Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANA CAROLINE SILVA COSTA
DATA: 25/02/2022
HORA: 09:00
LOCAL: Google Meet
TÍTULO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA NO CONTEXTO ESCOLAR: INVESTIGAÇÃO DOS SERVIÇOS ECOSSISTÊMICOS DOS MANGUEZAIS EM ARACAJU A PARTIR DO ARCO DE MAGUEREZ
PALAVRAS-CHAVES: Mangues. Escola e comunidade. Metodologias ativas.
PÁGINAS: 53
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Ciências Ambientais
RESUMO:
O ecossistema manguezal, do Bioma Mata Atlântica, presta Serviços Ecossistêmicos (SEs) essenciais para manutenção da qualidade de vida dos seres vivos, trazendo benefícios para fauna e flora que habitam esse ecossistema costeiro, bem como para as comunidades ribeirinhas que utilizam os manguezais para desempenhar atividades extrativistas de sobrevivência. Os manguezais estão presentes em praticamente todo o litoral brasileiro, dominando a zona tropical. Entretanto, as ações antrópicas como a especulação imobiliária e o descarte inadequado de resíduos sólidos e efluentes domésticos têm ocasionado impactos significativos na conservação e manutenção dos SEs dos manguezais. O município de Aracaju localizado no estado Sergipe, dispõe de um histórico de devastação dos manguezais desde a sua implantação no ano de 1855, principalmente quando se observa alguns bairros da capital que dispõem de fragmentos florestais de manguezais, como os bairros: Treze de Julho, Jardins, Coroa do Meio, Atalaia, dentre outros. Partindo da contextualização de problemas socioambientais que interferem na conservação dos manguezais e SEs associados, a pesquisa emerge do problema em questão: de que modo a Educação Ambiental Crítica pode potencializar a investigação dos impactos socioambientais que interferem na conservação dos SEs dos manguezais em Aracaju, a partir do Arco de Maguerez no contexto escolar? Diante do problema, percebe-se a relevância da Educação Ambiental (EA) no ambiente escolar com o intuito de promover a formação de sujeitos críticos e participativos acerca da realidade que os cercam. Para tanto, a metodologia ativa da problematização com o Arco de Maguerez, que propicia uma formação crítica, promove a participação ativa dos estudantes na problematização das questões socioambientais, por intermédio da Educação Ambiental, possibilitando que discentes sejam protagonistas do seu próprio conhecimento e atuem na intervenção da realidade que os cercam. Nesse sentido, o método da pesquisa consiste no método fenomenológico de Edmund Husserl. Quanto à abordagem, a pesquisa caracteriza-se como qualitativa, pois procura entender os fenômenos a partir da perspectiva dos participantes, em relação ao tipo de pesquisa. A mesma caracteriza-se como uma pesquisa exploratória, pois tem com propósito promover uma proximidade com o problema e descritiva porque pretende investigar características de um determinado grupo ou fenômeno. As técnicas de pesquisa a serem utilizadas serão a pesquisa de campo, a fim de identificar os problemas socioambientais que afetam os manguezais e SEs associados em Aracaju e a entrevista para averiguar o conhecimento dos estudantes diante das temáticas que serão abordadas durante o desenvolvimento da pesquisa. Os resultados obtidos serão interpretados de acordo com a Análise de Discurso de Eni Orlandi. Por fim, espera-se que os estudantes possam identificar os problemas socioambientais que provocam a degradação dos SEs dos manguezais em Aracaju, procurando compreender a importância que esse ambiente costeiro possui para a manutenção da qualidade de vida dos seres vivos, a fim de mitigar os impactos provenientes das ações antrópicas; espera-se que a EA Crítica bem como o Arco de Maguerez possam contribuir no processo de formação crítica e participativa dos estudantes, procurando intervir na realidade que os cercam; espera-se que o paradidático contribua na construção do conhecimento dos estudantes e na elaboração de ações coletiva em prol do ecossistema manguezal.