Banca de QUALIFICAÇÃO: ANA BEATRIZ VILAR LESSA
13/05/2024 15:53
O presente texto parte das experiências e caminhos tecidos pela pesquisadora em um Programa de Educação Ambiental, condicionante ambiental do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis para o Licenciamento Ambiental Federal. O referido programa se insere em um contexto de projetos de mitigação e compensação de impactos causados pela ação humana na exploração mineral. A metodologia utilizada é a cartografia, em que não há hipótese de pesquisa para ser testada, mas sim a abertura ao campo e aos novos elementos que a interseção com a presença da pesquisadora pode suscitar. Para produção de registros, optou-se pela produção de diários de campo e, posteriormente, pelas “cartas ao orientador”, recurso narrativo que tem efeitos metodológico próximos a diários de campo. Com base nas ferramentas e discussões da Análise Institucional, buscamos pensar desdobramentos da Política Nacional do Meio Ambiente, instituída em 1981, além da história e atuais aspectos dos protocolos para exploração e produção de petróleo e gás marítimo no Brasil e, em especial, na costa sergipana. Pretendemos tensionar as contradições existentes nos pressupostos de mitigação, compensação e do próprio Programa, pensando com elementos da teoria da reificação de Lukács. Além disso, pretende-se pensar de quais maneiras a política da intimidade construída com marisqueiras, diretamente vinculadas ao programa pelo Movimento das Marisqueiras de Sergipe, fomenta um outro modo de fazer psi, no encontro entre saberes nos territórios de vida destas mulheres.
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