O Brasil é considerado um país que avança para o desenvolvimento, principalmente em função do aumento de sua participação no cenário internacional de pesquisa e inovação, o que está, em parte, relacionado com a maior biodiversidade disponível no país e a continuada formação de recursos humanos.
Nesse contexto, a área de Biotecnologia vem recebendo especial atenção, sendo objeto do Decreto nº 6.041, de 8 de fevereiro de 2007, que estabelece a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia (PNB), com ênfase nas áreas setoriais de saúde humana, agropecuária, indústria e meio ambiente, que se constituem como vertentes para a efetiva consolidação da Biotecnologia e das bioindústrias brasileiras. Por meio destas áreas, buscasse desenvolver produtos e processos que possam atender as demandas da sociedade e do setor produtivo, atreladas a inovação tecnológica que possa garantir ao Brasil lugar de destaque no competitivo no mercado internacional.
A PNB se estrutura sobre programas específicos, que deverão contemplar o fomento ao desenvolvimento de pesquisa na área de biotecnologia, fomento à formação de empresas ou rede de empresas de base tecnológica e a inovação e exportação no segmento biotecnológico. Para tanto, a PNB também incentiva a formação e capacitação de recursos humanos na área de biotecnologia, que deverão atuar em infraestrutura adequada para o desenvolvimento de C&T, inovação e transferência de conhecimento para o meio empresarial, de forma que a cooperação tecnológica estabelecida seja acessível ao conjunto da sociedade, com vistas a agregar valor aos produtos e promover a inclusão social, assim como, melhorar a qualidade de vida da população e a eficiência do setor produtivo.
Nos últimos anos, as Universidades Federais brasileiras têm recebido um número cada vez maior de estudantes e formado um número igualmente grande de profissionais, sendo que muitos deles têm o potencial para ajudar no desenvolvimento tecnológico do país, podendo contribuir para a geração de produtos e processos passíveis de patenteamento, e que apresentam, portanto, um alto valor agregado, cumprindo assim o que estabelece a PNB.
A Universidade Federal de Sergipe (UFS) apresenta um corpo discente total de quase 40 mil estudantes e 1,5 mil professores, dos quais aproximadamente 1.132 são professores doutores (dados de 2017), que em sua maioria desenvolvem pesquisa na instituição e tem como missão continuar a formação de recursos humanos, na graduação e pós-graduação, por meio dos mais diversos programas institucionais, além de cumprir direta ou indiretamente as metas estabelecidas no PNB, quando envolvidos na área de Biotecnologia ou em áreas fins.
A UFS faz parte da Rede Nordeste de Biotecnologia (RENORBIO), que tem como missão unir as competências em Biotecnologia do Nordeste a partir de um curso de pós-graduação no nível de Doutorado em Rede, e tem como meta maior formar um Núcleo de Excelência em Biotecnologia na região, de modo a permitir uma ascensão gradual das competências dispersas em Universidades em consolidação.
É constante a busca dos profissionais recém-formados na UFS pela formação continuada, no nível de mestrado e doutorado, incluindo na área de Biotecnologia, que em 2015 apresentava a carência local de um programa institucional em nível de mestrado que possa receber este contingente de recursos humanos, ajudando a desenvolver as potencialidades do estado de Sergipe, que são frequentemente objeto de editais da Fundação de Pesquisa do Estado de Sergipe – FAPITEC (Programa Primeiros Projetos, Programa Pesquisa para o SUS, DCR, etc), além do fomento conjunto com outras agências (CNPq, FINEP, entre outras).
Por isso, apresentou-se a proposta de criação do Curso de Pós-Graduação em Biotecnologia (PROBIO) com ênfase na multidisciplinaridade, estabelecida por estudos em diversas áreas e sub-áreas da biologia e ciências exatas, e na formação de uma rede de cooperação que permite o desenvolvimento de estudos, produtos e processos nas áreas da genômica, proteômica, metabolômica, bioinformática, melhoramento genético, desenvolvimento de fármacos, entre outras.
O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PROBIO) foi criado em 12 de junho de 2016 (RESOLUÇÃO Nº 26/2015/CONEPE) e tem como objetivo desenvolver atividades de ensino, pesquisa e extensão, visando desenvolver pesquisa pura e aplicada na área de Biotecnologia e áreas correlatas, bem como formar profissionais com habilidades para atuar nas Universidades, Institutos de Pesquisa, Laboratórios e Indústrias, estimulando a pesquisa e o ensino científico em geral, seguindo o recomendado pela Política de Desenvolvimento da Biotecnologia Brasileira. Atualmente, seu corpo docente é composto por 18 professores doutores sendo 14 professores permanentes e 4 colaboradores.
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