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Banca de DEFESA: KIRLLY BEZERRA DA SILVEIRA

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: KIRLLY BEZERRA DA SILVEIRA
DATA: 27/08/2018
HORA: 09:00
LOCAL: SALA DE SEMINÁRIOS DO DEPARTAMENTO DE COMPUTAÇÃO-UFS
TÍTULO: EPIDEMIOLOGIA E DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DA SÍFILIS CONGÊNITA EM SERGIPE.
PALAVRAS-CHAVES: Sífilis Congênita; Epidemiologia; Incidência; Fatores de Risco; Distribuição Espacial.
PÁGINAS: 143
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Parasitologia
SUBÁREA: Protozoologia de Parasitos
ESPECIALIDADE: Protozoologia Parasitária Humana
RESUMO:

A sífilis congênita, principalmente, em países subdesenvolvidos permanece, até o presente, como um problema de saúde pública. Este estudo objetivou analisar a distribuição espacial e sua tendência temporal, além de identificar as áreas de risco, local da ocorrência de sífilis congênita e descrever características associadas a variáveis sociodemográficos das mães cujos filhos tiveram sífilis congênita em Sergipe. Trata-se de um estudo ecológico, de série temporal, com a utilização de técnicas de análise espacial tendo os municípios do estado, como unidade de análise. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e compreendeu todos os casos novos de sífilis congênita notificados no estado durante o período de 2007 a 2015. Foram registrados 2.381 casos novos de sífilis congênita no período estudado. Foi encontrada uma tendência única de crescimento da taxa de detecção, que variou de 2,7 (2007) para 11 (2015) por 1000 nascidos vivos. A taxa média de detecção do período foi 7,63casos por 1000 nascidos vivos. O índice global Moran foi de I = 0,64 p<0,01, indicando a existência de dependência espacial; o mapa de Moran identificou 20 municípios do estado de Sergipe, como áreas de risco prioritárias de atenção. Houve tendencia de crescimento de incidência de sífilis congênita durante o período (2007 a 2010), a partir de 2010, a doença continuou crescendo, porém, com uma intensidade menor de crescimento quando se compara com anos anteriores. A partir de 2011 houve uma estabilização com incidência mantendo-se em torno de onze casos para cada mil nascidos vivos até 2015. A maioria das mães avaliadas, 68,46 %, encontrava-se, na faixa etária, entre 20 a 34 anos; 40,7% dessas mulheres possuiam ensino fundamental incompleto e 85 % se declararam pardas, 72,7% realizaram o pré-natal e mesmo assim boa parte dessas mulheres foi diagnosticada tardiamente, este fato reflete a fragilidade da assistência de pré-natal prestada às mulheres, do atual estudo. A distribuição geográfica das áreas de risco mostrou-se heterogênea, em função tanto da amplitude do território como pela concentração de casos em determinadas regiões. A aplicação de diferentes métodos de análise espacial permitiu identificar as áreas prioritárias de atenção.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1039375 - VERA LUCIA CORREIA FEITOSA
Interno - 1516901 - ROSELI LA CORTE DOS SANTOS
Externo à Instituição - VERÔNICA DE LOURDES SIERPE JERALDO

Notícia cadastrada em: 07/08/2018 09:15
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