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Banca de QUALIFICAÇÃO: LUCAS ALMEIDA ANDRADE

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LUCAS ALMEIDA ANDRADE
DATA: 17/12/2021
HORA: 09:30
LOCAL: meet.google.com/yin-cwkp-jwu
TÍTULO: USO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA (SIG) NA DEFINIÇÃO DE ÁREAS DE RISCO PARA A COVID-19 EM ÁREAS DE VULNERABILIDADES SOCIAIS DO BRASIL
PALAVRAS-CHAVES: COVID-19; Sistemas de Informação Geográfica; Análise Espacial; Análise Espaço-Temporal; Estudos de Séries Temporais;
PÁGINAS: 100
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Enfermagem
RESUMO:

Introdução: Desde que a COVID-19 foi declarada como pandemia, estratégias foram instituídas para reduzir a disseminação do vírus e o aumento de novos casos e óbitos. Contudo, a infecção ainda provoca consequências sanitárias e socioeconômicas em todo o mundo. Considerando a transmissibilidade geográfica heterogênea da COVID-19, estudos utilizando Sistema de Informações Geográficas têm sido realizados com o objetivo de mapear a distribuição espaço-temporal do vírus, detectando áreas de risco consideradas prioritárias para alocação de recursos em saúde e implementação de intervenções que contribuam para o monitoramento e controle de casos e óbitos. Objetivo: Analisar o cenário epidemiológico da COVID-19 em áreas vulneráveis do Brasil utilizando as diferentes abordagens metodológicas dos Sistemas de Informações Geográficas. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo de caráter ecológico, com abordagens temporais, espaciais e espaço-temporais, considerando os Determinantes Sociais da Saúde, realizado com dados de morbidade e mortalidade por COVID-19 no estado de Sergipe e na região Nordeste do Brasil. Foram utilizados bancos de dados oficiais do sistema de saúde brasileiro para os casos de morbidade e mortalidade por COVID-19. Os dados espaciais e sociodemográficos foram obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. As estatísticas realizadas compuseram análises de tendência temporal, espacial e espaço-temporal, além da modelagem espacial para estudo da associação da COVID-19 e os determinantes sociais. Foram respeitados os preceitos aludidos na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde bem como as premissas da Declaração de Helsinque. Resultados: Quanto ao cenário no estado de Sergipe, os achados evidenciaram clusters espaço-temporais de incidência "ativos" e emergentes compreendendo seis municípios na região centro-sul do estado. Em relação às características epidemiológicas dos óbitos, observou-se maioria entre ⩾60 anos (62%) e homens (53%). As comorbidades mais prevalentes foram hipertensão (40%), diabetes (31%) e doenças cardiovasculares (15%). Tendência crescente de mortalidade em todo o estado de Sergipe foi observada, com maior aumento na zona rural. Foi identificado um aglomerado espaço-temporal de mortalidade que compreende a região metropolitana de Sergipe e municípios vizinhos. Taxa de analfabetismo de pessoas ≥15 anos, porcentagem de crianças <5 anos que não frequentam a escola, sub-índice de frequência escolar e taxa de envelhecimento foram preditores de mortes. Quanto a incidência da COVID-19 na região Nordeste do Brasil, foram registrados 113.951 casos confirmados de COVID-19. A taxa média de incidência foi de 199,73 casos/100 mil habitantes. Observamos um aumento da tendência de incidência em todos os estados. A autocorrelação espacial foi relatada nas áreas metropolitanas da região e 178 municípios foram considerados prioritários, especialmente nos estados do Ceará e Maranhão. Identificamos 11 agrupamentos espaço-temporais de casos de COVID-19. O cluster primário incluiu 70 municípios do estado do Ceará. Conclusão: Ao todo, nossos resultados mostraram que os Sistemas de Informação Geográfica associados às estatísticas de varredura espaço-temporal podem fornecer apoio à vigilância epidemiológica da COVID-19 e auxílio na tomada de decisões. Houve tendência de aumento da mortalidade por COVID-19 em Sergipe e a distribuição espacial dos óbitos foi heterogênea com aglomerados de alto risco encontrados região metropoliatana do estado. Indicadores educacionais e de envelhecimento estiveram associados à mortalidade, o que aponta a necessidade de priorização e redirecionamento de recursos para áreas de risco. A pandemia de COVID-19 progrediu rapidamente em toda a região Nordeste do Brasil, com maior dispersão para o interior. Foram identificados clusters de alto risco para COVID-19, especialmente na região litorânea dos estados.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2030768 - ALLAN DANTAS DOS SANTOS
Interno - 2928966 - SHIRLEY VERÔNICA MELO ALMEIDA LIMA
Externo ao Programa - 2046888 - MÁRCIO BEZERRA SANTOS
Externo ao Programa - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO

Notícia cadastrada em: 02/12/2021 14:00
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