Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ANNE EMANUELLE DA SILVA PEREIRA NOBRE
DATA: 09/07/2015
HORA: 14:00
LOCAL: Departamento de Educação Física
TÍTULO: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS COM OS ESTÁGIOS DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO PARA ATIVIDADE FÍSICA EM ESCOLARES.
PALAVRAS-CHAVES: Estágios de mudança comportamento; Atividade física; Escolares.
PÁGINAS: 87
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
Introdução: Em decorrência das modificações no estilo de vida moderno, são preocupantes os diversos fatores de risco à saúde que acompanha a sociedade atual, como o declínio da prática de atividade física, em especial na adolescência. Objetivo: Verificar a prevalência e fatores associados com os estágios de mudança de comportamento para atividade física em escolares. Método: Este estudo foi realizado com 3992 (2448 feminino e 1544 masculino) escolares do Estado de Sergipe, nas faixas etárias de 14 a 19 anos. As variáveis do estudo foram verificadas através de um questionário auto-administrado e as análises estatísticas utilizadas foram à descritiva (frequência, Qui-Quadrado) e a Inferencial (regressão logística). Resultados: De um modo geral os escolares apresentaram alta prevalência de comportamento inativo (77,8%), sobretudo estudantes do sexo feminino, classificadas nos estágios de contemplação (77,3%) e pré-contemplação (68,7%), enquanto os meninos nos estágios de ação (45,2%) e manutenção (65,7%) indicando que as meninas têm uma probabilidade duas vezes maior OR 2,69 (IC95% 2,30 – 3,16) de comportamento inativo em relação os meninos. Os Escolares que moram na zona rural OR = 1,49 (IC95% 1,25 -1,78) demonstraram mais chance de ser inativo em comparação aos que moram na zona urbana. Observou-se também que o maior nível de escolaridade dos pais foi associado à menor chance do escolar ser inativo em comparação aqueles em que os pais não estudaram. Os escolares que têm uma renda familiar mais baixa e aqueles que avaliaram a saúde como “ruim” também apresentaram associação positiva com a inatividade física. Conclusão: Os EMC apresentaram alta prevalência de comportamento INATIVO, sendo associados ao sexo, religião, local de domicílio, morar com os pais, série, escolaridade materna e paterna, renda familiar, trabalho do aluno, auto avaliação de estresse e auto avaliação da saúde. Portanto, tais achados apontam a necessidade de intervenções que busquem considerar as características da população investigada com ações diferenciadas para sexo feminino.