Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: BEATRIZ FRANCISCA SOUZA FONSECA
DATA: 21/12/2012
HORA: 09:30
LOCAL: Auditório do CCSA - departamental I (UFS)
TÍTULO:
“Do processo de obliteração do outro à experiência produtora de diferença: o plano do comum e a invenção de modos de vida potentes/delirantes”
pesquisa-experimentação, escrita-menor, método do descaminho, obliteração do outro, plano do comum, modos de subjetivar.
O presente escrito apresenta o esboço preliminar dos movimentos, encontros/roubos, descaminhos, feixe de ideias e apostas que estão sendo traçados no processo de pesquisa. O estudo vem sendo fabricado em meio ao próprio exercício de pesquisa e escrita, e produz concomitantemente a pesquisadora e as práticas de pesquisa e escrita que ela experimenta nesse processo - pesquisa-experimentação e escrita-menor. Tais modos de pesquisar e escrever pautam-se numa política do pensamento que visa à experimentação e opera uma reversão metodológica que toma o método como uma atitude - método do descaminho; e promovem, notadamente o modo de escrever, a produção de diferença, a gagueira, a criação de linhas de fuga e outra forma de existência, a qual requer uma postura ética-estética e política e guia a pesquisadora frente aos caminhos sinuosos da pesquisa. Em virtude do encontro com o que designamos como processo de obliteração do outro e plano do comum, e da observação de que esse processo de pesquisa se constitui exatamente como experimentação desse plano, o estudo em questão, o qual está sendo tecido junto a diversos intercessores, pretende problematizar e experimentar um feixe provisório de ideias que atravessa a seguinte questão: Em que medida a experimentação do plano do comum propicia a construção de relações concorrentes àquelas que fundamentam o processo de obliteração do outro e pode diligenciar a instituição de modos potentes de subjetivar e existir? O que a pesquisa acossa, com isto, é o processo de produção das relações estabelecidas tanto por esse processo quanto por aquele plano, assim como as condições de construção de outras maneiras de subjetivar, existir, viver.