Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GUILHERME HENRIQUE PEREIRA MARIANO
DATA: 22/11/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Link remoto
TÍTULO: O Não-Ser Noturno no Cinema de Fluxo: a intuição do absoluto nas paisagens durativas
PALAVRAS-CHAVES: Cinema de fluxo. Cinema e Paisagem. Cinema e Pintura. Não-ser noturno. Intuição e Duração.
PÁGINAS: 48
GRANDE ÁREA: Lingüística, Letras e Artes
ÁREA: Artes
SUBÁREA: Cinema
ESPECIALIDADE: Interpretação Cinematográfica
RESUMO:
Pretende-se, com a presente pesquisa, os seguintes momentos reflexivos: asuposição de um movimento de continuidade, pelo cinema de fluxo, segundo adefinição de Oliveira Jr. (2010), em relação à revolução da representaçãopaisagística observada na pintura do séc. XIX, tal como foi apresentada por Aumont(2004); e a ponderação de uma possível “metafísica da noite”, em que temos, naconstante ameaça do não-ser proposta por Bachelard (2018), um meio deexperienciar o Absoluto. A isso, unem-se os conceitos de duração e intuiçãoapresentados por Bergson (1974, 2005), a fim de concatenarmos o exposto emdireção à seguinte hipótese: estariam as representações das paisagens noturnas nocinema de fluxo possibilitando, tal qual a experiência concreta da noite, uma espéciede intuição direta da duração absoluta do real? Por fim, temos um momentoanalítico-comparativo em torno dos filmes Toda uma noite (1982), de ChantalAkerman, e Sábado à noite (2007), de Ivo Lopes Araújo, com o propósito deverificarmos e aprofundarmos nossa hipótese.