Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ADENILSON DOS SANTOS
DATA: 19/02/2021
HORA: 08:00
LOCAL: Plataforma digital_Google Meet
TÍTULO: POTENCIAL CICATRIZANTE DA MORINA E SUAS PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS IN VIVO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
PALAVRAS-CHAVES: Flavonoide; Morina; Cicatrização de feridas; Agente antiinflamatório; Antioxidante; Angiogênese; Fibrose.
PÁGINAS: 83
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Farmacologia
RESUMO:
A pele é o maior órgão do corpo humano, quando ocorre uma ruptura gera uma lesão. Diversas patologias metabólicas, doenças genéticas e idade podem alterar o processo de cicatrização. Novas terapias para o tratamento de feridas são necessárias, visto que as atuais são moderadamente eficazes. Nessa perspectiva, a morina, um flavonoide, pode ser uma molécula promissora no tratamento de feridas. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão sistemática sobre o uso da morina em estudos pré-clínicos in vivo que possam elucidar o mecanismo de ação e como ela pode auxiliar no processo de cicatrização de feridas. Estudos pré-clínicos que avaliaram a eficácia da morina nas atividades anti-inflamatória, antioxidante, cicatrizante, angiogênica, fibrótica e antibacteriana foram pesquisados na Medline, Web of Science, Scopus, Embase, SciELO, LILACS, IBECS e Scholar google em dezembro de 2020. Dois revisores selecionaram independentemente os estudos, extraíram os dados e avaliaram o risco de viés dos estudos incluídos. Foram incluídos 44 registros na síntese qualitativa, seis diferentes propriedades farmacológicas foram investigadas e diversas moléculas foram identificadas e descrito o possível mecanismo de ação da morina no processo cicatricial. Todos os estudos apresentaram resultados positivos para pelo menos uma propriedade farmacológica. Em relação ao risco de viés, a maioria dos estudos apresentou desenho experimental pobre, principalmente falta de randomização e cegamento. Esses resultados indicam que a morina é promissora na cicatrização de feridas, porém pesquisas são necessárias com rigor metodológico e que demonstrem os mecanismos de ação descritos nesta revisão em modelos de cicatrização para que possam traduzir o uso do morin em humanos.