Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: NATALIA MOURA BORGES
DATA: 31/07/2020
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Virtual
TÍTULO: O uso de distopia no ensino de História
PALAVRAS-CHAVES: Cinema; distopia; ensino-aprendizagem e ensino de história.
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: História
SUBÁREA: História Moderna e Contemporânea
RESUMO:
O presente projeto tem por objetivo identificar a potencialidade da narrativa distópicaassociada ao ensino de história, por meio da condução de alunos, do 3ª Ano do EnsinoMédio, a analisarem filmes com essa perspectiva, tais como: “Fahrenheit 451” (2018,direção de Ramin Bahrani); “Jogos Vorazes”( 2012, direção de Gary Ross) e “V deVingança”( 2006, direção de James McTeigue), para percepção das relações de poderpolítico exercido pelo Estado, em processos e mecanismos de exploração, no contextodos Regimes Autoritários, e suas nuances na realidade atual, principalmente no Brasil. É deinteresse, deste trabalho, direcioná-los a utilizarem tecnologias digitais de modo crítico no seuprocesso de aprendizagem. Pautando-se no conceito de consciência histórica discutidos porPaulo Freire (1979) e Jörn Rüsen (2001). Nesse sentido, a distopia, enquanto narrativa,insere-se porque em seu conceito problematiza uma sociedade controlada pelo Estado,seus extremos de opressão, e o modo como isso pode gerar o caos para a humanidade,destarte, consegue representar verossimilhança com o nosso entorno, revelando padrõesideológicos e estruturas de poder persistentes na contemporaneidade. Para tanto nosserve como instrumento pedagógico na aplicação de uma sequência didática, queculmine numa produção em audiovisual pelos alunos sob nossa orientação. O decursoda pesquisa, percorre por intermédio de metodologia qualitativa, referenciais earcabouço teórico, como os de Ferro (1992) e Napolitano (2003) em relação aos filmes,sua relação com a história e a aprendizagem, bem como para a reflexão a respeito doensino de história encontrados nas discussões de Bittencourt (2011) e Nadai (1993 e2009), para o exame de perspectivas que baseiem essa prática pedagógica pretensa. Nãoobstante, espera-se com isso tornar os discentes ativos pedagogicamente no debatehistórico e lançar aos professores de História uma outra alternativa de ferramentaassociada à abordagem no ensino-aprendizagem, o que não significa o abandono derecursos didáticos comumente utilizados, mas um aparato adicional.