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Banca de QUALIFICAÇÃO: ÉMILE COSTA LIMA

Uma banca de QUALIFICAÇÃO de MESTRADO foi cadastrada pelo programa.
DISCENTE: ÉMILE COSTA LIMA
DATA: 28/08/2023
HORA: 11:00
LOCAL: Didática 7, no Campus de São Cristóvão
TÍTULO: DINÂMICA DA CONVERSÃO DE MANGUE EM ÁREAS URBANAS: lições para conservação dos sistemas socioecológicos em áreas úmidas
PALAVRAS-CHAVES: Uso e cobertura da terra; Modificação da paisagem; Paisagem urbana; Mapbiomas; Manguezal; Conservação de ecossistemas costeiros.
PÁGINAS: 35
GRANDE ÁREA: Outra
ÁREA: Multidisciplinar
RESUMO:

O manguezal é um ecossistema de transição localizado entre a terra e o mar frequentementeassociado a ambientes estuarinos. Esse sistema socioecológico oferece serviços ecossistêmicoscomo sequestro e estoque de carbono, fornecimento de recursos naturais, estabilização de zonascosteiras e prevenção a inundações, benefícios esses que contribuem para a desaceleração dasmudanças climáticas. Tais ecossistemas, por estarem atrelados às áreas de povoamento, sofremdiversos impactos negativos, a exemplo da poluição, fato esse que demonstra a necessidade deações voltadas para a sua conservação. Uma maneira de atingir tal objetivo é investir empesquisas relacionadas a dinâmica de paisagens e cobertura e uso da terra (CUT). Aracaju – SEé uma cidade litorânea rica em áreas de mangue as quais podem estar sofrendo impactos emdetrimento à urbanização. Com isso, o estudo em questão tem o intuito de extrair lições paraconservação socioambiental em Áreas Úmidas a partir da compreensão da dinâmica dospadrões de conversão de mangues na cidade de Aracaju. Para isso foram utilizados dadosfornecidos pelo projeto Mapbiomas e serão realizadas visitações in loco. Os dados estatísticosestão sendo analisados no software Microsoft Excel, já os mapas temáticos foram elaborados eo mapa síntese será gerado no QGis. Em relação aos dados bibliográficos serão obtidos embases de dados, notícias, jornais etc. Então, será feita uma relação entre os dados estatísticos eos bibliográficos para compreender os possíveis eventos causadores das conversões dessasregiões. Entre 1985 e 2021 aumentou aproximadamente 430 hectares (34,64%) das áreas demangue em Aracaju -SE. O ano com a maior área foi 2013 (com 1.709 hectares) e o ano demenor área foi 1985 (com 1.241 ha). Foi visto um acréscimo dos mangues localizados nasregiões banhadas pelos rios Parnamirim e Sergipe na Zona Norte (ZN), pelos rios Sergipe ePoxim na Zona Sul (ZS) e pelo rio Vaza-Barris na Zona de Expansão (ZE) nos bairros SantaMaria e Robalo. Ainda na ZE, inseridos na Aruanda, Mosqueiro e Croa do Goré, os manguesmativeram-se estáveis. Foi possível observar uma relação entre diminuição de Rio, Lago eOceano e aumento de mangue, visto que em quase todas essas regiões houve conversão decorpo d’água em mangue. Ademais, na ZN algumas áreas de rio, aquicultura ou apicum foramconvertidas em mangues. Também foram analisadas classes de rio e aquicultura convertidas emapicum. Por fim, avaliou-se uma relação entre os níveis de apicuns e aquicultura, haja vistamantiveram-se constantes e semelhantes, o que pode estar associado à carcinicultura epsicultura realizada no município. Como isso, espera-se que os resultados obtidos a partir dapesquisa em questão contribuam para a melhoria da gestão ambiental do município.


MEMBROS DA BANCA:
Presidente - 1116155 - LARISSA MONTEIRO RAFAEL
Externo à Instituição - LUANA SANTOS OLIVEIRA MOTA
Externo à Instituição - LUCAS COSTA DE SOUZA CAVALCANTI

Notícia cadastrada em: 23/08/2023 14:17
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