Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: DENISE DE SOUZA SILVA
DATA: 01/12/2014
HORA: 14:00
LOCAL: Mini-Auditório do Departamento de Psicologia Social
TÍTULO: A perspectiva dos cuidados paliativos e a questão da morte no contemporâneo
PALAVRAS-CHAVES: cuidados paliativos, etnografia, psicologia
PÁGINAS: 43
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Psicologia
RESUMO:
Este trabalho se propõe a estudar a experiência da perspectiva dos Cuidados Paliativos. Tem como objetivo compreender o modo como os sujeitos vivenciam o fenômeno da morte no programa de cuidados paliativos do Hospital de Urgências de Sergipe. O morrer é vivenciado de formas diversas, como outros fenômenos da vida social, de acordo com os significados compartilhados, que variam de acordo com o momento histórico e os contextos sociais e culturais nos quais os indivíduos estão inseridos, logo não é apenas um fato biológico, mas um processo construído socialmente. No contexto da modernidade, a morte apresenta-se de formas múltiplas e singulares. E embora esteja inserida neste contexto cientificista, continua presente no cotidiano. O principal cenário de morte são os hospitais e as instituições de saúde. Paradoxalmente, a instituição de saúde é, também, uma instituição de morte. Atualmente, buscam-se as dimensões do ser humano num cuidado (paliar) integral, envolvendo as dimensões psicológica, familiar, social e espiritual. Neste sentido, considerando que o processo do morrer envolve inúmeros sentimentos, não podendo ser tomado somente do ponto de vista racional, e que existe um enorme desgaste emocional dos membros da equipe que conduzem o tratamento do paciente em condição terminal, além de diversos fatores que perpassam a atuação dos profissionais de saúde, este trabalho se insere então na discussão sobre a inserção desta perspectiva de cuidado na saúde pública e as possibilidades de atuação do profissional tomando como diretriz os Cuidados Paliativos. Para tanto, será realizado um estudo qualitativo que emprega a etnografia como referencial metodológico, pois o contexto estudado é dinâmico e complexo, buscando compreender e esmiuçar como as pessoas constroem o mundo a sua volta, tendo como foco o estudo do processo vivenciado pelos sujeitos.