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Banca de QUALIFICAÇÃO: EZEQUIAS PEREIRA NETO

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EZEQUIAS PEREIRA NETO
DATA: 04/09/2019
HORA: 15:30
LOCAL: Auditório do DEF (a confirmar)
TÍTULO: Efeitos do treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo sobre a capacidade atlética, a composição corporal e a resposta do lactato sanguíneo em jovens futebolistas
PALAVRAS-CHAVES: Potência; Velocidade; Agilidade; Hipertrofia; Oclusão Vascular
PÁGINAS: 70
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:

O treinamento de força (TF) é um grande aliado para o desenvolvimento de capacidades físicas essenciais para jovens jogadores de futebol, como a força, potência, velocidade e agilidade. Com isso, distintas intervenções de TF ganham destaque. Dentre elas, o treinamento de força com restrição de fluxo sanguíneo (TFRFS) surge como importante alternativa para desenvolvimento de capacidades físicas fundamentais. Assim, essa dissertação, que teve por objetivo verificar os efeitos entre programas de treino de força tradicional e com restrição de fluxo sanguíneo sobre a capacidade atlética, composição corporal e respostas metabólicas em atletas de futebol da categoria sub 20, foi composta por três estudos independentes que compararam os resultados de dois grupos submetidos a Treinamento Tradicional (GTT; n = 9) ou Treinamento associado a Restrição de Fluxo Sanguíneo (GRF; n = 9). Os estudos 1 e 2 foram longitudinais (quatro semanas de intervenção), e o estudo 3 de efeito agudo (uma única sessão de treino). O GRF realizou 4 séries de 15 repetições a 30% de 1RM e 80% de restrição de fluxo sanguíneo, ao passo que o GTT foi submetido a 6 séries de 10 repetições a 80% de 1RM, ambos no exercício agachamento. O teste não paramétrico de Frideman avaliou as diferenças entre os momentos pré e pós intervenção intra e intergrupos. No estudo 1, foram avaliados os níveis de força máxima (teste de 1RM), potência (salto contramovimento), aceleração e velocidade (corridas de 10 e 30 m, respectivamente), e agilidade (zig-zag test). Não houve diferença entre os grupos no desempenho das capacidades atléticas, exceto quanto à agilidade, favorável ao GRF (p<0,05). Todos os testes apresentaram melhora de desempenho pós-intervenção (p<0,05), exceto a agilidade no GTT (p>0,05) e a aceleração (p>0,05 para ambos os grupos). No estudo 2, a composição corporal dos atletas, avaliada por bioimpedância, foi estratificada em massa corporal total, percentual de gordura, massa adiposa total, massa livre de gordura e massa muscular. Não houve diferença em qualquer variável da composição corporal (p>0,05 para todas), independentemente do método de treinamento. No estudo 3 foi identificada a magnitude da solicitação metabólica em uma sessão de treino de cada método, pela resposta do lactato sanguíneo. Houve aumento expressivo das concentrações de lactato do momento pré para o momento pós sessão de treino (p<0,05), contudo, sem distinção entre os grupos (p>0,05). Com isso, conclui-se que o treino de força com restrição de fluxo sanguíneo é eficaz para melhorar as capacidades atléticas, mas não para a aceleração ou a composição corporal de jogadores de futebol sub-20 após apenas quatro semanas de intervenção. Além disso, as respostas do lactato sanguíneo pós-treino indicam que as solicitações metabólicas observadas nos dois métodos são equivalentes.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2019019 - MARZO EDIR DA SILVA
Interno - 2297369 - ROBERTO JERONIMO DOS SANTOS SILVA
Externo à Instituição - VITOR ULISSES DE MELO

Notícia cadastrada em: 27/08/2019 19:07
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