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Banca de DEFESA: ARTHUR CESAR DE MELO TAVARES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARTHUR CESAR DE MELO TAVARES
DATA: 09/12/2022
HORA: 09:00
LOCAL: meet.google.com/buy-ogxa-aae
TÍTULO: INCIDÊNCIA DE LESÃO RENAL AGUDA E FATORES CLÍNICOS ASSOCIADOS EM PACIENTES COM COVID-19 EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA: COORTE RETROSPECTIVA
PALAVRAS-CHAVES: Lesão renal aguda; Unidades de Terapia Intensiva; COVID-19; Incidência; Fatores de risco; Mortalidade
PÁGINAS: 155
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
SUBÁREA: Enfermagem Médico-Cirúrgica
RESUMO:

Introdução: A lesão renal aguda (LRA) é uma síndrome caracterizada pela redução da taxa de filtração glomerular, de natureza gradual que ocorre em dias ou horas, com repercussões negativas a diversos órgãos. Pacientes infectados pela Severe acute respiratory syndrome coronavirus (SARS-COV-2), admitidos em unidades de terapia intensiva (UTI), são mais propensos a desenvolvê-la, tanto pela instabilidade clínica em que se encontram, quanto por estarem mais expostos aos fatores de riscos prévios. Objetivo: Avaliar a incidência, fatores de risco, gravidade e mortalidade de pacientes com COVID-19 que desenvolvem LRA. Método: Trata-se de um estudo do tipo coorte retrospectiva, realizado entre abril/2020 até janeiro/2022, com pacientes internados em UTI do estado de Sergipe (180 pacientes), com idade igual ou superior a 18 anos, tempo de permanência mínima de 24 horas e diagnóstico de Coronavirus Disease 2019 (COVID-19) detectável através do Reverse Transcription-Polymerase Chain Reaction (RT-PCR). Os dados foram coletados para caracterização sociodemográfica, clínica e história da doença atual, caracterização clínica admissional na UTI, caracterização farmacológica na admissão à UTI e em 24 horas após admissão, desfecho e acompanhamento por 15 dias do paciente na UTI. O projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Sergipe, com parecer favorável sob número 5.144.304/2021. Resultados: Dentre os pacientes do estudo, os pertencentes ao grupo com LRA possuíam idade senil. Além disso, diagnóstico prévio de câncer esteve relacionado à LRA. Assim, houve um predomínio de 68,3% no estágio 3, seguido de 21,15% do estágio 1, baseados nos critérios KDIGO. Destes, 43,3% foram submetidos a terapia renal substitutiva (TRS), em que o tempo de sobrevivência na UTI foi de apenas 16 dias, ao passo que pacientes sem necessidade de TRS, sobreviveram em 20 dias. Em consonância aos desfechos desfavoráveis, durante o período de 15 dias de internação na UTI, os pacientes apresentaram os piores índices de gravidade, com piora progressiva entre os pacientes submetidos a sessões dialíticas. Em destaque, aos elevados índices de mortalidade em 70% nos pacientes que desenvolveram a LRA, ao passo que o risco relativo foi de 1,81 vezes mais chances de mortalidade na UTI, quando comparado aos pacientes sem a LRA. Assim, a capacidade preditiva do escore SOFA em avaliar a necessidade de diálise foi maior. Conclusão: O desenvolvimento da LRA em pacientes com COVID-19 internados em UTI é multifatorial. Observamos que as comorbidades pré-existentes e os elevados índices de gravidade no período admissional, são importantes indicadores de previsibilidade aos desfechos óbito, necessidade de TRS e chance de sobrevida reduzido, relacionado ao KDIGO 3. Preconiza-se a adoção imediata de medidas preventivas e estratificação do perfil de gravidade o mais precoce possível, sobretudo em consonância as práticas avançadas em enfermagem no manejo clínico dos pacientes criticamente enfermos com a LRA e COVID-19.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2394615 - EDUESLEY SANTANA SANTOS
Interno - 1120444 - JUSSIELY CUNHA OLIVEIRA
Interno - 042.736.265-27 - FERNANDA COSTA MARTINS GALLOTTI
Interno - 944.878.631-04 - CASSIANE DEZOTI DA FONSECA
Externo à Instituição - CACILDA ROCHA HILDEBRAND BUDKE

Notícia cadastrada em: 23/11/2022 10:35
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