Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: EFREM JOSÉ MENESES RIBEIRO
DATA: 18/08/2020
HORA: 09:00
LOCAL: Defesa remota
TÍTULO: Modelos de predição da distribuição de vetores e risco da febre amarela no Nordeste Brasileiro
PALAVRAS-CHAVES: Doenças reemergentes; ecologia de vetores; epizootias; MaxEnt; modelos de distribuição; sobreposição de nicho.
PÁGINAS: 106
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Entomologia e Malacologia de Parasitos e Vetores
RESUMO:
O vírus da febre amarela tem avançado em áreas não endêmicas na região Nordeste do Brasil, onde estudos de ecologia dos vetores primários são raros. Modelamos a distribuição atual e futura das principais espécies vetoras da febre amarela, detectando as áreas de risco e promovendo estratégias para o sistema de vigilância epidemiológica. O software MaxEnt foi utilizado na modelagem da potencial distribuição dos vetores, primatas não humanos (PNH) e epizootias sob as condições climáticas atuais e em dois cenários futuros (2050). Os vetores silvestres e urbanos apresentaram alta sensibilidade às mudanças climáticas. O clima futuro contribui para a expansão dos vetores primários na região semiárida, induzindo alta compatibilidade de nichos com os PNH, mantendo o ciclo silvestre e o risco de ressurgimento da transmissão urbana por Callithrix spp. Aedes aegypti nas condições climáticas atuais pode ocasionar o ressurgimento da febre amarela urbana tendo Callithrix spp. como hospedeiro, mas não no futuro, exceto para Aedes albopictus como vetor que pode estabelecer um elo entre o ciclo silvestre e urbano. Com as mudanças climáticas futuras pode-se esperar uma expansão das epizootias em áreas anteriormente não endêmicas e sem recomendação de vacina.