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Banca de DEFESA: AMANDA COSTA MACIEL

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: AMANDA COSTA MACIEL
DATA: 31/08/2023
HORA: 15:00
LOCAL: a definir
TÍTULO: Avaliação das células NK em pacientes com anemia falciforme na resistência à infecção por SARS-CoV-2
PALAVRAS-CHAVES: Células NK; Anemia Falciforme; COVID-19; resistência.
PÁGINAS: 42
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Imunologia
RESUMO:

COVID-19, causada pelo vírus SARS-CoV-2, é infecciosa, de alta letalidade, com manifestações clínicas variáveis em que muitos indivíduos expostos ainda permanecem assintomáticos e/ou não infectados. A maioria dos pacientes infectados tem apresentado números reduzidos de linfócitos, principalmente as células NK, que atuam contra infecções virais a partir da produção de INF-γ, citotoxicidade direta e ADCC. Mas, a exposição ao SARS-CoV-2 não demonstra impactar no quadro clínico de portadores de anemia falciforme (AF) que são suscetíveis a infecção. Pacientes com AF vem apresentando elevação de células NK com fenótipo de citotoxicidade na fisiopatologia. Dessa forma, objetivou-se investigar as diferentes subpopulações das células NK em pacientes AF que tiveram COVID-19 a partir de um estudo transversal retrospectivo constituído por uma população de 67 indivíduos portadores de AF (HbS), 27 pacientes graves de COVID-19 e 7 pacientes não graves com COVID-19 internados em enfermaria e 6 controles. Os resultados mostram que 25.37% dos pacientes AF não vacinados (p<0.001) foram expostos ao SARS-CoV-2, apresentaram IgG+ indicando a fase tardia da infecção. Mesmo com a vacinação, os níveis de IL-6 (p=0.109) e sTREM-1 (p= 0.136), citocinas inflamatórias relacionadas a infecção por SARS-CoV-2, são equiparáveis nos pacientes AF vacinados e não vacinados. Observou-se que pacientes AF vacinados (61.03±15.29) possuem maior proporção percentual de células NK do que pacientes graves (39.78±26.83; p=0.015). Além do mais, pacientes AF sem tratamento com HU (34.21±19.15) apresentam maior população citotóxica de NKT do que controles (5.66±5.08; p=0.0082). Os indivíduos AF sem tratamento (22.4±17.57; p>0.05) apresentam frequência de células NK inflamatórias semelhante aos pacientes graves internados em UTI (26.68±31.97), mas ao avaliar os a frequência de NK citotóxica, pacientes AF sem terapia de HU (6.28±4.67) exibem menor frequência de células NK citotóxicas do que os controles (41.45±16.04; p=0.0004) e pacientes não graves (36.81±23.81; p=0.0002), mas os pacientes sem tratamento com hidroxiureia (7.08±4.74) apresentam maior proporção de células NK citotóxicas do que pacientes graves (1.07±2.11; p=0.001). Os indivíduos AF sem tratamento medicamentoso demonstram ter 7.2 vezes maior frequência de NK citotóxica quando comparado a pacientes graves. A compreensão aprimorada sobre as células NK em pacientes com AF na resistência à infecção por SARS-CoV-2 ajudará a entender o comportamento do sistema imunológico entre uma doença monogênica e viral. Mais estudos são necessários para compreender sobre os mecanismos fisiopatológicos, bem como auxiliar no tratamento de ouras infecções virais, complicações e desenvolvimento de futuras estratégias terapêuticas que atenuem doenças graves e melhorem prognóstico dos pacientes.


MEMBROS DA BANCA:
Externo à Instituição - LUCAS SOUSA MAGALHÃES
Interno - 1897681 - LUCIANE MORENO STORTI DE MELO
Presidente - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA

Notícia cadastrada em: 30/08/2023 11:50
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