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Banca de DEFESA: MARIANA FERREIRA GOES

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIANA FERREIRA GOES
DATA: 31/08/2023
HORA: 14:30
LOCAL: Didática 07 (a definir sala)
TÍTULO: Impacto da pandemia de COVID-19 no controle da esquistossomose mansoni no estado de Sergipe
PALAVRAS-CHAVES: Esquistossomose mansoni; epidemiologia; pandemia; COVID-19; análise espacial
PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
RESUMO:

A COVID-19 é causada pelo novo coronavírus da síndrome respiratória aguda grave, teve seu primeiro caso relatado em dezembro de 2019 e foi declarada uma pandemia pela Organização Mundial da Saúde em março de 2020 expressando um grave problema de saúde pública. Com o avanço da pandemia os programas governamentais de saúde pública e privada no Brasil direcionaram esforços para combater a doença, visando diminuir a morbidade e letalidade. Desta forma, as atividades que estavam relacionadas ao controle de doenças tropicais negligenciadas, como exemplo da esquistossomose, foram interrompidas drasticamente. O Brasil é um dos países com alta prevalência da esquistossomose, sendo o Nordeste uma das regiões mais endêmicas e Sergipe um dos estados mais prevalentes do país. O objetivo do estudo é avaliar os impactos do período de pandemia COVID-19 nas ações do programa de controle de esquistossomose mansoni no estado de Sergipe, Brasil. O estudo é do tipo ecológico e foi realizado no estado de Sergipe, nordeste do Brasil, utilizando os municípios que participam do PCE como unidades de análise. Os dados epidemiológicos foram coletados do banco de dados do Programa de Controle da Esquistossomose (PCE). Para a realização da análise espacial, foi elaborado mapa coroplético, dividido por municípios, representando o excesso ou a redução dos casos de esquistossomose mansoni no Estado de Sergipe entre os anos de 2015 a 2019, e posteriormente comparado aos anos 2020 e 2021, anos referentes a pandemia. Para tanto, utilizou-se o P-score dos casos novos de esquistossomose na população geral. Em seguida, foram estratificadas 9 categorias de intervalos iguais de acordo com a porcentagem de excesso ou redução de casos: -100 a -75%; -75 a -50%; -50 a -25%; -25 a -0,1%; 0%; 0,1 a 25%; 25 a 50%; 50 a 75%; ≥75%. Para gerar o mapa coroplético foi utilizado o software QGis, versão 3.18.3. Para a análise tendência temporal, foi utilizado o Programa de Regressão Joinpoint versão 4.7.0.0, onde foram utilizadas duas séries temporais, uma para o estado de Sergipe e outra por região de saúde do estado, entre os períodos de 2015 a 2019 e de 2015 a 2021, sendo as variáveis para a análise: a população trabalhada, o número de exames realizados, a taxa de positividade e a proporção de pessoas tratadas. Observou-se que houve uma tendência estacionária e não significativa para todas as variáveis em estudo, tanto para Sergipe quanto para regional, durante o período de 2015 a 2019. A autocorrelação espacial foi avaliada com o Índice de Moran, onde observou-se que os valores esperados tanto para o ano de 2020 quanto para o ano de 2021 apresentaram correlação positiva e significativa para as variáveis taxa de positividade e proporção da população tratada. Sendo assim, foi possível analisar espacialmente os casos de esquistossomose em Sergipe, permitindo observar as áreas mais críticas para elaborar mapas coropléticos, além de estratégias de prevenção e/ou eliminação da doença.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1347234 - KARINA CONCEICAO GOMES MACHADO DE ARAUJO
Interno - 1511959 - TATIANA RODRIGUES DE MOURA
Externo ao Programa - 2030768 - ALLAN DANTAS DOS SANTOS

Notícia cadastrada em: 23/08/2023 09:13
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