Uma banca de QUALIFICAÇÃO de DOUTORADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: JANE VELMA DOS SANTOS BRITO
DATA: 26/08/2022
HORA: 14:00
LOCAL: Sala Multiuso do PPEC no DBI/UFS
TÍTULO: ABELHAS NATIVAS: EFEITOS DE INSETICIDAS CONVENCIONAIS E ALTERNATIVOS SOBRE A TOXICIDADE,
COMPORTAMENTO E VIABILIDADE DE COLÔNIAS
PALAVRAS-CHAVES: abelhas sem ferrão, bioinseticida, forrageio, neonicotinóides; toxicidade
PÁGINAS: 56
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Ecologia
SUBÁREA: Ecologia de Ecossistemas
RESUMO:
O recente declínio das colônias de abelhas, em todo o mundo, tem destacado a importância econômica e ecológica desses insetos como eficientes polinizadores em ambientes agrícolas e naturais. O colapso das colônias de abelhas tem sido atribuído a múltiplos fatores interativos, dentre os quais estão os problemas resultantes da expansão da agricultura. Muitos estudos abordando o efeito de pesticidas na viabilidade das colônias têm sido direcionados para a abelha Apis mellifera, amplamente manejada em culturas agrícolas. Porém, pouco é conhecido sobre o impacto dos pesticidas sobre as abelhas nativas sem-ferrão. Assim, nesse projeto iremos analisar os efeitos letais e subletais de inseticidas convencionais (ex. neonicotinóides) e de bioinseticidas (óleo essencial de Varronia curassavica e seus compostos majoritários) sobre colônias de abelhas nativas dos gêneros Nannotrigona e Tetragonisca. Para isso, estudos em laboratório serão realizados a fim de analisar os efeitos desses compostos na toxicidade, orientação de voo, comportamentos individuais e coletivos, e nos parâmetros reprodutivos e morfológicos. Adicionalmente, serão desenvolvidos estudos em condições de semi-campo a fim de avaliar a atividade de forrageio e a viabilidade das colônias sob efeito dos inseticidas convencionais e bioinseticidas. Espera-se que os resultados deste trabalho apontem novas alternativas viáveis para um manejo mais sustentável, com efeitos reduzidos sobre as abelhas nativas.