A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de QUALIFICAÇÃO: VIVIANE ANDRADE DOS PASSOS

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: VIVIANE ANDRADE DOS PASSOS
DATA: 12/06/2023
HORA: 09:00
LOCAL: A definir
TÍTULO: Abordagens didático-pedagógicas na prevenção e combate à violência contra as mulheres no ensino de História em turmas de 9º ano do Ensino Fundamental
PALAVRAS-CHAVES: BNCC. Ensino de História. Gênero. Sequência Didática. Violência doméstica contra a mulher.
PÁGINAS: 73
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
RESUMO:

A proposta do presente trabalho consiste na elaboração de uma sequência didático-pedagógica para auxiliar professores(as) de História do 9º ano do ensino fundamental a trabalharem com a temática “Violência doméstica contra a mulher no ensino de História”, a partir da elaboração de estratégias que contemplem a habilidade (EF09HI26) da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), e as competências gerais de conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo, comunicação, argumentação, autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação e, dentro das lacunas da BNCC, ensinar o aluno a pensar historicamente. Traremos como suporte legal, a Lei Maria da Penha, os PCN’S (Parâmetros Curriculares Nacionais), as DCN’S (Diretrizes Curriculares Nacionais, a Constituição Federal de 1988 e a LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). O trabalho visa, com ênfase em um ensino crítico da História, amparado no referencial teórico de SCDHMIDT e CAINELLI (2004), no que tange ao poder do(a) aluno(a) identificar e ordenar elementos da realidade social na interpretação do mundo; SCOOT (1989) e a abordagem do gênero enquanto categoria útil de análise histórica; LOURO (2021), e as práticas educativas atuais referentes ao conceito histórico de gênero. Complementando o referencial teórico, as ideias de SEGATO sobre a violência perpetrada contra as mulheres, de PATEMAN, LERNER, PERROT e SAFFIOTI, sobre a importância de trabalharmos a História das mulheres para compreender a formação do patriarcado e entendê-lo enquanto processo histórico-social que reverbera na violência praticada por homens contra as mulheres. Vale destacar ainda, a teoria das consciências de HOOKS e a importância de suas obras para este trabalho. A pesquisa tem caráter quanti-qualitativo, pois conta com a análise de aplicação de um questionário junto aos(às) alunos(as) do 9º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Tiradentes. O produto pedagógico consiste na elaboração de um caderno de sequências didáticas que possam ser aplicadas por professores(as) desta etapa da escolarização no desenvolvimento de estratégias pedagógicas que estimulem nos(as) alunos(as) o desenvolvimento do pensamento crítico e assim, atuem na prevenção e combate à violência doméstica contra a mulher. A proposta consiste também, em fomentar uma educação como prática para a liberdade.

A proposta do presente trabalho consiste na elaboração de uma sequência didático-pedagógica para auxiliar professores(as) de História do 9º ano do ensino fundamental a trabalharem com a temática “Violência doméstica contra a mulher no ensino de História”, a partir da elaboração de estratégias didático-pedagógicas que contemplem a habilidade (EF09HI26) da BNCC (Base Nacional Comum Curricular), e as competências gerais de conhecimento, pensamento científico, crítico e criativo, comunicação, argumentação, autoconhecimento e autocuidado, empatia e cooperação e, dentro das lacunas da BNCC, ensinar o aluno a pensar historicamente. Traremos como suporte legal, a Lei Maria da Penha, os PCN’S (Parâmetros Curriculares Nacionais), as DCN’S (Diretrizes Curriculares Nacionais, a Constituição Federal de 1988 e a LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). O trabalho visa, com ênfase em um ensino crítico da História, amparado no referencial teórico de SCDHMIDT e CAINELLI (2004), no que tange ao poder do(a) aluno(a) identificar e ordenar elementos da realidade social na interpretação do mundo; SCOOT (1989) e a abordagem do gênero enquanto categoria útil de análise histórica; LOURO (2021), e as práticas educativas atuais referentes ao conceito histórico de gênero. Complementando o referencial teórico, as ideias de Rita Segato sobre a violência perpetrada contra as mulheres, de Carole Pateman, Gerda Lerner, Michele Perrot e Saffioti, sobre a importância de trabalharmos a História das mulheres para compreender a formação do patriarcado e entendê-lo enquanto processo histórico-social que reverbera na violência praticada por homens contra as mulheres . Vale destacar ainda, a teoria das consciências de bell hooks[1] e a importância de suas obras para este trabalho. A pesquisa tem caráter quanti-qualitativo, pois conta com a análise de aplicação de um questionário junto aos(às) alunos(as) do 9º ano do ensino fundamental da Escola Municipal Tiradentes. O produto pedagógico consiste na elaboração de um caderno de sequências didáticas que possam ser aplicadas por professores(as) do 9º ano do ensino fundamental no desenvolvimento de estratégias pedagógicas que estimulem nos(as) alunos(as) o desenvolvimento do pensamento crítico e assim, atuem na prevenção e combate à violência doméstica contra a mulher. A proposta consiste também, em fomentar uma educação como prática para a liberdade.



[1] bell hooks, cujo nome de nascimento é Gloria Jean Watkins, escolheu escrever seu pseudônimo com todas as letras minúsculas como uma forma de desafiar as normas convencionais de pontuação. Em suas próprias palavras, ela explicou que "a escrita em minúsculas é um ato político" que desafia a ênfase na individualidade e na grandeza pessoal que é frequentemente associada ao uso de letras maiúsculas. Desse modo, escrever seu nome em minúsculas é uma forma de resistência e afirmação da identidade cultural e política.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2542464 - FÁBIO ALVES DOS SANTOS
Interno - 2872833 - LUCAS MIRANDA PINHEIRO
Interno - 8426714 - ITAMAR FREITAS DE OLIVEIRA
Externo ao Programa - 2455575 - PATRICIA ROSALBA SALVADOR MOURA COSTA

Notícia cadastrada em: 19/05/2023 10:52
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua1.bigua1 v3.5.16 -r19142-da426f1ea9