A UFS preocupa-se com a sua privacidade

A UFS poderá coletar informações básicas sobre a(s) visita(s) realizada(s) para aprimorar a experiência de navegação dos visitantes deste site, segundo o que estabelece a Política de Privacidade de Dados Pessoais. Ao utilizar este site, você concorda com a coleta e tratamento de seus dados pessoais por meio de formulários e cookies.

Ciente
Notícias

Banca de DEFESA: MARIA PAULA DE MELO SANTOS

Uma banca de DEFESA de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: MARIA PAULA DE MELO SANTOS
DATA: 27/04/2023
HORA: 16:00
LOCAL: Didática 7, Sala 402 - Apresentação Híbrida
TÍTULO: RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E O ENSINO DE CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: VIVÊNCIAS E PERCEPÇÕES EM UMA ESCOLA DA REDE PÚBLICA DE SERGIPE
PALAVRAS-CHAVES: Educação das Relações Étnico-raciais (ERER); Ensino de Ciências; Anos iniciais do Ensino Fundamental; Educação Antirracista.
PÁGINAS: 140
GRANDE ÁREA: Ciências Humanas
ÁREA: Educação
SUBÁREA: Currículo
ESPECIALIDADE: Currículos Específicos para Níveis e Tipos de Educação
RESUMO:

Dados estatísticos e pesquisas acadêmicas têm evidenciado as persistentes desigualdades étnico-raciais instituídas e reproduzidas na sociedade brasileira desde o processo secular de colonização e as práticas colonialistas que caracterizam esse processo até a atualidade (IBGE, 2019; VERRANGIA, 2009;). Processo esse reproduzido pelo racismo estrutural, que encontra sustentação na colonialidade, nascida ainda no século XVI, quando Europa, África e Américas se encontram em território americano (QUIJANO, 1992). É essa racionalidade que na atualidade continua sustentando e reproduzindo relações preconceituosas e discriminatórias, as diversas formas de subalternização dos saberes e das pessoas, a exclusão e as desigualdades nas diferentes instâncias sociais (LIMA, 2002; ALMEIDA, 2019, entre outros). Assim torna-se urgente a compreensão de que o racismo é um problema que está posto na sociedade brasileira. Ele está na estrutura da sociedade e, corroborando com Almeida (2019), não há racismo estrutural sem a presença do Estado. Portanto, é preciso considerar o papel do estado no seu combate. Nesse sentido, segundo pesquisas, a educação também se constitui como espaço de sua reprodução, mas também do seu combate, como evidenciam as pautas de luta do Movimento Negro, como agente reivindicador de direitos essenciais e como agente educador no decorrer da história (GOMES, 2012; LIMA & TRINDADE, 2009; GOMES & JESUS, 2013; GOMES, 2017); entre outras/outros). É nesse contexto que se conquista a aprovação da Lei 10.639/2003, que torna obrigatória a inclusão da História e Cultura Africana e Afro-brasileira em todo o currículo escolar (BRASIL, 2003) e suas diretrizes curriculares nacionais da educação das relações étnico-raciais - DCNERER (BRASIL, 2004). Nesse sentido, este estudo tem como problema a seguinte questão: Como a Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) tem sido tratada no ensino de Ciências em uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Sergipe? Com o objetivo geral de analisar a forma como a Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) tem sido tratada no ensino de Ciências em uma turma do 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública de Sergipe, à luz da Lei nº. 10.639/2003 suas diretrizes. Como objetivos específicos foram propostos: repertoriar possíveis práticas de ERER, no ensino de Ciências nos anos iniciais do ensino fundamental; apontar avanços, desafios e possibilidades do ensino de Ciências, na perspectiva da educação das relações étnico-raciais; e identificar os repertórios identitários étnico-raciais dos sujeitos da pesquisa, a partir da perspectiva afro-brasileira. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, uma etnografia da prática escolar (ANDRÉ,2005), cujos procedimentos incluem: realização de entrevistas com docente da turma e pedagogo da escola; aplicação de questionários e atividades pedagogicas (oficinas) com as crianças da turma, além de observação participante de aulas. O estuido aponta que, apesar dos avanços em relação a produção acadêmica e didática acerca da ERER, o trabalho em relação ao ensino de Ciências, especialmente na base educacional, que é o ensino de crianças e jovens, ainda requer investimento político-pedagógico, tanto em relação ao material didático quanto em relação às práticas pedagógicas. Esses aspectos colocam a contínua necessidade de maior investimento na implementação da ERER, na formação docente inicial e continuada.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1545817 - MARIA BATISTA LIMA
Interno - 1212624 - EDINÉIA TAVARES LOPES
Externo à Instituição - EVANILSON TAVARES DE FRANÇA

Notícia cadastrada em: 05/04/2023 14:47
SIGAA | Superintendência de Tecnologia da Informação/UFS - - | Copyright © 2009-2024 - UFRN - bigua1.bigua1 v3.5.16 -r19130-f2d2efc73e