Uma banca de DEFESA de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: GEANE CONCEIÇÃO CARVALHO
DATA: 21/09/2018
HORA: 14:00
LOCAL: Mini auditório do P²CEM
TÍTULO: PREPARAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E AVALIAÇÃO BIOLÓGICA DE ARCABOUÇOS 3D DE ALGINATO, FIBROÍNA E HIDROXIAPATITA PARA REGENERAÇÃO TECIDUAL ÓSSEA.
PALAVRAS-CHAVES: Arcabouços tridimensionais biodegradáveis; regeneração tecidual óssea; alginato de sódio (AS); fibroína da seda (FS); hidroxiapatita (HA); difração de raios X.
PÁGINAS: 93
GRANDE ÁREA: Engenharias
ÁREA: Engenharia de Materiais e Metalúrgica
RESUMO:
Pesquisas recentes na bioengenharia permitem a produção de arcabouços tridimensionais biodegradáveis, para atuarem como suporte temporário na regeneração tecidual óssea. Nessa perspectiva, foi produzido, caracterizado e avaliado o comportamento in vitro de arcabouços 3D porosos, à base de alginato de sódio (AS), fibroína da seda (FS) e hidroxiapatita (HA), em diferentes proporções: grupo I: AS (100 % em massa), grupo II: AS/FS/HA (25:25:50 % em massa), grupo III: AS/FS/HA ( 50:25:25 % em massa), grupo IV: AS/FS/HA (35:35:30 % em massa), com o propósito de avaliar a influência desses compósitos, frente às células das linhagens MC3T3-E1 e MG-63. Análises físico-químicas foram realizadas através de espectroscopia no infravermelho com transformada de Fourier e difração de raios X, a fim de demonstrar a interação física dos materiais no compósito. Além disso, o comportamento de degradação térmica dos arcabouços foi estudado, por análise termogravimétrica e calorimetria exploratória diferencial, que forneceu compreensão dos possíveis eventos térmicos ocorridos. Alterações morfológicas e análises de microestrutura foram observadas em ensaio de bioatividade e por microtomografia computadorizada respectivamente. Concluímos que os compósitos produzidos com as percentagens 35% AS 35% FS e 30% HA, possuem uma composição topográfica e de microestrutura, capazes de promover adesão, proliferação e diferenciação osteogênica, de forma mais eficaz, como verificado por ensaios biológicos. Os arcabouços foram considerados biocompatíveis sendo, portanto, viáveis para utilização como suportes na regeneração do tecido ósseo.