Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: SIDCLAY CAMPOS DE MORAIS
DATA: 31/07/2023
HORA: 14:00
LOCAL: Para participar da videochamada, clique neste link: https://meet.google.com/hmq-xhxp-zzm
TÍTULO: VULNERABILIDADE E ESTABILIDADE EMOCIONAL FRENTE AO COVID-19: UM ESTUDO COM DISCENTES DA REDE BÁSICA DE ENSINO EM DUAS CIDADES DOS ESTADOS DE SERGIPE E PERNAMBUCO.
PALAVRAS-CHAVES: Pandemia, Educação em Saúde, Ensino de Ciências, Questões Sociocientíficas.
PÁGINAS: 120
GRANDE ÁREA: Ciências Biológicas
ÁREA: Biologia Geral
RESUMO:

Buscamos discutir, neste estudo, a relação de estabilidade emocional com a vlnerabilidade, numa abordagem socioecológica da saúde, tendo em vista sua relevância para a emancipação dos alunos atuantes no contexto sociopolítico e ecológico do qual fazem parte, bem como as relações dessa temática com a educação em Saúde e o Ensino de Ciências. Como desdobramento dessa preocupação, questionamo- nos: O COVID-19 traz consequências emocionais para os alunos influenciando no desempenho escolar? Partindo dessa questão, buscamos neste trabalho descrever e analisar condições de vulnerabilidade de estudantes ao COVID-19, buscando mapear setores de atenção para projetos de Educação em Saúde. A presente pesquisa, apresenta-se com abordagem qualiquantitativa que identifica-se como uma concepção epistemológica já fundamentada no âmbito educacional, tendo como principal objetivo a construção de conhecimento focado no processo de reestruturação da escola, no contexto pós-pandêmico. Foi organizado em duas frentes, a primeira delas focada no mapeamento dos comportamentos vulneráveis de estudantes da educação básica, de maneira a relacionar esses comportamentos com dados sociodemográficos e perfil emocional; a segunda procedeu de forma mais qualitativa, abordando o interior das escolas, de maneira a analisar o processo de implantação da disciplina Projeto de vida, bem como seu potencial de abordagem acerca de aspectos emocionais para o acolhimento discente. O questionário constitui-se de situações problemas com opções de resposta mais ou menos vulneráveis e as respostas dos discentes mostraram indicativos de suas vulnerabilidades. O instrumento utilizado também permitiu a obtenção de dados sociodemográficos e perfil emocional, sendo validado primeiramente por análise de conteúdo seguindo a técnica de DELPHI, que envolve a participação de juízes. Foi realizada também uma avaliação semântica do questionário com uma amostra de alunos representantes dos sujeitos da pesquisa, e, após as adequações necessárias, realizamos um teste piloto com 261 alunos do 3º ano do ensino médio, de escolas estaduais dos estados de Sergipe e Pernambuco. Os dados produzidos foram processados e analisados estatisticamente com a utilização do software Statistical Package for Social Science (SPSS), sendo constatado através do coeficiente de Alpha de Cronbach que o instrumento elaborado apresentou que a QV não tem qualquer relação com a COVID-19. Os dados qualitativos seguiram os princípios da análise temática de conteúdo nos moldes de Bardin, a partir da criação de temas tanto a priori quanto a posteriori. Para as análises de correlação, foi aplicado o coeficiente Rho de Spearman entre essas variáveis, e não obtivemos um resultado de correlação significativa. Sendo assim, entendemos que um tipo de prevenção anula as outras. De maneira geral, os resultados obtidos indicam que a maioria dos estudantes que participou do estudo piloto desta pesquisa mostrou indicativos de vulnerabilidade conforme as temáticas estabelecidas. Assim, o presente estudo mostrou-se relevante do ponto de vista tecnológico, na medida em que se propõe construir e validar um teste de desempenho capaz de mensurar indicativos de estabilidade emocional, vulnerabilidade e sua relação com qualidade de vida; como também apresentou relevância científica e pedagógica, visto que buscou correlacionar qualidade vida e vulnerabilidade, e embora não se tenha encontrado uma correlação direta entre essas variáveis com o público respondente, percebe-se uma importante correlação entre a esscolaridade dos pais e o uso da vacina. Os dados mostram que quanto maior a escolaridade do pai maior a adesão dos alunos ao uso da vacina, apontando um direcionamento para que professores, técnicos e supervisores escolares possam trabalhar com abordagens de prevenção ao COVID-19, priorizando dentre outras questões, ações que proporcionem uma estabilidade emocional aos estudantes.

MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 2926781 - YZILA LIZIANE FARIAS MAIA DE ARAUJO
Interno - 1655045 - ERIVANILDO LOPES DA SILVA
Externo à Instituição - ALICE ALEXANDRE PAGAN