Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: LARISSA CHRISTINE VIEIRA SANTOS
DATA: 26/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Sala 408, didática VII
TÍTULO: O TREINAMENTO E A INTENSIDADE INTERFEREM NA SIMETRIA TÉRMICA E NOS INDICADORES DE FORÇA DINÂMICA EM ATLETAS PARALÍMPICOS DE POWERLIFTING?
PALAVRAS-CHAVES: POWERLIFTING PARALÍMPICO. ASSIMETRIA. TREINAMENTO DE FORÇA.
PÁGINAS: 31
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
O powerlifting paralímpico vem se destacando como uma modalidade esportiva, em que durante o desempenho da modalidade necessita de algumas regras de execução do movimento do supino para ser validado. Avaliações feitas a partir de observação da rotina de treinamento dos atletas são fundamentais, para que se chegue no denominador comum da performance do atleta durante a competição. Entender que cadência do movimento, intensidade e duração do exercício influenciam na simetria da velocidade do movimento é um caminho para melhorar a performance desses atletas, onde notam-se que assimetrias durante a execução estão sendo identificadas durante o treinamento de força. Objetivo: avaliar a assimetria entre membros superiores com treinamento de força em atletas paralímpicos, e identificar até que ponto a assimetria é natural ou aumentada pelo treinamento. Método: foi realizado uma avaliação cinemática em atletas de powerlifting paralímpico, onde durante o treinamento de força baseado em velocidade (VBT) no supino adaptado, cada atleta foi avaliado em 2 sessões de treinamento (antes – durante o treinamento – depois), em 2 condições e momento, a partir do uso de encoder linear e da câmera termográfica. Resultados: Demonstra uma assimetria significativa para o membro preferido durante a execução do movimento, quando comparados membros dominantes e não dominantes. O peitoral apresentou diferença no momento antes do treino, em ambos os lados com p=0,002, com η²p 0,625. No tríceps não houve diferença estatisticamente, de temperatura entre membros com p<0,05 e η²p 0,723. Com carga de 45% da RM, para VMP houve uma diferença estatisticamente, entre membros no momento antes e depois, com p>0,05; η²p 0,597. Já na VMax houve diferença entre membros no momento antes e depois, com p<0,05; η²p 0,704. E em relação à Potência, houve diferença estatisticamente no membro dominante, nesse caso no momento depois com valores p<0,05; η²p 0,533. Com cargas a 80% da RM, a VMP no membro dominante no momento depois apresentou diferença estatisticamente p<0,05; η²p 0,665. Já na VMax no membro dominante houve uma diferença estatisticamente, no momento depois p<0,05; η²p 0,687. E em relação a Potência, demonstra que no momento antes o membro dominante apresentou p<0,05; η²p 0,729. Conclusão: paratletas de Powerlifting Paralímpico durante o treinamento resistido apresentam assimetrias nos membros superiores, sendo significativa para o membro dominante, determinando que com o aumento da carga existe algumas adaptações cinemáticas que podem levar a possíveis lesões durante a execução do supino, mesmo que durante o desempenho esportivo aconteça pontos de lateralidade diferentes em cada membro, de forma individual de cada atleta, ao nível que a carga externa exige das articulações do membros superiores.
MEMBROS DA BANCA: