Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA JUSSIANY GONCALVES DE ABRANTES
DATA: 15/12/2023
HORA: 18:00
LOCAL: Remoto
TÍTULO: Perfil Profissional e atuação de enfermeiras(os) em práticas interativas e complementares na região nordeste
PALAVRAS-CHAVES: Perfil Profissional; Terapias Complementares; Cuidados de Enfermagem; Atenção Primária em Saúde.
PÁGINAS: 115
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: O reconhecimento das Práticas Integrativas e Complementares em Saúde como estratégia de promoção à saúde está alinhado aos princípios SUS, tornando a Atenção Primária à Saúde um ambiente propício e singular para a exploração e implementação dessas práticas. Objetivo: O objetivo geral desse estudo é analisar o perfil profissional e a atuação de enfermeiras(os) em práticas integrativas e complementares na região Nordeste. Materiais e Método: Vinculada a um projeto multicêntrico com fomento CNPq, trata-se de uma pesquisa de métodos mistos, explanatória sequencial (notação QUAN-qual), desenvolvida com 151 enfermeiras(os) da Região Nordeste. A etapa quantitativa foi transversal, por meio de questionário virtual. Os dados foram analisados no software SPSS® 26.0 e Epi Info™ 7.2, de forma descritiva, cálculo da prevalência e fatores associados. A etapa qualitativa foi realizada por meio de entrevistas virtuais semiestruturadas com 15 enfermeiras(os), da região Nordeste, com formação em práticas integrativas e complementares, selecionadas de forma aleatória. Resultados: Predominaram mulheres, pardas, católicas, solteiras, com filho, atuando como servidoras públicas em uma jornada de 40 horas semanais, com renda individual de até dois salários mínimos, formadas(os) como enfermeiras (os) há mais de 60 meses. A maioria teve a primeira formação em práticas integrativas e complementares de 2015 a 2022, prevalecendo as pessoas que tinham especialização ou residência quando comparadas com enfermeiros que tinham apenas a graduação (p=0,003). Observou-se uma maior prevalência na formação em auriculoterapia (61,8%), terapia floral (36,8%), aromaterapia e reiki (35,3%), ventosaterapia (32,3%) seguidas de acupuntura (26,5%). Discussão: Evidenciou-se que a enfermagem possui baixo conhecimento sobre as práticas integrativas e complementares, seu respaldo legal, o que pode influenciar em seu uso. Esse déficit pode estar atrelado à falta de incentivo governamental no quesito financiamento e estrutura para a prática adequada nos serviços de saúde. No entanto, a categoria encontra-se esperançosa quanto ao crescimento do uso das práticas integrativas na atuação profissional da classe. Conclusão: A ampliação do reconhecimento desse tipo de medicina tanto à nível acadêmico quanto por gestores, pode levar ao crescente uso nos serviços de saúde e na disseminação de estudos científicos sobre seus benefícios e aplicabilidade. Também podem possibilitar a definição de critérios para suplementação da formação, por meio de estratégias de educação permanente em saúde, visando a incorporação das melhores evidências científicas vigentes.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2320427 - LEONARDO YUNG DOS SANTOS MACIEL
Interno - 3271662 - KATTY ANNE AMADOR DE LUCENA MEDEIROS
Interno - 014.161.720-92 - DIÉSSICA ROGGIA PIEXAK
Externo ao Programa - 1921696 - MARCELA RALIN DE CARVALHO DEDA COSTA
Externo à Instituição - SAULO DA CUNHA MACHADO