da quadra foi a mais vulnerável, através dos pontos vencedores de drop-shot (WH1 = 28%) e net-shot (WH2 = 24%). No estudo 2, foram analisados 52 games, da mesma amostra do estudo 1, acrescentando 2 jogos na classe WH2, em seguida, de forma inédita foi realizada a classificação de três tipos de níveis de games (equilibrado, desequilibrado e muito desequilibrado), através da diferença de placar e da análise de cluster, já para estimar a o quanto cada ponto vencedor influenciou no resultado dos games, foi utilizada a regressão logística binária, além disso, análise discriminante foi realizada para verificar quais variáveis melhor discriminavam os vencedores. Por fim, foram categorizadas e classificadas sequências táticas dos três últimos golpes executados (golpe-resposta-ponto vencedor), de acordo com as zonas de destino dos golpes. Quanto aos resultados do nível dos games, o nível desequilibrado foi o mais frequente para ambas as classes. O net-lift (OR = 2,9), ponto vencedor gerado por net-lift (OR = 6,8) e ponto vencedor gerado por drop-shot (OR = 4,8) foram as variáveis que melhor estimaram as chances de vitória nos games. A análise discriminante ratificou a importância do net-lift como fator diferencial para a vitória (CE = 0,33; p = 0,001). Concluímos que as classes WH1 e WH2 diferenciam quanto a intensidade do jogo e a maior utilização do net-lift ao longo do game e os pontos vencedores obtidos através dos golpes net-lift e drop-shot são os fatores que melhor estimam as chances de vitória. Por fim, as respostas táticas para zona do meio da quadra, levando em consideração o golpe adversário podem aumentar as chances de vitória.

  • MARIA JAQUELINE ALMEIDA RODRIGUES
  • Atividade Física e Consumo Alimentar em Adolescentes: Estudo CRiS_Adolescentes
  • Data: 26/02/2019
  • Dissertação
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  • Introdução: Fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais potencializam os danos à saúde, sugerindo estudos de monitoramento. Objetivo: Verificar fatores associados à condição alimentar e biológica em adolescentes de Sergipe. Métodos: Este estudo trata-se de uma análise de levantamento epidemiológico com delineamento transversal, com uma amostra representativa de estudantes da Rede Pública Estadual de Sergipe, composta por 4151 escolares, com idade entre 14 e 19 anos. Os dados foram coletados mediante questionário auto administrado, Global School – Based Student Health Survey. Em decorrência da quantidade de variáveis, optou-se por apresentar dois estudos. No primeiro, as variáveis dependentes foram consumo de frutas e verduras e consumo de refrigerante; já no segundo estudo a variável desfecho foi a relação cintura/estatura. Foi analisado a associação destas variáveis com fatores demográficos, socioeconômicos e comportamentais de acordo com o sexo. Para os estudos, utilizou-se a regressão logística binária bruta e ajustada para a associação entre os desfechos e as variáveis independentes. Resultados: No primeiro estudo o percentual de consumo inadequado de frutas e verduras foi de 87,3% e mostrou-se associado, nas meninas, ao local de residência (OR=0,78; IC95%= 0,61-0,99), chefe de família (OR=1,81; IC95%= 1,17-2,78) e nível de atividade (OR=0,56; 0,41-0,76), e nos meninos à escolaridade paterna (OR=1,66; IC95%= 1,25-2,45) e renda familiar (OR=1,72; IC95%=1,08-2,76). Ainda no mesmo, o percentual de consumo diário de refrigerante foi de 51,5% e mostrou-se associado, nas meninas, a faixa etária (OR=0,78; IC95%= 0,60-0,99), local de residência (OR=0,78; IC95%= 0,66-0,92), nível de atividade física (OR=0,76; IC95%= 0,60 – 0,97) e comportamento sedentário dias (OR=1,46; IC95%= 1,19-1,78), e nos meninos a escolaridade paterna (OR=1,78; IC95%= 1,25-2,54). No segundo estudo, a obesidade central mostrou-se associada, no sexo feminino, a faixa etária (OR=0,61; IC95%=0,42-0,89/OR=0,62; IC95%=0,47-0,82), turno escolar (OR=0,74; IC95%=0,56-0,97), com quem reside (OR=0,63; IC95%= 0,45-0,89/OR=0,58; IC95%=0,43-0,79) e comportamento sedentário (OR=0,75; IC95%=0,57-0,99), nos meninos a faixa etária (OR= 0,62; IC95%=0,44-0,88) e renda familiar (OR=1,83; IC95%=1,20-2,80). Conclusões: Foi evidenciado mais fatores associados ao sexo feminino. Também foi percebido que apenas os fatores comportamentais estiveram associados nas meninas. Nos meninos o fator socioeconômico foi presente em todas as análises. Ainda no estudo a idade foi um fator de risco importante para ambos os sexos. Assim, nossos achados fornecem suporte para a implantação de ações direcionadas à promoção do estilo de vida saudável na adolescência, que podem subsidiar ações no âmbito escolar, considerando o sexo e suas características.

  • MARCELO DANILLO MATOS DOS SANTOS
  • ANÁLISE DA AMPLITUDE DA PEGADA SOBRE INDICADORES NEURO MUSCULARES NO POWERLIFTING PARALÍMPICO
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 25/02/2019
  • Dissertação
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  • Objetivo: Avaliar a força muscular dinâmica e isométrica, taxa de desenvolvimento de força e atividade elétrica muscular em relação às diferentes amplitudes da pegada em atletas do Powerlifting Paralímpico (PP). Metodologia: Foram avaliados 12 atletas do PP participantes do projeto de extensão da Universidade Federal de Sergipe. Faixa etária (25,40±3,30 anos), massa corporal (70,30±12,15 Kg) e experiência (2,45±0,21 anos) no esporte. Competidores em nível nacional, classificados, e ranqueados entre os dez melhores de suas respectivas categorias. Para avaliação das forças dinâmica (FDM) e isométrica (FIM), velocidade, tempo, taxa de desenvolvimento de força (TDF) e atividade muscular, foram utilizados um Encoder linear, Sensor de força, e um Eletromiógrafo. A avaliação perdurou cinco semanas, sendo que há primeira semana foi destinada a familiarização e ao teste de uma repetição máxima 1RM. As demais semanas foram destinadas as avaliações com diferentes larguras da pegada; 1x, 1,3x, 1,5x da distância bi acromial (DBA) e 81,0 centímetro entre os dedos indicadores, que é o máximo permitido no esporte. Resultados: Estudo 1: Houve diferença significativa (p = 0,019) no aumento da velocidade 1,52 ± 0,36 m/s para força dinâmica máxima relativa com 25% da força dinâmica máxima com a largura da pegada de 1,5x da DBA, resultados significativos no tempo (ms) (p = 0,030) (p = 0,032) (p = 0,030) com a pegada de 1,5x DBA para força isométrica com 30%, 50% e 100% (187,44 ± 85,81 ms, 312,66 ± 142,92 ms, 626,00 ± 285,98 ms). Nenhuma diferença entre os tipos de força e atividade muscular para ambas as larguras da pegada. Estudo 2: Não houve diferença na FIM entre as diferentes larguras da pegada e as distâncias da barra ao peito DBP. A pegada de 1x DBA gerou mais FIM e TDF com a barra encostada no peito BP, contudo, houve uma tendência às pegadas de 1,3x DBA, 1,5x DBA e 81 cm gerarem mais FIM e TDF (10, 20, 30 cm DBP, 653,84 ± 256,62 N, 859,25 ± 293,95 N, 1130,28 ± 390,22 N e 20 cm DBP, 2029,22 ± 1753,37; 30 cm DBP 1609,66 ± 1555,00 N.m.s-1 ) Conclusão: A largura da pegada de 1,5x DBA proporcionou aumento na FDM e FIM, velocidade, tempo para máxima força, maior ativação do peitoral maior parte esternal (PME) e deltoide anterior (DA). As pegadas de 1,3x DBA, 1,5x DBA e 81 cm promoveram FIM em relação à 10, 20, 30 cm DBP. Exceto para FIM BP onde a pegada de 1x DBA promoveu a maior FIM. A pegada de 1x DBA aumentou a TDF com BP e com 10 cm DBP, para 20 e 30 cm DBP as pegadas 1,3x DBA e 1,5x DBA geraram mais TDF no PP.

  • TANISE PIRES MENDONÇA
  • ANÁLISE AGUDA DO TREINO DE FORÇA COM REPETIÇÃO PARCIAL E TOTAL EM ATLETAS DO POWERLIFTING PARALÍMPICO
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 22/02/2019
  • Dissertação
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  • RESUMO:Introdução: O Powerlifting Paralímpico é um esporte no qual a força dos membrossuperiores é avaliada, sendo o supino adaptado o único movimento realizado. Otreino visa o ganho de força, que usa a amplitude de movimentos como uma dasvariáveis para o desenvolvimento da força máxima.Objetivo: Avaliar o efeito de uma sessão treino com repetições parciais (130%1RM) e totais (90% 1RM) sobre o índice de fadiga (IF), o pico de torque (PT), tempoaté o Pico de Torque (Tempo), taxa de desenvolvimento de força (TDF), aespessura muscular (USG) e a ativação dos músculos envolvidos (EMG) em umasessão de treino tradicional e parcial (boards) do Powerlifting Paralímpico (PP).Participaram 12 atletas de nível nacional do PP, durante três semanas (com28,60±7,60 anos, 71,80±17,90 kg) e com experiência de treino mínima de 12meses. Foi realizada uma ANOVA (Two Way) para medidas repetidas, e Post Hocde Bonferroni, com p < 0,05.Resultado: Não foram encontradas diferenças significativas nos indicadores deforça, (IF: 76,12 e 61,02; TDF: 640,43 e 602,78; Tempo: 0,72 e 0,64 e PT: 1119,68e 771,63N) nas condições com repetições parcial e total respectivamente. Comrelação a ativação muscular mensurada através do EMG que não houve diferençassignificativas entre os músculos avaliados durante os exercícios. Já no edema naporção Clavicular do Musculo Peitoral Maior (3,03 e 3,34 Cm, p=0,001) e PorçãoEsternal (2,97 e 3,33 Cm, p=0,001) houve diferenças significativas entre asintervenções com repetições parciais e totais respectivamente.Conclusão: O treino com uma carga maior e com repetições parciais tendem apropiciar um edema maior, que tende a proporcionar uma fadiga aumentada porocasião do treino.

  • FLÁVIO VINICIUS FONSECA BARRETO
  • TENDÊNCIA EVOLUTIVA E ANÁLISE PREDITIVA NAS COPAS DO MUNDO DE FUTEBOL PROFISSIONAL MASCULINO (1930-2018)
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 14/02/2019
  • Dissertação
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  • No futebol moderno, as estatísticas de jogo são uma ferramenta importante para determinação de modelos preditivos de performance ou de resultado. O conhecimento desses modelos pode auxiliar treinadores no planejamento de treinos e jogos. Assim, essa dissertação, organizada em dois estudos independentes, analisou a tendência evolutiva da média de gols e estimar as chances de ocorrência de resultados a partir dos dados estatísticos de jogo nas Copas do Mundo de Futebol Profissional Masculino da FIFA (CMFIFA). No estudo 1, foram analisadas todas as 900 partidas das 21 CMFIFA realizadas entre os anos 1930 e 2018. Os dados foram organizados em: gols marcados e sofridos no primeiro tempo e final das partidas; e resultados parciais (primeiro tempo) e finais das mesmas (vitória, empate, derrota). Foram realizadas análises descritivas e de tendência para verificar a evolução da média de gols nas edições das CMFIFA estudadas. Foi realizada uma tabela cruzada a fim de verificar os placares finais dos jogos, seguida de uma análise de associação entre os resultados parciais (primeiro tempo) e finais de todas as partidas, e uma regressão logística multinomial para identificar a razão de chance de vitória final a partir dos resultados parciais (primeiro tempo). Os resultados mostraram uma tendência polinomial da média de gols (p ≤ 0,01; r = 0,34) com a maior média para a CMFIFA Suíça 1954 (5,23 ± 2,86) e a menor média para a CMFIFA Itália 1990 (2,1 ± 1,56). Em 64% dos jogos os placares terminaram entre 0x0 e 2x1. Equipes que terminaram o primeiro tempo vencendo obtiveram vitória em pelo menos 70% dos jogos, sendo que nunca uma equipe perdeu a partida quando o resultado do primeiro tempo foi de vitória por ≥2 gols de diferença. Por outro lado, perder no primeiro tempo aumentou em mais de 100 vezes a chance de perder a partida (OR = 102,6; p < 0,01). No estudo 2, analisamos as estatísticas de jogo oficiais de todas as 384 partidas das CMFIFA África do Sul 2010, Brasil 2014 e Rússia 2018. Foram incluídas no modelo cinco variáveis independentes categorizadas a partir da mediana (posse de bola efetiva, cartões vermelhos, finalizações efetivas (%), relação finalizações/gols (%) e resultado do primeiro tempo). Logo após foi realizada análise de regressão multinomial tendo como desfecho os resultados finais das partidas (vitória, empate e derrota). O modelo foi capaz de predizer acima de 70% dos resultados em geral, passando dos 80% em predições de resultados de vitória. As chances de sucesso (vitória no jogo) foram maiores em 50 vezes com vitória no primeiro tempo, em 14 vezes com a relação finalizações/gols >7,7%, e em quatro vezes caso não recebam cartões vermelhos. Concluímos que as médias de gols das CMFIFA possuem uma tendência ondulatória; há prevalência de placares ≤3 gols; vitória parcial é associada à vitória final e derrota parcial aumenta a chance de derrota no final do jogo; vitória parcial, não tomar cartões vermelhos e ter uma melhor relação gols/finalizações representam maiores chances de vitória no final das partidas.

  • SAULO DA CUNHA MACHADO
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO INTERNACIONAL DE FUNCIONALIDADE, REPRODUTIBILIDADE DO TESTE DE ESTABILIDADE DINÂMICA E ASSOCIAÇÃO ENTRE VALÊNCIAS FÍSICAS E QUALIDADE DE VIDA DE INDIVÍDUOS COM OSTEOARTRITE DE JOELHO.
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 24/01/2019
  • Dissertação
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  • Introdução: A funcionalidade é a capacidade de realizar as atividades de vida diária, respeitando elementos do corpo, suas funções e estruturas, além de fatores ambientais e estruturais, onde qualquer condição de saúde, como a osteoartrite de joelho, pode provocar redução da mesma, associada com influência negativa na qualidade de vida e capacidade física. Nesse contexto foram confeccionados três manuscritos utilizando como prerrogativa relacionar as avaliações de joelho com a funcionalidade, apresentar a confiabilidade do instrumento de avaliação de estabilidade de membros inferiores e gerar uma associação entre qualidade de vida e valências físicas. O Estudo 1 teve como objetivo relacionar os itens avaliados em diversos instrumentos e ferramentas de quantificação de condições relacionadas a articulação do joelho com a Classificação Internacional de Funcionalidae (CIF). Foram codificados avaliações de indivíduos com osteoartrite de joelho através da CIF. Verificou-se que a mobilidade foi a principal categoria relacionada na codificação dos instrumentos e nenhuma das avaliações contemplaram todos os fatores da funcionalidade. O Estudo 2 teve como objetivo verificar a reprodutibilidade de uma avaliação da estabilidade dinâmica de membros inferiores com adaptação para indivíduos com osteoartrite de joelho. Um sistema de suspensão parcial tracionou 10% do peso corporal e foi realizado o Lower Body. Através da análise dos testes estatísticos, pode-se concluir que realizar do teste com as adaptações para avaliação da estabilidade dinâmica de membros inferiores em mulheres que apresentam osteoartrite de joelho é reprodutível. Já o Estudo 3 teve como objetivo verificar se há relação entre valências físicas e qualidade de vida em mulheres com osteoartrite de joelho. Para isso foi realizado análises de regressão com os resultados de testes de valências físicas com o questionário de qualidade de vida específico para osteoartrite de joelho. Os resultados demosntraram que há uma relação entre todas as valências físicas analisadas e o questionário de qualidade de vida, além disso foi possível criar uma fórmula de regressão com essas variáveis. Com isso, podemos então compreender a caracterização de indivíduos com osteoartrite de joelho e gerar relações práticas.

  • LUÍS FERNANDO SOUSA FILHO
  • EXERCÍCIO FÍSICO E DOR LOMBAR CRÔNICA
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 08/01/2019
  • Dissertação
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  • Introdução: O exercício físico é um dos componentes mais importantes na prevenção e no tratamento da dor lombar crônica. Objetivo geral: Avaliar a efetividade e os fatores que influenciam a prática de exercícios específicos em indivíduos com dor lombar crônica. Para alcanças esse objetivo, três estudos foram desenvolvidos. Objetivo do estudo 1: Analisar a influência de fatores clínicos, físicos e psicossociais no tempo de caminhada dos indivíduos com dor lombar crônica. Achados do estudo 1: Somente a percepção de ansiedade limitou o tempo total de caminhada desses indivíduos. Fatores clínicos, como a intensidade da dor, e fatores funcionais, como o escore de incapacidade, não limitaram o tempo de caminhada. Objetivo do estudo 2: Elaborar um protocolo de estudo investigando o efeito da adição de exercícios neurodinâmicos a exercícios de extensão em indivíduos com dor lombar crônica irradiada para a perna. Achados do estudo 2: O protocolo de estudo foi elaborado e publicado em periódico internacional. Objetivo do estudo 3: Verificar a efetividade da adição de exercícios neurodinâmicos a exercícios de extensão em indivíduos com dor lombar crônica irradiada para a perna. Achados do estudo 3: Não foi observada diferença entre os exercícios combinados e o exercício de extensão isolado após a intervenção na maioria dos desfechos. No acompanhamento, um mês após o fim das intervenções, foi observado que o grupo que fez somente os exercícios de extensão melhoraram mais que os indivíduos que fizeram esses exercícios combinados com os neurodinâmicos. Conclusão: O único fator que limitou a prática da caminhada em indivíduos com dor lombar crônica foi a ansiedade e a adição de exercícios neurodinâmicos a exercícios de extensão não foi efetiva.

2018
Descrição
  • IZABELLA FONTES DOS REIS
  • DETERMINANTES DA DISTÂNCIA PERCORRIDA NO TESTE DE CAMINHADA DE SEIS MINUTOS NA ALTA HOSPITALAR DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 30/08/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: O teste de caminhada de seis minutos (TC6) vem sendo considerado o padrão de referência na avaliação da capacidade funcional de diversas populações. A distância percorrida nesse teste é usada como uma medida para avaliar o risco de hospitalização, mortalidade e o prognóstico funcional de pacientes cardíacos. Objetivo: Identificar quais os fatores determinantes da distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DTC6) no momento da alta hospitalar de pacientes com insuficiência cardíaca e estabelecer uma equação de referência para o cálculo da DTC6 prevista nesta população. Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo clínico do tipo descritivo e tranversal. A amostra foi composta por pacientes com insusficiência cardíaca classes funcional de I a III. Foram coletados os dados: idade; sexo; IMC (índice de massa corporal); fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE); delta da frequencia cardíaca (entre a inicial e final do TC6), hemoglobina; glicemia em jejum; etiologia da doença; tempo de diagnóstico; tempo de internamento; presença de fatores de risco para doenças cardiovasculares e presença de infecção durante o internamento. A força muscular do movimento de extensão de joelhos foi avaliada por dinamometria, a qualidade de vida com o questionário Perfil de Saúde de Nottingham (PSN), o nível de atividade física prévio pelo Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) e a DTC6. Resultados: Sessenta pacientes fizeram parte da amostra final sendo 58,3% do sexo masculino; com idade média de 56,23±10,44 anos. A média da DTC6 foi 393,16±42,80 metros. As variáveis selecionadas da análise multivariada foram: IPAQ (p=0,017), Dinamometria Média Total (p=0,001), PSN total (p=0,021) e Idade (p=0,046), com R=0,74 e R²=0,55 com p <0,05. A equação derivada da análise multivariada foi DTC6= 353,436 + IPAQ (11,628) + Dinamometria Média Total (1,582) – PSN escore total (0,197) – Idade (0,776). Conclusão: Neste estudo os determinantes da DTC6 foram: IPAQ, Força muscular isometrica máxima de extensão de joelhos, PSN total e Idade. Foi possível com este estudo gerar uma equação preditiva para a DTC6 na alta hospitalar de pacientes com insuficiência cardíaca.

  • ANA CLAUDIA SANTOS SILVA GUIMARÃES
  • ATIVIDADE FÍSICA EM DIFERENTES CONTEXTOS EM ESCOLARES DO NORDESTE DO BRASIL, 2011 E 2016
  • Data: 28/06/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: O Nível Insuficiente de Atividade Física (NIAF) resultante do tempo de Lazer, das aulas de Educação Física Escolar e do modo de Deslocamento constitui fator prejudicial à saúde dos adolescentes e pode estar associado a indicadores econômicos, sociais, demográficos e comportamentais. Objetivo: Analisar a prevalência e a associação do Nível Insuficiente de Atividade Física nos domínios do Lazer, da Escola e do Deslocamento em relação à fatores sociodemográficos e de comportamentos de risco em escolares do estado de Sergipe, Brasil, 2011-2016. Método: O estudo trata-se de dois levantamentos epidemiológicos com delineamento transversal, realizados em 2011 e 2016, com amostra representativa de escolares da Rede Estadual de Ensino de Sergipe, composta por 8143 adolescentes (2011=3992; 2016=4151), com idade entre 14 e 19 anos. O instrumento utilizado foi o Global School-based Student Health Survey (GSHS). O desenvolvimento originou dois estudos, cada qual com três variáveis dependentes relativas aos domínios de NIAF, sendo o primeiro associado com características sociodemográficas, e o segundo com comportamentos de risco à saúde. Os dados foram analisados na forma de estatística descritiva, aplicação do teste do Qui-quadrado para análise inferencial e a Regressão Logística Binária Bruta e Ajustada para associação entre as variáveis. Resultados: Houve elevada prevalência dos NIAFs entre os adolescentes. No estudo 1, o NIAF no Lazer foi associado com os estudantes do sexo feminino e do 3º Ano do Ensino Médio nos dois inquéritos, e com o turno diurno e a cor da pele branca apenas no ano de 2016. Com o NIAF Escolar verificou-se associação com o sexo feminino, do turno noturno e residentes da zona urbana em ambos os anos de pesquisa; com a cor de pele branca em 2011 e os de maior nível socioeconômico em 2016. O NIAF de Deslocamento foi significativo para o turno noturno, residentes da zona rural, com mães de nível superior de escolaridade e que possuíam renda familiar acima de 2 salários mínimos no ano de 2011; em 2016 manteve-se as mesmas chances com exceção da renda da família. No estudo 2, o NIAF no Lazer apresentou associação com a exposição ao comportamento sedentário nos dois inquéritos, com o fato de não fumar tabaco em 2011, e com os não usuários de drogas e que consumiam baixas porções de frutas no ano de 2016. O NIAF Escolar foi associado com o baixo consumo de frutas e o NIAF no Deslocamento com o não uso do tabaco. Conclusão: Foi evidenciado elevadas prevalências de NIAF entre os inquéritos e os domínios de Atividade Física se associam diferentemente com aspectos sociodemográficos e comportamentais, a depender das características, sendo o NIAF de Deslocamento o único domínio influenciado por aspectos econômicos.

  • JOSÉ CARLOS TAVARES JÚNIOR
  • Efeito de uma sessão de exercício isométrico sobre variáveis hemodinâmicas de mulheres hipertensas
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 28/06/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: A hipertensão arterial é uma das doenças que mais acomete a população adulta, e está associada a uma maior incidência de mortalidade por causas de doenças cardiovasculares. Diante disso, é sugerido uma modificação no estilo de vida como forma de tratamento e prevenção, sendo o exercício físico isométrico adjuvante no auxílio na diminuição de níveis pressóricos. Objetivo: analisar o efeito de uma sessão de exercício isométrico de sobre variáveis hemodinâmicas de mulheres hipertensas. Metodologia: A amostra foi composta por 10 mulheres hipertensas que realizaram duas sessões (sessão exercício isométrico e a outra sessão controle), a ordem das sessões foram feitas através de um sorteio e o intervalo entre as intervenções foi de 48h. A sessão de exercício isométrico foi realizada com 3x1min e intervalo de 90 segundos, com uma carga de 30% de 1RM. Enquanto que a sessão controle, as mulheres permaneciam na posição sentada e em silêncio por uma hora, após cada sessão a pressão arterial e frequência cardíaca foi aferida por um período de 24 horas pela monitorização ambulatorial da pressão arterial. Os dados foram analisados através da ANOVA de duas vias para medidas repetidas. Após foi realizado o teste pos hoc de SIDAK. Para análise da PAS e PAD vigília e sono foi aplicado test t stdent pareado. Resultados: Foi observado uma redução de 15,5 mmHg na PAS na condição exercício em relação a condição controle [F(3,4,31,16) =6,425; p<0,01; r=0,417] após 24h.Houve redução na PAD nos momentos 12 horas na condição exercício em comparação a condição controle [F(2,961,26,687) =2,601; p>0,05; r=0,224]. Ocorreu uma redução na PAM nos momentos 12 e 24 horas pós condição exercício em relação a condição controle [F(2,767,24,902) =1,984; p>0,05; r=0,181] respectivamente. Observou-se uma diminuição no duplo produto nos momentos 6 e 12 horas pós condição exercício em comparação a condição controle [F(2,508,22,574) =1,668; p>0,05; r=0,984] nessa ordem. Houve uma diminuição tanto da PAS vigília e sono (CC:135,00; CE:128,400 e CC:122,70; CE:116,60) na devida ordem, quanto na PAD vigília e sono (CC:76,20; CE:72,80; CC:63,40; CE:59,90) No que se refere a condição exercício a condição controle. Conclusão: O exercício isométrico mostrou-se eficiente para reduzir a PAS, PAD, PAM, DP, ademais o mesmo diminuiu a PAS e PAD de vigília e sono de mulheres hipertensas.

  • HORTENCIA MARIA SANTOS DE MELO
  • PRÁTICA ESPORTIVA DE SERVIDORES DE UMA UNIVERSIDADE FEDERAL: FACILITADORES E BARREIRAS
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 26/06/2018
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A motivação para a prática esportiva tem sido objeto frequente de estudos. Ainda que os servidores de universidades tenham maiores possibilidades de acesso a informações atualizadas sobre os benefícios do esporte para a saúde, pouco se sabe sobre sua prática, assim como o reconhecimento de barreiras, torná-los fisicamente ativos. OBJETIVOS: Identificar os fatores motivadores e as barreiras para a prática de atividades físico-esportivas de servidores de uma universidade federal. MÉTODOS: Trata-se de um estudo descritivo e transversal. A amostra foi composta por 431 servidores efetivos da Universidade Federal de Sergipe - UFS. Utilizamos três instrumentos, sendo um com dados sociodemográficos, a Escala de Motivos para Prática Esportiva - EMPE, e a Mensuração da Percepção de Barreiras para a Prática de Atividades Físicas – MPBPAF. A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva, análise fatorial, alfa de Cronbach e o teste “t” de Student para amostras independentes. Consideramos significativos valores de p<0,05. RESULTADOS: A partir da análise fatorial, os 33 itens da EMPE foram organizados em 6 fatores e os 19 itens do MPBPAF foram organizados em 5 fatores. As comparações dos fatores motivadores assim como os reconhecidos como barreiras para a prática de esportes em relação às variáveis estudadas não apresentaram diferenças estatisticamente significativas, exceto para os fatores percebidos como barreiras relacionados à variável sexo. CONCLUSÃO: Os indivíduos encontraram maior motivação para a prática de esportes na conquista da saúde. As maiores barreiras reconhecidas foram da dimensão “Organização social”, e as menos importantes foram das dimensões “Psicológica”, “Física” e “Motivacional”.

  • PATRICIA ALMEIDA FONTES
  • EFEITOS DA GAMETERAPIA E DO TREINAMENTO FUNCIONAL NO EQUILÍBRIO E NA FUNCIONALIDADE EM PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 26/06/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: A doença de Parkinson é uma doença neurológica degenerativa, idiopática, ou seja, de origem desconhecida. É caracterizada pela diminuição da produção do neurotransmissor da dopamina, localizada predominantemente na substância negra e em regiões do cérebro envolvidas com a função motora. Os exercícios físicos na doença de Parkinson favorecem a realização de atividades funcionais como: sentar, levantar, caminhar, bem como, reduz a bradicinesia, a instabilidade postural e o índice de quedas. Objetivos: Os objetivos desta dissertação foram: (1) Revisar sistematicamente a literatura para identificar os instrumentos de avaliação de equilíbrio mais utilizados em indivíduos com doença de Parkinson; (2) avaliar e comparar os efeitos do exercício físico através da gameterapia e treinamento funcional no equilíbrio e funcionalidade de indivíduos com doença de Parkinson.Resultados: (1) Quatro são os métodos que merecem destaque por terem sido os mais utilizados e os mais sensíveis na avaliação do equilíbrio de indivíduos portadores da doença de Parkinson (Time up and Go, Berg Balance Scale,Plataformas de equilíbrio e pressão e a Falls Efficacy Scale-International); (2) Observou-se que o exercício físico através da gameterapia e treinamento funcionalmostrou-se eficaz para a melhora do equilíbrio e funcionalidade de indivíduos com doença de Parkinson. Conclusões: Conclui-se, que existe na literatura uma grande variedade de testes que buscam mensurar o equilíbrio, porém, quatro são os métodos que merecem destaque por terem sido os mais utilizados e os mais sensíveis na avaliação do equilíbrio de indivíduos com doença de Parkinson. E que o exercício físico através da gameterapia e treinamento funcional mostrou-se eficaz para a melhora do equilíbrio e funcionalidade de indivíduos com doença de Parkinson, sugerindo ser uma alternativa terapêutica viável para o tratamento desta patologia.

  • DILTON DOS SANTOS SILVA
  • EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO SOBRE MARCADORES SANGUÍNEOS, AUTONOMIA FUNCIONAL, QUALIDADE DO SONO E DEPRESSÃO EM ADULTOS VELHOS E IDOSOS DA CLÍNICA DO IDOSO DA CIDADE DE LAURO DE FREITAS-BA.
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 20/06/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: O treinamento aeróbico e de resistência muscular localizada tem tido cada vez mais adeptos, graças aos benefícios de promoção e prevenção da saúde e no controle das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), na melhora da qualidade do sono e na redução de quadros depressivos. Objetivo: Analisar os efeitos de um programa de exercício físico sobre os marcadores sanguíneos, autonomia funcional, qualidade do sono e depressão em usuários da clínica do idoso da cidade de Lauro de Freitas-Ba. Métodos: Este estudo trata-se de uma análise em dois momentos pré e pós intervenção de exercício físico (caminhada supervisionada, ginástica e exercícios localizados), durante três vezes por semana com duração de 60 min. durante 16 semanas com 112 indivíduos de ambos os sexos com idade entre 52 e 63 anos com hipercolesterolemia e diabetes Mellitus diagnosticados clinicamente. Os voluntários foram distribuídos em dois grupos: (“Idoso em Movimento”) e controle. Os dados foram coletados mediante questionário auto relato, teste de autonomia funcional e exames sanguíneos. No primeiro estudo para avaliação das alterações nas taxas sanguíneas (ureia, creatina, potássio e alamina Amino transferase (TGP) e sódio), da autonomia funcional através do protocolo GDLAM (Dantas, 2004) ((C10) caminhada de 10 min.; (LPS) levantar-se da posição sentada; (LPDV) Levantar-se da posição de decúbito ventral; (VTC)Vestir e tirar camisa; (LCLC) levantar-se de uma cadeira e locomover pela casa) e a depressão utilizou-se o questionário de Beck. No segundo estudo, a variável desfecho foram os marcadores sanguíneos (glicose, colesterol total, triglicerídeos, HDL, VLDL, LDL, cálcio) e qualidade do sono através do questionário de Pittsburgh. Para análise dos dados utilizou-se teste ANOVA (two way), Post Hoc de Bonferroni, para o nível de significância adotou-se p≤ 0,05 e para o tamanho do efeito foi utilizado os valores de eta (μp2), adotando-se os valores de efeito baixo (0,1 e 0,24), efeito médio (0,25 e 0,39) teste de f2 de e efeito alto (superior a 0,40). Resultados: No primeiro estudo o grupo experimental reduziu os níveis as variáveis sanguíneas que tiveram redução foram TGP 121,41 + 26,47 (p<0,047; f2 0.153), sódio 131,33±4,68 (p<0,039; f2 0,43) e todos os testes da autonomia funcional obteve efeitos alto enquanto a depressão reduziu o escore. No segundo estudo o grupo experimental apresentou significância e efeito alto nas concentrações sanguíneas de LDL 106,16 + 26,50 (p <0.004; f2 0.77), VLDL 29,24±17,68 (p <0.016; f2 0.49) e cálcio 9,04 + 0,38 (p <0.001; f2.35) o escore da qualidade do sono reduziu para 7,35±1,92 com significância de p <0,001 e efeito grande de f2 0,78. Conclusão: O programa de exercício físico mostrou-se capaz de reduzir as taxas dos marcadores sanguíneos TGP, sódio, LDL, VLDL, cálcio e melhorar a qualidade do sono da capacidade funcional e reduzindo os níveis de depressão.

  • GRACIELLE COSTA REIS
  • ESTIMATIVA DA ESPECIALIZAÇÃO ESPORTIVA PRECOCE EM ESCOLARES
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 18/05/2018
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: Em geral adolescentes desfrutam da prática esportiva. O crescimento do número de competições e competitividade nos esportes juvenis, vem causando um aumento na frequência e volume de treinamento, levando a especialização esportiva. Ainda que seja um tema bastante discutido na literatura, não existe um consenso sobre suas consequências em escolares. OBJETIVO: Estimar a chance de especialização esportiva precoce em uma população atlética escolar. MÉTODO: Os instrumentos para caracterização da amostra e o Questionário Sobre Especialização foram respondidos por 830 praticantes de modalidades distintas. Os participantes foram recrutados de escolas públicas e particulares. A classificação da especialização foi feita baseada nos métodos de autoclassificação e no sistema de três pontos. A análise dos dados foi realizada através da estatística descritiva, teste qui-quadrado e análise de regressão logística multinomial. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p<0,05. RESULTADOS: Os resultados das análises mostraram que a maior parte da população estudada é do sexo masculino. O sistema de pontos classificou os adolescentes em níveis: baixa, média e alta especialização, mostrando 61,8% (n=495), 29,5% (n=235), 8,7% (n=70) respectivamente, alocados em cada categoria. Os participantes se classificaram como praticantes de um único (n=405, 50,6%), ou vários esportes (n=396, 49,4%) através do sistema de autoclassificação. A associação entre os métodos (sistema de 3 pontos e autoclassificação), mostrou-se significativa estatisticamente (p=0,001). CONCLUSÃO: A chance de um escolar ser especializado precocemente é baixa. As variáveis idade e tamanho da escola não foram determinantes para influenciar na especialização dos escolares. Contudo, a especialização esportiva parece ser influenciada pela sexo e tipo de escola.

  • KENIA REJANE DE OLIVEIRA BATISTA
  • FLEXIBILIDADE E CAPACIDADE CARDIORRESPIRATÓRIA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 30/04/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: A aptidão física relacionada à saúde é considerada um indicador de saúde, tanto na infância quanto na adolescência, estando amplamente associada à redução do risco à saúde. Objetivo: analisar o comportamento da flexibilidade e da aptidão cardiorrespiratória em crianças e adolescentes. Metodologia: O trabalho foi dividido em duas partes organizadas da seguinte forma: a primeira teve o intuito de analisar a evidência quanto ao comportamento da flexibilidade em crianças e adolescentes brasileiros. Já a segunda, objetivou verificar o comportamento da capacidade cardiorrespiratória, conforme grupo etário e sexo, em crianças e adolescentes da cidade de Aracaju/SE. Resultados: Os resultados foram apresentados na forma de dois manuscritos, onde o primeiro apresentou uma lacuna nas análises e trabalhos que abordam a flexibilidade, indicando que esta vem sendo tratada como coadjuvante da aptidão física, sugerindo o mascaramento de sua real importância. Ao analisar estes estudos, ficou evidenciado que faltam informações quanto ao uso adequado da flexibilidade nas referências dos trabalhos, visto que não existe uma comparação com um padrão de referência. Já o segundo manuscrito indicou que até os 13 anos de idade o comportamento da aptidão cardiorrespiratória foi aleatório em ambos os sexos, no entanto, para os adolescentes com idades maiores de 13 anos de idade, o comportamento da aptidão cardiorrespiratória tende a aumentar em ambos os sexos. O sexo masculino apresentou valores superiores na capacidade cardiorrespiratória em todas as idades quando comparados ao sexo oposto. Conclusão: conclui-se que talvez seja necessária a elaboração de um critério de referência tanto para a flexibilidade quanto para a aptidão cardiorrespiratória com crianças e adolescentes brasileiros.

  • THIAGO MACHADO DE ARAUJO
  • EFEITOS DA PREPARAÇÃO FÍSICA SOBRE A PERFORMANCE GLOBAL DE ATLETAS AMADORES DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO.
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 27/04/2018
  • Dissertação
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  • O basquetebol é um esporte coletivo, de invasão, intermitente, caracterizado pela sua alta intensidade, devido à qual, o jogador necessita de um bom condicionamento físico para executar ações tanto de demandas físicas como técnico-táticas. No entanto, diferentemente da estrutura favorável disponível para equipes profissionais, equipes universitárias amadoras se deparam com limitações importantes que interferem no treinamento. Desta forma, o uso agregado da preparação física e do treinamento com bola (TCB) em uma mesma sessão de treino parece ser uma estratégia metodológica coerente, e que pode otimizar o tempo de treinamento. Essa abordagem é entendida como treinamento multicomponente (TMC). No entanto, não é claro em que medida o TMC interfere na performance global dos atletas, ou seja, não apenas do ponto de vista das capacidades físicas, mas também levando em conta os aspectos técnico-táticos do jogo de basquetebol. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do TMC sobre a performance de atletas de uma equipe masculina amadora de basquetebol universitário. A amostra foi composta por oito jogadores amadores universitários de basquetebol masculino (idade: 22,7 ± 3,2 anos, estatura: 180,8 ± 7,5 cm, massa corporal: 74,9 ± 4,7 kg) que foram avaliados em três momentos: Apresentação, TCB e TMC, totalizando 29 semanas de pesquisa. As fases TCB e TMC duraram 12 semanas com dois treinos semanais. Cada sessão tinha duração de 90 minutos. Para mensuração da capacidade atlética dos atletas foram utilizados dois testes: o Line Drill Test (LDT) e o Yo-Yo Intermittent Recovery Test level 1 (Yo-Yo IR1). O conjunto desses testes nos fornece informações sobre capacidade anaeróbia, taxa de redução do desempenho anaeróbio (TRDA) e potência aeróbia dos atletas. Para a mensuração da capacidade técnico-tática foram realizados três jogos simulados em quadra toda (um a cada fase), com duração de 10 minutos contínuos. Os jogos foram filmados para posterior análise através do Instrumento de Avaliação do Desempenho Técnico-Tático Individual do Basquetebol - IADBB. As análises estatísticas foram realizadas através de estatística descritiva, ANOVA one-way de medidas repetidas, com post hoc de Bonferroni, sendo aceito um nível de significância de 5%. Posteriormente foi feito o teste T de Student emparelhado para gerar dados para a análise da inferência baseada na magnitude. No tocante às capacidades físicas, os atletas se mostraram mais rápidos na execução do LDT (redução de quase 2,5 s no tempo total) e com um melhor condicionamento aeróbio (aumento de 48,5% na distância percorrida). Nas capacidades técnico-táticas os atletas progrediram no número de ações realizadas no jogo (melhora de 14,16%), somatório de pontos (30,62%), nos componentes Adaptação (28,49%), Tomada de Decisão (24,10%), Eficácia (21,80%) e também no Desempenho Geral (23,44%). Ou seja, após a intervenção os atletas não só apresentaram evolução no condicionamento físico como transferiram essa melhora para a quadra, aumentando assim, em caráter global, sua performance

  • JAMILLE MENDONÇA REINALDO
  • MANIPULAÇÃO DA PROTEÍNA COMBINADA AO TREINAMENTO MULTICOMPONENTE EM MULHERES EM PÓS-MENOPAUSA
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 27/04/2018
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: As alterações do envelhecimento ocorrem precocemente nas mulheres devido às mudanças dos hormônios sexuais que acontecem durante o climatério, tais como a redução da força e massa muscular além do aumento da adiposidade. A alimentação hiperproteica com restrição calórica combinada ao exercício de força tem mostrado efeitos positivos contra essas mudanças, entretanto precisa ser investigado o que ocorre quando combinado ao exercício multicompomente. OBJETIVO: Avaliar a efetividade da dieta hiperproteica associada ao treinamento multicomponente sobre a redução da massa corporal e marcadores bioquímicos em mulheres em pós-menopausa. METODOLOGIA: A intervenção teve duração de 12 semanas e participaram do estudo 29 mulheres em pós-menopausa (>12 meses de amenorreia). Foram realizadas a dieta hiperproteica (HP, n=16) com > 20% valor energético total de proteína (~ 1,2g/kg/dia) e normoproteica (NP, n=13), ambas com restrição calórica de ~500 kcal/dia. O treino multicomponente ocorreu 3 vezes por semana em dias não consecutivos com duração de 60 minutos cada sessão. Foi aplicado o teste ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni, considerando significativo os valores de p<0,05. RESULTADOS: A massa corporal (Pré:69,6 ± 14,8, Pós:67,6 ± 13,4 kg, p<0,05) e a circunferência do quadril (Pré:105,4 ± 9,6, Pós:102,5 ± 8,2cm, p<0,05) reduziram no grupo HP e a circunferência da panturrilha (Pré: 38,2 ± 4,2, Pós: 37,6 ± 4,1 cm, p<0,05) no grupo NP. A lipoproteína de alta densidade aumentou enquanto a lipoproteína de baixa densidade, colesterol total e triglicérides reduziram no grupo HP (p<0,05). A glicemia de jejum reduziu e a aptidão física aumentou em ambos os grupos (p<0,05). CONCLUSÃO: HP combinada ao treinamento multicomponente apresentou perda de peso com manutenção da massa e contribuiu para a melhoria do perfil lipídico em mulheres em pós-menopausa. Tanto HP quanto NP apresentaram mudanças positivas na glicemia de jejum e aptidão física.

  • EDSON GOMES LOPES
  • EFEITO DO TREINAMENTO MULTICOMPONENTE SOBRE O CONTROLE POSTURAL DINÂMICO DE ATLETAS AMADORES DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO.
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 27/04/2018
  • Dissertação
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  • O controle postural dinâmico (CPD) durante o movimento “drible, parada e jump” (DPJ) do basquetebol depende da força do core e do costume com as situações naturais do jogo. Um método de treinamento que abranja em uma mesma sessão treinos físico e técnico-tático (treinamento multicomponente – TMC) pode ser uma eficaz ferramenta para aprimorar a performance. Não é claro, contudo, em que medida o TMC pode favorecer o CPD. O objetivo deste estudo é investigar o efeito do TMC sobre o CPD em atletas de uma equipe amadora masculina de basquetebol universitário durante o movimento DPJ. A amostra foi composta por nove jogadores amadores universitários de basquetebol masculino (idade: 23,3 ± 2,9 anos, estatura: 181,5 ± 7,7 cm, massa corporal: 76,4 ± 5,0 kg). Os atletas foram avaliados antes e depois de um período de 12 semanas de TMC contemplando preparação física (treinamento funcional) associado ao treino técnico-tático (jogos reduzidos). Os treinos ocorriam duas vezes por semana com duração de 90 min. Para a avaliação do DPJ, cada atleta individualmente iniciava o movimento driblando em velocidade em deslocamento zig-zag, contornando cones localizados de forma equidistante (5,5 m), para em seguida, executarem uma parada brusca e salto para o arremesso. Todo o procedimento foi filmado para posterior digitalização das imagens em software específico e determinação do deslocamento do centro de gravidade (CG). Os dados foram analisados por estatística descritiva, teste t emparelhado, tamanho do efeito, correlação de Pearson e análise de inferência baseada na magnitude (ɑ = 0,05). A redução do deslocamento do CG (19,4 ± 13,5 cm vs. 13,8 ± 12,6 cm, pré e pós-intervenção, respectivamente; p = 0,08) e da aceleração final do CG (0,96 ± 1,53 m/s2 vs. -0,56 ± 1,04 m/s2, pré e pós-intervenção, respectivamente; p = 0,06) margearam o nível de significância. Não houve diferença nos valores de energia cinética inicial (12,4 ± 14,8 J vs. 8,8 ± 9,54 J, pré e pós-intervenção, respectivamente; p = 0,76) e final (13,1 ± 15,7 J vs. 6,6 ± 8,64 J, pré e pós-intervenção, respectivamente; p = 0,86). A análise da inferência baseada na magnitude indicou que o TMC foi provavelmente benéfico para reduzir o deslocamento do CG no eixo anteroposterior e para energia cinética final. Conclui-se que o TMC é capaz de reduzir a variação do deslocamento do CG no eixo anteroposterior, indicando maior CPD em atletas amadores de basquetebol universitário.

  • MARCELI MATOS ANDRADE MESQUITA
  • AVALIAÇÃO DA FORÇA DOS MÚSCULOS DO TRONCO EM IDOSAS: REPRODUTIBILIDADE, ASSOCIAÇÃO COM O DESEMPENHO FUNCIONAL E EFEITOS DO TREINAMENTO FUNCIONAL E TRADICIONAL.
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 09/04/2018
  • Dissertação
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  • A manutenção da força dos músculos do tronco apresenta grande importância nasaúde em idosos, uma vez que está relacionada com um melhor desempenhodurante as atividades de vida diária. Entretanto, limitações são encontradas naliteratura científica ao analisar os testes para mensurar a força desses músculos ealém disso, não encontra-se claro a importância desses músculos no desempenhofuncional em idosos. Diante disso, o objetivo desta dissertação foi: I) Avaliar areprodutibilidade do teste de força isométrica máxima do tronco em idosas; II)Verificar a associação entre a força e endurance do tronco sobre as medidas dedesempenho funcional em idosas; e III) Analisar os efeitos dos treinamentosfuncional e tradicional sobre a força isométrica máxima e endurance do tronco emidosas. O estudo I verificou a reprodutibilidade do teste de força máxima dosmúsculos do tronco em idosas, em dois dias de avaliações através do Coeficientede Correlação Interclasse, Coeficiente de Variação, Mínima Mudança Detectável,Erro Padrão de Medida, bem como análise gráfica de Bland-Altman. Os achadosdesse estudo revelaram alta a muita alta correlação interclasse (extensores=0,93;flexores=0,86, respectivamente); baixa variação (9% para os dois gruposmusculares); e mínima mudança detectável aceitável (extensores=51,1 N;flexores=48,9 N). Além disso, a análise de Bland-Altman revela baixo viés e valoresdentro dos limites de concordância. No estudo II, foi realizado uma regressão linearmúltipla com o intuito de explicar em que magnitude a força e endurance dosmúsculos do tronco contribuem no desempenho funcional em idosas. Dessa forma,houve uma participação do endurance dos músculos extensores do tronco quevariou entre 17,9 a 24,4% no desempenho funcional em idosas. Já no estudo III, foirealizado um ensaio clínico randomizado e controlado com três grupos: treinamentofuncional, treinamento tradicional e grupo controle. Os grupos de intervençãorealizaram um treinamento com característica funcional e progressivo, de forma queo grupo treinamento tradicional realizou os exercícios em máquinas analíticas e ogrupo treinamento funcional com características de padrões de movimentos demaneira multiplanar e coordenada, incorporando múltiplas articulações. Aplicadas12 semanas de treinamento, foi constatado que o grupo treinamento funcionalobteve melhora significativa para todas as variáveis analisadas: Teste de forçamáxima, taxa de desenvolvimento de força e endurance dos músculos extensoresive flexores do tronco. O grupo treinamento tradicional foi superior apenas na variávelde taxa de desenvolvimento de força dos músculos extensores do tronco. Assimconclui-se que o teste de força máxima para os músculos do tronco em idosasapresenta alta reprodutibilidade, há associações entre o endurance dos músculosdo tronco e desempenho funcional, e que o treinamento funcional parece maiseficaz que o treinamento tradicional em relação ao aumento de força máxima eendurance músculos do tronco, além da taxa de desenvolvimento de força dosmúsculos flexores do tronco.

  • THIAGO SILVEIRA PRADO DANTAS
  • ANÁLISE DA HIPOTENSÃO, FORÇA, POTÊNCIA E TEMPERATURA CORPORAL APÓS SESSÃO DE CROSSFIT®
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 20/03/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: O Crossfit® se caracteriza por exercício de alta intensidade, movimento variado e funcional, como levantamento olímpico, de peso e movimentos de ginástica, realizados de forma combinada. A complexidade de treinamento e o grande número de indivíduos ligados ao Crossfit®, aumenta a necessidade de estudos para avaliar o efeito dessa modalidade de treinamento no sistema músculo esquelético e metabólico. Objetivo: analisar o efeito de uma sessão de Crossfit® nos parâmetros cardivasculares, força, potência e temperatura corporal. Métodos: Participaram do estudo 10 sujeitos, todos do sexo masculino com experiência de pelo menos 12 meses na modalidade Crossfit® e com idade entre 18 e 35 anos (29 ± 6,32 anos). O teste consistiu em uma única sessão Crossfit®, composta pelo seguinte WOD: 7 roundes de 20 repetições de american swing, 15 de wall ball e 50 double unders , já a sessão controle foi composta por uma sessão de musculação tradicional composta por quatro séries de 10 repetições de Leg press e quatro séries de 10 repetições de supino com descanso de dois minutos, sendo as intervenções separadas por 72 horas. Resultados: Os resultados encontrados mostraram diferenças significativas na PA sistólica logo após a intervenção (p = 0,002) e 40 minutos depois (p = 0,021) do grupo experimental em relação ao controle, na PA diastólica (p = 0,042) e na PA média em 40 minutos pós treino (p = 0,004) em comparação com o controle e diferenças significativas (p<0,05) nos testes de salto em contra movimento (CMJ) (49,03±3,13 vs. 45,27±4,20), e potência em MMSS (762,50±171,54 vs. 696,40±162,89) e assimetria térmica de braço (0,27±0,21 vs.0,55±0,34). Conclusão: A partir da primeira sessão de Crossfit® é possível concluir que a curva dose-resposta do exercício em indivíduos normotensos sofre um declínio, como também há o acometimento de alterações físicas, as quais se forem repetitivas podem vir a gerar sobrecargas locais

  • LARISSA MONTEIRO COSTA
  • ESTUDO RETROSPECTIVO DE DEZ ANOS DE CIRURGIA BARIÁTRICA SOBRE OS FATORES DE RISCO CARDIOMETABÓLICOS, ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 02/03/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: A obesidade trás agravos a saúde do indivíduo como o diabetes tipo 2,hipertensão arterial, dislipidemia associada ao maior risco para as doençascardiovasculares. A atividade física tende a melhorar as comorbidades associadas aobesidade, auxilia no controle de peso e tem impacto positivo na qualidade de vidados indivíduos.Obejtivo: Avaliar a evolução do nível de atividade dos indivíduos, a qualidade de vidaapós a cirurgia bariátrica, os paramêtros clínicos, laboratoriais e os fatores de riscocardiometabólico em 12 meses pós CB em grupos de diferentes anos atendidos pelosistema único de saúde nos últimos 10 anos.Metodologia: Participaram do estudo 78 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica(CB). Os avaliados foram divididos em quatro grupos: 12 indivíduos entre 1-2 anos deCB (CB2), 14 indivíduos de 2- 4 anos de CB (CB4), 22 indivíduos de 4-6 anos de CB(CB6), e 30 indivíduos entre 6-10 anos de CB (CB+6). Foram avaliados peso, IMC,percentual de excesso de peso, indicadores bioquímicos, comorbidades associadas aobesidade (ACRO), o nível de atividade física através do IPAQ e a qualidade de vidaavaliado por BAROS. Para verificação das possíveis diferenças entre os gruposdivididos por tempo de pós operatório CB, foi utilizado o teste ANOVA (One Way),Post Hoc de Bonferroni para BAROS e PEP nos diferentes grupos. Para os demaisindicadores analisados foi utilizado o teste ANOVA (Two Way), (Grupo X Momentos)e Post Hoc de Bonferroni. No que se refere ao ACRO foi realizada a contagem dosindivíduos em relação ao ponto de corte.Resultados: Houve melhoras na evolução do peso corporal nos diferentes momentos,no IMC, na circunferência da cintura, mudanças significativos no perfil lípidico nosprimeiros 12 meses de pós operatório, melhora no risco cardiometabólico, nahipertensão, na dislipidemia, e no diabetes após CB. O nível de atividade físicaaumentou de forma significativa em CB2, CB4, CB6, no primeiro ano de pós operatórioe teve queda no momento atual IPAQ 1 ano CB2 (207,50±30,79), CB4 (210,67±33,69),CB6 (220,00±42,78). Na qualidade de vida CB2 e CB4 como excelente, CB4 e CB+6como muito boa.Conclusão: A cirurgia bariátrica predispõe a prática de atividade física tende a terresultado positivo sobre as comorbidades e a melhoria da qualidade de vida. O nívelde atividade física após a cirurgia bariátrica aumentou nos diferentes gruposviiiinvestigados ao mesmo tempo que número de sujeitos com diabetes, dislipidemia ehipertensão, sofreu uma diminuição em todos os grupos ao longo do tempo, comdiferenças significativas no perfil lípidico dos diferentes grupos.

  • MADSON RODRIGO SILVA BEZERRA
  • ADAPTAÇÕES CARDIORRESPIRATÓRIAS E NEUROMOTORAS AO USO DE EXERGAMES EM CRIANÇAS PARTICIPANTES DE AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 28/02/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: Os exergames aparecem como uma excelente solução para a mudança do comportamentosedentário e fonte de prática de atividade física regular em crianças e adolescentes. Objetivo:Verificar a efetividade do uso dos exergames em aulas de educação física para proporcionar alterações cardiorrespiratórias, de flexibilidade e funcionais em crianças. Métodos: Participaram do estudo 32 escolares com faixa etária entre 8 e 10 anos, distribuídos em dois grupos, organizados aleatoriamente em GC (n=10) e GE (n=22). Os resultados foram mostrados em dois manuscritos. No primeiro, foi observada a resposta cardiorrespiratória, em 16 sessões, com o uso de exergames. No segundo manuscrito, observaram-se as respostas neuromotoras. Em ambos os manuscritos a análise estatística foi feita a partir da ANOVA fatorial 2x2, com tamanho do efeito e p<0,05. Em todas as análises foi utilizada o SPSS for Windows, versão 23.0. Resultados: O primeiro manuscrito identificou aumento significativo nos alunos que praticaram exergames nas aulas de educação física, F (1, 30) = 13,236; p<0,05; r= 0,54 Além disso, notou-se o grupo controle não apresentou alteração significativa durante o tempo de intervenção F (1,30) = 0,32; p=0,57; r= 0,10 e na comparação entre os grupos ocorreu diferença significativa de adaptação cardiorrespiratória F(1, 33) = 6,27; p< 0,05; r= 0,41. O segundo manuscrito identificou ao analisar o nível de flexibilidade entre os grupos, alterações significativas, F(1,30) = 7,683; p< 0,01; r= 0,45 e apresentou alteração significativa no GE F(1,30)= 15,1; p< 0,01; r=0,57 e não mostrou alterações significativas no GC F(1,30)= 0,52; p=0,47; r= 0,13. Na variável Força de membros superiores apenas apresentou adaptação significativa no GE F(1,30)= 5,01; p<0,05; r=0,37, não apresentou alterações significativa no GC e entre os grupos. Na variável força abdominal, não houveram alterações significativas.Conclusão: o uso dos exergames nas aulas de educação física promoveram adaptações significativas na variável cardiorrespiratória. Da mesma forma que promoveu adaptações significativas nos níveis de flexibilidade e força de membros superiores em seus praticantes, mas não alterou significativamente a variável força abdominal.

  • DAIANNE CARDINALLI RÊGO
  • TENDÊNCIA À DEPRESSÃO BASEADA EM SINTOMAS EM ATLETAS SUBELITE
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 27/02/2018
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A depressão é o transtorno de humor mais comum na população mundial e e trabalhos que buscaram entender como a intensidade do exercício físico interfere na melhora dos sintomas revelaram que o humor piora com a prática intensa. Atletas de elite estão submetidos a fatores desencadeadores de depressão e praticam exercício intenso, sendo possíveis implicações para a alta prevalência de depressão nessa população. Entretanto, pouco se entende sobre essa prevalência em atletas subelite. OBJETIVO: Investigar a tendência à depressão baseada em sintomas em atletas subelite. MÉTODO: Os instrumentos para caracterização da amostra e o Inventário de Depressão de Beck II (BDI-II) foram respondidos por 50 atletas, 35 não praticantes e 30 esportistas. Para análise estatística foram utilizados os testes U de Mann-Whitney, ANOVA fatorial com contraste, Qui-quadrado de Pearson e Correlação de Spearman, considerando significativos p<0,05. RESULTADOS: Estudo 1: Atletas subelite apresentaram tendência à depressão menor que não praticantes (p<0,000), havendo diferença entre homens, adolescentes e adultos jovens, beneficiando os atletas subelite. Para todos os níveis de competição, atletas subelite apresentaram melhores resultados (p<0,001). Os que recebem auxílio financeiro apresentam menos sintomas de depressão que os que não recebem (p=0,010) e não praticantes (p<0,001). O tempo de participação em competições (até 3 anos, p=0,003; mais de 4 anos, p<0,001) foi beneficiador de atletas, bem como a quantidade de dias de treinamento semanal (até 3 dias, p=0,001; mais de 4 dias, p<0,001). Atletas de esportes coletivos apresentam menor sofrimento mental que os de esportes individuais (p=0,005) e não praticantes (p<0,001). Bem como a tendência à depressão foi associada e inversamente correlacionada a condição de ser atleta subelite. Estudo 2: Atletas apresentaram tendência à depressão menor que esportistas (p=0,011). Atletas subelite que recebem auxílio financeiro apresentam menos sintomas de depressão que os que não recebem (p=0,007) e que esportistas (p=0,001). Atletas subelite que competem a mais de 4 anos apresentaram melhores resultados e os de esportes coletivos apresentam menos sintomas que os atletas individuais (p=0,019). Além de que a tendência à depressão foi associada e inversamente correlacionada a condição de ser atleta subelite. CONCLUSÃO: Atletas são menos acometidos por sintomas de depressão, apresentando mínima vulnerabilidade à doença. Homens apresentam menos sintomas, principalmente os atletas, e ser atleta parece beneficiar os adolescentes. Essa menor vulnerabilidade também se evidencia diretamente com o recebimento de auxílio financeiro e quanto à escolha de esportes coletivos.

  • GILVANDRO OLIVEIRA BARROS
  • ANÁLISE DO DANO MUSCULAR, FORÇA E ASSIMETRIA NA RECUPERAÇÃO DO TREINO DE KUNG FU
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 27/02/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: A arte marcial é uma atividade praticada a milênios e nos últimos anos bastante crescente no Brasil, devido a divulgação da própria mídia quanto os resultados positivos em relação ao ganho de saúde física e mental em seus praticantes. Dentre os diferentes tipos de artes marciais temos o Kung Fu e seu estilo Garra de Águia na situação de treino tradicional e recuperação pós treino Objetivo: Analisar a recuperação ativa, com a crioterapia , avaliando o dano muscular, pico de torque e fadiga em praticantes de Kung Fu. Métodos: A amostra do estudo foi composta por 16 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 18 e 39 anos, praticantes graduados com tempo de treino de pelo menos 1 ano continuo e com experiência em competição neste ano de prática. Todos foram submetidos as simulações de treino tradicional, mas somente 8 dos 16 indivíduos foram para o tratamento crioterápico com a imersão em água gelada, realizado as simulações em local apropriado de treino e a recuperação corporal em piscina montável com capacidade de 2000 litros. Foi realizada coleta de sangue venoso para análise dos indicadores de dano muscular, antes, após, 24 e 48 horas após a realização do treino, bem como a coleta de imagens termográficas para análise de temperatura da pele de assimetria térmica. Resultados: Os resultados apresentados sobre potência muscular, em membros inferiores houve diferença significativa após o método de recuperação em água fria em relação ao dano, com squat jump 48h após e o Counter Moviment Jump após 24h e 48h. No que se refere a dano muscular os indicadores LDH e AST houve uma melhora significativa após 24h na crioterapia. Na termografia, a assimetria demonstrou a temperatura da pele comparando indivíduos submetidos ao tratamento de recuperação e aos que não efetuaram, tendo o grupo ativo os melhores resultados 24h e 48h após. Conclusão: O método de crioterapia promove melhora na potência em membros inferiores reduzindo o dano muscular principalmente após 24h servindo como procedimento alternativo na recuperação e prevenção de lesões nos praticantes de Kung Fu.

  • ANDRESSA PÂMELA PIRES DE SIQUEIRA
  • AVALIAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NA COMPOSIÇÃO CORPORAL DE RATOS TRATADOS CRONICAMENTE COM DEXAMETASONA E SUBMETIDOS AO EXERCÍCIO RESISTIDO
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 27/02/2018
  • Dissertação
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  • O exercício físico é de fundamental importância na vida e na saúde dos indivíduos. Dentre os diferentes tipos de exercícios, o exercício resistido promove alterações positivas na composição corporal, tratamento e prevenção de doenças em diversas populações assim como melhora na aptidão física. Esta modalidade é caracterizada pela tensão muscular (possuindo ou não movimento articular) contra alguma resistência a ação muscular. Objetivo do estudo consistiu em analisar os efeitos do exercício resistido na composição corporal dos ratos tratados com dexametasona. Foram utilizados 40 ratos wistar divididos em quatro grupos (SS-salina sedentário, ST-salina treinado, DS- dexa sedentário, DT- dexa treinado), pesando entre 250- 300g, acondicionados em caixas com acesso livre a água e comida e em sistema ciclo claro-escuro. Os grupos treinados (ST e DT) foram submetidos ao exercício resistido e os grupos DS e DT administrado glicocorticoide (dexametasona 0,2 mg/kg/dia). Foi possível observar que não houve diferença significativa no peso corporal nos ratos sob medicação e treinados. Um ganho de massa muscular do sóleo foi evidenciada após o período de treinamento (28,33% e 25,29%, para os grupos controle treinado e dexa treinado, respectivamente), assim como a diminuição da gordura perigonadal (26,6% e 24%, para os grupos controle treinado e dexa treinado, respectivamente). Os resultados sugerem que o exercício resistido melhora a musculatura esquelética e consequentemente a diminuição da massa gorda. Além disso, o principal achado deste estudo foi a hipertrofia do músculo sóleo.

  • LILLIAN BEATRIZ FONSECA DOS SANTOS OLIVEIRA
  • Analise de diferentes métodos de recuperação em relação ao treino e competição no jiu-jitsu
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 27/02/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: Quando falamos em esporte temos duas direções as quais podemos seguir quanto praticantes, existem aqueles que buscam na atividade a promoção da saúde e condicionamento físico e de outro lado pessoas que procuram no esporte o rendimento competitivo. Devido a popularização das lutas o Jiu-Jítsu vem sendo cada vez mais procurado e praticado, o que exige que seus professores aptidão para desenvolver técnicas de intervenção que atendam os seus alunos e dessa forma consigam promover a manutenção da atividade, seja ela praticada para o ganho de saúde ou para o aspecto competitivo. Esta demanda gera por sua vez a necessidade de estudos específicos da modalidade que sirvam de base para prescrição de um bom programa de treinamento. Objetivo: analisar diferentes métodos de recuperação em relação ao treino e competição de Jiu-Jítsu. Métodos: a amostra foi composta por 10 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 18 e 29 anos, praticantes das modalidades, com experiência em competições,houve uma simulação de treino e competição no primeiro momento metade dos indivíduos foram submetidos ao tratamento com a crioterapia, a outra metade permaneceu em repouso. Uma semana depois os houve o cruzamento dos grupos para que todos passassem por todos momentos. Foi realizada coleta de sangue em diferentes momentos para medir o dano muscular antes, imediatamente depois, 24h e 48h pós da realização de treino e simulação de competição. Resultados: O tratamento da crioterapia, como método de recuperação, promove diminuição significativa no dano muscular 24h pós-intervenção. Conclusão: a recuperação com crioterapia, demonstrou benéfico para Jiu-Jítsu, tendo me vista que houve uma redução do níveis séricos de LDH, além de reduzir a percepção de dor muscular, bem como auxiliou na recuperação da potência nos membros superiores e inferiores, podendo ajudar na recuperação dos atletas de Jiu-Jítsu para a manutenção dos níveis de treinamento

  • DEBORAH LIMA RAMOS DE MELO
  • IMAGEM CORPORAL E A PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS EM SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 26/02/2018
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A imagem corporal é a representação mental de nossa aparência física; é a maneira como o corpo se apresenta para nós. Os exercícios físicos e a prática de esportes podem ser tanto um fator de proteção, como um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos relacionados à imagem corporal. A maioria das pesquisas abordam esta temática em indivíduos diagnosticados com algum tipo de distúrbio alimentar, transtorno mental ou em praticantes de exercício físico. Contudo, pouco se sabe a respeito dessa abordagem em servidores públicos federais. OBJETIVO: Analisar a autopercepção da imagem corporal de servidores públicos federais e a relação com a prática físico-esportiva. MÉTODO: Os instrumentos para caracterização da amostra e o Questionário Sobre Imagem Corporal (BSQ) foram respondidos por 433 servidores da Universidade Federal de Sergipe. A classificação dos resultados foi feita pelo total de pontos obtidos e refletiu os níveis de preocupação (insatisfações) com a imagem corporal. A análise dos dados foi realizada através de comparação de médias, utilizando o Teste t de Student para amostras independentes. Foram considerados estatisticamente significativos valores de p<0,05. RESULTADOS: O resultado da análise do BSQ mostrou que as mulheres apresentaram escores significativamente mais elevados, obtendo valores médios de distorção maiores quando comparadas aos homens. Servidores que praticavam exercício físico ou esporte apresentaram média de escores mais baixos do que os que não praticavam nenhum tipo de atividade, e que os docentes demonstraram valor percentual de distorção menor que os técnicos administrativos. CONCLUSÃO: A prática de atividades físico-esportivas não caracteriza o principal fator de influência na autopercepção da imagem corporal dos servidores. Docentes adeptos à prática apresentaram uma melhor percepção de sua autoimagem, sendo que as mulheres demonstraram uma leve insatisfação de imagem corporal, enquanto que os homens não apresentaram insatisfação.

  • MONA GIZELLE DREGER NERY
  • COMPORTAMENTO VIOLENTO E ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 26/02/2018
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  • Introdução: O comportamento violento e bullying são ações presentes entre os adolescentes, não estando claro a sua associação entre atividade física e prática esportiva. Dessa forma, o objetivo deste estudo é verificar a associação entre o comportamento violento e a prática de atividade física e esportiva em adolescentes. Metodologia: O trabalho foi dividido em duas etapas organizadas da seguinte forma: a primeira teve o intuito de analisar a associação entre a prática esportiva e os determinantes do comportamento violento em adolescentes de Aracaju e Região Metropolitana, a partir de estudo realizado nesta região, enquanto que, a segunda etapa, baseada na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar-PeNSE/2015, teve o objetivo de analisar a associação entre o comportamento do bullying e a atividade física acumulada em adolescentes escolarizados do Brasil. Estas etapas resultaram em dois manuscritos submetidos à publicação a periódicos ranqueadas na área 21 da CAPES. Resultados:O primeiro trabalho apresentado, identificou uma maior chance de comportamento violento no sexo masculino (OR = 3,0; IC95% 2,3 - 3,9), indivíduos que relataram consumo de bebidas alcoólicas (OR = 2,5; IC95% 1,9 - 3,3) e que relataram consumo de cigarros (OR = 2,6; IC95% 1,7 - 4,0). Além disso, notou-se que a prática esportiva favorece em 40% a chance de comportamento violento quando comparado com os indivíduos que não praticam modalidades esportivas (OR = 1,4; IC95% 1,1 - 1,8). Para o segundo manuscrito, considerando a estratificação em “ativos” e “menos ativos” e um modelo logístico binário ajustado para cada estrato, para o desfecho “perpetrar bullying” verificou-se, para os “ativos”, associação entre perpetrar bullying e o sexo masculino (OR = 2,21; IC95% 1,81 - 2,67) e sofrer bullying enquanto percepção (OR = 2,45; IC95% 2,05 - 2,93) e conceito (OR = 1,47; IC95% 1,22 - 1,76). Para os “menos ativos”, percebeu-se associação entre “perpetrar bullying” e sexo masculino (OR = 1,88; IC95% 1,65 - 2,13), adolescente do ensino fundamental (OR = 1,33; IC95% 1,14 - 1,56) e sofrer bullying enquanto percepção (OR = 2,93; IC95% 2,56 - 3,36) e conceito (OR = 1,43; IC95% 1,25 - 1,64). Conclusão: Quem pratica esporte tem mais chance de ter um comportamento violento, enquanto que, independentemente de ser ativo ou menos ativo, quem perpetra bullying tem mais chance de ter sofrido bullying.

  • AKELINE SANTOS DE ALMEIDA PEREIRA
  • EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO COM EXERGAME E DO TREINAMENTO FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS COM DOENÇA DE PARKINSON.
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 23/02/2018
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  • Introdução: A doença de Parkinson é definida como uma desordem degenerativa progressiva dos neurônios dopaminérgicos nigroestriatais, acometendo 1 a 2% da população mundial acima de 60 anos. Tal patologia resulta em disfunções motoras, respiratórias, baixa qualidade de vida e depressão. As alterações motoras podem estar relacionadas as disfunções respiratórias, a baixa qualidade de vida e a depressão em indivíduos com doença de Parkinson. A realização de exercícios físicos minimiza e retarda a evolução dos sinais e sintomas motores em sujeitos com doença de Parkinson, proporcionando aumento da função motora e possível melhoria da capacidade física, respiratória, qualidade de vida e depressão. Dentre os exercícios físicos, o treinamento funcional e o exergame são modalidades novas no treinamento físico de indivíduos com doenças neurológicas, demonstrando resultados significativos na melhora da função motora. Objetivos: (1) revisar sistematicamente a literatura sobre a influência dos exercícios físicos na função respiratória em indivíduos com doença de Parkinson; (2) Verificar a influência da função motora na capacidade respiratória, no estado percebido de qualidade de vida e de depressão; (3) avaliar e comparar os efeitos do treinamento físico com exergame e do treinamento funcional na capacidade respiratória; (4) avaliar e comparar os efeitos do treinamento físico com exergame e do treinamento funcional na capacidade motora, estado percebido de qualidade de vida e de depressão. Resultados: (1) Não é possível afirmar que os exercícios físicos promovem aumento na capacidade respiratória em indivíduos com doença de Parkinson; (2) Evidenciou-se que a função motora influencia negativamente a percepção da qualidade de vida e a capacidade respiratória; (3) Foi observado que o grupo exergame e o grupo treinamento funcional aumentaram a força dos músculos respiratórios e a distância percorrida no teste de caminhada de 6 minutos após a intervenção. Porém quando comparados com o grupo controle, somente a força muscular inspiratória nos indivíduos que realizaram exercícios com exergame foi diferente. Constatou-se também que o grupo controle diminuiu o fluxo expiratório forçado médio após a intervenção; (4) Verificou-se que o treinamento físico com exergame e o treinamento funcional aumentaram a função motora, percepção da qualidade de vida e diminuíram o estado percebido de depressão em sujeitos com doença de Parkinson. Já a percepção de qualidade de vida diminuiu no grupo controle após 1 mês da não realização de exercícios físicos. Conclusões: Não é possível afirmar que os exercícios físicos promovem melhora na capacidade respiratória em indivíduos com doença Parkinson. Também foi observado que a função motora influencia na capacidade respiratória e na percepção de qualidade de vida nesta população. E que, o treinamento físico com exergame e o treinamento funcional promoveram melhora na força dos músculos respiratórios, distância do teste de caminhada de 6 minutos, função motora, estado percebido de qualidade de vida e de depressão, mantendo o fluxo expiratório forçado médio, já no grupo controle piorou.

  • MARTA SILVA SANTOS
  • A IMPORTÂNCIA DO CORE NA FUNCIONALIDADE DE JOVENS ADULTOS
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 23/02/2018
  • Dissertação
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  • Nos últimos anos a comunidade científica tem destacado a importância do core tanto no contexto esportivo, quanto no da reabilitação. O core é uma zona do corpo, responsável por gerar força do centro e dissipá-la para as extremidades. Nessa perspectiva, tem sido utilizado exercícios específicos para essa zona no treinamento funcional, com o intuito de promover melhorias na performance funcional e do core. No entanto, não está claro em que magnitude o core realmente participa da realização de ações funcionais em jovens adultos e ainda se a inclusão de exercícios físicos específicos para o core no treinamento funcional provoca adaptações funcionais mais acentuadas do que quando não ocorre essa inclusão. Sendo assim, os objetivos da presente dissertação foram: I) analisar os efeitos de 12 semanas de treinamento específico do core e treinamento funcional, com e sem a inclusão de exercícios específicos do core, sobre a performance do core e a performance em testes funcionais; e II) Analisar a associação entre a endurance do core e medidas de performance funcional em indivíduos jovens. Esta dissertação foi composta por três estudos: Um estudo de protocolo/ trial (Estudo I), transversal (Estudo II) e experimental (Estudo III). Participaram da amostra dos estudos, indivíduos jovens e saudáveis, classificados como insuficientemente ativos pelo Questionário Internacional de Atividade Física. No estudo II foi realizado uma regressão linear múltipla com o intuito de explicar em que magnitude a endurance do core contribui para a realização de testes funcionais. Os achados desse estudo demonstraram que há uma participação da endurance do core que varia entre 1,4 e 46,9 % a depender do teste funcional executado. Ademais, a maioria dessas interações foram estatisticamente significativas. Já no estudo III, os participantes foram alocados em três grupos de intervenção: Treinamento Funcional com core, que realizava exercícios globais além de exercícios específicos para o core; Treinamento funcional, que executava apenas exercícios globais de caráter funcional; e Treinamento do core, que executava apenas exercícios que provocassem maior ativação na musculatura do core. Após 12 semanas de treinamento, todos os grupos melhoraram de maneira significativa tanto na performance funcional quanto do core, entretanto não houveram diferenças significativas entre eles. Assim, conclui-se que a endurance do core é importante para a funcionalidade de jovens adultos e que, quando incluído exercícios específicos para o core no treinamento funcional, os ganhos referentes à performance funcional e do core são potencializados.

  • LUCAS SOUZA SANTOS
  • MÚLTIPLOS COMPORTAMENTOS DE RISCO À SAÚDE EM ADOLESCENTES DE UM ESTADO DO NORDESTE DO BRASIL
  • Data: 22/02/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: Tem se observado que a adoção aos Comportamentos de Riscos à Saúde (CRS) tais como, consumo de álcool, uso de tabaco, baixo consumo de frutas, exposição ao comportamento sedentário e nível insuficiente de atividade física, potencializam as ameaças à saúde quando atuam conjuntamente, sugerindo estudos de monitoramento. Objetivo: Investigar mudanças na exposição dos múltiplos comportamentos de riscos à saúde e fatores associados em adolescentes. Métodos: Este estudo trata-se de uma análise de dois levantamentos epidemiológicos com delineamentos transversais, realizados em 2011 e 2016, com uma amostra representativa de estudantes da Rede Pública Estadual de Sergipe, composta por 7145 escolares (2011=3528; 2016=3617), com idade entre 14 e 19 anos. Os dados foram coletados mediante questionário auto administrado. No primeiro estudo a exposição aos múltiplos CRS foi utilizado como variável dependente, que foi obtido a partir do somatório dos 4 CRS (consumo de álcool, tabaco, baixo consumo de frutas e níveis insuficientes de atividade física). Recorreu-se à análise das prevalências observadas e esperadas para identificar a simultaneidade dos comportamentos de riscos à saúde, assim como, a regressão de Poisson para a associação. No segundo estudo, a variável desfecho foi o nível insuficiente de atividade física e foi analisado a sua associação com os múltiplos CRS (consumo de álcool, tabaco, baixo consumo de frutas e exposição a comportamento sedentário). Para este estudo utilizou-se a regressão logística binária bruta e ajustada para a associação entre o desfecho e outros CRS, assim como, as variáveis demográficas e socioeconômicas. Resultados: No primeiro estudo as prevalências dos múltiplos comportamentos de riscos à saúde aumentaram na adolescência e mostraram-se associados com turno noturno (RP= 1,04; IC95% 1,02-1,06) e renda familiar (RP=1,05; IC95% 1,00-1,56). No segundo estudo o percentual de adolescentes expostos ao nível insuficiente de atividade física foi 83% e mostraram-se associados com o sexo feminino (OR= 1,90 IC95% 1,56-2,32), turno noturno (OR=1,25; IC95% 1,00-1,56), renda familiar (OR= 1,57; IC95% 1,28-1,86) e exposição à múltiplos CRS (2 CRS OR=1,76; IC95% 1,27-2,45 e 3 CRS: OR=1,49; IC95% 1,00-2,20). Conclusões: Foi evidenciado mudanças na exposição dos múltiplos CRS na adolescência ao longo do tempo. Sugerem-se ações mais abrangentes com estratégias multidisciplinares para reduzir à exposição de múltiplos comportamentos de riscos à saúde entre os jovens.

  • THAYSA PASSOS NERY CHAGAS
  • EFEITO AGUDO DO PARACETAMOL NA TEMPERATURA CORPORAL, AMONEMIA E DESEMPENHO EM CICLISTAS DURANTE EXERCÍCIO EM AMBIENTE TERMONEUTRO
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 22/02/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: embora haja discordância, sugere-se que os antipiréticos possam reduzir a temperatura corporal durante o exercício físico em diferentes condições ambientais. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito agudo do paracetamol na temperatura corporal, metabolismo da amônia e desempenho após o exercício sob um ambiente com baixo estresse térmico. Métodos: oito ciclistas treinados do sexo masculino, foram divididos em dois grupos: suplemento com paracetamol (PCT) e placebo (PLA), duplo-cego e crossover. Ambos os grupos realizaram uma sessão de ciclismo de 30 minutos e logo em seguida realizaram teste máximo (TE). A temperatura corporal e as amostras de sangue foram obtidas em repouso, durante e após o exercício. Os testes cognitivo-motores foram realizadas antes e depois da sessão de ciclismo, e o tempo de exaustão foi utilizado para avaliar o desempenho físico. Resultados: a temperatura corporal do PLA aumentou significativamente nos momentos 30 min e TE (37,5 ± 0,17 ºC e 37,4 ± 0,13 ºC, respectivamente), mas não no grupo PCT. As concentrações de amônia, ureia e urato no sangue não apresentaram diferença significante entre os grupos. Observou-se um aumento significante no lactato no momento TE em ambos os grupos. Não houve diferença significante nos tempos de exaustão entre os grupos e nos testes cognitivo-motores após o protocolo. Conclusão: PCT (500 mg) atrasou a elevação da temperatura corporal durante o exercício contínuo, mas não durante o teste incremental máximo. No entanto, não foram observados efeitos no amônia plasmática e no desempenho físico ou cognitivo-motor devido ao PCT sob condições de baixo estresse térmico.

  • DAVI SOARES SANTOS RIBEIRO
  • NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E EXPOSIÇÃO AO COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO: um estudo comparativo em escolares de Sergipe entre 2011 e 2016
  • Data: 22/02/2018
  • Dissertação
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  • Introdução: O nível insuficiente de atividade física (NIAF) e a exposição ao comportamento sedentário (ECS) são comportamentos de risco que podem prejudicar a saúde dos adolescentes. Objetivos: Identificar a prevalência do NIAF e ECS e analisar suas associações a indicadores de condição socioeconômica em escolares adolescentes no Estado de Sergipe nos anos 2011 e 2016. Métodos: O estudo trata-se de dois levantamentos epidemiológicos com delineamento transversal, realizados em 2011 e 2016, com amostra representativa de estudantes da Rede Pública Estadual de Sergipe, composta por 8.143 escolares (2011=3.992; 2016=4.151), com idade entre 14 e 19 anos. Foram investigados o NIAF e a ECS associados com indicadores de condição socioeconômica. Para a análise estatística, foi utilizada estatística descritiva e o qui-quadrado. Recorreu-se à regressão logística binária bruta e ajustada. Resultados: No primeiro estudo, a prevalência do NIAF foi de 83,1% (2011) e 83,5% (2016) e associou-se a faixa etária de 14 a 15 anos (2011= OR:1,38; IC 95%: 1,05-1,82), sexo feminino (2011= OR: 2,20; IC 95%: 1,83-2,64 / 2016= OR: 2,05; IC 95%: 1,69-2,50), adolescentes residentes na área rural (2011= OR: 1,23; IC 95%:1,01-1,50), que possuem mães analfabetas (2011= OR: 1,97/ IC 95%: 1,27-3,06) e com fonte de renda proveniente da aposentadoria (2016= OR: 1,42; IC 95%: 0,78-2,58). No segundo estudo, a prevalência de ECS foi de 46,2% (2011) e 44,8% (2016) e associou-se a faixa etária de 14 a 15 anos (2011= OR: 1,39; IC 95%: 1,12-1,72 / 2016 = OR: 1,59; IC 95%: 1,28-1,98); sexo feminino (2011= OR: 1,46; IC 95%: 1,26-1,69 / 2016 = OR: 1,23; IC 95%: 1,06-1,43), adolescentes residentes na área urbana (2011= OR: 1,22; IC 95%: 1,05-1,42 / 2016= OR: 1,48; IC 95%: 1,27-1,72), que possuem mães com ensino médio (2011= OR: 1,74; IC 95%: 1,31-2,32 / 2016= OR: 1,49; IC 95%: 1,11-2,02), com renda familiar acima de dois salários mínimos (2011= OR: 2,11; IC 95%: 1,70- 2,60 / 2016= 1,53; IC 95%: 1,19-1,97). Conclusão: Foi evidenciado o aumento na prevalência do NIAF e redução da ECS, bem com associações a características socioeconômicas em adolescentes de Sergipe-Brasil. Sugere-se intervenções nos espaços dentro e fora da escola para elevar oportunizar a reflexão e construção de estilos de vida saudáveis aos adolescentes.

  • LUCIANA DE FREITAS ABBEHUSEN
  • RESPOSTAS DO EXERCÍCIO RESISTIDO SOBRE O PERFIL HEMATOLÓGICO DE RATOS WISTAR TRATADOS COM DEXAMETASONA
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 21/01/2018
  • Dissertação
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  • Introdução:Glicocorticoides são fármacos utilizados no tratamento de doenças inflamatórias. Entretanto, podem desencadear reações adversas que comprometem o sistema imune e o metabolismo. O exercício físico pode ser utilizado como um meio não farmacológico para atenuar esses efeitos. Objetivo: avaliar as respostas do exercício resistido sobre o perfil hematológico de ratos Wistar tratados com dexametasona.Métodos:Foram utilizados quarenta ratos Wistardivididos randomicamente em quatro grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), dexametasona sedentário (DxS) e dexametasona treinado (DxT), e submetidos ao exercício resistido por 12 semanas (3 séries de 10 repetições, com intensidade de 70% - 1RM), em aparelho de agachamento em modelo proposto por Tamaki et al. A dexametasona (0,2 mg/kg) foi administrada via intraperitoneal, 1 vez por semana.Após 24 horas da última sessão de treinamento, os animais foram eutanasiados para coleta das amostras. O teste estatístico utilizado foi ANOVA One Way, com pós-teste de Bonferroni e os dados foram expressos em média ± erro padrão (SEM) com p<0,05.Resultados: A concentração de hemoglobina corpuscular média (CHCM) diminuiu nos gruposDxS (3,4%) e DxT (3,6%), em relação ao grupo CT. O número de leucócitos totais aumentou no CT quando comparado com os grupos CS (24,3%) e DxS (37,8%). O número de neutrófilos no grupo DxS aumentou quando comparado com os grupos CS (50,0%) e CT (41,9%). O número de linfócitos diminuiu no grupo DxS em relação aos grupos CS (31,4%) e CT (26,9%). O número de monócitos diminuiu no grupo DxS em relação aos grupos CS (46,1%) e CT (47,9%).Conclusão:O exercício resistido não foi capaz de atenuar os efeitos dadexametasonasobre a CHCM, neutrófilos, linfócitos e monócitos.

  • LUCIO MARQUES VIEIRA SOUZA
  • EFEITOS DO TREINAMENTO INTERVALADO DE ALTA INTENSIDADE DE CURTO PRAZO SOBRE OS BIOMARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO E DANOS MUSCULARES EM RATOS WISTAR.
  • Data: 09/01/2018
  • Dissertação
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  • O treinamento intervalado de alta intensidade (HIIT) tem se tornado muito popular em função da divulgação de resultados experimentais. O HIIT promove adaptações semelhantes aos exercícios de longa duração e baixa intensidade, tais como melhora da capacidade cardiorrespiratória, do VO2 máx, do metabolismo de respouso, aumento da ventilação pulmonar, entre outros. Porém, estas adaptações são obtidas com duração muito inferior em intensidades máximas ou submáximas, com segundos ou poucos minutos de intervalo. Contudo, a frequente realização pode aumentar a suscetibilidade a lesões, promover a fadiga crônica e overtraining, parcialmente em razão da elevada síntese de espécies reativas de oxigênio (ERO’s). Estresse é um estado de desequilíbrio entre as reações de oxidação e de antioxidação. Entretanto, os efeitos do HIIT sobre o estado oxidativo e danos musculares ainda não estão bem esclarecidos na literatura científica. O objetivo desta dissertação foi verificar os efeitos do HIIT de curto prazo sobre os biomarcadores de estresse oxidativo e danos musculares em ratos Wistar. Desta forma, foram elaborados três estudos: 1) No primeiro avaliou-se os efeitos do HIIT de curto prazo sobre os marcadores de estresse oxidativo e danos musculares; 2) Neste segundo buscou-se caracterizar as respostas dos marcadores de estresse oxidativo cardíaco ao HIIT em ratos. 3) E no último foi de verificar o impacto de 12 sessões consecutivas e não consecutivas do HIIT no estresse oxidativo hepático. Conclui-se que o HIIT, seja realizado em dias consecutivos ou não consecutivos, não promoveram danos hepáticos, cardíacos e musculares em ratos.

2017
Descrição
  • ALAN DOS SANTOS FONTES
  • AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE DA CINTURA ESCAPULAR E LOMBO-PÉLVICA ATRAVÉS DO UPPER BODY TEST: REPRODUCIBILIDADE E EFEITOS DE DUAS ORGANIZAÇÕES METODOLÓGICAS DE TREINAMENTO FUNCIONAL
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 30/08/2017
  • Dissertação
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  • Limitações são encontradas ao verificar testes para capacidade de estabilidade da cintura escapular e lombo-pélvica, fato que compromete a capacidade de avaliação desta variável para a prática profissional e para a realização de pesquisa científica. A adequada capacidade de estabilidade do core é importante por prevenir dor lombar e melhorar o rendimento em esportes. O objetivo desta dissertação foi avaliar a reprodutibilidade do Upper Body Test e aplicá-lo para avaliação da capacidade de estabilização da cintura escapular e lombo-pélvica após um programa de treinamento com características funcionais, realizado com duas metodologias de organização de movimentos. Para isto, foi realizado um estudo para avaliar a reprodutibilidade do teste em adultos jovens, durante três dias de avaliações, através do coeficiente de correlação intraclasse, coeficiente de variação e análise gráfica de Bland-Altman, bem como, identificação da mudança mínima detectável do instrumento. Em seguida foi realizado um ensaio clínico controlado com três grupos: grupo de treinamento agrupado, grupo de treinamento alternado e grupo controle. Os grupos realizaram um período de treinamento com características funcionais, com a mesma carga e diferenciados pela organização metodológica dos movimentos. Um grupo treinou de maneira agrupada, um de maneira alternada de acordo com os padrões de movimentos funcionais, e o grupo controle não realizou nenhum tipo de treinamento. Os grupos foram avaliados antes e após 10 semanas de treinamento por meio do Upper Body Test. Foi observado diferença estatística entre a primeira e a segunda sessão de testes, com estandardização das avaliações para a terceira sessão. Desse modo encontrou-se alta a muito alta reprodutibilidade (r = 0,87 a 0,94) entre a segunda e terceira avaliação, com baixa variação (3,31% a 5,91%) e concordância entre as medidas obtidas com o Upper Body Test. A mudança mínima detectável para o teste, apresenta maior sensibilidade para os hemisférios corporais (3,3 a 3,8). A partir da reprodutibilidade obtida para o teste e aplicadas 10 semanas de treinamento, foi constatado que o grupo que treinou de maneira agrupada obteve melhora estatística entre os momentos inicial e final do treinamento, com um tamanho do efeito pequeno para as medidas em relação aos hemisférios corporais. O grupo de treinamento agrupado obteve diferença estatística em relação ao grupo controle. Assim conclui-se que Upper Body Test apresenta fiabilidade para avaliação da capacidade de estabilização da cintura escapular e lombo-pélvica em adultos jovens, e que a maneira de treinamento funcional agrupada promove melhora nessa capacidade de estabilização.

  • MARCELA ESTEVÃO DOS SANTOS
  • EFEITO DE UMA SESSÃO DE EXERCÍCIO AERÓBIO INTERVALADO NA REATIVIDADE PRESSÓRICA E BIODISPONIBILIDADE DO ÓXIDO NÍTRICO.
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 30/08/2017
  • Dissertação
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  • O controle da pressão arterial (PA) se dá através da interação entre o sistema nervoso autônomo e substâncias secretadas por diferentes tipos de células, entre elas as endoteliais, fazendo com que alterações em algum desses mecanismos acarrete no desenvolvimento da hipertensão arterial. A prática de exercícios físicos se mostra como um tratamento não-farmacológico capaz de reduzir significativamente tanto a PA sistólica como a diastólica, atenuar a reatividade pressórica e aumentar a biodisponibilidade de óxido nítrico. O objetivo do presente estudo foi observar a resposta pressórica, da frequência cardíaca e de substância vasoativa (óxido nítrico) após uma sessão de exercício aeróbio intervalado em mulheres hipertensas. Para tanto foram realizados dois protocolos, sendo um de exercício intervalado (sequência alternando 30 seg/ 90% e 90 seg/ 60% da velocidade aeróbia máxima) e uma sessão controle (sem exercício). Como resultado, observou-se que o comportamento pressórico e da frequência cardíaca no pós-exercício mostraram-se semelhantes à sessão controle, não sendo evidenciada atenuação da reatividade pressórica pós teste de estresse (CPT) quando observadas a PA sistólica com relação ao repouso: CPT:160,9 ± 32,27 mmHg x Repouso: 122,4 ± 18,58 mmHg e após 60 minutos de recuperação: CPT:160,9 ± 32,27 mmHg x 60 min: 121,4 ± 13,87 mmHg. Bem como não foram observadas em relação à PA diastólica (CPT 99,3 ± 16,19 mmHg x Repouso 75,4± 15,17 mmHg; momento imediatamente após o exercício: 82,5± 9,42 mmHg; e, após 60 min de recuperação: 76,3± 13,18 mmHg. Com relação à frequência cardíaca, não foi apontada reatividade no pós exercício, tendo apresentado elevação, apenas, quando observado o momento imediatamente após o exercício. De igual modo, não foram observadas diferenças entre os valores pré e pós relacionados à biodisponibilidade do óxido nítrico, em ambos os protocolos. Conclui-se que, na intensidade e volume avaliados, o exercício físico não é capaz de atenuar a reatividade vascular, assim como não influencia nas concentrações de óxido nítrico.

  • RENATA KARYNE TEIXEIRA FONSECA
  • EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO CONTÍNUO E INTERVALADO EM MULHERES HIPERTENSAS SOBRE BIOMARCADORES DE ESTRESSE OXIDATIVO
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 29/08/2017
  • Dissertação
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  • A hipertensão arterial é o fator de risco mais importante para eventos cardiovasculares e está associada a diversas outras doenças. A prática de exercícios físicos é eficaz para a prevenção e o tratamento da hipertensão, o que permite queseja utilizada enquanto terapia não farmacológica. Porém,a depender da intensidade e do método doexercício, este poderá levar o organismo ao estresse oxidativo. O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta aguda do sistema oxidante e antioxidante após exercícios contínuos e intervalados, em mulheres hipertensas, sob controle farmacológico. As mulheres hipertensas, acima de 40 anos e fisicamente ativas, foram submetidas a 3 sessões experimentais, de forma randomizada, sendo: #1. Protocolo intermitente de alta intensidade (HIIE), alternando 30 segundos na intensidade de 90% da velocidade máxima, seguidos por 90 segundos na intensidade de 60% da velocidade máxima. #2. Contínuo com volume de 25 min em intensidade de cerca de 70% da velocidade máxima e #3. Controle sem exercício físico. Anteriormente e posteriormente aos protocolos, amostras sanguíneas foram coletadas para analisar os biomarcadores de estresse oxidativo (proteínas carboniladas, TBARS e hidroperóxidos) e o sistema antioxidante (grupamento sulfidrilas, ácido úrico e 2,2-difenil-1-picrilhidrazil). Tanto o exercício intervalado quanto o contínuo não promoveram dano oxidativo,através das análises na concentração de proteínas carboniladas, TBARS e hidroperóxidos. Quanto aos marcadores que representam o sistema antioxidante, percebe-se que não houve alterações na liberação do grupamento sulfidrilas, ácido úrico e da capacidade antioxidante tanto no contínuo quanto no intervalado. Conclui-se que os exercícios contínuos e intervalados não promovem estresse oxidativo em mulheres hipertensas fisicamente ativas e que a utlização dos diversos biomarcadores reforçam os resultados encontrados.

  • CARLA SOUZA DE JESUS
  • EFEITOS DO ESFORÇO PRÉVIO DE ALTA INTENSIDADE NO DESEMPENHO TÉCNICO -TÁTICO EM JOGADORES DE BASQUETEBOL UNIVERSITÁRIO
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 11/08/2017
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: O basquetebol possui esforços intensos e intermitentes, contudo, não é claro, em que medida eles afetam o desempenho técnico-tático. OBJETIVO: Comparar os efeitos de um esforço prévio de alta intensidade sobre o desempenho técnico-tático em jogadores de basquetebol universitário. METODOLOGIA: Dez atletas de equipe de basquetebol universitário do sexo masculinorealizaram aquecimento (5 min), seguido ou não do exercício Super-7, em distintos dias. Logo após, os atletas realizaram um jogo simulado 5v5 com duração de 10 min (Jogo de Estímulo Prévio Leve (JLEV) x Jogo Estímulo Prévio Vigoroso (JVIG). A percepção de esforço foi registradanos procedimentos e a carga interna dos jogos foi calculada. O desempenho técnico-tático foi avaliado por: Instrumento de Avaliação do Desempenho Técnico-Tático Individual no Basquetebol (IAD-BB), e as Estatísticas de Jogo Básicas e Avançadas. Os dados dos atletas foram agrupados para comparação entre os jogos simulados. RESULTADOS: as percepções de esforço nos aquecimentos foram equivalentes e o JVIG apresentou maior valor que o JLEV(7,6 ± 1,1 e 5,7 ± 1,3 u.a.). Não houve diferença estatísticano desempenho técnico-tático geral, ou nos componentes específicos do IAD-BB (Adaptação, Tomada de Decisão e Eficácia). Na estatística básica do JVIGocorreram menos arremessos de 3 pontos, assistências, bolas perdidas e aproveitamento dos arremessos de quadra, contra-ataques bem-sucedidos, pontos no garrafão, infiltrações com bola, frequência e aproveitamento dos arremessos do tipo catch and shoot, aproveitamento das bandejas,total de arremessos tentados e aumento na frequência dos rebotes defensivos.CONCLUSÃO: o esforço prévio de alta intensidade não interferiu no desempenho técnico-tático dos jogadores de basquetebol. Houve, contudo, alterações na qualidade das ações ofensivas (melhora) e defensivas (piora), acompanhadas de alterações nas características do jogo observadas nas estatísticas de jogo.

  • IZABELLA DE OLIVEIRA VIEIRA DE MOURA
  • EFEITOS DO EXERCÍCIO ISOMÉTRICO SOBRE OS ÍNDICES DE PRESSÃO ARTERIAL E FREQUÊNCIA CARDÍACA EM ADULTOS: REVISÕES SISTEMÁTICAS.
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 07/08/2017
  • Dissertação
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  • Os efeitos de exercícios isométricos sobre os índices de pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) vêm sendo investigado. No entanto, as amostras costumam ser reduzidas o que dificultaa generalização dos dados. Revisões sistemáticas com meta-análises se apresentam como alternativas por possibilitar o agrupamento dos dados de diferentes estudos.Assim, o objetivo deste trabalho foiavaliar na literaturaa influência da idade sobre as alterações agudas de PA e FC de adultos geradas pelo exercício isométrico (Estudo I), bem como investigar os efeitos crônicos sobre estes mesmos parâmetros (Estudo II). Para tal, foram realizadas buscas nas bases de dados: PubMed, Lilacs, Scopus e PeDro, por ensaios clínicos publicados até 23 de Maio de 2016 que avaliaram mudanças de PA e FC em adultos após exercícios isométricos e realizadoscom sujeitos com idade >18. Os estudos que estudaram as respostas após umasessão de exercício isométrico foram selecionados e separados de acordo com a idade da amostra, < e > 60 anos, para análise da influência da idade sobre o efeito agudo.Aqueles com períodode intervenção≥4 semanas foram selecionados para avaliação deefeito crônico. Assim, foram incluídos 4 artigos no estudo I e,apesar de metade dos trabalhos ter sido realizada com adultos e a outra com idosos, a comparação diretados estudos não foi realizada, devido às divergências entre as características de exercício utilizadas. No estudo II, foram identificados 2 trabalhos que demonstraram que o treino isométrico de preensão manual é capaz de reduzir significativamente apenas a PAS e a PAM, -1,58 [ -2,64 , -0,51 ] , p = 0,004, e -0,91 [-1,58 , -0,24], p = 0,008, respectivamente, após um período de intervenção de 8-10 semanas. Com isso, observou-seuma necessidade de produção de trabalhos que busquem avaliar as respostas agudas a protocolos de exercicio isométrico com caracteristicas similares as utilizadas nos programas de treinamentos crônicos atuais, sobretudo em idosos e hipertensos, para que questões sobre o risco e diferenças entre as populações sejam identificadas. Além disso, o treino de preensão manual isométricoreduz significativamente a PA sistolica e PA média de adultos. Todavia,estudos com amostras diferentes e modalilidades de isometrias diferentes ainda são necessariospara subsidiar com segurança a utilização desta modalidade de treino no manejo da hipertensão.

  • IZABEL CRISTINA DE OLIVEIRA LIMA
  • ASSOCIAÇÃO DA ATIVIDADE FÍSICA, QUALIDADE DE VIDA E RISCOS CARDIOVASCULARES EM AMPUTADOS ATENDIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE ARACAJU-SE.
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 20/06/2017
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: AMPUTAÇÃO É A PERDA TOTAL OU PARCIAL DE UM MEMBRO,DE FORMA CIRURGICA OU TRAUMATICA OCASIONADA POR DIVERSAS ETIOLOGIAS. É CONSIDERADA UM PROBLEMA DO SISTEMA DE SAÚDE DEVIDO AO CRESCIMENTO EPIDEMIOLOGICO ALÉM DE ACARRETAR CONSEQUENCIAS FISICAS,PSICOLOGICAS E SOCIAIS AO AMPUTADO. OBJETIVO: AVALIAR O NIVEL DE ATIVIDADE FISICA SOB QUALIDADE DE VIDA E RISCO CARDIOVASCULAR EM AMPUTADOS ATENDIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (UBS) DE ARACAJU-SE. METODOLOGIA: ESTE TRABALHO FOI DIVIDIDO EM TRES ETAPAS A SABER: VISITA ÁS UBS PARA IDENTIFICAÇÃO DOS ATENDIEMNTOS REALIZADOS EM APUTADOS DE MEMBROS INFERIORES, TOTALIZANDO 225 USUARIOS; SELEÇÃO ALETÓRIA DE 60 INDIVIDUOS AMPUTADOS DE MEMBROS INFERIORES PARA APLICAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE COLETA E POR FIM VISITA DOMICILIAR AOS AMPUTADOS SELECIONADOS, QUE RESPONDERAM AO QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FISICA (IPAQ), E QUESTIONÁRIO PARA AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DESENVOLVIDA PELA WORLD HEALTH ORGANIZATION QUALITY OF LIFE ( WHOQOL). ALÉM DISSO, FOI AVALIADO O TIPO DE EXERCICIO FISICO QUE O GRUPO REALIZAVA E O RISCO DE DESENVOLVIMENTO DE DOENÇA CARDIOVASCULARES PELOS CRITÉRIOS DA FRAMINGHAM HEART STUDY. RESULTADOS: A MAIOS INCIDENCIA DE AMPUTADOS NESTE ESTUDO PERTENCEU AO SEXO MASCULINO. APENAS 23% DOS INDIVIDUOS ESTUDADOS FORAM CLASSIFICADOS COMO ATIVOS, E DE ACORDO COM O ESCORE DE FRAMINGHANM NÃO FOI OBSERVADO RISCO CARDIOVASCULA. A PARTIR DA ANALISE DO WHOQL, EVIDENCIOU-SE QUE A QUALIDADE DE VIDA FOI MAIOR ENTRE OS AMPUTADOS ATIVOS. CONCLUSÃO: O PANORAMA OBSERVADO COM BASE NOS RESULTADOS OBTIDOS MOSTRA QUE O NIVEL DE ATIVIDADE FISICA EXERCE BAIXA INFLUENCIA NA QUALIDADE DE VIDA DOS AMPUTADOS.

  • ADONAI PINHEIRO BARRETO
  • O perfil de lesões ortopédicas no praticante de JiuJitsu
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 30/05/2017
  • Dissertação
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  • O Brasilian Jiu-Jitsu (BJJ) é uma arte marcial a qual tem como objetivo o controle do adversário através de quedas, imobilizacões e bloqueios articulares. O presente trabalho teve o propósito de avaliar o perfil de lesões ortopédicas dos praticantes de Jiu Jitsu do estado de Sergipe.Foram avaliados 137 lutadores, sendo 92%(126) do sexo masculino e 8%(11) feminino, através dos serviços de ortopedia e fisioterapia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Sergipe, bem como em centros de treinamento da arte marcial no estado de Sergipe Foram avaliados seguindo entrevistas guiadas por questionário pré-estabelecidos pela equipe, apresentando média de 5,77±5,07 anos de prática esportiva, além disso, sendo que 85,4% dos participantes já sofreram algum tipo de lesão ortopédica na prática do jiu-jitsu. Sendo o entorse a lesão mais prevalente com 61,5 %, e os atletas de faixa azul com a maior prevalência de lesões (30,8%). A região anatômica mais acometida foi o ombro (21,7%), seguido do joelho (20,5%), mão (12,3%), tornozelo (11%) e cotovelo (10,4%). A maior parte das lesões foram consideradas de gravidade leve (35,9%), e o tratamento mais utilizado pelos atletas foi conservador através de medicações e fisioterapia, com uma média geral de 21,32 ±14,5 seções fisioterápicas.

  • ANDRESSA MELO ALVES
  • FATORES ASSOCIADOS À APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA EM IDOSOS.
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 12/05/2017
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO. Avaliar as condições físicas e sociais dos idosos é de fundamental importância, uma vez que, elas estão diretamente ligadas a autonomia e consequente qualidade de vida desta parcela da populaçãoOBJETIVO: Analisar fatores associados à aptidão cardiorrespiratória em idosos. MÉTODOS: trata-se de um estudo descritivo com delineamento transversal. A população da pesquisa foi composta por idosos cadastrados na base de dados SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica do município de Cedro de São João (SE). A amostra foi composta por 224 idosos, com média de idade de 70,58 ± 6,43 anos. Utilizou-se instrumento para descrição do nível socioeconômico, da percepção de qualidade de vida, dos níveis de atividade física e para a mensuração da aptidão física. Foi utilizada a Regressão logística binária com nível de significância de 5% organizada em modelo univariado e multivariado. Para tratamento estatístico foi utilizado o SPSS versão 22. RESULTADOS:As variáveis domínio físico ruim do WHOQOL (OR= 5,04; IC 2,62 – 9,69), flexibilidade ruim de membros superiores (OR=4,30; IC 2,37 – 7,79) e inferiores (OR=2,83; IC1,60 – 5,03), baixa força de membros inferiores (OR=13,8; IC 7,00 –27,1)e agilidaderuim (OR=1,06; IC 0,62 –1,85), apresentaram associação com a aptidão cardiorrespiratória. CONCLUSÃO: Uma percepção negativa do domínio físico, baixa flexibilidade de membros superiores e de membros inferiores estão associados à aptidão cardiorrespiratória em idosas de baixa renda.

  • ALESSANDRA DE SOUSA MARTINS
  • ATIVIDADE FÍSICA, AVALIAÇÃO NEGATIVA DE SAÚDE E CONDUTAS DE RISCO EM ADOLESCENTES.
  • Data: 28/04/2017
  • Dissertação
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  • Introdução: Durante a adolescência o individuo adquiri comportamentos que podem influenciar sua saúde, como a prática de Atividade Física e algumas condutas de risco associada autoavaliação negativa de Saúde. Objetivo: verificar a associação entre atividade física e autoavaliação negativa de saúde com condutas de risco à saúde em adolescentes. Métodos: Trata-se de uma pesquisa epidemiológica de base escolar com delineamento transversal. Realizada com estudantes do Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Sergipe com idade entre 14 e 19 anos. Foi aplicado um questionário autoadministrado. As variáveis de análise foram: Autoavaliação Negativa de Saúde (ANS) e Não ativo. As variáveis independentes consideradas para o estudo foram organizadas em dois domínios: a) Domínio Sociodemográfico (idade, sexo, cor da pele, território, ano de estudo do adolescente, escolaridade materna, renda familiar); b. Domínio Comportamental (uso de drogas, álcool, tabaco e hábito Alimentar: consumo de frutas, verdura, suco de frutas e refrigerantes). Na análise da associação foi empregado o teste de Qui-quadrado e na análise multivariável foi usada à regressão logística binária. Resultado: A prevalência da autoavaliação negativa de saúde foi maior entre adolescentes do sexo feminino (61,3%). A conduta de risco associou-se à adolescentes inativos (OR=0,63; IC95%0,55-0,73), hábito alimentar inadequado, consumo de fruta (OR= 0,67; IC95%0,53-0,85), consumo de verduras (OR= 0,66; IC95%0,51-0,86), consumo de frutas (OR=0,63; IC95%0,50-0,79), uso de tabaco (OR=0,92 IC95%0,80-1,07). A prevalência de adolescentes inativos foi de 44,7% que se associou a autoavaliação negativa de saúde (OR=0,63; IC95% 0,55-0,72), a hábito alimentar inadequado, consumo de suco de frutas (OR=1,42; IC95%1,14-1,76), consumo de frutas (OR=1,37; IC95%1,12-1,69). Conclusões: As evidências geradas pela pesquisa constitui um importante instrumento para subsidiar informações e monitorar a saúde dos escolares sergipanos dando sustentabilidade a implantação de programas voltados para a saúde de escolares, como o Programa Saúde na Escola.

  • DANILO BARBOSA MORAIS
  • FATORES ASSOCIADOS À PERCEPÇÃO NEGATIVA DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 28/04/2017
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: A percepção de saúde é um indicador utili­zado em inquéritos de saúde que, embora subje­tivo, propicia uma medida eficaz, rápida e de bai­xo custo sobre a saúde de grupos populacionais. OBJETIVO: Analisar os fatores associados à percepção negativa de saúde e qualidade de vida em idosos.MÉTODOS: trata-se de uma pesquisa caracterizada com delineamento transversal. A população da pesquisa foi composta de idosos cadastrados na base de dados SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica. A amostra foi composta por 224 idosos do município de Cedro de São João (SE), com média de idade de 70,58±6,43 anos. Utilizou-se instrumento compilado a partir dos questionários ABEP, WHOQOL-BREF, IPAQ e Sênior Fitness Test(SFT) para descrição do nível socioeconômico, a percepção de qualidade de vida e satisfação com a saúde, os níveis de atividade física e a mensuração da aptidão física, respectivamente. Foi utilizada a Regressão logística binária com nível de significância de 5% organizada em modelo univariado e multivariado. Para tratamento estatístico foi utilizado o SPSS versão 22. RESULTADOS: As variáveis categóricas: sexo femininoOR= 1,64 (IC= 1,13 - 2,38), responsável financeiro “não” OR= 0,167 (IC= 0,10 – 0,28), convivência familiar “não” OR= 0,09 (IC= 0,05-0,17) e agilidade “ruim”OR= 1,76 (IC= 1,21-2,57)apresentaram associação significativa com o desfecho Percepção Negativa de Saúde. Para a percepção negativa de qualidade de vida, o responsável financeiro OR= 0,18 (IC= 0,11–0,30) e a convivência familiar OR= 0,07 (IC= 0,03–0,14) apresentaram maiores chances de não terem relação ruim. A flexibilidade de membros inferiores mostrou ter três vezes maiores chances de relação ruim com a percepção negativa de qualidade de vida.CONCLUSÃO: os fatores sociodemográficos mostraram-se associados para percepção negativa de saúde e qualidade de vida quando analisados de forma bruta. A variável agilidade de aptidão física após análise univariada manteve-se associada à percepção negativa de saúde e qualidade de vida.

  • REBECA MARÍLIA DE ALCANTARA ARAUJO
  • EFEITOS DO TREINAMENTO DO MÉTODO PILATES COM APARELHOS SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL, O PERCENTUAL DE GORDURA CORPORAL E A FUNÇÃO PULMONAR DE MULHERES HIPERTENSAS.
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 28/04/2017
  • Dissertação
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  • Objetivos: Avaliar o efeito do treinamento do método Pilates na pressão arterial sistólica (PAS), na pressão arterial diastólica (PAD), na pressão arterial média (PAM), no percentual de gordura corporal e na capacidade vital forçada (CVF) de mulheres hipertensas. Métodos: Vinte e seis mulheres, sendo oito normotensas (C), 10 hipertensas controladas (HC) e oito hipertensas descompensadas (HD), com idade de 50 a 65 anos, foram submetidas 12 semanas, duas sessões semanais com duração de 60 minutos cada sessão. O protocolo foi composto por 10 exercícios executados em equipamentos específicos, com três séries de 10 repetições e intervalo de um minuto entre séries. Foram medidas PAS, PAD, PAM, percentual de gordura corporal e CVF 48 horas antes e 48 horas após o período de treinamento. Resultados: O Pilates promoveu redução da PAS de 9 mmHg e na PAM de 7 mmHg no grupo HD, na PAD não promoveu alterações em nenhum dos grupos. O Pilates também reduziu o percentual de gordura nos grupos de hipertensas controladas e hipertensas descompensadas (HC: pré: 28±3; pós: 26±3; HD: pré: 24±5; pós: 23±4%). A hipertensão arterial diminuiu a CVF, independente da condição pressórica, mesmo após 24 sessões de treinamento com o método Pilates a CVF não apresentou alterações. Conclusão: Foi possível verificar que 24 sessões de treinamento do método Pilates com aparelhos, com intensidade moderada reduz a pressão arterial e o percentual de gordura corporal em mulheres hipertensas que não tinham a PA dentro de valores de normalidade. A função pulmonar apresentou uma diminuição nos grupos de hipertensa, e o Pilates não reverteu essa condição.

  • RENATA COSTA MATOS
  • ESTADO NUTRICIONAL, ESTRATÉGIAS PARA PERDA DE PESO E EFEITO DA REDUÇÃO DE CARBOIDRATOS SOBRE MARCADORES SANGUÍNEOS E DESEMPENHO DE ATLETAS DE BRAZILIAN JIU-JITSU.
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 28/04/2017
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: O brazilian jiu-jitsu é um esporte de luta no qual os competidores são distribuídos de acordo com categorias de peso. Por isso, acabam utilizando estratégias, muitas vezes prejudiciais, para se adequarem às categorias antes das competições. Uma das estratégias utilizadas é a redução da ingestão energética. Neste âmbito, a restrição de carboidratos vem sendo amplamente utilizada. Entretanto, devido a importância do carboidrato para a prática da modalidade, a sua utilização em atletas de brazilian jiu-jitsu ainda necessita ser estudada. OBJETIVO: Avaliar o estado nutricional e as estratégias adotadas por atletas de brazilian jiu-jitsu; analisar o efeito de duas estratégias alimentares hipocalóricas com proporções distintas de carboidrato na perda de peso e em marcadores bioquímicos; avaliar o efeito da redução de carboidratos no desempenho e em marcadores sanguíneos do metabolismo energético e de lesão muscular. METODOLOGIA: Tratam-se de três estudos. O estudo 1 refere-se ao perfil nutricional e às estratégias de perda de peso mais adotadas por atletas de luta. Para tanto, foi aplicado um questionário de perda de peso e foram avaliados o estado nutricional, composição corporal e marcadores hormonais e lipídicos. O artigo 2 trata-se de um ensaio clínico randomizado, com intervenção dietética monitorada de 4 semanas. A amostra foi distribuída em dois grupos (R-CHO- redução moderada de carboidrato e A-CHO- adequado carboidrato). Antes e após a intervenção foram aferidos peso, dobras cutâneas. Foram medidas as concetrações de marcadores hematológicos, imunológicos e colesterol sérico e frações. O artigo 3 é um ensaio clínico randomizado, no qual os atletas foram submetidos a dois protocolos de intervenção nutricional com duração de 4 semanas: um com redução moderada de carboidratos (R-CHO) e outro com teores adequados de carboidrato (A-CHO). Antes a após a intervenção dietética os atletas foram submetidos a quatro testes físicos para a avaliação do desempenho e antes e após a realização dos testes, foi realizada uma coleta sanguínea para avaliação dos marcadores de metabolismo energético e de lesão celular. RESULTADOS: Um total de 35 atletas participou do estudo 1, destes 21 (60%) já haviam utilizado estratégias para perda de peso. Os atletas com maior massa corpórea e maior percentual de gordura apresentaram maiores níveis de VLDL e triglicérides, e menores de testosterona. No estudo 2, 18 atletas concluíram a intervenção. Tanto o R-CHO (n=10) quanto o A-CHO (n=8) apresentaram redução de peso, IMC e percentual de gordura, sem alteração da integridade dos marcadores hematológicos e imunológicos. Quanto 5 aos dados cardiometabólicos, o grupo A-CHO apresentou elevação nos valores de VLDL e triglicérides. Quanto ao estudo 3, ambas estratégias promoveram perda de peso sem alterar o desempenho dos atletas. A glicemia aumentou nos dois grupos apenas no momento pré-intervenção. Quanto aos outros marcadores do metabolismo energético, o grupo R-CHO apresentou maiores valores de lactato e creatinina pósteste físico comparado ao A-CHO. CONCLUSÃO: Há uma elevada prevalência de indivíduos que utilizam estratégias para a perda rápida de peso. Com isso, é necessário propor a adoção de métodos eficientes e seguros para a perda de peso gradual. Neste sentido, a redução de carboidratos mostrou-se uma estratégia eficiente e segura, visto que promovou a perda de peso, sem afetar o desempenho e sem alterar a integridade de marcadores hematológicos, imunológicos e cardiometabólicos.

  • SAMARA CELESTINO DOS SANTOS
  • AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E FATORES ASSOCIADOS EM ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO: UM ESTUDO NO CONTEXTO SERGIPANO.
  • Data: 28/04/2017
  • Dissertação
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  • Objetivos: Analisar a associação entre a participação em aulas de Educação Física e fatores sociodemográficos, educacionais, econômicos e religião de estudantes do ensino médio. Métodos: O presente estudo trata-se de uma análise secundária dos dados de um levantamento epidemiológico de delineamento transversal com amostra composta por 3.992 escolares (com idade entre 14 a 19 anos) do Ensino Médio da Rede Pública Estadual de Sergipe. A coleta dos dados deu-se mediante o questionário autoadministrado Global Student Health Survey (GSHS). A participação em aulas de Educação Física foi usada como variável dependente (Participa/Não participa). Utilizou-se as variáveis independentes: sexo, faixa etária, cor da pele, “com quem mora”, série (ensino médio), turno de estudo, reprovação, escolaridade da mãe, escolaridade do pai, principal fonte de renda, renda familiar, religião e prática da religião. Para a análise da associação entre as variáveis foi utilizada a regressão logística binária. Resultados: O percentual de adolescentes que participa das aulas de Educação Física foi de masculino= 78,2% e feminino= 71,8%. Na regressão logística, após ajuste para as variáveis sexo e faixa-etária, verificou-se associação à Participação em aulas Educação Física: cor da pele “não branca” (OR 1,30; IC95% 1,10–1,54), turno de estudo noturno (OR 0,62; IC95% 0,54–0,72), religião “não católica” (OR 1,19; IC95% 1,02–1,39) e não praticante de religião (OR 0,83; IC95% 0,72–0,97). Em relação a variável religião, percebeu-se que houve uma inversão na relação entre “Ser Católico ou Não e Participar de aulas de Educação Física”. Dessa forma, as variáveis sexo e idade são consideradas no presente estudo como fatores de confusão para essa relação. Conclusão: Após ajuste para as variáveis sexo e faixa-etária, percebeu-se associação entre a participação em aulas de EF e autorelatar cor de pele “não branca”, estudar no turno diurno, ser da religião “não católica” e praticar sim a religião afiliada.

  • RAFAEL PINTO LOURENÇO
  • NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA, EXCESSO DE PESO E QUALIDADE DE VIDA EM AMPUTADOS DE MEMBRO INFERIOR ATENDIDOS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE DE ARACAJU-SE.
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 20/04/2017
  • Dissertação
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  • Introdução: O crescente número de casos de perda do membro inferior já é reconhecido como uma questão de saúde pública em todo o mundo. Uma vez que a amputação é potencialmente incapacitante, limitante, e que leva a sérios danos na funcionalidade, podendo alterar o nível atividade de física, o estado nutricional e a qualidade vida do indivíduo. Objetivo:Avaliar a associação do nível de atividade física com excesso de peso e qualidade de vida de amputados de membros inferiores atendidos nas Unidades Básicas de Saúde de Aracaju, SE. Métodos:Estudo descritivo, transversal, quantitativo, com amostra por conveniência, de indivíduos adultos, de ambos os sexos, submetidos à amputação de membros inferiores unilaterais. Na amostra (n= 54) foi avaliado o excesso de peso (IMC e circunferência do pescoço), o nível de atividade física (IPAQ versão curta) e a qualidade de vida (WHOQOL-Bref). Para a análise estatística,foram utilizados os testes qui-quadrado (variáveis categóricas), t student e Mann-Whitney (variáveis numéricas), e um modelo de regressão, sendo o valor de p < 0.05.Resultados:74% da amostra foi classificada comoinsuficientemente ativa, sendo o sexo masculino identificado como o mais ativo da amostragem. Foi observada uma associação significativa entre o nível atividade físicacom o excesso de peso, a qualidade de vida e o nível de amputação.Osinsuficientemente ativos apresentaram maiores índices de excesso de peso, maior nível de amputação e baixa qualidade de vida em comparação aos indivíduos ativos. Conclusão:O nível de atividade física de indivíduos amputados de um membro inferior associou-se com o excesso de peso e com aspectos da qualidade de vida.

  • SANDRO LEÃO MATOS
  • EFEITO DO TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE O TECIDO CARDÍACO DE RATOS SUBMETIDOS A DEXAMETASONA
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 20/04/2017
  • Dissertação
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  • A dexametasona é um fármaco pertencente à classe dos corticosteroides, majoritariamente utilizado como anti-inflamatório. Em excesso ou em uso crônico indiscriminado pode levar a complicações endócrinas e/ou cardiovasculares. O exercício físico pode atuar no tratamento dessas enfermidades atuando como um atenuador ou em alguns casos, reverter algumas dessas complicações, aliado sempre ao tratamento medicamentoso tradicional. Desta forma, os objetivos desta dissertação foram: (1) avaliar o efeito de um programa de exercícios resistidos no coração e ventrículos em animais submetidos ao tratamento com dexametasona por quatro semanas; (2) realizar uma revisão de literatura sobre os efeitos crônicos que o uso excessivo de glicocorticoides pode ter e sua relação com o exercício físico. Para a revisão, utilizamos as bases de dados PubMed®, SciELO®, DIALNET® e LILACS® para a seleção dos artigos. Detectamos que o exercício físico aeróbio ou resistido é capaz de promover melhorias em pacientes em uso crônico de glicocorticoides como diminuição da hiperglicemia, hipertensão e melhorias nos índices cardiovasculares. Para os experimentos, quarenta ratos Wistar machos foram selecionados e divididos em quatro grupos. Foram avaliados o peso absoluto do coração e peso absoluto e seco dos ventrículos esquerdo e direito. Foi verificado que o exercício de força associado ao dexametasona (0,2 mg.kg-1 .dia-1 ) não alterou significativamente o peso absoluto do coração e peso absoluto e seco do ventrículo direito. Houve uma diferença significativa no peso seco do ventrículo esquerdo que ao normalizar pelo comprimento da tíbia deixou de existir. Os resultados deste trabalho sugerem que o exercício pode ser eficaz com alguns acometimentos decorrentes do uso de glicocorticoides e que quatro semanas de exercício associado a dexametasona não são capazes de alterar o peso absoluto e seco do coração e ventrículos

  • WILIANE NERY SANTOS
  • ESTEROIDES ANABÓLICOS ANDROGÊNICOS E SEUS EFEITOS NO TREINAMENTO DE FORÇA DE RATAS WISTAR EUTRÓFICAS.
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 17/04/2017
  • Dissertação
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  • Introdução: Treinamentos de força têm sido consistentemente demonstrado em estudos como responsáveis por aumentos significativos na massa magra e da taxa metabólica, acompanhada por reduções significativas no peso de gordura corporal, utilizando-se de estratégias para acelerar este processos os esteroides anabólicos androgênicos tem sido bastante utilizados por praticantes desta modalidade. Objetivo: Avaliar o treinamento de força atuando de forma conjunta com Esteroides Anabólicos Androgênicos sobre o percentual de gordura corporal de ratas eutróficas. Métodos: Foram utilizados 24 ratas fêmeas distribuídas randomicamente em quatro grupos: 1) Controle Sedentário (CS) 2) Controle Treinado (CT) 3) Decanoato de Nandrolona Sedentário (DS) 4) Decanoato de Nandrolona Treinado (DT). O treinamento de força foi realizado em aparelho de agachamento composto por quatro séries de 12 repetições, com intensidade de 70% de 1RM durante oito semanas. Em dias alternados, os grupos DS e DT recebiam diariamente Decanoato de nandrolona intraperitoneal 5mg/kg por secção e os grupos CS e CT recebiam somente solução salina (0,9%). Os dados representam a média ± erro padrão da média. Utilizou-se o teste t de Student para análise entre os grupos, ns = sem diferença estatística. Resultados: Após oito semanas de treinamento, o peso entre os grupos CS e CT foram diferentes quando comparados com os grupos DS e DT (não foi observado diferença estatística intergrupos (CS vs CT; DS vs DT)), neste sentido, o grupo CT que foram submetidos ao treinamento de força apresentaram um incremento da força de 10,8% e 11,2%, nas 6ª e 8ª semanas, respectivamente, quando comparado ao grupo CS. Foram avaliados os conteúdos gordurosos de diferentes territórios conforme segue: gorduras subcutâneas (SUB), retroperitoneal (RETRO) e periovariana (PERI) o qual não identificamos diferenças estatísticas entre os grupos avaliados. Conclusão: O uso de Decanoato de Nandrolona nas ratas treinadas não causou alteração, no peso, na força e no tecido adiposo.

  • HELENO ALMEIDA JUNIOR
  • A PRÁTICA DO STRETCHING GLOBAL ATIVO PARA OTIMIZAÇÃO DA FORÇA E PREVENÇÃO DE LESÕES EM ESPORTES DE COMBATE.
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 24/02/2017
  • Dissertação
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  • Objetivando analisar a prática do Stretching Global Ativo (SGA) para otimização da força e auxílio na prevenção de lesões em esportes de combate, verificou-se o efeito da prática regular do SGA no desempenho de judocas em uma bateria de testes físicos, assim como o efeito dessa prática no auxílio da manutenção e restituição de valores normais da assimetria térmica para membros superiores de jiujitsukas. Para compor a amostra dos estudos foram recrutados 12 judocas no período de 10 semanas e 18 jiujitsukas por três dias consecutivos, divididos em grupo experimental e grupo controle. Os resultados apontam que a prática regular do SGA potencializou o ganho de flexibilidade e impulsão vertical, com ganho de 3,00 ± 1,09 cm e 2,49 ± 0,63 respectivamente, e não foi prejudicial em outros testes para atletas de judô. Já para jiujitsukas, a prática do SGA acelerou o processo de recuperação para região do antebraço após a competição, diminuindo em 0,18°C o ΔTP (°C). Conclui-se que, a prática do SGA aumenta a flexibilidade da cadeia posterior e o desempenho no salto vertical de judocas, e não prejudica a manutenção da normalidade térmica em regiões contralaterais dos membros superiores de competidores de jiu jitsu podendo restituir valores normais de assimetria térmica na região posterior do antebraço.

  • ANTONIO GOMES DE RESENDE NETO
  • EFEITOS DOS TREINAMENTOS FUNCIONAL E TRADICIONAL SOBRE A APTIDÃO FÍSICA E QUALIDADE DE MOVIMENTO DE IDOSAS SEDENTÁRIAS
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 23/02/2017
  • Dissertação
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  • Introdução: Protocolos tradicionais de treinamento de força apesar de seus benefícios morfológicos e neuromusculares comprovados, nota-se questionamentos sobre seus efeitos na melhora da performance para as atividades da vida diária no idoso, podendo o treinamento funcional (TF) ser uma melhor estratégia para essa finalidade. Porém, observa-se uma carência de investigações comparando e integrando o TF com métodos de treinamento tradicionais para melhor observação dos reais efeitos em respostas adaptativas multissistêmicas. Objetivo: Analisar comparativamente os efeitos de oito e doze semanas de treinamento funcional com um treinamento de força tradicional na aptidão física e qualidade do movimento de idosas sedentárias. Metodologia: Trata-se de um ensaio clínico randomizado, no qual participaram da intervenção 25 idosas divididas em dois grupos distintos: Treinamento Funcional (TF: n=13; 64,8 ± 4,6 anos; 29,6 ± 5,2 kg/m-² ) e Treinamento Tradicional (TT: n=12; 66,0 ± 5,5 anos; 28,5 ± 5,6 kg/m-² ). Para a verificar a aptidão física foi utilizado a bateria Senior Fitness Test e um teste complementar de força isométrica máxima. E para qualidade de movimento foi utilizado o Functional Movement Screen. Os dados foram analisados a partir de uma ANOVA 2x3 com post hoc test de Sidak. Resultados: Ao final das 8 semanas, quando comparado com o TT, o TF promoveu melhoras estatisticamente significativas nas variáveis: equilíbrio/agilidade (p = 0,03; +7%), força de membros inferiores (p = 0,03; +18%), força de membros superiores (p = 0,02; +15%), capacidade cardiorrespiratória (p=0,02; +8%), e força isométrica (p = 0,04; +16%). Em 12 semanas o TF apresentou diferença estatisticamente significativa nas variáveis: equilíbrio/agilidade (p = 0,00; +9%), força de membros inferiores (p = 0,03; +18%), capacidade cardiorrespiratória (p = 0,01; +7%) e na qualidade do movimento (p = 0,02; +16%), quando comparado ao TT. Entretanto, em relação aos testes de flexibilidade não apresentaram diferenças entre os grupos. E os dois grupos melhoraram significativamente em todas as variáveis (p˂0,05) com relação aos valores iniciais. Conclusão: Apesar de ambos os protocolos de treinamento demostrarem-se eficientes na melhora da aptidão física e qualidade de movimento em idosas sedentárias, o treinamento funcional aplicado demonstra-se mais eficaz que o treinamento tradicional.

  • MARINA DE MACÊDO RODRIGUES LEITE
  • PROGRAMA DE PERDA DE PESO SAUDÁVEL E SEU EFEITO SOBRE O PERFIL DE RISCO CARDIOMETABÓLICO DE ADULTOS.
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 23/02/2017
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: Atualmente, uma das principais estratégias aplicadas para redução ponderal e melhora da condição cardiometabólica é a restrição de carboidratos da dieta. Porém, ainda não se encontra totalmente elucidado o real efeito desta restrição sobre a condição cardiometabólica, devido aos diversos níveis de restrição e principalmente quando se trata da associação com a prática de exercício físico de alta intensidade. OBJETIVO: Propor um protocolo de intervenção para perda de peso saudável e avaliar o seu efeito sobre os marcadores do risco cardiometabólico de indivíduos com excesso de peso. METODOLOGIA: Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado desenvolvido em 12 semanas de acompanhamento nutricional com dieta com baixo teor de carboidratos (R-CHO – 100 g/d) ou teor adequado deste nutriente (A-CHO – 250 g/d) associado ao treinamento intermitente (HIIT) ou contínuo. Iniciaram o estudo 106 indivíduos com excesso de peso, destes, 57 foram alocados no grupo de treinamento contínuo e 49 foram alocados no grupo HIIT, divididos em dois grupos, de acordo com o teor de carboidratos da dieta. Os indivíduos foram avaliados no período pré-intervenção (M0) e ao final das 12 semanas (M1). Foi realizada aferição de peso, estatura, circunferências abdominal e do quadril. Finalizaram a intervenção no grupo HIIT 31 voluntários, cujo os dados foram utilizados para o artigo II desta dissertação. Este artigo propõe a avaliação do efeito da intervenção com dieta R-CHO e HIIT sobre o risco cardiometabólico dos voluntários, avaliado com base nos marcadores lipidêmicos, insulinêmicos e glicêmicos. Para análise estatística dos dados foi aplicado o teste ANOVA two-way com post-hoc de Bonferroni, considerando significativo os valores de p<0,05. RESULTADOS: Ambos os grupos apresentaram melhora significativa das variáveis antropométricas. Já com relação aos marcadores de risco cardiometabólico, observou-se que houve uma melhora para ambos os grupos, no entanto, o aumento significativo do HDL-c foi observado apenas no grupo A-CHO (53,3 mg/dl – 60,1 mg/dl), enquanto que o LDL-c reduziu significativamente em ambos os grupos (A-CHO: 121,8 mg/dl – 97,4 mg/dl; R-CHO: 112,7 mg/dl – 94,9 mg/dl). Observou-se uma redução significativa do número de fatores de risco associados a síndrome metabólica, porém a redução da prevalência de indivíduos metabolicamente não saudáveis foi mais expressiva entre os indivíduos do grupo A-CHO (24,3%). CONCLUSÃO: Conclui-se que ambas as dietas aplicadas foram eficientes para garantir melhora da composição corporal e perda de peso. Ambas estratégias dietéticas podem ser eficientes para promover melhoras dos marcadores de risco cardiometabólico, porém, a melhora no fator de proteção (HDL) e na classificação final do risco apontou a adequação de carboidratos na dieta como melhor estratégia associada à restrição calórica e HIIT.

  • GILBERTO SANTOS MORAIS JUNIOR
  • O EXERCÍCIO FÍSICO NEUROMUSCULAR AGUDO PROMOVE RESPOSTAS NA EXPRESSÃO DO miR-146a EM IDOSOS COM DIABETES DO TIPO 2
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 23/02/2017
  • Dissertação
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  • O diabetes mellitus do tipo 2 (DM2) caracteriza-se por defeitos na ação e secreção da insulina e na regulação da produção hepática de glicose. O exercício físico aparece como uma das principais formas de prevenção e controle do DM2. A literatura vem sugerindo que os MicroRNAs circulantes (126, 146a e 155), apresentam uma relação inversamente proporcional entretaxas glicêmicas e o estado pró-inflamatório decorrentes do DM2. Assim, o objetivo desse estudo foi analisar o efeito agudo de dois tipos de intervenções (cardiovascular e neuromuscular) sobre as concentrações circulantes totais dos miRs 126, 146a e 155 em idosos portadores do DM2. Participaram do estudo 23 idosos (68,23±5,31 anos), de ambos os sexos, sendo 13 portadores do DM2 (controlados) e dez assintomáticos denominados, respectivamente, Grupo 1 e 2. Estes foram submetidos a dois tipos de intervenções: circuito neuromuscular e caminhada orientada, realizadas com a intensidade entre 60% a 70% da frequência cardíaca de reserva. A expressão dos miRNAs foi realizada através do método Real Time Quantitative PCR (qPCR) e foi adotado a análise de covariância (ANCOVA) considerando as medidas basais como co-variável. Em todas as análises foi utilizado nível de significância de 5%. Enquanto principais resultados verificam-se que a baseline (co-variável), está significativamente relacionada com a magnitude do efeito do miR-146a frente a intervenção neuromuscular F (1, 23) = 166,31; p<0,001. Também houve um significativo efeito nos níveis circulantes do miR-146a em face de o paciente ser ou não diabético com elevações substancialmente maior que os incrementos exibidos pelo os não diabéticos, frente a intervenção 1, verificando-se F (2, 23) = 54,33; p<0,001. Conclui-se que a intervenção neuromuscular, quando realizada em forma de circuito, altera os níveis circulantes totais do miR-146a, com elevações significativamente maiores entre diabéticos quando comparado com a variação observada em sujeitos controle.

  • NATALIE DE ALMEIDA BARROS
  • ANÁLISE DO DANO MUSCULAR, PICO DE TORQUE, FADIGA E ASSIMETRIA EM DIFERENTES MÉTODOS DE TREINO DE FORÇA
  • Orientador : FELIPE JOSE AIDAR MARTINS
  • Data: 23/02/2017
  • Dissertação
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  • Introdução: O treinamento de força vem ganhando cada vez mais adeptos, devido aos benefícios que tem trazido para a saúde tanto na prevenção quanto no tratamento de diversas patologias. Dentre os diferentes tipos de treinamento de força, destacamse: o Kaatsu e o treinamento tradicional. Ambos apresentam ganhos no que diz respeito ao ganho de força e hipertrofia. Objetivo: analisar o dano muscular, pico de torque, fadiga e assimetria em diferentes métodos de treino de força. Métodos: A amostra do estudo foi composta por 10 indivíduos do sexo masculino, com idade entre 18 e 25 anos, praticantes de treinamento de força há pelo menos 12 meses. Todos foram submetidos a dois tipos de treinamento de força, realizados no aparelho de Leg Press 45°. Foi realizada coleta de sangue venoso para análise dos indicadores de dano muscular, antes, imediatamente após, 24 e 48 horas após a realização do treino, bem como coleta de imagens termográficas para análise de assimetria térmica dos membros exercitados. Resultados: Os resultados encontrados mostraram que a utilização do método Kaatsu promoveu maior dano muscular, maior índice de fadiga e menor pico de torque imediatamente após o treinamento, em relação ao mesmo momento no método tradicional. As concentrações de CK elevaram-se a 1093U/l no método Kaatsu e a 447,80U/l no método tradicional. Quanto ao pico de torque, este diminuiu após o exercício para 755,38N/m no método Kaatsu e 936, 28N/m no método tradicional. Já o índice de fadiga apresentou elevação de 58,28% e 37,30% em relação ao pré treino nos métodos Kaatsu e tradicional, respectivamente. No que diz respeito a termografia, a assimetria encontrada bilateralmente pode ser considerada normal, embora casos isolados devam ser observados com mais atenção, considerando parâmetros descritos na literatura. Conclusão: O treinamento com o método Kaatsu promoveu maior dano muscular, maior índice de fadiga e menor pico de torque quando comparado ao método tradicional, embora, tenha apresentado uma recuperação mais rápida. É necessário novas investigações a respeito desses métodos no intuito de tornar a realização desses treinamentos mais segura e eficaz aos praticantes.

  • JUVIANE MENEZES DOS SANTOS
  • EFEITO DO MÉTODO PILATES SOBRE AS VARIÁVEIS HEMODINÂMICAS E DA CREATINA QUINASE EM MULHERES HIPERTENSAS
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 21/02/2017
  • Dissertação
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  • Introdução: A hipertensão arterial é uma disfunção sistêmica que altera várias condições metabólicas, entre elas: o aumento da pressão arterial, aumento da frequência cardíaca e aumento da atividade enzimática da creatina quinase. O exercício físico tem sido bastante utilizado no controle dessas alterações e o método Pilates tem se mostrado benéfico no tratamento e prevenção dessas alterações. Objetivo: Avaliar o efeito do método Pilates sobre as variáveis hemodinâmicas e da creatina quinase em mulheres hipertensas. Método: 30 mulheres hipertensas (54,09 ± 5,71anos) e 15 normotensas (49,5 ± 6,64 anos) foram submetidas a 24 sessões de Pilates, 2 vezes por semana com duração de 60 minutos cada sessão. Foram medidas antes e logo em seguida o termino de cada sessão, a pressão arterial e a frequência cardíaca. Para a análise da CK foi realizada uma coleta de sangue 72 horas antes do início do treinamento físico e 72 h após a 24ª sessão de Pilates. Na análise dos dados para comparação dos grupos foi utilizado ANOVA two way para medidas repetidas e o teste T de Student para amostras não pareadas. Resultado: Não foi encontrada diferença significativa na pressão arterial e frequência cardíaca para ambos os grupos (p>0,05), entretanto, na análise da CK foi encontrada diferença significativa entre o grupo de mulheres hipertensas (p =0,0218). Conclusão: O método pilates não interferiu significativamente na PA e FC de ambos os grupos avaliados, entretanto, diminuiu significativamente o nível da creatina quinase no grupo das mulheres hipertensas.

2016
Descrição
  • JOÃO BARBOSA PEREIRA JÚNIOR
  • EFEITO AGUDO DA ACUPUNTURA, ATIVIDADE FÍSICA LÚDICA E REALIDADE VIRTUAL SOBRE A DOR APÓS CIRURGIA CARDÍACA
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 31/08/2016
  • Dissertação
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  • A prescrição de atividade física no pós-operatório para pacientes submetidos à toracotomia para cirurgia cardíaca possui grande importância para a reabilitação e o controle álgico. Contudo, compreender os benefícios das inúmeras possibilidades de intervenção faz-se necessário, logo, o presente estudo objetivou avaliar o efeito de atividade lúdica, da utilização da realidade virtual, bem como da acupuntura para atenuar a dor dos pós-operatória da unidade cardiotorácica submetidos à cirurgia cardíaca. Para tanto, a amostra foi composta de 27 pacientes com idades entre 45 a 65 anos submetidos à toracotomia para cirurgia cardíaca, sendo aplicadas as escalas visuais analógica (EVA) e numérica (EVN) para a análise de mitigação da dor, bem como mensuração da pressão arterial (PA) e da frequência cardíaca (FC) pré e pós intervenções. Os participantes foram divididos em quatro grupos no pós-operatório: a) Realidade Virtual utilizando um único jogo que não necessita de controle no PS4; b) Acupuntura elétrica em corrente mista de 4hz à 10hz; c) Atividade Lúdica na forma de basquetebol adaptado à realidade hospitalar e; d) Grupo controle que seguiu os procedimentos habituais do hospital. A análise estatística foi realizada através de medidas de tendência central e variância, sendo a significância estatística adotada menor que 0,05. Após os programas de intervenção dos pacientes e da alta hospitalar, verificou-se que a realidade virtual e a acupuntura melhoraram satisfatoriamente a dor auto relatada dos pacientes (p<0,05), sendo que o período pós-acupuntura obteve significativo controle álgico em relação as demais intervenções (p<0,05). Com relação aos parâmetros cardiovasculares, a acupuntura demonstrou maior efetividade (p<0,05), com redução da PAS e da FC. Concluímos que a eletro-acupuntura é a intervenção mais eficaz para mitigar a dor e controlar as variáveis hemodinâmicas, em relação as demais sessões, sendo que a Realidade Virtual também é satisfatória para o controle do quadro álgico, sendo um recurso lúdico de intervenção.

  • JOCARLA DA CONCEIÇÃO CHAGAS
  • EFEITO AGUDO DO NÚMERO DE SÉRIES DE EXERCÍCIOS DO MÉTODO PILATES NAS RESPOSTAS CARDIOVASCULARES EM MULHERES HIPERTENSAS.
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 26/08/2016
  • Dissertação
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  • Introdução: O Método Pilates, caracterizado como exercício de força, tem se mostrado benéfico no fortalecimento muscular, condicionamento físico e redução do percentual de gordura. Contudo, poucos estudos investigaram o seu efeito sobre as respostas cardiovasculares, além de apresentarem lacunas no que se refere as variáveis de treinamento. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos do número de séries de exercícios do método Pilates nas respostas cardiovasculares em mulheres hipertensas. Métodos: Dezessete mulheres, sendo oito hipertensas (59 ± 1,7 anos) e nove normotensas (57 ± 1,6 anos) foram submetidas a uma sessão de Pilates composta por 15 exercícios com uma ou três séries, ambas com 10 repetições, intervalo de um minuto de repouso entre as séries e intensidade moderada. Foram realizadas medidas de pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) durante 20 minutos, previamente ao exercício, e por 60 minutos, após as sessões. Resultados: A análise entre grupos demonstrou que o número de série não interferiu nas respostas de PA, FC e duplo produto (DP). Na análise intragrupos verificou-se redução da FC em todos os grupos. No grupo de hipertensas foi observado redução do DP após ambas as sessões de Pilates, e no grupo de normotensas somente após a sessão com uma série. Conclusão: O comportamento das variáveis, após uma sessão de exercícios, demonstra que realizar uma ou três séries de exercícios do método Pilates não interfere nas respostas cardiovasculares de mulheres hipertensas.

  • ELENILTON CORREIA DE SOUZA
  • CARACTERIZAÇÃO DA FUNCIONALIDADE DE OBESOS E IDOSOS SUBMETIDOS A 12 SEMANAS COM DIFERENTES MÉTODOS DE TREINAMENTO
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 25/08/2016
  • Dissertação
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  • A obesidade é considerada um dos maiores problemas de saúde pública, resultando em incapacidades e mortes. É uma doença crônica de ordem multifatorial, caracterizada pelo balanço energético positivo, que está relacionada ao surgimento de outras doenças crônicas não transmissíveis. Devido às alterações biomecânicas geradas, indivíduos acima do peso adquirem limitações e déficits funcionais, comprometendo as atividades da vida diária. Um outro fenômeno é o aumento do número de idosos, visto que a população está em fase de transição demográfica, daí as projeções mostram que para os próximos anos haverá mais idosos do que crianças e jovens. Esse comportamento também está relacionado com a perda da capacidade funcional e com a redução da qualidade de vida. Dessa forma, as recomendações da prática regular de exercício físico vêm aumentando como forma de prevenir ou melhorar capacidades físicas nessas populações. Os treinamentos mais utilizados na prática são: Treinamento Funcional, Treinamento de Endurance e o Treinamento Tradicional. Porém, ainda não há um consenso de quais desses métodos de exercícios podem ser mais adequados para indivíduos obesos e idosos no que se refere à aquisição de ganhos na funcionalidade através de um instrumento de classificação específica, tal como é a Classificação Internacional de Funcionalidade. Sendo assim, esta dissertação foi composta por três estudos que, embora independentes, buscaram de forma associada verificar os efeitos desses treinamentos sobre a funcionalidade de grupos específicos. Os estudos tiveram como objetivos: a) defender a aplicação prática da CIF como forma de complementar uma avaliação funcional relacionada ao método TF. b) mensurar e classificar a funcionalidade de sujeitos com sobrepeso antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento físico. c) associar a CIF com a qualidade de vida, qualidade de movimento e testes de capacidade funcional em idosas antes e após 12 semanas com dois métodos de treinamento. Para Tal, o primeiro estudo buscou através de uma reflexão discursiva apresentar possibilidades de aproximação entre a CIF e o TF. No segundo, 62 participantes com sobrepeso participaram de protocolo experimental, em que 31 realizaram durante 12 semanas o TF e 31 realizaram o TE, sendo que no momento pré e pós intervenção todos passaram pela avaliação de qualidade de movimento e por testes de capacidades físicas, em que todos os scores foram associados com os qualificadores da CIF para expressar o perfil de saúde funcional em ambos os momentos. Já no terceiro estudo, por fim, 24 idosas foram divididas randomicamente no grupo de treinamento funcional (n=12) e treinamento tradicional (n=12). Foram avaliadas a qualidade de vida, a qualidade de movimento e a capacidade funcional, sendo que todos os scores foram associados a CIF no pré e pós treinamento de 12 semanas. De um modo geral, ocorreram alterações significativas na maioria das variáveis analisadas para ambos os grupos. Foi possível concluir que a CIF pode ser utilizada em grupos específicos para verificar mudanças no perfil de saúde funcional em virtude de determinados treinamentos físicos, contanto que a estratificação para o uso de seus qualificadores associados aos scores dos testes respeitem os intervalos percentuais propostos no documento da CIF, para que dessa forma o método utilizado seja correto e reprodutível.

  • JÚLIO CÉZAR DANTAS SANTOS
  • ATIVIDADE FÍSICA COM REALIDADE VIRTUAL EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA INTRADIALÍTICO NA FRAGILIDADE E QUALIDADE DE VIDA
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 24/08/2016
  • Dissertação
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  • Introdução: O doente renal crônico dialítico caracteriza-se por apresentar vulnerabilidade a alterações físicas e emocionais, acarretando na redução da qualidade de vida do mesmo. A realidade virtual, que muitas vezes proporciona a quebra da monotonia e pode gerar uma maior integração dos pacientes durante a hemodiálise, é uma possibilidade de aumentar a qualidade de vida desses sujeitos. Objetivo: a prática de atividade física através da realidade virtual intradialítica na melhora dos níveis de fragilidade e qualidade de vida dos pacientes submetidos a hemodiálise. Métodos: É um ensaio clínico do tipo II, controlado e randomizado. O estudo foi realizado com um grupo de controle (GC) e outro de intervenção (GI), onde foram aplicados os testes de velocidade de marcha (T10) e o questionário KDQOL em ambos, na primeira e na décima segunda semana. O GI participou de exercícios através da realidade virtual três (03) vezes por semana, utilizando o Nintendo Wii® e os jogos Wii Sports e Wii Fit durante doze (12) semanas enquanto que o grupo de controle seguiu os procedimentos habituais da clínica não sendo submetidos a nenhum tipo de atividade física. Resultados: O GI obteve diminuição significativa de pacientes frágeis de 45,5% dos sujeitos chegando a 0%, enquanto que o GC teve um aumento de 10% após doze (12) semanas. Em relação aos componentes de fragilidade, houve melhora significativa na capacidade física do GI (p<0,05). No que diz respeito à qualidade de vida, o GI obteve êxito progressivo quando relacionado ao componente físico dele. Os valores basais (p<0,05), por sua vez, não apresentaram diferença estatística no componente emocional. Conclusão: A atividade física através da realidade virtual em pacientes que estão submetidos à hemodiálise melhora o nível de fragilidade, dentre eles o perfil da capacidade funcional, bem como possibilita uma melhora na qualidade de vida quando relacionado aos aspectos físicos desses pacientes renais.

  • BÁRBARA LÚCIA FONSECA CHAGAS
  • Efeitos da redução de carboidratos da dieta associada a exercício físico em um programa de perda de peso para obesos
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 08/08/2016
  • Dissertação
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  • A restrição de carboidratos na dieta tem sido utilizada como estratégia na perda de peso corporal e de melhoria de indicadores hormonais, no entanto, não se tem claro na literatura o quanto da redução deste nutriente, principalmente quando associada à prática de exercício físico, pode ocorrer sem consequências prejudicais à saúde entre indivíduos com excesso de peso. O estudo teve como objetivo analisar a adesão dietética de indivíduos inseridos no programa de perda de peso e o efeito da adoção de dietas com diferentes teores de carboidratos sobre a perda de peso, composição corporal e marcadores hormonais de indivíduos sobrepesados. O estudo é de caráter experimental do tipo clínico aleatório. Os indivíduos foram alocados em dois grupos, com baixo teor de carboidratos (R-CHO) e o outro com teores adequados (A-CHO), em que todos os indivíduos estiveram inseridos em sessões de treinamento (3x/semana). Todos foram avaliados no início ao final de 12 semanas do programa. Ambos os grupos apresentaram semelhanças sobre a redução dos parâmetros antropométricos avaliados, porém o grupo com redução de carboidratos da dieta apresentou maiores escores de dificuldades no seguimento dietético de refeições noturnas (p<0,05), bem como reduções, ao longo das 12 semanas de intervenção, nas taxas hormonais de t4, t4 livre e testosterona (p<0,05). A restrição calórica associada à prática de treinamento regular sem necessariamente a redução de carboidratos, são capazes de favorecer a perda de peso e melhoria na composição corporal, além de alterações hormonais características no processo de perda de peso, podendo também ser mantida com menores relatos de dificuldades de adesão.

  • DAYANNE DA COSTA
  • IMPACTO DA RESTRIÇÃO ENERGÉTICA PARA PERDA DE PESO COM DIFERENTES PROPORÇÕES DE CARBOIDRATOS NA DIETA DE PRATICANTES DE BRAZILIAN JIU-JITSU
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 08/08/2016
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: Os esportes de luta nos torneios são divididos por faixas rígidas de peso, visando equilibrar as disputas, minimizando as diferenças entre os competidores. Um dos métodos para perda de peso rápida é a restrição calórica com consequente diminuição do carboidrato, que apesar da sua eficácia tem sido uma área de controvérsia. OBJETIVO: analisar o efeito de duas estratégias nutricionais para perda de peso gradual com diferentes proporções de carboidratos. MÉTODOS: Estudo do tipo clínico, com 18 atletas de Brazilian Jiu-Jitsu, durante dois meses com intervenção dietética de 28 dias, a amostra foi dividida em dois grupos (redução de carboidrato – R-CHO e adequado carboidrato - A-CHO). Foram avaliados o estado nutricional, composição corporal, estado psicológico, parâmetros hormonais e testes físicos, além de monitoramento dietético. A análise estatística utilizada foi a Anova two-way, tendo como nível de significância p≤0,05. RESULTADOS: A maioria dos atletas (88,9%) de ambos os grupos conseguiram obter a perda de peso com adequação da categoria (>3%), e consequente diminuição do IMC e do percentual de gordura, sem utilizar da desidratação. A potência de membros inferiores foi significativamente maior após intervenção nutricional para o grupo de R-CHO. Já em relação aos dados hormonais houve aumento do T4 para o grupo R-CHO e diminuição de T4 livre para o grupo A-CHO. Em relação ao monitoramento de adesão da dieta, ambos os grupos diminuíram calorias diárias, e apenas o grupo R-CHO teve diminuição significativa do carboidrato, sem diminuir frequência de treinos e sem alteração do humor. CONCLUSÃO: Os atletas submetidos a uma dieta com redução de carboidrato e treinamento regular, obteve perda de peso eficaz, sem alteração negativa de desempenho físico e minimizando alterações hormonais.

  • ANA CAROLINA SANTOS BARBOSA MACHADO
  • MANIPULAÇÃO DE CARBOIDRATOS ASSOCIADO A TREINAMENTO FÍSICO CONTÍNUO E INTERMITENTE EM INDIVÍDUOS COM EXCESSO DE PESO.
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 05/08/2016
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO Dada a atual condição epidemiológica sobre a obesidade, atualmente, estudam-se novas medidas de prevenção, controle e tratamento do excesso de peso e da melhora do perfil cardiometabólico. Dentre as medidas adotadas, sabe-se que a manipulação do carboidrato da dieta asociado ao exercício físico regular trazem benefícios sob a composição corporal e capacidade cardiometabólica. OBJETIVO Diante disso, a dissertação consiste em dois objetivos: a) comparar as alterações na composição corporal e na aptidão física em sobrepesados e obesos submetidos a um programa de perda de peso de 12 semanas; e, b) avaliar a efetividade redução de carboidrato sobre a composição corporal e marcadores cardiometabólicos de mulheres obesas sedentárias. Foram conduzidos dois estudos: METODOLODIA Participaram do estudo 33 indivíduos adultos com excesso de peso e sedentários submetidos a dois tipos de exercícios físicos: intermitente e contínuo do estudo. Já no estudo dois, 24 mulheres obesas sendo 8 consumindo dietas com adequado teor de carboidrato (A-CHO) e 16 consumindo dietas com redução de carboidrato (R-CHO) realizando exercício físico contínuo semi-supervisionado por 12 semanas Foram aferidos para os estudos perfil antropométrico (peso, circunferências abdominal e do quadril, peso em gordura e percentual de gordura), bioquímico (colesterol e suas frações, ALT, AST, ácido úrico, ureia, glicemia) e testes físicos (neuromusculares e cardiovasculares). Utilizou-se ANOVA two-way para análise dos dados, e nível de significância de 5%. RESULTADOS Houve perda de peso, redução da circunferências da cintura e do abdômen ao longo do tempo em ambos os estudos (p<0,05). As variáveis de aptidão física avaliadas no primeiro artigo, sofreram alterações positivas ao longo do tempo (p<0,05). Houve melhoria do perfil lipídico e hepático dos indivíduos do estudo dois ao longo do tempo (p<0,05). Não houve interação entre os exercícios e nem entre os tipos de dieta (p>0,05). CONCLUSÃO A melhora do perfil alimentar associado a prática de exercício físico regular em obesos provocam melhorias na composição corporal, perfil cardiometabólico e aptidão física independente do tipo de dieta ou do tipo de exercício físico.

  • MICHEL HABIB MONTEIRO KYRILLOS
  • MOTIVOS PARA A PRÁTICA ESPORTIVA E O SENSO DE AUTOEFICÁCIA EM ATLETAS SERGIPANOS
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 28/07/2016
  • Dissertação
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  • Atualmente, a prática esportiva é um fenômeno social que inclui uma série de fatores psicológicos que podem ser determinantes na conduta esportiva. Assim, o estudo dos fatores motivacionais e das crenças de autoeficácia é essencial para o desenvolvimento e manutenção dos atletas em programas esportivos. Sendo assim, os objetivos dessa dissertação são: a) identificar e analisar os motivos para a prática esportiva e a autoeficácia em atletas sergipanos; b)comparar os motivos para a prática esportiva e a autoeficácia em atletas que recebem ou não auxílio financeiro do programa Bolsa Atleta (estudo 1); c) analisar os motivos para a prática esportiva de atletas de esportes individuais (estudo 2); d) analisar os fatores influenciadores da autoeficácia de atletas de esportes individuais (estudo 3). Foi identificado que em todos os atletas os motivos extrínsecos são predominantes assim como uma alta autoeficácia, havendo variação em relação a presença de auxílio financeiro. Quando analisados apenas os atletas de esportes individuais, os resultados indicam que os principais motivos de participação são os considerados extrínsecos, como a competição, aptidão física e competência técnica. Vários são os fatores que influenciam a autoeficácia em atletas de esportes individuais, sem existir um fator predominante. Conclui-se que os motivos apresentados como os mais importantes foram Competição, Competência Técnica e Aptidão Física, considerados como extrínsecos e que a autoeficácia sofre variação em função do atleta possuir ou não o auxílio financeiro. Nos esportes individuais, os fatores motivacionais mais valorizados foram a Competição, a Competência Técnica e a Aptidão Física, que são considerados como motivos extrínsecos. Quanto maior a experiência e maior o nível competitivo, ocorre uma diminuição na pontuação média dos motivos que levam os atletas a realizarem uma prática esportiva. Possivelmente aautoeficácia varia em função da modalidade esportiva que se pratica, onde os atletas da Natação apresentaram um senso de autoeficácia maior que os demais. O sexo, a idade, o tempo de prática e o nível competitivo, por si só, não são determinantes para influenciar a autoeficácia.

  • LUAN MORAIS AZEVEDO
  • Cinética pressórica e biodisponibilidade do óxido nítrico após o fracionamento de exercício concorrente em mulheres hipertensas.
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 26/04/2016
  • Dissertação
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  • O exercício físico atua positivamente contra os agravos correlatos à hipertensão arterial sistêmica, doença crônica e não-transmissível que incide aproximadamente 30% da população mundial. Contudo, embora haja inúmeros estudos que investigaram as respostas fisiológicas do exercício nesta população, estudar a “dose-resposta” do seu fracionamento ao longo do dia faz-se necessária, permitindo novas possibilidades de prescrição. Deste modo, o presente estudo teve como objetivo avaliar as respostas pressóricas em até 24h após o fracionamento de uma sessão de exercício concorrente, bem como a biodisponibilidade do óxido nítrico em mulheres hipertensas. Para tanto, participaram voluntariamente do presente estudo 11 mulheres hipertensas de meia-idade (57,45 ±5,13 anos) submetidas a 3 sessões experimentais e um dia controle (SC). Nas sessões manhã (SM) e noite (SN) o exercício foi realizado integralmente pela manhã e pela noite, respectivamente. Na sessão fracionada (SF), realizou-se 50% do volume pela manhã e os demais 50% no turno da noite. Verificou-se que a SM proporcionou maior decaimento e menor reatividade pressórica (p<0,05) para a pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD) e para a pressão arterial média (PAM) 1h após o exercício, quando comparada à SC. A SM também foi mais eficaz em promover hipotensão pós-exercício para a PAS que as sessões SN e SF, além de promover maior atenuação à reatividade pressórica (p<0,05) que as sessões SN, SF e SC. Ao analisar a cinética pressórica nas 24h subsequentes ao exercício, foi evidenciado que a SF promoveu menor área abaixo da curva pressórica (p<0,05) para a PAS, PAD e PAM no período do sono, além de maior biodisponibilidade (p<0,05) do óxido nítrico que as demais sessões. Neste sentido conclui-se que a SF foi mais eficaz em promover valores pressóricos reduzidos de PA nas 24h subsequentes à prática de exercício físico que as demais sessões, ainda que esta redução não tenha sido evidenciada de forma aguda, como observada após a SM.



  • FABIANA MEDEIROS DE ALMEIDA SILVA
  • COMPORTAMENTO SEDENTÁRIO E FATORES ASSOCIADOS EM ADOLESCENTES DO NORDESTE DO BRASIL
  • Data: 29/02/2016
  • Dissertação
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  • Introdução: Comportamento sedentário é o termo utilizado para caracterizar um conjunto de atividades com gasto energético próximo aos valores de repouso e normalmente realizadas na posição sentada. Objetivos: Analisar os fatores associados à exposição ao comportamento sedentário em adolescentes. Métodos: Este estudo é uma análise secundária dos dados de um levantamento epidemiológico de delineamento transversal com amostra representativa de estudantes do ensino médio da Rede Pública Estadual de Sergipe, composta por 3.992 escolares, com idade entre 14 e 19 anos. Os dados foram coletados mediante questionário auto administrado. O tempo em atividades como assistir televisão, jogar no computador, conversar com os amigos, jogar cartas ou dominó foi usado como medida do comportamento sedentário (>2 horas/dia = exposto). Variáveis como: nível de atividade física habitual, tabagismo, uso de drogas, consumo (frutas e verduras, refrigerante, álcool), indicadores de estresse psicossocial (percepção negativa de estresse, sentimento de solidão, dificuldade para dormir), fatores demográficos (sexo, idade, cor da pele) fatores socioeconômicos (série escolar, turno de estudo, reprovação, local de residência, escolaridade materna, renda familiar) foram analisadas. Recorreu-se à regressão logística binária para análise de associação entre as variáveis. Resultados: A prevalência de exposição ao comportamento sedentário foi de 46,7% e associou-se ao baixo nível de atividade física (OR=1,18; IC95%1,01-1,38), consumo de refrigerantes (OR=1,26; IC95%1,10-1,43), sentimento de solidão (OR=1,19; IC95%1,05- 1,36) percepção negativa de estresse (OR=1,31; IC95%1,12-1,53), dificuldade para dormir (OR=1,20; IC95%1,05-1,37), sexo feminino (OR=1,33; IC95%1,14- 1,55), menor faixa etária (OR=1,51; IC95%1,18-1,94), série inicial do ensino médio (OR=1,29; IC95%1,05-1,59), turno diurno de estudo (OR=1,21; IC95%1,02-1,45), local de domicílio em área urbana (OR=1,25; IC95%1,08- 1,46), maior escolaridade materna (OR=1,58; IC95%1,21-2,06), não trabalhar (OR=1,57; IC95%1,31-1,89) e classe econômica mais privilegiada (OR=2,22; IC95%1,82-2,72). Conclusões: Foi evidenciada alta prevalência de exposição ao comportamento sedentário e associação com características demográficas, ix socioeconômicas e comportamentais dos adolescentes. São sugeridas intervenções para reduzir o sedentarismo entre os jovens, especialmente, nos subgrupos de maior exposição.

  • RODRIGO MIGUEL DOS SANTOS
  • ALTERAÇÕES RENAIS E CARDÍACAS DECORRENTES DO TREINAMENTO DE FORÇA NA HIPERTENSÃO EXPERIMENTAL: EFEITOS MORFOLÓGICOS E NO ESTRESSE OXIDATIVO
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 29/02/2016
  • Dissertação
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  • A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco associados às morbidades e mortalidade cardiovasculares, causando a morte de milhões de pessoas por ano. E na hipertensão o estresse oxidativo está aumentado, podendo ser este o motivo ou uma consequência da elevação da pressão arterial. Nos últimos anos o exercício físico tem se mostrado como uma alternativa para a prevenção e tratamento da hipertensão por reduzir a pressão arterial, assim como tem sido demonstrada a capacidade de o treinamento de força melhorar a defesa antioxidante em normotensos. Desta forma, os objetivos desta dissertação foram: (1) avaliar o efeito de uma sessão de exercício de força de baixa intensidade sobre os indicadores de estresse oxidativo no músculo cardíaco de ratos hipertensos; (2) avaliar os efeitos do treinamento de força sobre a hipertrofia renal e cardíaca induzida pela hipertensão renovascular; (3) avaliar os efeitos do treinamento de força sobre o estresse oxidativo renal em ratos com hipertensão renovascular. Verificamos que o exercício de força é capaz de reduzir os danos oxidativos através do aumento da atividade das enzimas antioxidantes no coração. Estes efeitos são similares no rim quando é realizado o treinamento de força de forma crônica na hipertensão renovascular. Foi possível verificar que o treinamento de força tem efeitos benéficos na hipertensão renovascular e é capaz de reduzir a pressão arterial média e frequência cardíaca, além de reverter a hipertrofia do rim contralateral e do coração.

  • MARCOS ANTONIO MATTOS DOS REIS
  • FATORES DETERMINANTES DA APLICAÇÃO DO CONHECIMENTO ESPECÍFICO DE JOVENS FUTEBOLISTAS.
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 26/02/2016
  • Dissertação
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  • O conhecimento específico dos jogadores de futebol consiste na capacidade de solução dos problemas advindos de um ambiente de jogo complexo, imprevisível e caótico, emergindo da interação entre a tática e a técnica. A tática consiste na capacidade de administração do espaço de jogo a partir de comportamentos táticos oriundos de princípios táticos. A técnica consiste em habilidades motoras específicas realizadas prioritariamente com a bola e que materializam a inteligência de jogo do jogador. Desta forma, é possível que fatores biopsicossociais influenciem de maneira direta a formação e o desenvolvimento do conhecimento específico de jogadores de futebol. São exemplos desses fatores, o perfil de liderança dos treinadores, a idade relativa, a maturação somática, a idade motora, e a assimetria funcional técnica. Sendo assim, esta dissertação foi composta por quatro estudos que, embora independentes, buscaram de forma associada verificar os efeitos desses fatores sobre a manifestação do conhecimento específico de jovens futebolistas. Sucintamente os estudos visaram responder as seguintes questões: a) Qual o perfil de liderança dos treinadores de futebol das categorias de base de Aracaju/SE? b) Jogadores nascidos nos primeiros meses do ano apresentam comportamento tático diferenciado daqueles nascidos nos últimos meses? c) Em que medida a maturação somática e a idade motora influenciam o comportamento tático em jovens jogadores? e d) A proporção de uso dos pés preferido e não preferido (assimetria funcional técnica) nas ações técnicas afeta o comportamento tático em jovens jogadores? Foram avaliados 22 treinadores e um total de 152 jogadores de equipes que disputaram os Campeonatos de Base 2015, promovidos pela Federação Sergipana de Futebol. O perfil de liderança dos treinadores foi determinado pela Escala de Liderança Revisada para o Esporte. O comportamento tático e a assimetria funcional técnica foram avaliados por meio da análise de jogo, sendo aplicados os protocolos FUT-SAT e SAFALL-FOOT, respectivamente. A idade relativa foi estratificada em quadrimestres referentes ao mês de nascimento. A maturação somática foi identificada a partir da distância (em anos) de cada jogador do pico de velocidade de crescimento. Por fim, a idade motora foi estabelecida pela bateria de testes de Lincoln-Oseretsky. Os treinadores de Aracaju apresentam estilo de decisão predominantemente autocrático, e de elevado reforço positivo e treino-instrução. O desempenho tático não sofreu influência da idade relativa, do nível de maturação somática, da idade motora ou da assimetria funcional técnica, muito embora a eficiência tática fosse parcialmente influenciada.

  • FABIO JORGE SANTOS DE CASTRO
  • ASSOCIAÇÃO ENTRE OS COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE E DESEMPENHO ESCOLAR DE ADOLESCENTES.
  • Orientador : ANTONIO CESAR CABRAL DE OLIVEIRA
  • Data: 26/02/2016
  • Dissertação
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  • Introdução: níveis adequados de aptidão física são reconhecidos por benefícios à saúde, sendo possível relacioná-los com a prevenção de várias doenças. Todavia, a associação entre aptidão física e desempenho escolar ainda não está estabelecida na literatura e tem sido uma preocupação atual, considerando o processo de desenvolvimento do ser humano num contexto global. Objetivo: Verificar a associação entre os componentes da aptidão física relacionada à saúde e o desempenho escolar de adolescentes. Métodos: estudo descritivo e transversal. A amostra foi composta por 326 adolescentes com idades entre 15 e 18 anos do Instituto Federal de Sergipe (IFS). Os dados relativos à aptidão física foram coletados mediante aplicação da bateria de testes da American Aliance for Health, Physical Education, Recreation and Dance e os relativos ao desempenho escolar (boletins de notas) foram obtidos junto à coordenação de registro escolar do IFS. Recorreu-se à regressão logística binária para análise de associação entre as variáveis. Resultados: as moças apresentaram menor prevalência (p<0,05) de inaptidão na flexibilidade (FLEX) e os rapazes na força/resistência muscular (FRM). Na composição corporal (CC) e resistência cardiorrespiratória (RC), não houve diferença entres os grupos (p˃0,05). Sobre o desempenho escolar, a prevalência de aprovação geral foi de 86,3%, sem diferença significativa (p˃0,05) entre os desempenhos dos grupos nas três áreas do conhecimento juntas e na área das ciências humanas (CH) isolada. Todavia, nas áreas das linguagens e códigos (LC) e ciências da natureza (CN), as moças apresentaram desempenho superior aos rapazes (p<0,05). A área das CN apresentou a maior prevalência (p<0,05) de inaptos, 24,5%, contra 12,8% das CH e 8,8% das LC. Por fim, não houve associação da CC e da Flex com o desempenho escolar (p˃0,05), a FRM associouse com o desempenho escolar somente antes do controle de possíveis fatores de confusão (OR=2,78; IC95%=1,08-7,13) e a RC associou-se tanto antes do controle de possíveis fatores de confusão (OR=2,15; IC95%=0,98-4,75) quanto depois do ajuste por sexo e idade (OR=2,39; IC95%=1,05-5,44). Conclusão: houve associação entre o componente resistência cardiorrespiratória e o desempenho escolar de adolescentes.

  • JOÃO BOURBON DE ALBUQUERQUE II
  • AVALIAÇÃO DE UMA COORTE DE JOGADORES DE FUTEBOL PROFISSIONAL DA CIDADE DE ARACAJU-SE
  • Orientador : WALDERI MONTEIRO DA SILVA JUNIOR
  • Data: 23/02/2016
  • Dissertação
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  • Introdução: Lesões decorrentes da prática do futebol são extremamente comuns e geram alto custo. Estudos epidemiológicos na área, escassos no Nordeste brasileiro,permitem a identificação de fatores de risco e a criação de estratégias de prevenção.Objetivos:Determinara incidência de lesões e analisar os fatores associados. Métodos:Estudo observacional prospectivo, no qual atletas de futebol masculino foram avaliadoscom preenchimento de ficha de dados, do questionárioShort form-36 e através de exame físico ortopédico. Avaliações ocorreram na pré-temporada e a cada três meses. Foi realizada análise em separado para dados da linha de base (estudo 2) e da coorte (estudo 1), tendo sido utilizados métodos descritivos, testes para avaliação inferencial e elaborado modelo de equações estruturais, além de efetuado o cálculo da densidade de incidência.Resultados:Na primeira avaliação, 59 atletas apresentaram idade média de 26.2 anos (IC95%: 25.1 a 27.3 anos), sendo 51% (30/59) do Sergipe e 49% do Confiança. Vinte lesões foram identificadas, sendo a maioria (65%) no jogo, envolvendo algum trauma (80%) e na ausência de chuva (90%). Membros inferiores foram o local mais acometido e o estiramento da coxa, a lesão mais comum (75%, 15/20). Houve forte associação entre componentes psicossocial e físico do questionário SF-36 dos atletas lesionados. A coorte durou sete meses e contou apenas com atletas sadios, sendo 20 Sergipe e 19 do Confiança, com idade média de 26 anos (IC95%: 25,2 a 28 anos), e duração média da carreira de 9,6 anos (IC95%: 7,9 a 11,3 anos). As 13 lesões (2,4/1000horas) ocorreram quase exclusivamente nos membros inferiores e o estiramento muscular da coxa foi a lesão mais comum. Não houve associação significativa com qualquer das variáveis. Para ambos os estudos, as lesões foram, majoritariamente, leves a moderadas e maioria dos atletas retornou às atividades apresentando sintomas.Conclusões: As lesões ocorreram em pequeno número, mas mantendo padrão de ocorrência semelhante ao observado na literatura.

  • GILENE DE JESUS PEREIRA
  • Respostas cardiovasculares associadas ao intervalo interséries de exercício resistido em mulheres hipertensas sob controle farmacológico.
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 29/01/2016
  • Dissertação
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  • O exercícioresistido (ER) é indicado como complemento aos programas de exercícios aeróbios para controle da hipertensão arterial. Porém, sabe-se que durante o ER pode ocorrer pico pressórico e risco aumentado de evento cardiovascular em indivíduos hipertensos. Sabe-se que a intensidade de esforço, volume de exercício e fadiga muscular potencializam tais efeitos. Os efeitos do tratamento farmacológico e do tempo de descanso interséries ainda não foram investigados. Assim, o objetivo desse estudo foi verificar em mulheres hipertensas submetidas a um exercício resistido os efeitos do tratamento farmacológico e do tempo de descanso interséries (30s, 60s e 90s) nas respostas de pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), frequência cardíaca (FC) e duplo produto (DP).Dezenove mulheres hipertensas, com idade média de58,5±5,2 anos e IMC,29,4±4,9Kg/m2, foram divididas em grupos: controlado (n=6), descompensado (n=8 e não tratado (n=5), participaram do estudo. Os sujeitos foram submetidos a um teste de 1RM, na cadeira extensora e realizaram três sessões de exercício resistido (3x12 a 60% de 1RM de extensão de joelhos). Cada sessão foi realizada com um intervalo interséries diferente (30, 60 e 90 segundos). Foi utilizado ANOVA de 2 vias para medidas repetidas, com pós teste de Tukey, estabelecendo nível de significância de p<0,05.No grupo controlado, não houve diferença significativa de PAD, FC e DP em nenhum dos intervalos (p>0,05), enquanto a PAS foi maior quando o intervalo interséries foi de 30s (p= 0,0204). Nos grupos descompensado e não tratado, houve elevação de todas as variáveis, comparadas ao repouso (p<0,05)independentedo tempo de descanso, contudo a análise não mostrou diferença significativa entre os diferentes intervalos de descanso (p>0,05).Picos pressóricos atingidos durante o exercício, no grupo controlado (PAS: 171,3±14 e PAD: 99,5± 11mmHg) foram menores que os picos atingidos pelos grupos descompensado (216,1±11 e PAD: 132,5±16mmHg) e não tratado (216,8±21 e PAD: 133,6±13). Dessa forma, seo quadro hipertensivo não está controlado, o esforço cardiovascular aumenta significativamente durante o ER e o controle farmacológico mostra-se efetivo para diminuir esse esforço durantea sessão de ER. Portanto, a condição de controle do quadro hipertensivo influencia as respostas cardiovasculares ao ER, mas não o intervalo de descanso entre séries.Dessa forma, podemos sugerir que o efetivo controle da PA, através do tratamento farmacológico pode diminuir o risco de pico pressórico durante a prática do exercício resistido.

  • BRUNO FARIAS CASTRO
  • EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO COM KETTLEBELL SOBRE A FORÇA MUSCULAR E A QUALIDADE DE MOVIMENTO APÓS DIFERENTES EXECUÇÕES, VOLUMES E INTENSIDADES
  • Orientador : MARZO EDIR DA SILVA
  • Data: 28/01/2016
  • Dissertação
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  • Desde que foi reintroduzido nos Estados Unidos em 2001, o treinamento com Kettlebell cresceu exponencialmente entre atletas profissionaise amadores das mais diversas modalidades. O principal argumento utilizado pelos disseminadores desta metodologia foi o fato de que seus exercícios balísticos seriameficientes para gerar adaptações positivas na força e potência muscular e na resistência cardiorrespiratória simultaneamente, além de ser uma atividade de extremo consumo energético. Tais afirmações são atualmente suportadas por respeitadas publicações científicas entretanto,ainda não está claro cientificamente se existe diferentes adaptações entre as duas formas mais comuns de praticar oswing, exercício fundamental no treinamento com Kettlebell.Assim como, também não é de conhecimento científico, a dose de treinamento com kettlebellmais eficientepara que ocorram positivas adaptações nas capacidades físicas.Foram então desenvolvidos dois estudos com os seguintes objetivos:a) Comparar as duas formas mais comuns de execução do exercício swing, unilateral e bilateral (estudo um); b) Comparar duas típicas rotinas de treinamento com kettlebell com diferentes volume e intensidade (estudo dois). Participaram desta pesquisa estudantes universitários fisicamente ativos, sem experiência (estudo um) ou com experiência (estudo dois) em treinamento com kettlebell.Os resultados dos nossos estudos sugerem que: a) As duas formas de execução do exercício swing, unilateral e bilateral, são eficazes para melhorar a qualidade de movimento, a força muscular e a resistência cardiorrespiratória; b) Independentemente do volume e da intensidade utilizados no protocolo deste estudo, a carga total de treinamento foi o principal responsável pela resposta significativamente positiva na qualidade de movimento, na força e na resistência cardiorrespiratória.

  • ALINE DA SILVA ADÃES MOTTA DOS SANTOS
  • RESPOSTAS PRESSÓRICAS DO PILATES E A INFLUÊNCIA DA RESPIRAÇÃO NA PRESSÃO ARTERIAL
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 28/01/2016
  • Dissertação
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  • A hipotensão pós-exercício (HPE) é uma importante estratégia não farmacológica no tratamento da hipertensão arterial. Ademais, técnicas de controle respiratório têm mostrado efeitos benéficos na redução da pressão arterial (PA). O Pilates é uma modalidade de exercício resistido que utiliza técnica respiratória como princípio de prática, mas suas respostas hemodinâmicas ainda não estão bem delimitadas na literatura. OBJETIVO: verificar as respostas hemodinâmicas agudas após uma sessão de Pilates e se a respiração seria um componente ativo para a redução da PA. MÉTODOS: 30 mulheres (63,7±5,8 anos) foram randomizadas em três grupos (n=10) os quais realizaram uma sessão de três protocolos de exercício: Pilates convencional (SPR), Pilates sem o componente respiratório (SP) e exercícios de respiração (SR), respectivamente (sessões de Pilates: 12 exercícios, 30 segundos de repouso entre as séries; sessão de respiração: 6 ciclos de 30 respirações, quatro minutos de respiração resistiva durante cada ciclo e 1 minuto de repouso entre os ciclos). Para os três grupos foram feitas aferições prévias da PA, por 20 minutos e posteriores ao exercício por 60 minutos.RESULTADOS: Nenhuma das sessões de exercício foi capaz de reduzir os valores da PAS e PAD, tampouco atenuar a reatividade pressórica de sujeitos hipertensos. Não houve diferença significativa entre os grupos embora, qualitativamente, na SR e SP houve uma maior proteção cardiovascular. CONCLUSÃO: Uma única sessão de Pilates não é capaz de reduzir significativamente a PA, tampouco atenuar a reatividade pressórica. Ademais, a técnica respiratória específica do Pilates não foi um componente ativo na redução da PA.

  • JOSIVAN ROSA SANTOS
  • ENVELHECIMENTO, PERCEPÇÃO DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA EM GRUPOS DE CONVIVÊNCIA DO BAIXO SÃO FRANCISCO SERGIPANO
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 28/01/2016
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: o crescimento populacional de idosos tem promovido amplas discussões em torno impacto social e proposições acerca da epidemiologia do envelhecimento. O envelhecimento provoca a redução das funções vitais, dos níveis de saúde e mobilidade podendo ser um fator de agravo à qualidade de vida do idoso. OBJETIVO: identificar o nível de atividade física, a percepção de saúde e qualidade de vida em idosos participantes de grupo de convivência do Baixo São Francisco Sergipano. MÉTODOS: o estudo é uma pesquisa epidemiológica descritiva e transversal. A população foi composta de idosas participantes de grupos de convivência ligados ao CRAS/CREAS. A amostra foi composta por 184 idosas de 11 municípios do Território Baixo São Francisco (SE), com idade de 69±7,16 anos. Utilizou-se os questionários ABEP, WHOQOL-BREF e IPAQ para descrição do nível socioeconômico, a percepção de qualidade de vida e satisfação com a saúde, e níveis de atividade física. Foi utilizada a Regressão logística binária com estimador robusto com nível de significância de 5% organizada em modelos univariados e multivariados. Para tratamento estatístico foi utilizado o SPSS versão 22. RESULTADOS: os principais resultados indicam que os baixos níveis de escolaridade e renda não interferem de forma negativa na percepção de saúde e Qualidade de vida (p=0,271). A utilização de medicamentos (p=0,03) e limitações motoras para doenças relatadas (p=0,02) interferem de forma negativa na percepção de saúde e qualidade de vida. O nível de atividade física não houve diferença significativa, 50,5% apresentaram bons níveis de atividade física. CONCLUSÃO: as relações sociais em grupos de convivência são fatores que favorecem a melhoria da autoestima e a percepção positiva na promoção da saúde e qualidade do idoso, por meiodo envelhecimento ativo, sendo, uma prática a ser considerada como medida de saúde pública em relação a sua sistemática, planejamento e intervenção no processo de envelhecimento.

  • CRISTIANE KELLY AQUINO DOS SANTOS
  • PERMANÊNCIA DE IDOSOS EM UM PROGRAMA COMUNITÁRIO DE ATIVIDADE FÍSICA
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 11/01/2016
  • Dissertação
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  • Introdução:Compreender o tempo de permanência de sujeitos e grupos em Programas de Exercício Físico apresenta-se como fundamental para as políticas de implementação de Programas Comunitários de Atividade Física. Objetivo: Analisar o tempo de permanência de idosos participantes de um Programa Comunitário de Atividade Física. Métodos: estudo observacional epidemiológico de coorte retrospectiva, realizado na cidade de Aracaju-SE Brasil com dados secundários de 526 idosos, com 477 do sexo feminino e 49 do sexo masculino, apresentando 66,4 ± 5,4 anos. Para caracterização do perfil e permanência da amostra foi utilizada a estatística descritiva através de frequências, médias e desvios padrão. Para analisar o tempo de permanência foi utilizado o estimador de sobrevivência não paramétrico de Kaplan-Meier. Para verificar a associação entre as variáveis no tempo observado foi aplicado o modelo de regressão de Cox. Em todas as análises foi utilizado o intervalo de confiança de 95% e p≤0,05. Resultados: Os principais resultados indicam que o tempo médio de permanência foi de 33,5 ± 2,2 meses, que 1% da amostra permaneceu até o final da coorte. O primeiro intervalo apresentou-se como mais crítico com a permanência de 58,17% sendo que apenas 40,51% concluem o primeiro ano. Para todo o intervalo do estudo verificou-se que há uma chance de 45% de permanência para o sexo feminino e de 35% os que relataram ter osteoporose. Quando ajustado por sexo o diagnostico de osteoporose, identificou-se que as chances de permanência dos que relataram não ter osteoporose caíram para 32%. Conclusão: Um pouco mais de 1% da amostra estudada permaneceu até o fim do estudo, as maiores taxas de desistência se encontram nos primeiros três meses, com maior chance de permanência para o sexo feminino e indivíduos que não são acometidos pela osteoporose.

2015
Descrição
  • IVAN DO NASCIMENTO DA SILVA
  • Efeito subagudo do exercício físico sobre a hipertensão arterial sistêmica e qualidade de vida em pacientes da estratégia de saúde da família
  • Orientador : JOSE ADERVAL ARAGAO
  • Data: 31/08/2015
  • Dissertação
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  • Está bem estabelecido que o exercício exerça efeito hipotensor, fato que o torna um importante método de prevenção, controle e tratamento da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), sendo a caminhada o exercício mais conhecido e recomendado por profissionais da Estratégia de Saúde da família (ESF). Apesar disso, nenhum estudo comparou o efeito hipotensor de um programa de caminhada e força com um programa de caminhada, sobre a Pressão Arterial (PA) e a Qualidade de Vida (QV) de hipertensos com mais de 50 anos atendidos pela ESF. Assim, o objetivo do presente estudo foi comparar o efeito subagudo do exercício físico sobre a pressão arterial e qualidade de vida em hipertensos com mais de 50 anos atendidos pela ESF. Foram randomizados 118 indivíduos em grupo caminhada e grupo caminhada mais exercício de força. Antes de iniciarem as atividades, bem como após as 14 semanas de intervenção, os hipertensos passaram por uma avaliação constituída de 5 etapas. Foi constatado redução dos valores da Pressão Arterial (PA), bem como melhora no escore de qualidade de vida de ambos os grupos, sendo mais importante no grupo que realizou caminhada e exercício de força.

  • CHRISTIANNE TENÓRIO DOS SANTOS
  • MOTIVAÇÃO PARA PRATICA ESPORTIVA E SUA RELAÇÃO COM CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE EM ATLETAS DE ESPORTES DE COMBATE
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 31/08/2015
  • Dissertação
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  • Devido ao crescente número de adeptos às modalidades de esporte de combate e a rotatividade que nelas existem é importante se investigar quais os reais motivos para a procura e a permanência. Vários fatores motivam os indivíduos para a prática esportiva e a força de cada motivo e seus padrões são influenciados pela maneira dele perceber o mundo. Assim como a motivação, a personalidade também pode exercer influência no desempenho em atletas durante uma competição. Devido a isso, o nosso estudo objetivou identificar as motivações para a prática esportiva, as principais características de personalidade e por fim, correlacionar as duas variáveis. Este estudo se caracteriza por ser descritivo, de caráter transversal, do qual participaram 150 atletas de 4 modalidades de esportes de combate (Boxe, Luta Olímpica, Judô e Taekwondo) com idade superior a 18 anos, de ambos os sexos. Para coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: Escala sobre Motivos para a Prática Esportiva (EMPE) e o modelo de Cinco Grandes Fatores da Personalidade (CGF). Para análise descritiva dos dados, a avaliação da normalidade da distribuição e comparação das variáveis, sexo e modalidade esportiva utilizou-se os testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann Whitney. Os resultados obtidos demostraram que as dimensões motivacionais que receberam maior pontuação foram saúde e técnica, apontando o quanto essas variáveis têm importância para atletas de esportes de combate. Quanto aos traços de personalidade, podemos afirmar que os atletas praticantes de esportes de combate possuem como característica de personalidade mais pontuada a Amabilidade. Por fim, correlacionando o tipo de motivação à prática esportiva aos traços de personalidade em atletas de esporte de combate, concluímos que não há correlação entre as variáveis estudadas.

  • AYRTON MORAES RAMOS
  • EFEITO DO TREINAMENTO CONCORRENTE E DO DESTREINAMENTO SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL DE MULHERES HIPERTENSAS
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 31/08/2015
  • Dissertação
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  • Poucos estudos investigaram o efeito do Treinamento Concorrente (TC) sobre a pressão arterial, tampouco, as consequências do destreinamento nesta variável, principalmente em indivíduos hipertensos. Sendo assim, o presente estudo objetivou analisar os valores pressóricos de mulheres hipertensas pré e pós 12 semanas de Treinamento Concorrente, bem como após 8 semanas de destreinamento, submetidas a dois diferentes programas de TC [musculação/caminhada (MC) e caminhada/musculação (CM)]. Participaram voluntariamente 40 mulheres hipertensas (56,0 ±5,2 anos), as quais foram distribuídas em dois grupos: MC (n=20) e CM (n=20). Foram observadas diferenças (p≤0,05) para os valores da PAS e PAD, entre MC e CM no momento pré-treinamento, sendo estas utilizadas como co-variáveis nas demais análises. Já no grupo MC, observou-se redução (p≤ 0,05) do momento pós para o pré e aumento no momentodestreinamento. No grupo CM, teve apenas redução (p≤ 0,05) no momento pós para o momento pré. Apenas o grupo MA apresentou diferença (p≤ 0,05) para os valores de PAD, entre os momentos pós e pré-treinamento. Quanto aos valores de DP, houve melhora momento pós para o momento pré-treinamento (p≤ 0,05) e destreinamento (p≤ 0,05) somente no grupo MC. O Treinamento Concorrente, na sequência de musculação e caminhada, apresenta maiores benefícios, principalmente para a pressão arterial de indivíduos hipertensos, sendo que estes são sustentados mesmo após o período de 8 semanas de destreinamento.

  • OBANSHE SEVERO D'ACELINO E PORTO
  • MEDIDA DA CAPACIDADE ANAERÓBICA DE ATLETAS DOS ESPORTES COLETIVOS DE INVASÃO: MAOD E LINE DRILL TEST
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 31/08/2015
  • Dissertação
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  • A capacidade anaeróbica é determinante nos resultados dos esportes coletivos de invasão e pode ser avaliada através do Line Drill Test (LDT), que apresenta correlações com o Wingate. Seu resultado, tempo de execução, é comumente obtido utilizando cronômetros manuais. A capacidade anaeróbica também pode ser mensurada pelo máximo déficit de oxigênio acumulado (MAOD), adotado como padrão-ouro para essa capacidade. A versão clássica desse método demanda tempo e custo relativamente elevados, ao passo que a versão alternativa (MAODALT), embora apresente tempo e custos de execução reduzidos, foi validada exclusivamente para o cicloergômetro, o que não satisfaz as solicitações motoras dos esportes coletivos de invasão. A partir deste cenário, foram desenvolvidos três estudos cujo objetivos foram: a) Determinar a fidedignidade dos resultados de registros do tempo de execução do LDT através de cronômetros e da análise de vídeo; b) Validar o protocolo para determinação do MAOD através do MAODALT realizado na esteira ergométrica em atletas de esportes coletivos de invasão; e c) Validar o LDT como medida da capacidade anaeróbica em atletas de desporto coletivo de invasão comparando-o com um teste padrão-ouro e específico para movimento. Participaram da presente pesquisa atletas universitários de basquetebol, handebol e futsal. Houve uma boa concordância entre as medidas de registro do tempo de execução para todas as medidas e não houve diferença significativa (p = 0,999). O MAODALT apresentou alta correlação (r = 0,76; p = 0,030) e boa concordância com o MAOD. Por fim, o MAOD obtido no LDT (MAODLD) apresentou boa concordância com o MAOD clássico e o MAODALT. Nossos resultados sugerem que: a) A utilização tanto de cronômetros como de vídeos para registrar o tempo do LDT é válida e confiável; b) O MAODALT obtido em testes na esteira ergométrica mostrou-se capaz de estimar o MAOD clássico em atletas de esportes coletivos de invasão; e c) O LDT pode ser utilizado para estimar o MAOD, contudo, seu tempo de execução não está associado à medida da capacidade anaeróbica representada pelo MAOD.

  • EDUARDO TELES DE OLIVEIRA
  • CARACTERÍSTICAS E FATORES ASSOCIADOS DOS CORREDORES DE RUA DE ARACAJU.
  • Orientador : ANTONIO CESAR CABRAL DE OLIVEIRA
  • Data: 31/08/2015
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  • A Corrida de Rua no Brasil apresenta um crescimento significativo no número de praticantes e isso pode ser refletido no aumento da quantidade de provas realizadas em todo país. Frente a isso identificar o perfil dos seus praticantes pode favorecer a aspectos relacionados ao treinamento, gestão e promoção desta modalidade. O objetivo do presente estudo foi determinar as características e os fatores associados dos corredores de rua de Aracaju. O presente estudo se caracteriza como levantamento descritivo um com delineamento transversal. A amostra foi de 496 sujeitos sendo 392 do sexo masculino e 104 feminino, do tipo não probabilística, por conveniência e selecionada no momento da coleta dos dados. Utilizou-se um questionário que foi construído para este estudo e validado por face, com questões abertas e fechadas, aplicados na véspera dos eventos contendo características sociodemográficas, socioeconômicas e dados antropométricos. As variáveis numéricas foram descritas como média e desvio padrão. Nas variáveis categóricas utilizou-se frequências simples e relativas. Utilizou-se Shapiro-Wilk para avaliar normalidade, Qui-quadrado, teste “t” e análise de variância com um fator. O nível de significância foi de p<0,05. Utilizou-se ainda SPSS versão 21.0. O estudo foi aprovada pelo CEP/UFS (Protocolo 387.765). Os resultados mostram uma maioria masculina (79%), idade média de 39,7±12 anos, casado, nível superior e renda familiar acima de 10 salários mínimos. As características antropométricas registram 72,7±12,3kg de massa corporal, 171±1 cm de altura e IMC de 24,7±3,1kg/cm². Prevaleceram praticantes amadores (73,7%), recreacionais (21,8%) e profissionais (4,4%). Os fatores motivacionais da pratica destacados foram saúde, condicionamento físico e alto rendimento. O fator socioambiental predominante foi a influência de terceiros, enquanto que para os de comportamento prevaleceu uso de tênis adequado, de acessórios de corrida e o consumo de suplementos alimentares. Os principais fatores de treinamento observados foram o tempo de prática de até 3 anos, frequência semanal de 3 treinos, ritmo médio acima dos 5 min/km e volume semanal com até 20 km. Diante dos achados é possível concluir que os corredores de rua de Aracaju se caracterizam como predominantemente do sexo masculino, adultos jovens, casados, urbanos e elevado nível socioeconômico. Se pode afirmar ainda que os motivos para a prática da corrida são distintos a depender dos perfis de corredores. Ademais, se conclui que existe diferença entre os fatores de treinamento quando se analisa sob o aspecto do perfil de corredores.

  • RAFAEL ARAUJO DOS SANTOS LIMA
  • ATIVIDADE FÍSICA E QUALIDADE DE VIDA EM AMPUTADOS DE MEMBRO INFERIOR NO MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE
  • Orientador : MARCO ANTONIO PRADO NUNES
  • Data: 31/08/2015
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  • A amputação consiste na perda ou retirada total ou parcial de um membro, de forma cirúrgica ou por traumatismo, causando danos físicos, psicológicos e/ou sociais que resultam em redução da qualidade de vida. O aumento da atividade física tem sido recomendado tanto por seus efeitos físicos quanto por benefícios psicológicos e sociais. Porém indivíduos amputados de membros inferiores apresentam menores níveis de atividade física, além de apresentarem características que podem alterar a relação entre qualidade de vida e atividade física. O objetivo deste estudo foi verificar os fatores relacionados a pratica de atividade física e a qualidade de vida de sujeitos amputados em membro inferior. Foi realizado um estudo transversal, utilizando um formulário com questões sociodemográficas e clínicas, um questionário de qualidade de vida o WHOQOL-BREF, de atividade física o IPAQ e a mobilidade foi avaliada através do LCI. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, qui-quadrado, t student e Mann-Whitney (p < 0.05). Dentro da amostra geral a atividade física apresentou relação apenas com o domínio físico da qualidade de vida. Encontramos também diferença significativa entre o domínio psicológico e o domínio qualidade de vida global na comparação entre os gêneros. Para a amostra com apenas amputados protetizados, observamos uma diferença significativa entre os domínios psicológico e relação social em relação ao domínio meio ambiente, isto se repetindo também entre os amputados protetizados considerados ativos. Nestapesquisa, a atividade física mostrou ter impacto apenas sobre o domínio físico da qualidade de vida e em protetizados a qualidade de vida pareceu não ser influenciada pelo nível de atividade física.

  • ANA CLÉCIA ALVES DOS SANTOS
  • SÍNDROME DE BURNOUT EM ATLETAS INFANTO JUVENIS
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 27/08/2015
  • Dissertação
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  • A Síndrome de Burnout é um tema que se apresenta atualmente como um dos grandes problemas que afeta a atividade laboral nas mais diversas áreas, inclusive em atletas. Conhecida como Síndrome do esgotamento físico-psíquico-social tem se tornado objeto de estudo da Psicologia. Contudo, na Psicologia do Esporte é pouco explorada e, são escassas as publicações sobre o tema, o que dificulta o conhecimento e a compreensão da Síndrome. Esta pesquisa trata-se de um estudo descritivo, de caráter transversal e com abordagem quantitativa, da qual participaram 194 atletas de diferentes estados, de ambos os sexos, com uma faixa etária de 14 a 17 anos, praticantes de natação e voleibol. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos: um questionário de dados sociodemográficos e o Questionário de Burnoutem Atletas – QBA. A análise dos dados constituiu-se da análise descritiva e comparação das variáveis, sexo, modalidade esportiva, escolaridade, lesão esportiva, idade e tempo como atleta federado, utilizando-se dos testes não paramétricos de Kruskal-Wallis e Mann Withney. Os resultados obtidos demonstraram que de maneira geral, os atletas presentes no estudo, não se encontravam em um estado de risco para o Burnout, com uma média geral de 2,09 pontos que correspondem, a uma frequência de sentimentos entre raramente e algumas vezes. Em relação à dimensão Exaustão Física e Emocional, na variável modalidade esportiva, houve diferenças entre as mesmas, que se apresentou estatisticamente significativa (p=˂0,001), mesmo com médias de 1,88 (natação) e 1,58 (voleibol), respectivamente referentes a uma frequência entre quase nunca a raramente. A dimensão Reduzido Senso de Realização apresentou maiores índices em todas as variáveis analisadas, apresentando uma frequência de sentimentos referentes a raramente a algumas vezes, média que variou entre 2,50 a 2,59. Conclui-se que os atletas juvenis de natação e voleibol não apresentaram uma frequência de sentimentos alta, referente ao Burnout.

  • PATRÍCIA CARDOSO BRAZ
  • AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E DA NEUROPATIA EM INDIVÍDUOS COM DIABETES MELLITUS TIPO 2 ATENDIDOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA DO MUNICÍPIO DE ROSÁRIO DO CATETE - SERGIPE
  • Orientador : MARCO ANTONIO PRADO NUNES
  • Data: 26/08/2015
  • Dissertação
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  • Avaliação do nível de atividade física e da neuropatia em indivíduos com Diabetes Mellitus tipo 2 atendidos na atenção primária do município de Rosário do Catete - Sergipe

    Introdução: A atividade física (AF) faz parte das recomendações do Ministério da Saúde para o controle do Diabetes Mellitus (DM) e suas complicações. Objetivo: Avaliar o nível de atividade física e ocorrência de neuropatia diabética periférica em idosos com DM tipo 2.Casuística e Métodos:Trata-se de estudotransversal com amostra escolhida por conveniência, equivalente a 11.8% dos diabéticos de Rosário do Catete-SE, correspondentea 49 indivíduos.Critérios de inclusão: idade ≥ 18 anos e cadastro nas Unidades de Saúde da Família como diabéticos tipo 2. Critérios de exclusão: incapacidade de realizar atividade física e ausência de déficit cognitivo. Instrumentos utilizados: Questionário Internacional de Atividade Física,Escore de Sintomas e Comprometimento Neuropático. Dados coletados nos ambulatórios e residências. Análises estatísticas realizadas com os testes T Student, U de Mann Whitneye Regressão Logística Multivariada (p<0,20) por meio da versão 13.0 Stata. Resultados: Foram selecionados 52 indivíduos, idade média igual à 63 anos, categorizados em neuropáticos (n=29) e não neuropáticos (n=23), bem como em mais ativos (n=16) e menos ativos (n=36). Verificou-se que apenas31% dosindivíduos erammais ativos, esses tinham idade média e glicemias menores, assim como maior tempo de diagnóstico. A presença da neuropatia diabética foi estatisticamente significante naqueles menosativos (p<0,0000001)tal qual o inverso (p<0,000001). Conclusão: Não foram encontrados parâmetros adequados do nível de atividade física, o que pode ter contribuído para frequência elevada daneuropatia diabética. Deduz-se que essa localidade encontra se em risco.

  • GLAUBER ROCHA MONTEIRO
  • Tempo de permanência em Programa Comunitário de Atividade Física: Um estudo longitudinal
  • Orientador : ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
  • Data: 30/07/2015
  • Dissertação
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  • Objetiva-se estudar o tempo de permanência de participantes em um Programa Comunitário de Atividade Física (PCAF) sob a perspectiva da Saúde Pública, e neste âmbito, apontar mecanismos de estimativa e avaliação de programas de intervenção de longo prazo para conhecer o tempo de participação e envolvimento de indivíduos em prática regular de atividade física. Para atender aos objetivos, foram utilizados registros secundários do Programa Academia da Cidade (PAC) de Aracaju, do estado de Sergipe. O estudo foi organizado em dois levantamentos epidemiológicos, onde no primeiro foram observados 727 participantes e no segundo 2616 de ambos os sexos. Enquanto procedimentos de análise de dados utilizou-se os elementos da estatística descritiva, análise de sobrevivência e foi aplicado o modelo de regressão de Cox para analisar a influência de regressores na variável dependente, considerando-se o grupamento etário “18 a 35 anos” como referência. Em todas as análises foi utilizado nível de significância de 5%. Utilizouse os Programas Estatísticos Bioestat 5.3 e SPSS for Windows ® versão 22 para as análises. Considerando o primeiro levantamento, verificou-se que, o tempo médio de permanência dos participantes foi de 16.0 + 7.9 meses, sendo que dos 727 participantes somente seis (0,08%) permaneceram durante toda a coorte. A maior desistência (68%) foi percebida no primeiro ano no programa. O tempo máximo de permanência dos participantes maiores de 35 anos no PAC foi de aproximadamente dois anos, com desistência de maioria dos participantes até o primeiro ano e maior permanência dos sujeitos adultos e idosos. O segundo levantamento identificou uma frequência de participação ao longo de 69 meses de acompanhamento. As covariáveis observadas foram organizadas em quatro grupos: “indicadores sociodemográficos”, “estilo de vida”, “percepção de saúde” e “doenças referidas por diagnóstico clínico”. A permanência mediana na coorte foi de três meses. Ao longo de todo o período de observação foram observados 94,9% casos de desistências e 5,1% de censurados. As maiores taxas de desistências (56,3%) ocorreram nos três primeiros meses. Em aproximadamente um ano de acompanhamento na coorte foram percebidas 76% de desistências. A partir do modelo de regressão de Cox verificou-se que o grupamento etário “36 a 59 anos” obteve maior chance de permanência no programa (OR = 1.630; IC95% 1.438 – 1.848) em relação à referência. Para o grupo “60 anos ou mais”, também foi verificada maior chance de permanência em relação à referência (OR = 1.165; IC95% 1.051 – 1.291). No que se refere as covariáveis verificou-se, em modelo único, que os indivíduos que referiram diagnóstico clínico positivo para lombalgias apresentaram mediana de permanência estimada maior em relação ao grupo que não referiu lombalgias. No que se refere à desistência ao PAC a chance de desistência entre os lombálgicos foi de 10% (OR = 0.902; IC95% = 0.823 – 0.989). Os resultados apontam para a necessidade de uma sistematização das informações sobre o tempo de permanência em programas de intervenção a fornecer informações valiosas aos gestores e profissionais envolvidos nos mesmos.

  • JOÃO ELIAKIM DOS SANTOS ARAUJO
  • EFEITO AGUDO DO EXERCÍCIO RESISTIDO DE ALTA INTENSIDADE SOBRE A GLICEMIA E SENSIBILIDADE À INSULINA EM RATOS COM RESISTÊNCIA À INSULINA
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 30/07/2015
  • Dissertação
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  • Introdução: O exercício físico resistido tem emergido como um importante tratamento para a melhora do metabolismo, desempenhando um papel essencial no aumento da sensibilidade à insulina, e, por conseguinte uma estratégia para prevenção e controle do diabetes mellitus do tipo 2. Objetivo: Avaliar os efeitos agudos do exercício resistido de alta intensidade sobre a glicemia e a sensibilidade à insulina em ratos com resistência à insulina. Métodos: 30 Ratos foram distribuídos em 3 grupos: controle sedentário (CON), tratado sedentário (DS, apenas foram induzidos a resistência à insulina), tratado exercitado (DE, realizou o protocolo de exercício e indução da resistência à insulina). O protocolo de exercício resistido foi realizado no aparelho de agachamento, composto por cinco séries, 10 repetições, com intensidade de 70% de 1RM. Para induzir a resistência à insulina os animais dos grupos DS e DE recebiam diariamente dexametasona intraperitoneal (4,0 mg/kg/dia, i.p.) por sete dias. Ao final do protocolo foi aferido o peso corporal e a glicemia de jejum, também foi aferia a glicemia na condição inicial e imediatamente após a finalização da sessão de treinamento resistido. Além disso, foi realizado o teste de sensibilidade à insulina. Resultados: O grupo que realizou o exercício resistido agudo de alta intensidade (DE) reduziu a glicemia plasmática em relação à condição inicial. Já no teste de sensibilidade à insulina, o grupo DE melhorou a resistência à insulina e apresentou uma menor área sob a curva em relação ao grupo DS. Conclusão: O exercício resistido agudo de alta intensidade reduziu a glicemia plasmática e promoveu melhora na sensibilidade à insulina em ratos com resistência à insulina induzidos por dexametasona.

  • ANNE EMANUELLE DA SILVA PEREIRA NOBRE
  • PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS COM OS ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PARA ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES.
  • Data: 29/07/2015
  • Dissertação
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  • Introdução: Adolescência é reconhecida como um período de mudanças nos padrões de comportamentos relacionados à saúde. Por outro lado, a mudança de comportamento relacionado á Atividade Física percorre uma série de Estágios. Objetivo: Verificar a prevalência e fatores associados aos estágios de mudança de comportamento para atividade física em escolares. Método: Este estudo foi realizado com 3992 (2448 feminino e 1544 masculino) escolares do Estado de Sergipe, nas faixas etárias de 14 a 19 anos. As variáveis do estudo foram verificadas através de um questionário auto-administrado e as análises estatísticas utilizadas foram a descritiva (freqüência) e a Inferencial (Qui-Quadrado e regressão logística binária). Resultados: De um modo geral os escolares apresentaram alta prevalência de comportamento inativo (77,8%), sobretudo estudantes do sexo feminino, classificadas nos estágios de pré-contemplação (68,7%) e contemplação (77,3%) enquanto os meninos nos estágios de ação (45,2%) e manutenção (65,7%) indicando que as meninas têm uma probabilidade duas vezes maior OR 2,69 (IC95% 2,30 – 3,16) de comportamento inativo em relação os meninos. Os Escolares que moram na zona rural OR = 1,49 (IC95% 1,25 -1,78) demonstraram mais chance de comportamento inativo em comparação aos que moram na zona urbana. Observou-se também que quanto maior o nível de escolaridade dos pais menores são as chances de o adolescente ter comportamento inativo do que aqueles cujos pais não estudaram. Os escolares que têm uma renda familiar mais baixa e aqueles que avaliaram a saúde como “ruim” também apresentaram associação positiva com o comportamento inativo. Conclusão: Os Estágios de Mudança de Comportamento para atividade física podem ser explicados por indicadores de condição de vida, e a alta prevalência de comportamento “inativo” aponta a necessidade de programas de promoção de saúde que busquem considerar o engajamento familiar, acessibilidade local e financeira e vise ações diferenciadas para escolares sergipanos do sexo feminino.

  • JOÃO PAULO DA SILVA
  • CONHECIMENTO SOBRE A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES NO ESTADO DE SERGIPE.
  • Data: 29/07/2015
  • Dissertação
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  • O conhecimento é um caminho necessário para que os indivíduos comecem tomar decisões a partir do conhecimento adquirido, assim, é de suma importância transmitir no ambiente escolar, através de uma metodologia diferenciada, o conhecimento sobre as recomendações de atividade física, para que os educando mudem seu comportamento no que diz respeito à adoção ou manutenção de um estilo de vida ativo. Objetivou-se verificar a prevalência e fatores associados ao conhecimento sobre as recomendações internacionais de atividade física em escolares do estado de Sergipe. O estudo é de caráter transversal com amostra composta por 3992 (2448 feminino e 1544 masculino) escolares do Estado de Sergipe, com idade entre 14 a 19 anos. As variáveis do estudo foram verificadas através de um questionário auto-administrativo, utilizando a análise descritiva (frequência, Qui-Quadrado) e Inferencial (regressão logística binária bruta e ajustada). Os resultados deste estudo apontam para alta prevalência de escolares que desconhecem os componentes freqüência (85,2%), duração (69,4%), sessão (72%) e intensidade (81,5%) das recomendações de atividade física, como também, 99,8% desconhecem as recomendações de atividade física geral. Contudo, os meninos apresentaram ter mais conhecimento em relação às meninas, apresentando a maioria das variáveis sociodemograficas, Nível de Atividade Física e Exposição ao Comportamento Sedentário associadas as recomendações de atividade física. Nas recomendações sobre a freqüência os escolares do sexo feminino, do turno de estudo noturno e que são considerados sedentários tiveram mais chance de desconhecerem as recomendações. No componente duração o sexo feminino, escolares do 3º ano e que são considerados sedentários apresentaram mais chance de conhecer as recomendações, tendo os escolares com 3-4 anos de atraso escolar com mais chance de desconhecer as recomendações. Já, em relação a sessão as meninas, alunos com idade entre 16-17 e 18-19 anos e que estudam no 2º e 3º ano tiveram mais chance de desconhecer as recomendações. E, no componente intensidade as meninas apresentaram mais chance de desconhecer as recomendações. Conclui-se que os escolares tiveram alta prevalência em relação ao não conhecimento das recomendações de atividade física e, que algumas variáveis sociodemográficas e nível de atividade física apresentaram associações significativas, tendo algumas variáveis de forma separada ou agrupada influenciando o nível de conhecimento dos escolares sergipanos. Desta forma, a intervenção em busca de meios para impelir os escolares ao conhecimento das recomendações de atividade física é de fundamental importância, criando projetos que levem a promoção da saúde desses escolares.

  • SEBASTIÃO BARBOSA NETTO
  • ANÁLISE E INTERAÇÃO DE DOIS COMPONENTES DA APTIDÃO FÍSICA NA PRÁTICA COTIDIANA: ALONGAMENTO E FORÇA
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 21/07/2015
  • Dissertação
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  • A flexibilidade, através dos exercícios de alongamento, e a força muscular são duas variáveis do treinamento físico bastante investigadas na literatura científica. Divergências nos resultados dos estudos são encontradas quando os exercícios de alongamento precedem a força, independentemente do tipo de alongamento ou força investigada. Na década atual, há uma preocupação em aproximar os estudos realizados no ambiente laboratorial e a prática profissional, a chamada validade ecológica, com o intuito de proporcionar resultados aplicáveis no cotidiano. Sendo assim, os objetivos da dissertação foram: a) identificar em que intensidade os praticantes de treinamento de força costumam treinar em suas rotinas de treinamento; b) identificar como é realizada a prescrição dos exercícios de alongamento nas academias e centros de treinamento de força; c) verificar o efeito dos exercícios de alongamento (fracionado vs. contínuo) sobre a força muscular; e d) identificar o tempo de duração do efeito deletério dos exercícios de alongamento sobre a força muscular. Sucintamente, houve uma análise do alongamento e da força muscular na prática cotidiana. Com relação a força, identificamos que os praticantes de treinamento de força não atingem os níveis máximos de intensidade em suas rotinas de treino. No que diz respeito aos exercícios de alongamento, a prescrição é realizada com o objetivo de prevenir dores e lesões e o método mais utilizado é o estático. Quando houve a interação dessas duas variáveis, um único exercício de alongamento não causou prejuízo na produção da força, independentemente de ser realizado de forma contínua ou fracionada. Contudo, ao aumentar o número de exercícios e o tempo total do alongamento a capacidade imediata de gerar força muscular diminuiu, sendo restabelecida 5 minutos após.

  • TALITA KIZZY BARBOSA BARRETO
  • Impacto do acompanhamento nutricional nas mudanças antropométricas e dietéticas de atletas com deficiências motoras.
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 06/07/2015
  • Dissertação
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  • Alimentação adequada aliada a atividade física influenciarão no desempenho do atleta deficiente e na saúde. Este estudo objetivou comparar o impacto do acompanhamento nutricional sobre variáveis antropométricas e dietéticas de atletas com deficiência motora. O estudo é clínico quase experimental do tipo antes e depois conduzido entre indivíduos que faziam parte do Ciep e do Projeto Paradesportivo de Sergipe. A amostra foi composta por 30 indivíduos e todos os indivíduos eram avaliados quanto à antropometria e alimentação e, em seguida, receberam orientação e plano alimentar. Os resultados indicam que na caracterização da população (n = 30), os atletas competitivos (AC) apresentaram maior CMB e menor DCT quando comparados aos atletas recreacionais (AR). Com relação à alimentação, os AC apresentaram maior ingestão nutricional e alimentar do que os AR, no entanto, ambos apresentaram elevada prevalência de inadequações de macro e micronutrientes. Os AR apresentaram maior inadequação quanto à ingestão de fibras, carboidratos, proteína e gordura poli-insaturada e também maior percentual de inadequação na ingestão de Vitamina C, B12 e Folato e Magnésio. Na análise dos grupos alimentares, os AC consumiram mais porções e para o grupo das hortaliças isto foi significativo. No acompanhamento nutricional (n=14), os AR apresentaram diminuição da DCT. Foi observado aumento do número de refeições e redução no intervalo e na omissão das mesmas para ambos os grupos. Os AR aumentaram a ingestão de gordura poli-insaturada e fibras após a intervenção. Ambos os grupos apresentaram elevada prevalência de melhorias na ingestão de macronutrientes e porções alimentares. Conclui-se que o acompanhamento nutricional foi importante para melhorar a ingestão alimentar e antropométrica de atletas deficientes. Este é um benefício para saúde destes e um alerta para a atenção nutricional desta população.

  • MARCUS VINICIUS SANTOS DO NASCIMENTO
  • EFEITO DE UMA INTERVENÇÃO NUTRICIONAL SOBRE A INGESTÃO DIETÉTICA, COMPOSIÇÃO CORPORAL E CONHECIMENTO EM NUTRIÇÃO DE ATLETAS BENEFICIÁRIOS DO PROGRAMA BOLSA ATLETA DO MUNICÍPIO DE ARACAJU-SE
  • Orientador : RAQUEL SIMOES MENDES NETTO
  • Data: 02/07/2015
  • Dissertação
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  • Obejtivo: avaliar e comparar o efeito de uma intervenção nutricional sobre conhecimento em nutrição, a ingestão dietética e a composição corporal em atletas adultos e adolescentes.

    Métodos: em um estudo clínico quasi-esperimental do tipo antes e depois, 32 atletas ( 21 adultos e 11 adolescentes) participaram de um acompanhamento nutricional, que consistia em quatro consultas separadas por um intervalo de 45 a 60 dias. Nas consultas os participantes foram avaliados quanto à composição corporal por meio de dobrals cutâneas e quanto à alimentação pelo recordatório de 24 horas. Além disso, preencheram um questionário de conhecimento em nutrição no início e ao final do acompanhamento. Para avaliação de energia, nutrientes e porções alimentares foi criada a variável efeito positivo da intervenção nutricional, a qual consistia na prevalência de indivíduos que se mantiveram ou aproximaram das recomendações.

    Resultados: Ambos os grupos tiveram um aumento no nível de conhecimento em nutrição, e um aumento da massa coprporal e da massa magra (p<0,05). Somente os adolescentes aumentaram a área muscular do braço, o número de refeições, ingestão hídrica e de gordura monoinsaturada e poli-insaturada. além disso, diminuiram a prevalência de omissão de lanches (p<0,05). ambos os grupos aumentaram a adequação de refeições pré e pós-treino e tiveram efeitos positivos na ingestão de nutrientes e grupos alimentares. Os adolescentes tiveram maior efeito positivo com relação à ingestão de açucares e doces do que os adultos (p<0,05).

    Conclusão:O acompanhamento nutricional foi eficaz em promover mudanças benéficas na composição corporal, no conhecimento em nutrição e na alimentação de ambos os grupos, no entanto, o efeito foi maior nos adolescentes.

  • PATRÍCIA MORGANA FERREIRA SANTOS
  • EFEITO AGUDO DO RAST TEST SOBRE O ESTRESSE OXIDATIVO E OS MARCADORES INDIRETOS DE DANO MUSCULAR EM CORREDORES ADOLESCENTES
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 30/06/2015
  • Dissertação
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  • Durante as duas últimas décadas vem crescendo substancialmente o interesse pela performance anaeróbica de crianças e adolescentes. No entanto, poucos estudos abordam os efeitos dos exercícios de alta intensidade e curta duração, como o RAST TEST, sobre o estresse oxidativo e marcadores indiretos de lesões musculares em adolescentes, o que pode favorecer o adequado controle das sessões de treino e, consequentemente, o desempenho atlético. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi investigar o efeito agudo de um teste anaeróbio máximo -RAST TEST - sobre o estresse oxidativo e danos musculares em corredores adolescentes. Para tal, participaram voluntariamente do estudo nove adolescentes corredores, de ambos o sexo e idade entre 15 e 18 anos (59,25±11,45 kg; 1,70±0,06 m; 19,57±2,52 kg.m2; 0,84±0.08 e 12,56±4,01 %G). Todos os voluntários realizaram uma semana de familiarização, sendo respeitado um intervalo mínimo de 72h para a realização do RAST TEST propriamente dito. As coletas sanguíneas para realizar as análises bioquímicas foram realizadas antes e após o teste. Os dados foram expressos como média ±DP e analisados por meio do teste t de Student para dados pareados, bem como aplicada correlação de Pearson entre todas as variáveis, sendo adotado um nível de significância de 5%. As concentrações séricas de lactato desidrogenase (LDH) (pré: 326,0±72,65U/L e pós: 758,72±135,09U/L) e da creatina quinase (CK) (pré: 278,1±78,64U/L e pós: 983,62±339,49 U/L) tiveram um aumento de 132,72% e 253,69% após a realização do RAST teste (p≤ 0,05). Em relação à enzima antioxidante, o protocolo também promoveu um aumento significativo (p≤0,05) da atividade da glutationa depois do teste, sendo evidenciado aumento do estresse oxidativo avaliado pelo TBARS no pós-teste (p≤0,05). Conclui-se que o RAST TEST além de avaliar a aptidão anaeróbia promove um aumento significativo do dano muscular e do estresse oxidativo em atletas adolescentes.

  • ODILON SALIM COSTA ABRAHIN
  • AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DOS DIFERENTES VOLUMES DE TREINAMENTO RESISTIDO SOBRE AS FORÇAS MUSCULAR E RESPIRATÓRIA DE IDOSAS
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 02/06/2015
  • Dissertação
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  • O envelhecimento está relacionado com reduções progressivas daforça muscular respiratória, assim como, da força muscular.Objetivo: Comparar os efeitos de diferentes volumes de treinamento resistidosobre a pressão muscular inspiratória (Pimax), pressão muscular expiratória(Pemax), desempenho funcional e força muscular de idosas.Métodos: Trinta mulheres idosas foram divididas randomicamente em doisgrupos, série simples (1-SET) ou três séries (3 SET) de exercícios resistidos. Oteste de sentar e levantar, Pemax, Pimax e força muscular foram avaliados antese após 24 sessões de treinamento. O treinamento resistido progressivo foirealizado duas vezes por semana, entre 8-12 repetições, utilizando-se osprincipais grupos musculares dos membros superiores e inferiores.Resultados: Os principais resultados demonstram que ocorreram aumentossignificativos na Pemax (p<0,05; 1-SET: 34,6%; 3-SET: 35,8%) e Pimax (p<0,05;1-SET: 13,7%; 3-SET: 11,2%). Ambos os grupos também melhoraram no teste desentar e levantar (p<0,05; 1-SET: 10.6%; 3-SET: 17.1%). Após 24 sessões detreinamento resistido, a força muscular aumentou também significativamente(p<0,001; 40-80%) nos grupos. A comparação intergrupo não revelou diferençasignificativa em nenhum parâmetro analisado.Conclusão: Séries simples e múltiplas de treinamento resistido melhoram aPemax, Pimax, força muscular e o desempenho funcional no teste de sentar elevantar após 24 sessões de treinamento. Estes resultados sugerem quemulheres idosas que não possuem o hábito de praticar atividade física podeminiciar programas de séries simples de treinamento resistido, como estratégia decurto tempo para a manutenção da saúde.


  • REJANE WALESSA PEQUENO RODRIGUES
  • Efeitos do exercício resistido de alta intensidade sobre o metabolismo dos carboidratos em ratos submetidos ao uso crônico de dexametasona.
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 02/06/2015
  • Dissertação
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  • Introdução: A dexametasona administrada em longo prazo promove alterações deletérias sobre o metabolismo dos carboidratos. Objetivo: Avaliar os efeitos do exercício resistido de alta intensidade sobre a sensibilidade a insulina, tolerância à glicose e força muscular de ratos submetidos ao uso crônico de dexametasona. Métodos: Foram utilizados 40 ratos machos divididos randomicamente em quatro grupos: 1) Controle + Sedentário (CS) 2) Controle + Treinado (CT) 3) Dexametasona + Sedentário (DS) 4) Dexametasona + Treinado (DT). O exercício resistido foi realizado em aparelho de agachamento composto por três séries, 10 repetições, com intensidade de 75% de 1RM durante quatro semanas. Concomitantemente, os grupos DS e DT recebiam diariamente dexametasona intraperitoneal (0,2g/kg) e os grupos CS e CT recebiam somente solução salina (0,9%). Ao final do protocolo foram realizados testes de tolerância à glicose, sensibilidade à insulina e teste de força máxima. Resultados: Nos grupos treinados (CT e DT) houve aumento da força muscular de 14,78% e 36,87% respectivamente, sem ganho significativo nos grupos sedentários. No teste de tolerância a glicose, os grupos treinados (CT e DT) apresentaram amplitudes da glicose plasmática atenuada quando comparados aos grupos sedentários (CS e DS). No teste de sensibilidade à insulina, o grupo DT apresentou menor área sob a curva em relação ao grupo DS. Conclusão: O exercício resistido de alta intensidade promoveu melhora na sensibilidade a insulina, tolerância à glicose e aumentou a força muscular em ratos submetidos ao uso crônico de dexametasona.

  • KEILA DE OLIVEIRA DINIZ
  • ÍNDICES ANTROPOMÉTRICOS COMO PREDITORES DE HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS RESIDENTES EM UMA CIDADE DE PEQUENO PORTE
  • Orientador : ANTONIO CESAR CABRAL DE OLIVEIRA
  • Data: 13/04/2015
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  • A hipertensão arterial é uma das principais causas de mortalidade em âmbito mundial e fator de risco para diversas doenças. Tal enfermidade em idosos está associada ao significante aumento nos distúrbios cardiovasculares e a incidência de doenças incapacitantes. Por outro lado, a gordura corporal está relacionada com a pressão arterial elevada em idosos, a qual pode ser avaliada por meio de índices antropométricos. O objetivo deste estudo foi determinar o poder preditivo de índices antropométricos e estabelecer seus pontos de corte como discriminadores de hipertensão arterial e identificar o indicador antropométrico de obesidade que melhor discrimina a hipertensão arterial. Um estudo transversal foi realizado com uma amostra de 310 idosos com idades iguais ou superiores a 60 anos, sendo 175 (56,5%) mulheres. A coleta ocorreu entre o período de 03/02/2014 a 20/02/2014 na cidade de Ibicuí-BA. Foram mensurados os seguintes índices antropométricos: índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), razão cintura/estatura (RCEst) e índice de conicidade (Índice C). Ademais, coletaram-se medidas de pressão arterial sistólica e diastólica. Para identificação dos preditores de hipertensão arterial, foi adotada a análise das curvas Receiver Operating Characteristic (ROC), com intervalo de confiança de 95%. Posteriormente, identificaram-se os pontos de corte com suas respectivas sensibilidades e especificidades. As análises foram efetuadas respeitando-se o nível de significância de 5%. Após a construção das curvas ROC, evidenciou-se que alguns índices antropométricos apresentaram Área Sobre a Curva (ASC) significativas, sendo o IMC = 0,60 (0,50-0,70); RCEst = 0,61 (0,51-0,71); Índice C = 0,58 (0,58-0,68), nos homens. Os diversos pontos de corte dos índices antropométricos com melhores poderes preditivos e suas respectivas sensibilidades e especificidades foram identificados. Conclui-se que as melhores áreas sob a curva ROC foram para IMC, RCEst e Índice C para os homens, porém tais medidas não foram satisfatórias para predizer hipertensão arterial em mulheres idosas. Sugere-se que a utilização de dois índices simultaneamente possa resultar em uma maior eficiência na avaliação do risco de hipertensão arterial em idosos.

  • MARCUS VINICIUS MARINHO DE CARVALHO
  • ANÁLISE DA DENSIDADE MINERAL ÓSSEA DE IDOSAS PRATICANTES DE HIDROGINÁSTICA NÃO PRATICANTES DE EXERCÍCIO FÍSICO: UM ESTUDO TRANSVERSAL
  • Orientador : DANILO RIBEIRO GUERRA
  • Data: 06/04/2015
  • Dissertação
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  • O envelhecimento está associado a várias mudanças anatômicas e fisiológicas que podem levar à incapacidade, fragilidade óssea e osteoporose. É sabido que o exercício pode contribuir para a melhora da densidade mineral óssea (DMO). O objetivo deste estudo foi comparar a DMO de idosas que praticam exercício aquático, há no mínimo três anos, com idosas não praticantes de exercício físico. A amostra teve 67 idosas, alocadas em dois grupos: Praticante de Hidroginástica (PH, n = 30) e Não Praticante de Exercício Físico (NP, n = 37). A coleta foi realizada em maio de 2014 na Clínica CEMISE, em Aracaju. Os instrumentos de avaliação foram: SF-36, IPAQ, Medida de Independência Funcional (MIF) e DEXA. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, qui-quadrado, tde Student,Mann-Whitney e Anova twoway (p < 0,05). Quando comparados os anos de 2011 e 2014, verificou-se que o grupo PH apresentou aumento significativo da DMO no fêmur total (p < 0,001); enquanto o NP, uma diminuição (p < 0,001); o grupo PH apresentou, em 2014, DMO no fêmur total mais elevada (p < 0,001) que o NP. Não houve diferença significativa entre os grupos nem em relação aos oito domínios do SF-36 e nem na análise da MIF (p = 0,590). O valor do IPAQ foi significativamente mais elevado no PH do que no NP (p < 0,001). Conclui-se que as idosas praticantes de hidroginástica apresentaram valores mais elevados de DMO apenas no segmento fêmur total, assim como um maior nível de atividade física quando comparadas às idosas não praticantes de exercício físico. Já a qualidade de vida e a independência funcional de ambos os grupos foram similares.

2014
Descrição
  • ARISTELA DE FREITAS ZANONA
  • QUALIDADE DE VIDA E FUNCIONALIDADE DE INDIVÍDUOS AMPUTADOS PRATICANTES E NÃO PRATICANTES DE ESPORTES
  • Orientador : DANILO RIBEIRO GUERRA
  • Data: 29/09/2014
  • Dissertação
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  • Amputação consiste na perda ou remoção total ou parcial de um ou mais membros, de forma traumática ou cirúrgica, acarretando danos físicos, psicológicos e/ou sociais, que resultam em redução da qualidade de vida (QV). O esporte tem sido apontado como relevante ferramenta para a reabilitação e reintegração social de indivíduos amputados. O objetivo desta pesquisa foi analisar a qualidade de vida, desempenho ocupacional, força muscular e amplitude de movimento de adultos com amputação dos membros inferiores praticantes e não praticantes de esportes. A amostra foi constituída por 45 amputados, divididos em dois grupos: Esportista (GE, n = 23) e Não Esportista (GNE, n = 22). A coleta foi realizada em Curitiba, Aracaju e Maceió, no período de dezembro/2013, janeiro e março de 2014. Os instrumentos utilizados foram o questionário The Short Form Health Survey (SF-36), a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM), a goniometria e o teste de força muscular de Kendall. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, qui-quadrado, T de Student e de Mann-Whitney (p < 0.05). Para a variável qualidade de vida, houve diferença significante em todos os oito domínios da avaliação SF-36: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, emocional e saúde mental entre os grupos, tendo o GE apresentado os melhores resultados, indicando melhor qualidade de vida que o GNE. O GE apresentou índices significantemente mais elevados de desempenho ocupacional, força muscular (para os músculos flexores e extensores do quadril) e amplitude de movimento (para flexão e abdução do quadril). Concluiu-se, portanto, que houve maior qualidade de vida, desempenho ocupacional, força muscular e amplitude de movimento para amputados que praticam alguma modalidade esportiva.

  • MANUELLA DE OLIVEIRA MOTA FERNANDES
  • INFLUÊNCIA DA INTENSIDADE DO EXERCICIO SOBRE A PRESSÃO ARTERIAL PÓS-EXERCÍCIO EM DIFERENTES GENÓTIPOS DO POLMORFISMO I/D NO GENE DA ECA
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 28/07/2014
  • Dissertação
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  • A Hipotensão pós-exercício (HPE) é considerada uma estratégia não farmacológica adotada para redução da pressão arterial (PA). Sabe-se que a PA se modifica com a idade e oscila durante o dia. Essa oscilação é controlada por mecanismos regulatórios, um deles possui o sistema renina angiotensina como responsável pela vasoconstricção e consequente elevação da PA. Ademais, alguns fatores influenciam na HPE, entre eles o genético, responsável por 30% da predisposição a doenças cardiovasculares. Sabe-se também que a presença de polimorfismos genéticos, como o I/D do gene da enzima conversora da angiotensina (ECA), pode influenciar na resposta pressórica. Com isso, o presente estudo teve como objetivo analisar a influência do polimorfismo ID da ECA sobre a HPE, bem como a possível atenuação da reatividade da pressão arterial após a realização de um teste de estresse cardiovascular em jovens normotensos e fisicamente ativos. Participaram voluntariamente 26 adultos jovens, normotensos, do sexo masculino, separados por dois grupos genótipos (DD=11, ID / II=15). Todos foram submetidos a um sessão máxima de 1.600 metros, na pista de atletismo, com o intuito de estimar o limiar anaeróbio, o VO2max e a Velocidade média. Posteriormente, de forma randomizada, foram realizadas as três sessões experimentais. Teste moderado (6% abaixo do limiar anaeróbio), intenso (6% acima do limiar anaeróbio), e a sessão controle. Todas as sessões foram compostas por cinco momentos. Aferição previa da PA (repouso) a cada 5min durante 20min, corrida por 20min, com imediato registro da PA a cada 15min totalizando 60min; posteriormente, aplicação do teste estressor cardiovascular (CPT) e por fim, aferição da PA por 30min a cada 10min. Observou-se que o exercício moderado proporcionou HPE independente do grupo genotípico, sendo mais evidenciada para a pressão arterial sistólica nos momentos 45min e 60min (p≤0,05), característica que perdurou no grupo portador do alelo “I” após o CPT. Desse modo, conclui-se que o polimorfismo I/D no gene da ECA apresenta influencia na resposta hipotensora no grupo carreador do alelo I, além de observar a ausência da reatividade da pressão arterial após a aplicação do teste estressor para o mesmo grupo genótipo.

  • JYMMYS LOPES DOS SANTOS
  • Avaliação do estresse oxidativo e lesão muscular no exercício resistido de alta intensidade em animais tratados com Bowdichia Virgilioides
  • Orientador : ANDERSON CARLOS MARCAL
  • Data: 29/05/2014
  • Dissertação
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  • Embora considerada uma modalidade de exercício físico segura, a execução do exercício resistido (ER) de alta intensidade pode induzir isquemia-reperfusão e aumento de radicais livres (RL). O uso de agentes antioxidantes naturais pode reduzir os danos oxidativos em resposta ao ER de alta intensidade. O objetivo do presente estudo foi investigar o potencial antioxidante in vitro e o efeito protetor do extrato hidroetanólico de Bowdichia Virgilioides (BV) sobre lesão muscular e parâmetros de estresse oxidativo em ratos submetidos a exercício resistido de alta intensidade. Trinta e dois ratos machos da linhagem Wistar com 3 meses de idade (200-250 g) divididos em 4 grupos: 1) Grupo sedentário (GC, n = 8) – tratado com veículo (tween 80, via oral, vo) e eletroestimulação; 2) Grupo treinado (GT, n = 8) - tratado com veículo (tween 80, a 3% Vo) e treinamento resistido; 3) Grupo BV sedentário (GBV, n =8) - tratado com extrato EHE de BV (200 mg.kg-1, vo); 4) Grupo BV treinado (GBVT, n = 8) - tratado com EHE de BV a (200 mg.kg-1, vo). Os resultados do estudo peroxidação lipídica no plasma e tecido foram diminuídas em 55,8%, e 66,1% no plasma e no músculo esquelético, respectivamente, a partir de GBVT comparando a GT (p <0,05). Além disso, o stress oxidativo, foram reduzidos em 58,8%, e 62,8% no plasma e no músculo esquelético, respectivamente, a partir de GBVT comparação com GT (p <0,05).Nossos estudos demonstram que o EHE da BV foi capaz de reduzir alguns maracadores de estresse oxidativo frente ao exercicio resistido de alta intensidade, como também observamos que o consumo do EHE da BV durante o treinamento foi capaz de prevenir ou reduzir significativamente o conteúdo de algumas enzimas marcadoras de lesão tecidual.

  • GUADALUPE DE MORAES SANTOS SILVA
  • SÍNDROME DE BURNOUT EM PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE SERGIPE
  • Orientador : AFRANIO DE ANDRADE BASTOS
  • Data: 23/04/2014
  • Dissertação
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  • A Síndrome de Burnout em professores é um tema que vem chamando atenção por se tratar de um problema de saúde pública, relacionado ao trabalho. O objetivo principal deste estudo éverificar a presença da Síndrome de Burnout em professores de educação física da rede pública estadual de Sergipe. Sendo um Estado em que o esporte é predominantemente escolar, os professores de educação física exercem um papel decisivo no ambiente esportivo local, que vai desde a formação inicial do atleta, até a ação como técnico durante as competições. Esta pesquisa trata-se de um estudo transversal, de caráter descritivo e com abordagem quantitativa, onde participaram 164 professores, de ambos os sexos, sem delimitação de faixa etária, graduados em educação física e atuantes em escolas públicas estaduais de Sergipe. Para a coleta de dados, foram utilizados dois instrumentos de avaliação: um questionário sócio-demográfico e o Maslach Burnout Inventory-MBI, questionário com 22 questões fechadas em uma escala Linkert de 0 a 6. A seleção da amostra foi aleatória estratificada, obedecendo a uma proporcionalidade nas 10 diretorias regionais do Estado de Sergipe o que possibilitou um processo de seleção por conglomerados. A análise dos dados foi realizada em fases: A primeira consistiu na avaliação descritiva dos dados para caracterizar a amostra e identificar os escores da Síndrome de Burnout e na avaliação da distribuição, utilizando o teste de Kolmogorov-Smirnov.Na segunda fase se calculou o coeficiente de Alfa de Cronbach no intuito de testar a consistência interna do MBI. Na terceira fase se comparou os dados obtidos entre as variáveis sociodemográficas: sexo, estado civil, idade, tempo de exercício da profissão, carga horária e outro vínculo empregatício, com as três dimensões do MBI, utilizando-se dos testes não paramétricos Mann- Whitney e Kruskal-Wallis. Para o processamento e análises das respostas se utilizou o programa estatístico SPSS para Windows, versão 20.0. A significância estatística foi estipulada em 5% (p≤0,05). Os resultados obtidos demonstraram que os professores de educação física da rede estadual de ensino de Sergipe não apresentam casos extremos de Burnout,porém os identificadores encontrados nas três dimensões apontam para um possível início de desenvolvimento do processo de instalação da síndrome, uma vez que os índices intermediários de pontuação foram elevados nas três dimensões: Despersonalização (84,2%); Exaustão Emocional (78,4%) e Realização profissional (67,9%). Conclui-se que a amostra não apresentou casos extremos de Burnout, porém os identificadores encontrados nas três dimensões apontam para um início de desenvolvimento da síndrome.

  • ARTHUR NAVAJAS MOREIRA
  • EFEITO DA MOVIMENTAÇÃO ATIVA TÍBIO-TÁRSICA EM PACIENTES RENAIS CRÔNICOS DURANTE A HEMODIÁLISE
  • Orientador : JOSE ADERVAL ARAGAO
  • Data: 31/03/2014
  • Dissertação
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  • A movimentação ativa tíbio-társica pode favorecer um aumento no retorno venoso contribuindo para a melhora do tratamento de hemodiálise, incrementando circulação periférica e consequente remoção de toxinas do sangue. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da movimentação ativa tíbio-társica sobre o índice de depuração de uréia (Kt/V) e o percentual de remoção de uréia (PRU), além de verificar o efeito na pressão arterial e frequência cardíaca de pacientes renais crônicos durante a hemodiálise. A amostra foi composta por 44 pacientes, com idades entre 23 e 72 anos e estatura média de 167cm ± 11 e peso de 66,7kg ± 14,4, divididos em dois grupos, sendo um grupo controle e o outro grupo exercício. A movimentação ativa tíbio-Társica foi realizado na posição sentada com joelhos a 900 realizando movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. A movimentação foi realizada com um suporte de madeira ajustável de forma que o paciente ficasse em posição correta e confortável para a realização do exercício. A realização do exercício foi feita no horário de tratamento de cada paciente e nas duas primeiras horas da sessão. O protocolo de exercício foi de quatro séries de 15 repetições, seguindo uma progressão de 5 repetições por mês até que completássemos as quatro séries de 30 repetições, com intervalos de 60 segundos entre as séries. O resultado não apresentou diferença significativa no Kt/V e também não alterou o PRU com a movimentação ativa tíbio-társica, no entanto apresentou elevação da pressão arterial comparado ao controle (p<0,001) e da frequência cardíaca (p<0,05). Conclui-se que o protocolo de movimentação ativa-tíbio társica não foi eficiente para melhorar o Kt/V e o PRU, mas promoveu alteração das variáveis cardiovasculares.

  • LUIZ EDUARDO MELLO DE GOIS JUNIOR
  • PROPOSIÇÃO DE UM MÉTODO PARA ANÁLISE DA TOMADA DE DECISÃO EM AÇÕES OFENSIVAS NO BASQUETEBOL
  • Orientador : MARCOS BEZERRA DE ALMEIDA
  • Data: 31/03/2014
  • Dissertação
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  • INTRODUÇÃO: no basquetebol o jogador deve utilizar a síntese de raciocínio para tomar decisões e realizar as ações adequadas frente às relações entre os elementos do esporte. Uma forma para se avaliar a tomada de decisão (TD) é a análise de jogo, que é uma estratégia bastante utilizada tanto no âmbito científico como no acadêmico. Alguns estudos utilizaram vídeos ou fotos projetadas para que os atletas analisassem a projeção e informassem o que eles fariam se acontecessem aquelas mesmas ações durante uma partida. Esse tipo de estudo exclui as propriedades presentes nas situações do jogo descaracterizando o contexto real e distanciando-o das variáveis que interferem no jogo. Para minimizar essa descaracterização alguns autores utilizaram a metodologia observacional, a qual utiliza a observação de jogos filmados para avaliar as TD durante a partida, ou seja, dentro do contexto real do jogo, e buscando preservar a validade ecológica. Contudo, apesar dos estudos já realizados, nota-se que não existe um instrumento validado que descreva as ações a serem observadas durante as partidas, e que deste modo, orientem a avaliação das TD por professores e treinadores no contexto natural do jogo. OBJETIVO: propor uma ferramenta de fácil utilização para orientar a avaliação das tomadas de decisão de atletas de basquetebol. MÉTODOS: a amostra foi formada por 18 treinadores de basquetebol que possuem o curso nível III (categoria adulto) da Escola Nacional de Treinadores de Basquetebol. A média de idade foi de 42,3 (±11,1) anos e o tempo de experiência com o basquetebol entre 8 e 44 anos. Primeiramente foi criado um formulário contendo 30 situações reais de jogo, divididas em cinco categorias (drible, arremesso, corte com bola, movimentação de jogador sem bola, passe). Posteriormente, o formulário foi enviado para os treinadores via e-mail para que avaliassem as situações como certas ou erradas. Para analisar a concordância foi calculado o percentual de respostas idênticas entre os treinadores. Foram considerados três níveis de concordância: alta (entre 80% e 100%), moderada (entre 70% e 79%) e baixa (entre 50% e 69%). Foi criada uma planilha informatizada para a análise. Três técnicos com experiência em competições nacionais foram convidados a testar a viabilidade operacional da ferramenta. Para isso, assistiram individualmente a um vídeo com 20 posses de bola consecutivas de uma mesma equipe durante a final do Campeonato Estadual Sergipano Adulto de 2010. Em seguida, responderam a um questionário acerca da utilização da planilha. RESULTADOS: todas as ações descritas para a categoria “Drible” tiveram alto grau de concordância (83% a 100%). Na categoria “Arremesso” quatro ações tiveram alto grau de concordância (94% a 100%), duas com grau moderado (ambas com 78%) e uma teve baixo grau de concordância (67%). Na categoria “Corte com a bola”, três tiveram alto grau de concordância (94% e 100%) e uma teve baixa concordância (56%). As categorias “Movimentação de jogador sem bola” e “Passe” obtiveram alto grau de concordância em todas as ações (94% a 100% e 89% a 100%, respectivamente). Quanto ao uso da planilha, os três técnicos a consideram razoavelmente viável, com seu manuseio tornando-se mais simples logo após um breve período de familiarização. CONCLUSÃO: as ações definidas para cada categoria mostraram-se válidas para fazer parte do instrumento de avaliação da TD, e o uso da planilha mostrou-se viável do ponto de vista operacional.

  • VICTOR HUGO DE MELO
  • FATORES RELACIONADOS COM NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA EM INDIVÍDUOS AMPUTADOS E A RELAÇÃO ENTRE NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA COM A QUALIDADE DE VIDA
  • Orientador : MARCO ANTONIO PRADO NUNES
  • Data: 27/03/2014
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  • A Atividade Física tem sido recomendada pela sua importância tanto na prevenção de doenças quanto na saúde.Porém indivíduos amputados apresentam menores níveis de prática de Atividade Física, além de alterações de características específicas que podem alterar a natureza da relação entre Atividade Física e Qualidade de Vida. Por isso, o objetivo deste estudo foi verificar os fatores relacionados com maiores níveis de Atividade Física, como também verificar a relação entre Atividade Física e Qualidade de Vida. Para tal, foi conduzido um estudo transversal utilizando formulários com perguntas sociais e clínicas e de questionários de Qualidade de Vida WHOQOL-BREF e de Atividade Física IPAQ.Para as variáveis categóricas foi utilizado o teste doqui quadrado p<0,05, as variáveis numéricas foram avaliadas através do teste t student p<0,05 e as variáveis que apresentaram p<0,2 foram inseridas no modelo de regressão logística. O nível de Atividade Física apresentou relação apenas com os domínios físico e psicológico p<0,05 da Qualidade de Vida, e os fatores relacionados com os níveis de Atividade Física foram: idade, independência funcional e a participação no programa de reabilitação p<0,05.Não houve alteração na natureza da relação entre nível de Atividade Física e Qualidade de Vida, e o Programa de Reabilitação foi à única variável associada com maiores níveis de Atividade Física, apresentando um risco de chance aumentado em vinte e cinco vezes para o indivíduo ser ativo.

  • RICARDO FONTES MACÊDO
  • O SOBREPESO NÃO INFLUÊNCIA A RESPOSTA CARDIOVASCULAR E AUTONÔMICA CARDÍACA AO EXERCÍCIO DE FORÇA EM ADOLESCENTES
  • Orientador : ROGERIO BRANDAO WICHI
  • Data: 27/03/2014
  • Dissertação
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  • Com a alta prevalência de obesidade na adolescência tem sido recomendado a prática de exercício físico. Recentemente o exercício de força tem sido recomendado para a redução do peso corporal e melhora da função cardiovascular. Porém, as respostas cardiovasculares e autonômicas cardíacas durante e após uma sessão de exercício de força em adolescentes com excesso de peso não são conhecidas. Assim, o objetivo deste estudo foi verificar se o sobrepeso influência nas repostas da frequência cardíaca (FC), da pressão arterial e da modulação autonômica cardíaca ao final e após uma sessão de exercício de força em adolescentes. Participaram do estudo 34 adolescentes, sendo 19 eutróficos (idade: 15±1 e IMC: 26±1) e 15 sobrepeso (idade: 16±1 IMC: 20±1). A sessão de treinamento consistiu em 10 minutos de repouso em posição supina, 10 minutos de aquecimento, 20 minutos de exercício de força (5 exercícios, 3 séries de 12 repetições a 60% de 1RM) e 30 minutos de recuperação. A pressão arterial foi analisada no repouso e ao final da recuperação. A FC, IRR e SDNN (modulação simpatovagal), RMSSD e pNN50 (modulação parassimpática) foram mensuradas em repouso, no final do exercício e na recuperação. Para comparar as respostas mensuradas inter e intra grupos foi utilizado o teste de ANOVA de 2 vias e ANOVA de 2 vias para medidas repetidas, com Post-hoc de Tukey. O nível de significância adotado foi de p<0,05. A FC e a modulação simpática de repouso foram maiores no grupo sobrepeso. O grupo sobrepeso também apresentou reduzido IRR e modulação parassimpática em repouso. Porém, o sobrepeso não influenciou nas respostas de tais variáveis ao final e depois do exercício de força. Portanto, estes dados adolescentes sugerem que o comportamento cardiovascular e autonômico cardíaco, em adolescentes, em resposta ao exercício de força não sofre influência do sobrepeso corporal.

  • CHARLES NARDELLI VALIDO
  • SUPLEMENTAÇÃO DE CITRATO DE SÓDIO INCREMENTA O DESEMPENHO EM LUTADORES DE JUDÔ
  • Orientador : CIRO JOSE BRITO
  • Data: 20/03/2014
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  • O judô competitivo demanda alta capacidade anaeróbica, neste sentido, o efluxo muscular e tamponamento dos íons lactato e hidrogênio são determinantes para o desempenho competitivo. Objetivo: Verificar o efeito da suplementação de citrato de sódio (0,5 g.kg-1 massa corporal) sobre o desempenho de lutadores de judô. Métodos: Em um modelo duplo-cego cruzado, 12 competidores altamente treinados (graduação mínima faixa roxa) foram selecionados, destes 8 completaram todas as etapas do estudo. Realizou-se uma simulação de competição (3 lutas com duração de cinco minutos e intervalo de 15 minutos) onde mediram-se as variáveis: lactato,gases sanguíneos(pH, PCO2, PO2,HCO3- e bases), percepção subjetiva do esforço e pontuação por combate. Após a terceira luta os lutadores realizaram o Judogi Handgrip Test, em seguida o Special Judo Fitness Test (SJFT). Resultados: Após todas as lutas, os níveis de lactato foram maiores no citrato (p<0, 005) e a percepção subjetiva do esforço no controle (p<0, 005). Após a segunda e terceira luta o grupo que foi suplementado apresentou maior concentração sanguínea de HCO3, pH e menor déficit de bases ( p <0,05). Na terceira luta, o grupo Controle cometeu significativamente maior quantidade de faltas 10 vs. 3; p<0,05). Após a simulação de competição, o grupo Citrato apresentou melhor desempenho para a força estática (47,4± 3,9 vs. 39,5 ±4,0, p<0,05), dinâmica (16,5±1,7 vs. 12,8± 1,4) e menor índice de fadiga no SJFT (13,5± 0,3 vs. 14,6±0,3; p<0,05). Somente um lutador apresentou efeito adverso decorrente do consumo de citrato de sódio. Conclusão: A ingestão prévia (60 minutos) citrato de sódio resulta em melhor desempenho físico e competitivo de judocas.

  • RICARDO AUGUSTO LEONI DE SOUSA
  • Efeitos do exercício resistido agudo intenso sobre os marcadores de dano muscular, inflamação e no perfil hormonal e hemodinâmico em indivíduos com diabetes mellitus tipo 2.
  • Orientador : EMERSON PARDONO
  • Data: 14/03/2014
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  • A diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é caracterizada pela resistência à insulina que pode ser combatida pelo exercício físico. O objetivo deste estudo foi o de avaliar os efeitos agudos do exercício resistido agudo de alta intensidade nos marcadores de dano muscular, inflamação e no perfil hormonal no DM2. Foram voluntários 40 homens, sendo 20 diabéticos (D) e 20 não-diabéticos (N/D) que foram divididos em quatro grupos com 10 indivíduos cada que realizaram o exercício a 60% e 75% da carga máxima (N/D-60, D-60, N/D-75, D-75). Os exercícios utilizados foram: supino reto, tríceps no pulley, remada no aparelho, rosca direta com barra, elevação lateral com halteres e agachamento com barra. Sangue foi coletado e foram dosadas a creatina quinase (CK), lactato desidrogenase (LDH), proteína C reativa (CRP), testosterona, cortisol e glicemia antes e depois do protocolo de exercícios, sendo também aferida a pressão arterial para avaliar a hipotensão pós exercício (HPE) e a freqüência cardíaca (FC). Utilizou-se Shapiro-Wilk para checar a normalidade da amostra e o teste t de Student pareado, o delta absoluto, a correlação de Spearman, ANOVA one way e pós-teste de BonFerroni para a análise estatística realizada através do programa prisma 5.0. Foi estabelecido como significativos valores de p<0,05. Houve diferença significativa para CK e LDH entre o pré e pós protocolo experimental apenas nos grupos que realizaram ER intenso (p<0,05). Quando avaliada a variação da CK intra e inter grupos obteve-se significância quando comparados N/D-60 com N/D-75 e D-60 com D-75 (p<0,05). Já na LDH só houve significância quando comparados D-60 com D-75 (p<0,05). A testosterona apresentou diferença significativa entre o antes e depois ER em N/D-75, D-60 e D-75 (p<0,05). Para o cortisol houve uma redução significativa para todos os grupos (p<0,05). Existiu uma redução da glicemia mostrando uma significativa diferença entre o pré e pós protocolo experimental nos grupos N/D-60, N/D-75 e D-75 (p<0,05). Quando avaliado o delta absoluto da relação intra e inter grupos foi obtido na testosterona significância quando comparado o grupo D-60 com D-75 (p<0,05); no cortisol quando comparado intra grupos N/D-60 com N/D-75 e D-60 com D-75 (p<0,05) e inter grupos N/D-75 e D-75 (p<0,05); na razão T/C houve diferença significativa intra grupos quando comparados N/D-60 com N/D-75 e D60 com D-75 (p<0,05) e na glicemia foi constatada diferença significativa na comparação entre D-60 com D-75 (p<0,05), sendo também mostrada diferença significativa entre N/D-60 com D-60 (p<0,05). A testosterona e a glicemia apresentaram correlação no grupo D-75 com o valor de r = -0,7447 e p = 0,0135. O ER agudo de alta intensidade ocasiona elevação sérica da CK e da LDH e não promove aumento da CRP que diagnostique inflamação que comprometa a saúde do indivíduo com DM2. O aumento da razão entre a testosterona e o cortisol é favorecida e há redução dos valores da glicemia nos indivíduos com DM2. HPE foi induzida no ER moderado e intenso e a redução da FC apenas no intenso quando comparado o pré e pós protocolo nos diabéticos (p<0,05). Logo, o ER intenso promove excelentes respostas metabólicas e hemodinâmicas sobre os marcadores de dano muscular, inflamatório e no perfil hormonal em indivíduos com DM2.

    Palavras chave: diabetes mellitus tipo 2; exercício resistido; dano muscular; hormônio; glicemia.

  • ELBER RIBEIRO GAMA
  • PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO SOBREPESO/OBESIDADE EM ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO NO ESTADO DE SERGIPE.
  • Orientador : DANILO RIBEIRO GUERRA
  • Data: 13/03/2014
  • Dissertação
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  • É crescente o número de pesquisas que visam a analisar a existência de associação entre condutas de risco à saúde e sobrepeso/obesidade (SO). Tem sido verificado o constante aumento da prevalência de SO em adolescentes, o que se constitui em um fator de risco para diversas doenças na fase adulta da vida. O presente estudo teve como objetivo investigar a existência de associação entre condições de vida, condutas de risco à saúde e sobrepeso/obesidade em estudantes do ensino médio público no estado de Sergipe. Foi realizada uma pesquisa epidemiológica, com delineamento transversal. A amostra foi composta por 3992 adolescentes, distribuídos em 39 unidades de ensino situadas em 27 municípios do estado de Sergipe. Os dados coletados foram analisados através de estatística descritiva e de procedimentos de regressão logística binária, utilizando um nível de significância de 5% (p≤0,05). Por meio da análise dos indicadores para condutas de risco à saúde, observou-se que a prevalência de sobrepeso/obesidade nos sujeitos da amostra foi de 15,5%, sendo maior nos homens (16,3%) do que nas mulheres (15%). A variável dependente SO mostrou-se associada: a) à situação de domicílio dos estudantes (OR 0,74; IC 95% 0,55-0,99); à renda familiar (OR 1,34; IC 95% 1,08-1,68); c)ao não atendimento às recomendações internacionais para a prática de atividade física (OR 0,72; IC 95% 0,55-0,95); e d) ao elevado consumo de refrigerante pelos adolescentes, principalmente no gênero feminino (OR 1,23; IC 95% 1,03-1,46). Pode-se concluir que o estudo identificou uma considerável prevalência de sobrepeso/obesidade entre os adolescentes, e que a mesma está associada à situação de domicílio, renda familiar, consumo de refrigerantes e ao não atendimento às recomendações internacionais para prática de atividade física. Em contrapartida, não foi observada associação entre a exposição ao comportamento sedentário e o SO. Outros estudos com método semelhante são necessários para determinar se os resultados encontrados se confirmam em outras populações de crianças e adolescentes.

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