Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ARTHUR NAVAJAS MOREIRA
DATA: 20/02/2014
HORA: 09:00
LOCAL: Departamanto de Morfologia
TÍTULO: Efeito do Exercício Isotônico de Panturrilha em Pacientes renais crônicos durante a Hemodiálise.
PALAVRAS-CHAVES: Exercício Físico , Doença renal crônica, Hemodiálise, Ureia
PÁGINAS: 60
GRANDE ÁREA: Ciências da Saúde
ÁREA: Educação Física
RESUMO:
O exercício de panturrilha pode favorecer um melhor retorno venoso contribuindo para a melhora do tratamento de hemodiálise, melhorando circulação periférica e consequente remoção de toxinas do sangue. O objetivo deste estudo é avaliar o efeito do exercício isotônico de panturrilha sobre o índice de depuração de uréia (Kt/V) e o percentual de remoção de ureia (PRU), além de verificar o efeito na pressão arterial e frequência cardíaca de pacientes renais crônicos durante a hemodiálise. A amostra foi composta por 44 pacientes (18M/26H), com idades entre 23 e 72 anos e estatura média de 167cm ± 11 e peso de 66,7kg ± 14,4, divididos em dois grupo, sendo um grupo controle e o outro grupo exercício. O exercício de panturrilha escolhido foi o de panturrilha sentado com joelhos a 900 realizando movimentos de dorsiflexão e flexão plantar. O exercício foi realizado em um suporte de madeira ajustável de forma que o paciente ficasse em posição correta e confortável para a realização do exercício. A realização do exercício foi feita no horário de tratamento de cada paciente e nas duas primeiras horas da sessão. O protocolo de exercício foi de 4 séries de 15 repetições, seguindo uma cadência de 3 segundos para cada movimento afim de que todos pudessem realizar o exercício no mesmo ritmo e tempo de contração da panturrilha, com intervalos de 60 segundos entre as séries. O resultado não apresentou diferença significativa no índice de depuração de uréia (Kt/V) e também não alterou o percentual de remoção de ureia com o exercício isotônico d panturrilha, apresentando apenas uma pequena elevação da pressão arterial em resposta fisiológica ao exercício. Conclui-se que o protocolo de exercício isotônico da panturrilha não foi eficiente para melhorar o Kt/V e o PRU.